Nicolas
Vilet foi aprovado para a pós-graduação por meio do Picme, um programa voltado
para medalhistas da Obmep e OBM.
Nicolas Vilet, 18 anos, estudou
no Colégio Estadual Marechal Zenóbio da Costa, localizado em Nilópolis, na
Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Medalhista em competições de matemática,
o jovem
foi aprovado para o curso de mestrado em matemática na UFRJ (Universidade
Federal do Rio de Janeiro).A oportunidade surgiu por meio do Picme (Programa de
Iniciação Científica e Mestrado) para medalhistas da Obmep (Olimpíada
Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) ou OBM (Olimpíada Brasileira de
Matemática.). O programa dá oportunidade de realizar estudos avançados em
matemática simultaneamente com a graduação. Os participantes recebem as
bolsas através de uma parceria com o CNPq (Iniciação Científica) e com a Capes
(Mestrado). Para isso, é preciso estar na graduação. Nicolas está no segundo
período do curso de Matemática na UFRJ, foi aprovado via Enem (Exame Nacional
do Ensino Médio). Além da dedicação aos estudos, o estudante que
participava do projeto 'Sala de Aula Invertida' em sua escola, uma
metodologia de aprendizagem baseada em desafios, o que o ajudou a alcançar os
seus objetivos, como as medalhas e o mestrado. "Foi uma surpresa, eu não
esperava conseguir", conta o estudante que gosta de matemática e é fã do
físico alemão, Albert Einstein."O meu ingresso no mestrado mostra como é
possível ter algo maior do que pensamos e sonhamos", diz. Nicolas não
definiu planos. "No momento quero conhecer mais sobre as áreas matemáticas
para depois decidir qual campo específico quero seguir", explica. Em 2021,
Nicolas e outros cinco estudantes da rede estadual participaram
da Olimpíada de Matemática da China, e, neste ano, participaram do LIYSF
(London International Youth Science Forum), um fórum de ciências que ocorreu
entre os dias 27 de julho e 10 de agosto."Todos os alunos que participaram
foram e estão sendo aprovados nas melhores universidades públicas do país e
deslanchando nas suas carreiras", destaca o professor Fernando Rocha, que
acompanhou o desenvolvimento dos estudantes. "Estar nas competições faz
com que os alunos se tornem mais disciplinados, organizados e focados. Além de
apresentarem excelentes desempenhos em avaliações externas com pontuações
satisfatórias para o ingresso em universidades brasileiras e
estrangeiras", comenta.Outro ponto destacado por Rocha são as habilidades
socioemocionais desenvolvidas pelos estudantes, mesmo em ambiente de competição
que exige esforço e dedicação. "É também uma oportunidade para evoluir a
maturidade e a autoconfiança", conclui.( Fonte R 7 Noticias Brasil) *Estagiário do R7 sob supervisão de Karla Dunder
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