CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

terça-feira, 20 de maio de 2025

CÂMARA DOS DEPUTADOS CCJ aprova exigência de laudo detalhado de perícia médica do INSS.

Texto seguirá para o Senado caso não haja recurso para votação no Plenário da Câmara.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou projeto de lei exigindo que o perito médico do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entregue laudo detalhado para concessão ou manutenção de auxílio-doença ou auxílio por incapacidade temporária. A proposta também permite que o empregador recorra contra o resultado da avaliação. Atualmente, o recurso é permitido apenas ao segurado. Como a proposta tramita em caráter conclusivo, o texto seguirá para o Senado caso não haja recurso para votação no Plenário da Câmara. A proposta aprovada é o substitutivo ao Projeto de Lei 5773/19, do deputado Afonso Motta (PDT-RS). A relatora, deputada Fernanda Pessoa (União-CE), explica que o objetivo principal é solucionar conflitos entre a perícia médica do INSS e os médicos do trabalho das empresas sobre a capacidade dos empregados após a cessação do auxílio-doença ou auxílio-acidente. Laudo conclusivo O texto exige que a perícia médica do INSS entregue ao segurado um laudo conclusivo do exame contendo: - nome completo do segurado que se submeteu à perícia; - declaração inequívoca de existência ou não do nexo causal entre a doença e a atividade laboral; - declaração inequívoca da aptidão ou inaptidão do segurado para o retorno ao trabalho; - número de dias aos quais o segurado fará jus ao benefício; - orientações para o recebimento do benefício, em linguagem acessível para o segurado; - orientações para o segurado ou seu empregador apresentarem recurso administrativo ou judicial; - assinatura, nome e matrícula do médico perito. Segundo o texto aprovado, além dos recursos à Previdência Social, o empregador poderá pleitear judicialmente a concessão ou reativação de auxílio por incapacidade temporária a seus empregados. Reportagem – Francisco Brandão Edição – Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Debatedores criticam Argentina por acirrar disputas no rio Paraná.

Uma hidrovia deve conectar Cáceres (MT) a Nueva Palmira (Uruguai), facilitando o transporte de cargas entre os países do estuário da Prata.

Representante do governo e empresários criticaram nesta terça-feira (20) a falta de transparência da Argentina na gestão da hidrovia Paraguai-Paraná. Segundo eles, a atuação do governo argentino tem contribuído para acirrar as disputas na mais extensa hidrovia da América do Sul. Eles participaram de debate na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. A hidrovia, com 3.4 mil km de extensão, deverá conectar Cáceres (MT) a Nueva Palmira (Uruguai), facilitando o transporte de cargas e o comércio entre os países do estuário da Prata. Para o embaixador João Marcelo Galvão de Queiroz, que dirige o departamento de América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, as relações intergovernamentais sobre a hidrovia devem pautar-se pela "previsibilidade regulatória" e busca de consenso. "E a gente só alcança isso trabalhando pela construção de um regime jurídico comum na região. O pior cenário possível é cada país se atribuir a soberania e atribuir as medidas que quiser sobre a cobrança de tarifas. Aí, todos nós vamos estar batendo cabeça nos próximos anos", disse. Ele avalia que o consenso sobre a gestão da hidrovia Paraguai-Paraná requer uma "mudança de mentalidade", tendo em vista que o histórico de relações entre os países do estuário do Prata é baseado na competição. “Estamos avançando pouco a pouco para um cenário de cooperação”, disse. O Brasil ocupou a presidência pro-tempore do comitê intergovernamental da hidrovia entre agosto de 2023 e março de 2025. O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), que solicitou o debate, afirmou que o Brasil  "não pode ficar a mercê de outros", sobretudo diante dos impactos negativos na competitividade das comodities. Ele cobrou da diplomacia brasileira atuação no comitê gestor para garantir mais transparência na próxima licitação do trecho argentino.Falta de transparência Sobre a última licitação aberta pela Argentina, que ao final foi cancelada, o presidente da empresa brasileira de dragagem DTA, João Acácio Gomes de Oliveira Neto, questionou o que chamou de “vícios de direcionamento” no edital. Em sua opinião, isso inviabilizava a participação de empresas do Mercosul. Ele defendeu que a concessão do trecho – segundo ele, o maior projeto de dragagem do mundo – seja fatiada entre diversas empresas, com o objetivo de baratear o custo do pedágio. Ele estima que o lucro anual da concessionária estaria na ordem de U$ 400 milhões. “O governo brasileiro não está só interessado em ter um pedágio menos custoso, mas na oportunidade de as empresas brasileiras virem a trabalhar [na hidrovia], porque hoje as empresas do Mercosul que têm interesse nisso não têm oportunidade de participar de uma obra desse porte”, disse. Redução de custos O presidente da DTA acredita que em 2030 a hidrovia deverá movimentar 140 milhões de toneladas de carga, sendo 1/3 de origem brasileira. Segundo ele, os produtores de commodities estão com os interesses voltados para as vias fluviais como meio de escoar seus produtos por menor custo. Ele destacou a atuação da mineradora LHG Mining, do Grupo J&F, líder na produção de minério de ferro e manganês, que recentemente investiu U$1 bilhão no Fundo da Marinha Mercante para a construção de embarcações. A representante da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Elisângela Pereira Lopes, concordou que o foco para a redução de custos do setor é a expansão do modal hidroviário. "A soja ou o milho saindo de Sorriso até Santos, quando é por transporte predominantemente rodoviário, custa U$ 120 dólares por tonelada. Quando você coloca um rio no meio, esse custo cai para U$ 108 dólares por tonelada, ou seja, quase 15% a menos", disse. Reportagem - Emanuelle Brasil Edição - Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias



CÂMARA DOS DEPUTADOS Motta afirma que revista jurídica da Câmara vai ajudar na promoção da estabilidade institucional do País.

Publicação buscará articular teoria e prática do processo legislativo.

Em discurso no lançamento da revista Plenário, o periódico acadêmico jurídico da Câmara dos Deputados, o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) afirmou que a publicação vai ajudar na promoção da estabilidade institucional do País. Segundo ele, a revista vai trazer a discussão de temas jurídicos importantes. Motta destacou que o olhar do Legislativo sobre discussões jurídicas complementa a visão do Poder Judiciário. “É importante que as discussões jurídicas não se restrinjam ao âmbito do Judiciário. O olhar do Parlamento é igualmente necessário, são perspectivas distintas, mas complementares, que devem dialogar na estabilidade da promoção da estabilidade institucional e do progresso do Brasil”, afirmou. “Sabemos que boa parte da atuação legislativa se concentra a demandas urgentes e o ritmo intenso nos impõe uma agenda voltada à solução de questões imediatas. É igualmente necessário que cultivemos espaços de maturação e debates prolongados”, disse Hugo Motta. Revista Focada em questões que envolvem o Poder Legislativo, o processo legislativo, o direito parlamentar e a relação entre os Poderes da República, a revista buscará articular teoria e prática. Em sua primeira edição, Plenário traz artigos assinados por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal de Contas da União (TCU), e pelo advogado-geral da União, além de parlamentares, autoridades legislativas e estudiosos do direito público. Entre os temas tratados estão foro por prerrogativa de função, regulação da inteligência artificial, nova Lei de Licitações, controle de constitucionalidade, técnica legislativa, advocacia pública, representação política, concursos públicos, propriedade intelectual, competência tributária e o papel dos Poderes na arquitetura da República.Legislativo e Judiciário O procurador parlamentar, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), afirmou que a revista dialoga com a política e o mundo jurídico. “A fonte primária do direito é a lei, e esta Casa é criadora de leis”, disse. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Tóffoli destacou a qualidade dos debates que ocorrem nos pareceres, consultorias, nas tribunas. Segundo ele, muitas vezes, o público não tem acesso a esses estudos. “Representa esse trabalho de dar as soluções dentro dos debates e da diversidade e se chegar a uma síntese”, afirmou. O diretor-geral da Câmara, Celso de Barros de Correia Neto, afirmou que a ideia da revista nasceu da preocupação da falta espaços no Brasil dedicados a temas relacionados à dinâmica interna do Poder Legislativo, especialmente numa perspectiva jurídica e acadêmica. “Nosso propósito é claro: contribuir para uma análise aprofundada sobre temas que ressoam no Congresso Nacional e fomentar a pesquisa acadêmica rigorosa e profunda com o debate jurídico qualificado”, discursou. A diretora do Centro de Formação da Câmara, Mariana Barreiras, lembrou o longo trabalho e, principalmente, o empenho dos servidores para que a Plenário chegasse à sua primeira edição. “É pelas mãos da academia e da ciência que a gente cresce. Vamos debater , dialogar e, mesmo discordando,  crescer”, disse. Reportagem – Luiz Gustavo Xavier Edição – Roberto Seabra Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Parlamentares querem incorporação de policiais ferroviários e portuários em nova Polícia Viária Federal.

A criação da Polícia Viária Federal está prevista na PEC da Segurança Pública, em análise na Câmara.

Parlamentares de vários partidos se uniram a entidades de policiais ferroviários e guardas portuários no apoio ao reconhecimento e à valorização dessas categorias na chamada PEC da Segurança Pública (PEC 18/25). O tema foi debatido nesta terça-feira (20) na Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. A proposta do Executivo que altera a Constituição para reconfigurar a estrutura da segurança pública no Brasil prevê, entre outros pontos, a criação da Polícia Viária Federal a partir da atual Polícia Rodoviária Federal, com atribuições ampliadas de patrulhamento ostensivo em estradas, ferrovias e hidrovias federais. A organizadora do debate, deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), não duvida das “boas intenções” do texto original, mas aponta problemas ligados a carreiras, estrutura e perfil das instituições. Alice coordena a Frente Parlamentar em Defesa da Polícia Rodoviária Federal e chegou a alertar o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, sobre o risco de “vácuo administrativo” diante da não incorporação dos policiais ferroviários e dos guardas portuários na proposta. Ela sugeriu ao ministro a incorporação das carreiras, mas ele afirmou que a medida poderia ser feita por emenda de parlamentares ao projeto. “Mas nós sabemos que, se houver qualquer coisa que gere custos, as emendas não são aceitas, não são consideradas constitucionais. Então, nós teremos que trabalhar isso como uma emenda de relator, porque aí teríamos mais força”, ponderou a deputada. Alice Portugal anunciou que vai iniciar a negociação imediatamente com o relator da proposta na Comissão de Constituição e Justiça, deputado Mendonça Filho (União-PE). A estratégia também foi defendida pela deputada Erika Kokay (PT-DF) e o presidente da Comissão de Administração, deputado Pastor Sargento Isidório (Avante-BA).Falta de estrutura A deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) também quer levar o tema novamente ao ministro Lewandowski durante as audiências previstas para debater a PEC na Câmara. Laura citou várias operações bem-sucedidas das centenárias Polícia Ferroviária Federal (1852) e Guarda Portuária (1913) mesmo sem a devida estrutura de funcionamento dada pelo Estado brasileiro. “O que não pode é desconsiderar serviços e polícias aos quais nunca foi dado o direito de exercer melhor a sua atividade”. Em tom de desabafo, o conselheiro da Federação Nacional dos Policiais Ferroviários Federais (FENAPFF) Washington de Souza concordou com a deputada. “A nossa história está sendo apagada. O que faltou para mim foi vontade política: o Brasil pensou rodovia e não ferrovia. Mas a ferrovia hoje é um mal necessário: o País não cresce sem ela. Nosso pessoal está cedido sem exercer função. Estão jogando na lixeira praticamente uma categoria que tem condições de fazer qualquer serviço na ferrovia”. O presidente da Associação Nacional da Guarda Portuária (ANGPB), Dejacy da Conceição, criticou o Projeto de Lei 733/25, que, segundo ele, terceiriza as atividades da guarda. Ele acrescentou que a PEC da Segurança Pública repete erros estruturais que vêm desde a Assembleia Nacional Constituinte. “Foi um erro lá atrás, em 1988, que está se repetindo hoje com a Guarda Portuária e com a Polícia Ferroviária. A diferença é que a ferroviária está na Constituição e nunca foi regulamentada ou respeitada. E nós hoje não estamos na Constituição, mas, de fato e de direito, exercemos a função dentro dos portos brasileiros”.Elogio Apesar das críticas pontuais à proposta, houve elogio à intenção da PEC em reforçar o Sistema Único de Segurança Pública. O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Antônio Oliveira, classificou de “corajosa” a garantia de segurança jurídica para as operações ostensivas da instituição. “A gente não quer fagocitar nenhuma outra estrutura. A gente só quer uma segurança pública mais estruturada. Nós entendemos que esse modelo proposto pelo ministro, com a estrutura que a PRF já demonstrou funcionar muito bem, nós estamos prontos a atender esses desafios, respeitando logicamente as expertises dos outros modais, trabalhando em conjunto. E aí eu tenho que dizer: entreguem as melhores condições e as melhores estruturas e a PRF lhe dará os melhores resultados”. Oliveira acredita que as futuras atribuições ostensivas vão ampliar o papel da PRF em operações de combate a variados crimes, o que já acontece hoje, mas apenas como apoio a outros órgãos. Reportagem - José Carlos Oliveira Edição - Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias




Após ordem de despejo, audiência é marcada para definir situação do abrigo Lar dos Animais.

 

Até 2023, o local abrigava mais de 700 animais resgatados.

As condições do Abrigo Lar dos Animais devem ser discutidas em audiência, convocada pela 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal de Goiânia para a próxima terça-feira, 20. Depois de crise financeira e ordem de despejo, a audiência deve avaliar a situação atual do abrigo e o plano de trabalho apresentado como solução pela Prefeitura de Goiânia. O abrigo fica no Setor Residencial Goyaz Park, na capital. O Jornal Opção tentou contato com o abrigo, que não respondeu até a última atualização desta matéria. Até 2023, o local abrigava mais de 700 animais resgatados.  A Prefeitura de Goiânia deve apresentar um relatório com informações atualizadas com o número de animais abrigados, as condições de saúde deles e avaliações técnicas das condições sanitárias e estruturais do local. Os animais em maior vulnerabilidade devem ser identificados neste material, já que há autorização judicial para ingressar no imóvel para visita técnica ou diligências. Este deve ser apresentado à Justiça até 48 horas antes da audiência. Essa ação da Justiça tenta viabilizar cumprir medidas que já foram decididas após ação civil pública movida pela Rede de Proteção Animal, com participação do Ministério Público de Goiás. Esta audiência deve definir protocolos emergenciais, um cronograma de execução escalonado do plano apresentado pela Prefeitura e a divisão de responsabilidades entre os órgãos públicos e outros envolvidos, e ainda a implementação de mecanismos de transparência, monitoramento e prestação de contas. Ainda devem definir medidas sobre à destinação adequada dos animais acolhidos. A audiência foi convocada pelo juiz André Reis Lacerda. Foram intimados representantes: do Município de Goiânia, incluindo a Procuradoria Municipal; da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA); da Unidade de Pronto Atendimento Veterinário (UPAVET); do Centro de Controle de Zoonoses, da entidade autora (Rede de Proteção Animal); do Instituto Transformare; do abrigo; e o Ministério Público do Estado de Goiás. A ausência injustificada de qualquer convocado pode ser entendida como desinteresse de solução consensual, conforme advertiu o juiz na decisão. Ainda foi mantida a autorização de ingresso forçado no imóvel onde funciona o abrigo, caso as partes não cumpram as ordens judiciais anteriores.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Saiba quais estados já registraram foco de gripe aviária no Brasil.

 

Repercussão internacional do caso levou novos países a suspenderem temporariamente as importações de carne de frango do Brasil.

O Ministério da Agricultura e Pecuária informou neste sábado, 17, que os ovos férteis provenientes da granja onde foi identificado um foco de gripe aviária em Montenegro (RS) já tiveram seus destinos rastreados. Segundo a pasta, os ovos foram enviados a incubatórios localizados em Minas Gerais, Paraná e no próprio Rio Grande do Sul. Em nota oficial, o Ministério afirmou que orientou a adoção imediata das medidas previstas no plano de contingência para Influenza Aviária e Doença de Newcastle, o que inclui a destruição dos ovos como forma de mitigar riscos de contaminação. Apesar das ações preventivas, a pasta ressaltou que não há comprovação de que os ovos estejam contaminados pelo vírus da gripe aviária. “Todas as medidas necessárias para proteção da avicultura nacional estão sendo adotadas”, destacou o comunicado. O governo de Minas Gerais também se pronunciou neste sábado e informou ter realizado uma reunião emergencial sobre o caso. Como resultado, foi determinado o descarte de 450 toneladas de ovos fecundados e outros materiais no Centro-Oeste do estado. O governo mineiro acrescentou que o rastreamento dos ovos produzidos pela granja de Montenegro ainda está em andamento, o que pode levar a novos descartes nos próximos dias. Os ovos férteis são utilizados exclusivamente na reprodução de aves e não são destinados ao consumo humano. Cresce número de países que suspendem importações A repercussão internacional do caso levou novos países a suspenderem temporariamente as importações de carne de frango do Brasil. Neste sábado, México, Chile e Uruguai anunciaram a interrupção total das compras do produto brasileiro, somando-se a China, União Europeia e Argentina, que já haviam adotado a mesma medida na sexta-feira, 16. Este é o primeiro caso confirmado de gripe aviária em aves de granja no Brasil, o que motivou a reação imediata de diversos parceiros comerciais do país.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Gripe aviária: tire suas dúvidas sobre a doença que preocupa o setor agropecuário.

Em nota, o ministério destacou que a influenza aviária não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos, tranquilizando a população.

O Brasil confirmou nesta semana o primeiro caso de vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em um matrizeiro de aves comerciais no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. A informação foi divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, que ressaltou se tratar do primeiro foco da doença registrado em sistema de avicultura comercial no país. Em nota, o ministério destacou que a influenza aviária não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos, tranquilizando a população. “Não há qualquer restrição ao consumo dos produtos inspecionados. O risco de infecção humana pelo vírus é baixo e ocorre principalmente entre profissionais com contato intenso com aves infectadas”, afirmou a pasta. Desde o anúncio do caso, China, União Europeia e Argentina suspenderam temporariamente, por 60 dias, as importações de carne de frango brasileira. Embora o foco esteja restrito à região, as restrições abrangem todo o território nacional, conforme acordos comerciais. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a IAAP tem sido registrada em várias partes do mundo desde 2006, principalmente na Ásia, África e norte da Europa. O que é a gripe aviária e quais os riscos para humanos? A influenza aviária, conhecida como gripe aviária, é causada por vírus do tipo influenza originários de aves, incluindo o subtipo A(H5N1). Embora afete principalmente aves, casos em mamíferos, como bovinos, já foram detectados. A transmissão para humanos é rara e, geralmente, está ligada ao contato direto ou indireto com aves infectadas ou ambientes contaminados. Os sintomas em humanos variam de leves, com alguns casos assintomáticos, a graves, incluindo febre, tosse, conjuntivite e problemas respiratórios. O tratamento envolve antivirais, especialmente para grupos de risco, como idosos e pessoas com condições crônicas. Desde 2003, foram registrados cerca de 900 casos humanos de infecção por A(H5N1), com taxa de mortalidade superior a 50%, segundo a OMS. Vacinas e prevenção Atualmente, as vacinas contra a gripe sazonal não protegem contra a gripe aviária. A OMS mantém acordos com fabricantes para a produção rápida de vacinas específicas em caso de pandemia. Para prevenir surtos em animais, produtores devem reforçar medidas de biossegurança, evitando contato entre aves domésticas e selvagens. Consumo seguro de alimentos O Ministério da Agricultura garante que carnes e ovos inspecionados podem ser consumidos com segurança, desde que preparados adequadamente, evitando consumo cru ou malcozido. Quanto ao leite de vacas infectadas, a pasteurização é eficaz para eliminar o vírus, tornando os produtos lácteos seguros para consumo. Monitoramento e controle A detecção precoce e a vigilância rigorosa são fundamentais para controlar a propagação da gripe aviária. Produtores rurais e criadores de aves domésticas devem estar atentos a sinais da doença e notificar as autoridades veterinárias imediatamente. Animais domésticos e outros riscos Gatos, tanto domésticos quanto selvagens, podem ser infectados pelo vírus H5N1 e desenvolver sintomas graves. Embora o risco de transmissão para humanos seja baixo, a OMS recomenda evitar contato com animais doentes e manter cuidados de higiene.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Uma das siamesas separadas em Goiás está em protocolo de morte encefálica.

Hospital afirmou que confirmação do protocolo será divulgada até 13h desta segunda-feira, 19.

O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) confirmou nesta segunda-feira, 19, que uma das gêmeas siamesas que vieram de São Paulo para serem separadas em Goiânia está em andamento para o protocolo de morte encefálica. Kiraz, de 1 ano e seis meses, estava internada em estado grave desde a cirurgia de separação. A confirmação do protocolo deverá ser divulgada hoje por volta de 13h. As irmãs eram unidas pelo tórax, abdômen e bacia, e foram submetidas a uma delicada cirurgia de separação realizada no dia 10 de maio. O procedimento durou 19 horas e mobilizou uma equipe multidisciplinar formada por 50 profissionais, incluindo 16 especialistas. A operação foi coordenada pelo cirurgião pediátrico e deputado federal Zacharias Calil (UB). Segundo Calil, as gêmeas compartilhavam diversos órgãos e estruturas ósseas, entre eles o osso ísquio, a bacia, o abdômen e o tórax. Além disso, possuíam uma terceira perna. Classificadas como esquiópagas triplas, uma condição extremamente rara e complexa, o caso exigiu meses de preparação. Por exemplo, apenas a retirada da terceira perna, por exemplo, levou cerca de três horas. As crianças são naturais de Igaraçu do Tietê, interior de São Paulo, e o procedimento cirúrgico contou com mais de um ano de preparo. Nota do Hecad O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) informa que está em andamento o protocolo de morte encefálica da paciente Kiraz, de 1 ano e seis meses, uma das gêmeas siamesas separadas no último dia 10 de maio. A confirmação do óbito só poderá ser feita após o encerramento do protocolo, por volta das 13 horas de hoje, com a realização de todos os exames clínicos e complementares necessários, conforme prevê a legislação vigente. Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad/SES-GO).(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Santa Casa de Goiânia faz apelo por doações de sangue.

Estoque de sangue do hospital se encontra em níveis críticos, especialmente para o tipo O negativo.

A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia lançou um apelo à população para reforçar o estoque de sangue do hospital, que se encontra em níveis críticos, especialmente para o tipo O negativo. A escassez ameaça a realização de cirurgias cardiovasculares, oncológicas e outros procedimentos que exigem transfusões imediatas. Referência em atendimentos de alta complexidade na capital goiana, a unidade enfrenta dificuldades para manter o fluxo regular de atendimentos devido à baixa adesão à doação de sangue nas últimas semanas. “Estamos em um momento de extrema necessidade”, alertou Rivanha Soares Pinto Saraiva, coordenadora do Banco de Sangue da instituição. “O tipo mais procurado é o O negativo, pois é universal e pode ser utilizado em emergências para qualquer paciente. No entanto, todos os tipos sanguíneos são bem-vindos e fundamentais para manter o atendimento aos pacientes”, reforçou. Requisitos para doação: Estar em boas condições de saúde Ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos precisam de autorização dos responsáveis) Pesar no mínimo 50 kg Estar alimentado (evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação) Ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos sete dias Apresentar documento oficial com foto Local e horários para doação: As doações podem ser feitas diretamente na unidade de coleta da Santa Casa, localizada na Rua Campinas, nº 1135, no setor Vila Americano do Brasil, em Goiânia. Segunda a quinta-feira: das 7h às 16h Sexta-feira: das 7h às 15h Informações adicionais e agendamento podem ser obtidos pelo telefone (62) 3254-4283.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Goiás já registra 31 mortes por dengue em 2025, diz SES.

Quase 50 mil casos de dengue já foram confirmados este ano e óbitos em 21 cidades.

Nos cinco primeiros meses de 2025, 31 pessoas morreram por dengue em Goiás. O dado preocupa quando comparado ao total de mortes pela doença em 2023, quando 58 pessoas morreram ao longo do ano, apenas 27 a mais. Outros 54 óbitos estão em investigação no estado. Os números foram acessados pelo Painel de Monitoramento das Arboviroses, da Secretaria de Saúde do Estado, nesta segunda-feira, 19.  2024 foi considerado o pior ano da dengue desde o início dos registros em Goiás, com 276.358 casos confirmados; já em 2023, foram 43.174 casos oficiais. Os números de 2025 ganham força e já ultrapassaram os de 2023. Somente este ano, 49.437 casos foram confirmados dentro de mais de 90 mil notificações. Goiânia é o município com o maior número de mortes, com sete pessoas vítimas de dengue e 18 óbitos suspeitos. Aparecida de Goiânia aparece em seguida com dois casos confirmados e quatro mortes em investigação. Montes Claros, Mozarlândia e Novo Gama têm dois óbitos por dengue em cada município. Foi registrado uma morte por dengue em: Anápolis, Iporá, Trindade, Americano do Brasil, Inhumas, Nerópolis, Alto Horizonte, Ceres, Faina, Goianésia, cidade de Goiás, Heitoraí, Nova Crixás, Novo Planalto, Paranaiguara, e São Simão.   Em abril, Goiânia e Aparecida de Goiânia foram selecionadas como duas das 80 cidades prioritárias do país para recebimento de reforço da Força Nacional do SUS. Os municípios foram nacionalmente considerados cidades com alta transmissão da doença. O Jornal Opção solicitou informações sobre ações de prevenção em Goiás à Secretária de Saúde, mas não obteve resposta até a última atualização desta matéria.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Gripe aviária pode fazer preço do ovo cair, mas não por muito tempo, dizem especialistas.

 

O comportamento dos preços deve depender da quantidade de países que vetarem o frango e o ovo brasileiros, além do ritmo das liberações.

FOLHAPRESS) - Alguns dias após a confirmação de um caso de gripe aviária em uma granja de Montenegro (RS), o setor de alimentos ainda não calculou o valor exato do impacto dos embargos impostos por outros países. Especialistas e produtores, porém, apontam possíveis efeitos no preço do frango e na logística de armazenamento das aves.Andre Braz, especialista em política monetária e inflação do FGV Ibre, afirma que, com a interrupção de parte das exportações, o excedente de aves pode ser deslocado para o mercado interno. Diante de uma sobreoferta, há a possibilidade de o país registrar queda no preço do frango, explica. De acordo com Braz, porém, em um segundo momento, os produtores devem ajustar a quantidade de aves ao novo mercado, para evitar aumento no custo de criação dos animais. "Os criadores sabem que o excesso de aves no mercado pode provocar uma queda abrupta no preço. Isso não vai pagar os custos de criação dos animais. Se o novo mercado é não exportar, eles também não vão criar muitas aves, vão dimensionar a criação para limitar quedas nos preços. Isso porque, para criar essas aves, eles precisam investir em rações." O comportamento dos preços, no entanto, também deve depender da quantidade de países que vetarem o frango e o ovo brasileiros, além do ritmo das liberações. Segundo o economista-chefe da Farsul (Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul), Antonio da Luz, pode haver alguma redução ao consumidor final, mas seria um corte temporário, diz, já que o ciclo das aves é curto, em torno de 30 a 40 dias até o abate, e os produtores vão se ajustar à nova demanda. "O mercado interno vai ficar abastecido como sempre esteve. Num primeiro momento, vamos ter um desequilíbrio, isso vai ter que ser reorganizado dentro da economia brasileira, mas aquilo que era para exportar provavelmente não vai ser produzido ou vai ser produzido menos, mas ninguém vai tirar totalmente o pé do acelerador porque logo logo a gente vai estar exportando de novo", diz. O ovo tem sido um dos vilões na mesa do brasileiro. No acumulado dos últimos 12 meses até abril, o ovo de galinha registrou alta de 12,32%, de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo Felipe Vasconcellos, sócio da gestora Equus Capital, gigantes do setor de alimentos, como BRF e JBS, devem observar queda nos preços das ações nesta semana. Ele diz que a indústria terá de ser criativa para realocar no mercado interno cortes pouco consumidos por brasileiros, como o pé de galinha, muito exportado para a China -um dos países que suspenderam a importação de frango brasileiro. "Isso vai exigir um pouco de criatividade e ajuste na indústria. Eventualmente, o pé pode virar ração animal. O que vai acontecer é que [a indústria] vai remanejar", afirma. Vasconcellos também diz que o preço do frango pode sofrer os efeitos da interrupção nas exportações. "Por um pequeno espaço de tempo, nós podemos experimentar uma redução no preço do frango na mesa do brasileiro por conta dessa sobreoferta, porque um percentual do frango produzido pelo Brasil, que seria exportado, vai ter que ser comido por alguém", diz. Ricardo Santin, presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), afirma que a suspensão das importações de frango brasileiro por alguns países pode causar problemas para a logística do setor, com a interrupção do fluxo de navios que transportam as aves e a necessidade de maior armazenamento para manter os produtos que não foram exportados após os embargos. "Esse fluxo é muito bem azeitado e funciona com 25 milhões de aves por dia. Já tem tudo certinho. Quando tem uma ruptura de alguns elos dessa cadeia, você tem que readequar", diz. Neste sábado (17), Uruguai, México e Chile se juntaram à lista de países que suspenderam as importações de frango e ovo do Brasil após a confirmação da gripe aviária em uma granja em Montenegro (RS), município de 64 mil habitantes, a cerca de 60 km de Porto Alegre. Mais tarde no sábado, a Coreia do Sul também anunciou a suspensão. Segundo a agência de notícias Yonhap, foram suspensas as importações de frango e derivados que deixaram o Brasil a partir da última quinta-feira (15). Nos portos país asiático, já estão em quarentena 37 carregamentos, que totalizam 844 toneladas de frango. Anteriormente, na sexta (16), Argentina, União Europeia e China já haviam anunciado a interrupção nas importações de frango brasileiro por 60 dias. O governo informou que países como Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes e Filipinas já aprovaram embargo limitado ao município gaúcho. Em conjunto, os mercados que já declararam embargo foram responsáveis por US$ 2,8 bilhões em compras de frango e ovos brasileiros em 2024. O valor representa 28% do total exportado pelo país no ano. O principal comprador é a China, com US$ 1,2 bilhão (13% do total). O primeiro caso de gripe aviária do país em granjas comerciais tira do Brasil o privilégio de ser o único grande produtor mundial livre da doença. Ao todo, cerca de 1,7 milhão de ovos foram destruídos no Rio Grande do Sul, segundo o departamento de agricultura do estado. O Ministério da Agricultura informou que os ovos para incubação fornecidos pela granja de Montenegro foram rastreados e estão localizados em Minas Gerais, Paraná e no Rio Grande do Sul. O Mapa já orientou a destruição de todos para evitar riscos. Segundo o governo, não há comprovação de que esses ovos estejam contaminados com o vírus. O governo de Minas Gerais informou neste sábado (17) que determinou, como medida preventiva, o descarte de 450 toneladas de ovos fecundados que vieram do Rio Grande do Sul. Da lista dos países que anunciaram a interrupção das compras, o segundo maior mercado é a União Europeia (7% do total vendido ao exterior em 2024), seguida por México (6%), Chile (3%), Argentina (0,3%) e Uruguai (0,2%). Cerca de 17 mil aves morreram em uma granja de Montenegro voltada à produção de ovos férteis -a maioria dos animais morreu por ação do vírus H5N1, enquanto outros tiveram de ser abatidos para evitar o contágio. O Ministério da Agricultura mantém ativas, até o momento, as exportações de frango e ovos para os outros países que adquirem esses produtos do Brasil. No caso de China e União Europeia, a medida restritiva está prevista em cláusula contratual. Quando há registro de qualquer caso de gripe aviária, as importações são suspensas automaticamente como medida de prevenção em saúde. Com a chamada regionalização do caso de gripe aviária, produtos de outras cidades gaúchas e regiões do país continuam a exportar normalmente para esses locais. O QUE É GRIPE AVIÁRIA E QUAIS OS RISCOS O QUE É O H5N1? É uma variante do vírus da gripe comum, integrante da família influenza. A variação H5N1 é comum em aves. QUAL A LETALIDADE EM AVES? Extremamente alta, segundo o professor da Faculdade de Medicina Veterinária da USP Paulo Eduardo Brandão. O vírus é transmitido rapidamente, e o número de mortes costuma ser ainda maior em granjas, que concentram muitos animais em um espaço pequeno. ESSE VÍRUS É NOVO? Não. Um ancestral dele é conhecido desde 1996 por infectar gansos. No Brasil, há registro de casos em animais silvestres desde 2023. É SEGURO CONSUMIR CARNE E OVOS DE AVES? Sim. Comer produtos de um animal contaminado não transmite o vírus para humanos. O VÍRUS PODE CONTAMINAR HUMANOS DE ALGUMA FORMA? A forma de transmissão da influenza é via gotículas aerossóis de espirros e fezes. Assim, há uma pequena chance de isso acontecer por meio do contato direto com animais vivos contaminados ou locais de criação. OUTROS ANIMAIS PODEM SER INFECTADOS? Nos Estados Unidos, já houve registro de infecção de bovinos, e pessoas contraíram a doença após contato com o gado. No Chile, houve contaminação de leões marinhos. O QUE FEZ O GOVERNO BRASILEIRO? O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) decretou emergência zoossanitária por 60 dias no município de Montenegro (RS). A pasta também trabalha no rastreio da produção do estabelecimento onde foi confirmado o caso. POR QUE O VÍRUS PODE GERAR EMBARGOS COMERCIAIS? Os países têm políticas de suspensão de importações de lugares onde houve detecção de gripe aviária para evitar a entrada do vírus em zonas livres da doença. A SITUAÇÃO PODE SAIR DE CONTROLE? Sim. Para a veterinária especialista em zoonoses Paula Giaffone, os Estados Unidos são um exemplo negativo. "Nos EUA, a situação está realmente complicada, o vírus se espalhou por granjas, atingiu rebanhos leiteiros e é encontrado até em testes de água, nos sistemas de distribuição de água." HÁ REFLEXOS PARA O CONSUMIDOR? A gripe aviária já levou ao sacrifício de mais de 120 milhões de aves nos Estados Unidos e é um dos principais fatores responsáveis pela alta no preço dos ovos no país.(Fonte Economia ao Minuto Noticias)

Clássico sem gols no Maracanã trava Flamengo e Botafogo no brasileirão.

Empate com tensão dentro e fora de campo frustra reação das equipes e aumenta pressão sobre o Rubro-Negro após avanço do líder Palmeiras.

O aguardado clássico entre Flamengo e Botafogo no Maracanã terminou em um empate sem gols na tarde deste domingo (18), frustrando as expectativas de ambas as torcidas. O resultado estagnou a reação das equipes no Campeonato Brasileiro, que vinham de vitórias na rodada anterior. Para o Flamengo, o empate teve um gosto ainda mais amargo, pois viu o líder Palmeiras ampliar sua vantagem para quatro pontos.A partida foi marcada por um incidente no início do segundo tempo, aos 17 minutos, quando um gás de pimenta lançado do lado de fora do estádio incomodou os jogadores em campo, paralisando o jogo momentaneamente. Do lado de fora, a atmosfera também ficou tensa, com registros de princípios de confusão na rua São Francisco Xavier e em frente à entrada do Setor Sul, onde a Polícia Militar dispersou torcedores do Botafogo com bombas de efeito moral e balas de borracha. O Flamengo sentiu a ausência de seu artilheiro uruguaio, Arrascaeta, poupado pelo técnico Filipe Luís devido a um controle de carga. Apesar de ter apenas dois mil ingressos disponíveis, a torcida do Botafogo marcou presença com cantos e provocações ao rival, ironizando a torcida flamenguista com gritos de "teatro, torcida de teatro". Antes do apito inicial, o atacante Vini Jr foi homenageado pela torcida do Flamengo. Uma grande bandeira com a imagem do jogador vestindo a camisa rubro-negra e um óculos de sol sem uma lente foi exibida no Setor Leste, e o mesmo adereço foi distribuído aos torcedores nas arquibancadas. A homenagem remeteu ao jogo contra o Emelec pela Libertadores, quando Vini Jr marcou dois gols e celebrou com um óculos arremessado pela torcida equatoriana. Dentro de campo, o primeiro tempo viu o Flamengo com maior posse de bola e iniciativa, enquanto o Botafogo apostava em uma marcação sólida e explorava os contra-ataques, principalmente com a velocidade de Cuiabano pela lateral direita. Contudo, a falta de criatividade no meio-campo do Flamengo, sem Arrascaeta e Gerson, limitou as chances de gol. Na segunda etapa, o Botafogo ganhou confiança e adiantou suas linhas, criando mais oportunidades. As substituições promovidas por Filipe Luís no ataque do Flamengo não surtiram o efeito desejado, e nos minutos finais, a equipe rubro-negra pareceu conformada com o empate, selando um clássico truncado e sem gols no Maracanã.(Fonte Esporte ao Minuto Noticias)

Veja como investir em empresas de inteligência artificial.

 

"A maioria das ações de tecnologia está apresentando múltiplos [a relação entre preço e lucro reportado] muito melhores do que estava há seis meses", afirma o analista-chefe do Investing.com, Thomas Monteiro.

FOLHAPRESS) - Enquanto as empresas de tecnologia operavam, no início deste mês, no pior patamar desde maio do ano passado, os balanços de certas companhias começaram a mostrar que inteligência artificial já pode ser um negócio lucrativo.Foi o caso do Google que faturou, no primeiro trimestre deste ano, mais com IA e serviços na nuvem do que com anúncios no YouTube, segundo balanço do último dia 24. Ainda assim, os papéis da empresa tinham se desvalorizado em 15,3% do ano passado até o dia de divulgação dos resultados. No mesmo período, o índice da Bolsa de Nova York que reúne as maiores empresas de tecnologia do mundo, Nasdaq, desabou 10%, mostrando que o movimento de baixa afetava todo o setor, por causa da conjuntura de aversão a risco causada pela guerra comercial patrocinada por Donald Trump. Embora pareça uma tendência desfavorável, analistas dizem que o momento de baixa foi e ainda pode ser uma oportunidade para encontrar investimentos, se o dono do dinheiro lidar bem com riscos e souber ler relatórios de resultados das empresas para considerar projeções de lucro e endividamento. Desde então, as ações da Nasdaq subiram outros 10%, embora não tenham recuperado o valor do início do ano. "A maioria das ações de tecnologia está apresentando múltiplos [a relação entre preço e lucro reportado] muito melhores do que estava há seis meses", afirma o analista-chefe do Investing.com, Thomas Monteiro. "Onde está o risco para os investidores? É em não conseguir encontrar as empresas certas para alocar esse capital", diz. O bom analista precisa ir além da marca da empresa e encontrar negócios vantajosos em diferentes países -o setor vai além de ChatGPT, OpenAI, Nvidia, Google e Microsoft. De acordo com Gustavo Araújo, fundador da consultoria de tecnologia Distrito, existem diferentes nichos dentre os negócios voltados à inteligência artificial. Há as empresas que fazem os microchips como a taiwanesa TSMC, as que fabricam as máquinas para transformar silício em semicondutores como a holandesa ASML, as que desenvolvem os modelos de IA como o Google (que também tem data centers e provedores de nuvem) e aquelas que desenvolveram novas soluções usando a tecnologia, como faz o Duolingo ao oferecer aulas ministradas por assistentes automatizados. Hoje, há um quase pré-requisito para investir nesse mercado: criar uma conta global para comprar papéis no exterior, sobretudo nos Estados Unidos ou na China. Depois, o investidor precisa decidir se quer aplicar no próprio papel ou procurar um ETF (fundo negociado em Bolsa, na tradução), que é um consórcio de investidores ancorado no valor de uma ação ou de um índice -a âncora, nesse caso, são empresas de IA. O site da Investing.com lista 82 ETFs nos Estados Unidos, na China e na Europa guiados pelos resultados de companhias de inteligência artificial. Um deles, o Global X Robotics and Artificial Intelligence ETF (BOTZ39), é vendido em reais pela B3 por meio de BDRs (recibos de depósitos brasileiros) -certificados negociados no Brasil de ações de empresas estrangeiras. De acordo com o fundo Global X, que tem operação no país, esse mecanismo facilita a operação do investidor que quer ter exposição internacional sem criar conta em outras corretoras e custo de câmbio. O BOTZ39, por exemplo, reúne ações de empresas dos Estados Unidos, do Japão, da Suíça e da China, que podem se beneficiar do aumento da adoção e utilização da robótica e da inteligência artificial. Ainda mantém reservas em dólares, francos suíços, ienes e iuanes para equilibrar custos com câmbio. A Global X defende que as ações dessas companhias devem se valorizar, apesar de terem apresentado queda de 3,97% nos últimos 12 meses. Nos últimos dois anos, a alta foi de 16,62%. "Acreditamos que a exposição em inteligência artificial ainda é uma ótima alternativa, e a via dos ETFs é uma das maneiras mais eficientes de se expor a diversas empresas do setor, tendo diversificação geográfica também", diz o porta-voz da Global X Flávio Vegas. Os ETFs, apesar da maior segurança, costumam, na média, remunerar menos o acionista, seja por razões de liquidez no mercado financeiro ou pelos custos administrativos do fundo (em geral, mais baixos do que os de um fundo normal que procura oportunidades diversas de ganho). Outra diferença entre os fundos e as ações negociadas em Bolsa é o custo. Enquanto o BOTZ39 é negociado por menos de US$ 50, o investimento mínimo no Google é de cerca de US$ 160. Os BDRs também têm uma desvantagem cambial em comparação à compra com moeda estrangeiras em corretoras no exterior. "O movimento natural do real em relação ao dólar ao longo de dez anos é a desvalorização, que a gente pode ver desde o dia em que o real foi implementado até hoje, apesar de algumas flutuações de curto prazo", afirma Monteiro, do Investing.com.O risco de investir em companhias de alta tecnologia, diz Vegas, é alto. Esses negócios se endividam na tentativa de alavancar lucros no futuro -com os empréstimos custando mais, fica mais difícil equilibrar o balanço contábil. "Um ambiente de incerteza e juros altos pode prejudicar a performance de curto prazo dessas empresas." Por isso, o preço dos papéis das empresas de tecnologia está no menor patamar em um ano, de acordo com Monteiro. "Quando a economia está um pouco mais pessimista, as pessoas começam a guardar dinheiro investindo em Tesouro, em ouro, sacando dinheiro vivo, tirando poder de fogo do mercado de ações." De acordo com Monteiro, quem deseja investir em inteligência artificial deve avaliar o quão quente está o mercado olhando os balanços das empresas. "Também é preciso adicionar uma leitura da demanda por IA e microchips, além da concorrência com os chineses, entre outras coisas." Segundo o analista da Investing.com, mesmo que a inteligência artificial já tenha se consolidado como a base do avanço computacional dos próximos anos, um ambiente mais difícil, com possível recessão dos Estados Unidos e pouco capital, pode afetar o crescimento de inovação em geral. "Como diz a teoria básica da economia comportamental, o risco é uma ferramenta dos otimistas", diz Monteiro.(Fonte Economia ao Minuto Noticias)

Leonardo Jardim lamenta empate e admite entrada tardia de Gabigol.

 

Técnico do Cruzeiro elogia postura da equipe e diz que atacante tem sido exemplar no grupo.

O técnico Leonardo Jardim reconheceu, após o empate em 0 a 0 entre Cruzeiro e Atlético Mineiro, na noite deste domingo (16), que poderia ter colocado Gabriel Barbosa em campo antes dos seis minutos finais. Em entrevista ao Globo Esporte, o treinador elogiou o comprometimento do atacante, mesmo com o pouco tempo em campo.“Hoje até podia ter trocado ele por um dos atacantes mais cedo, mas eles também estavam bem. O Gabigol tem sido um profissional excelente, um jogador de grupo. Às vezes preciso tomar decisões… só podem jogar 11”, justificou Jardim. Sobre o desempenho da equipe no clássico mineiro, o português destacou a postura ofensiva do Cruzeiro e criticou a estratégia do adversário: “Vi uma equipe dominante e a outra travando muito o jogo com faltas, apostando no contato físico e explorando apenas o contra-ataque. Esperava um pouco mais do adversário. Mas o importante foi nossa atitude e o que buscamos criar, mesmo sem conseguir o resultado”. Com o empate, o Cruzeiro chegou aos 17 pontos e ocupa a terceira posição do Campeonato Brasileiro, atrás do líder Palmeiras (22 pontos) e do Flamengo (18), mantendo-se firme na disputa pelo topo da tabela.(Fonte Esporte ao Minuto Noticias)

China vai lançar sonda para coletar amostras de asteroide este mês.

Missão Tianwen 2 tem como alvo o asteroide Kamo'oalewa, próximo da Terra.

A China se prepara para lançar, ainda neste mês, a sonda não tripulada Tianwen 2, que tem como objetivo realizar a primeira missão do país para coletar e trazer à Terra amostras de um asteroide. A informação foi divulgada pela Administração Espacial Nacional da China e pelo jornal estatal China Daily.A sonda, composta por um orbitador e um módulo de reentrada, foi transportada neste domingo (18) para a área de preparação de lançamento no centro espacial de Xichang, na província de Sichuan. Segundo autoridades chinesas, serão feitas verificações técnicas e abastecimento final antes da decolagem. O lançamento está previsto para ocorrer até o fim de maio, embora uma data específica ainda não tenha sido anunciada. O alvo da missão será o asteroide 2016 HO3, também conhecido como 469219 Kamo'oalewa. Apesar de orbitar o Sol, e não a Terra, ele é considerado o asteroide mais próximo do nosso planeta já identificado, além de ser um dos menores. O plano da missão é que a Tianwen 2 entre em órbita ao redor do asteroide e, após meses de observação, se aproxime o suficiente para coletar amostras da superfície com um braço robótico. Posteriormente, a sonda voltará à órbita terrestre e liberará o módulo de reentrada, que trará o material coletado de volta ao planeta. Descoberto em 2016 por um telescópio no Observatório de Haleakala, no Havaí, o Kamo'oalewa pode guardar informações valiosas sobre a origem e a evolução do sistema solar. O programa espacial chinês tem avançado rapidamente. A China já pousou a sonda Chang'e 4 no lado oculto da Lua — feito inédito até então — e se tornou o terceiro país do mundo a chegar a Marte, depois dos Estados Unidos e da antiga União Soviética. Atualmente, também mantém em operação sua própria estação espacial, a Tiangong, que deve permanecer ativa por cerca de uma década e pode se tornar a única em operação após a aposentadoria da Estação Espacial Internacional (ISS), prevista para 2030. A China é excluída da ISS por questões políticas e militares.(Fonte Tech  ao Minuto Noticias)

CÂMARA DOS DEPUTADOS Defensores públicos pedem mais investimento para que Justiça gratuita alcance todo o País.

 

Câmara dos Deputados promoveu sessão solene em homenagem ao Dia da Defensoria Pública.

Em sessão solene na Câmara dos Deputados para celebrar o Dia da Defensoria Pública (19 de maio), representantes da categoria destacaram a necessidade de mais investimento para garantir que o acesso à Justiça chegue a todos os brasileiros. A defensora pública-geral de Mato Grosso, Luziane Castro, ressaltou que o déficit de defensorias no País ainda é grande. “Atualmente, das 2.563 comarcas existentes, pouco mais da metade são efetivamente atendidas pela Defensoria Pública. Isso significa que, em milhares de cidades brasileiras, o povo bate na porta da Justiça e encontra o silêncio. E nós sabemos que a justiça acontece onde a Defensoria Pública está presente. Nossos orçamentos muitas vezes não acompanham a crescente e legítima demanda por justiça", afirmou.Para a defensora pública no Distrito Federal Liana Dani, é preciso avançar na interiorização da Defensoria Pública, na ampliação do quadro de servidores e na modernização dos serviços. "Para que possamos alcançar verdadeiramente todos os brasileiros que necessitam da nossa atuação", declarou. Liana Dani afirmou que a pandemia e os desafios econômicos recentes demonstraram como o acesso à Justiça é essencial em momentos de crise. "Foi graças à defensoria pública que milhares de brasileiros conseguiram acessar benefícios sociais, evitar despejos durante o período mais crítico e garantir acesso médico quando os sistemas de saúde estavam sobrecarregados.”Expansão O vice-presidente administrativo da Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos, Rômulo Carvalho, disse que é preciso modernizar, e que o Parlamento tem sido parceiro das defensorias nesse sentido. “Precisamos de orçamento para expandir a Defensoria Pública, precisamos de espaço na Lei de Responsabilidade Fiscal análogo ao que acontece com as outras instituições autônomas e simétricas no sistema de Justiça, precisamos que o poder público continue acreditando e fortalecendo essa que é a opção constitucional de modelo público, gratuito, de acesso à Justiça neste País”, disse Carvalho.Vítimas de desastres A secretária-geral de Articulação Institucional da Defensoria Pública da União, Karina Mitleg, destacou o papel da Defensoria na defesa dos afetados por desastres como em Brumadinho (MG) ou nas enchentes do Rio Grande do Sul, assim como de comunidades quilombolas e indígenas, entre outros. Karina Mitleg também ressaltou que a instituição tem um “papel nobre, em um País que vive com tantas dificuldades” e que luta, por exemplo, pela redução da judicialização das demandas, investindo em acordos extrajudiciais.Premiação A deputada Antônia Lúcia (Republicanos-AC), presidente da Frente Parlamentar Mista de Apoio e Fortalecimento das Defensorias Públicas dos Estados e da União, citou proposta de sua autoria (PRC 41/25) que cria o Prêmio Defensores – Justiça para quem mais precisa, para agraciar defensorias públicas, defensores públicos, instituições parceiras e projetos inovadores que se destacarem pelas boas práticas voltadas ao fortalecimento da assistência jurídica gratuita e garantia dos direitos civis e sociais. A sessão solene desta segunda-feira (19) foi presidida pelo deputado Defensor Stélio Dener (Republicanos-RR), um dos autores do requerimento para a realização do evento. Reportagem – Paula Moraes Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias






CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE PDL 308/24

 

Proposta atualiza convenção sobre segurança da navegação marítima.

O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 308/24 aprova atualizações na Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, da qual o Brasil é um dos 167 signatários. O texto está em análise na Câmara dos Deputados. Adotado desde 1974 pela Organização Marítima Internacional, o tratado define padrões para a construção e a operação de navios, abrangendo equipamentos de segurança, procedimentos de emergência, inspeções e emissão de certificados. “Este tratado é reconhecido como o mais importante instrumento internacional voltado à segurança da navegação comercial marítima”, disse o deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), relator na Comissão de Viação e Transportes. A proposta contém oito atualizações na convenção. Periodicamente revisada por meio de resoluções aprovadas pelos Estados-membros, essas atualizações devem ser incorporadas ao ordenamento jurídico de cada país signatário. O Brasil mantém acordos internacionais com diversos países e entidades. Pela Constituição, esses instrumentos devem ser aprovados pelo Congresso Nacional. Próximos passos A proposta já foi aprovada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Agora será votada pelo Plenário e, depois, pelo Senado. Conheça a tramitação de projetos de decreto legislativo Da Reportagem/RM Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Evento na Câmara comemora seis anos da lei que regulamenta a produção de queijos artesanais.

 

Produção de queijos artesanais no Brasil é reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Evento realizado na Câmara nesta segunda-feira (19), a pedido do deputado Zé Silva (Solidariedade-MG), celebrou os seis anos da lei que regulamenta a produção de queijos artesanais no Brasil (Lei 13.860/19). A legislação nasceu de projeto de lei de 2015, de autoria de Zé Silva e do deputado Alceu Moreira (MDB-RS). Antes da entrada da norma em vigor, os queijos artesanais só podiam ser comercializados no município onde fossem produzidos. Com a nova lei, os produtores passaram a negociar com todo o País e a exportar os queijos nacionais. Para isso, basta que cumpram as determinações legais, como providenciar o registro de produtor artesanal. O deputado Zé Silva explica que hoje esse processo de registro pode ser todo feito no município, o que facilita a vida do produtor. “O fiscal que fazia a inspeção era do ministério da agricultura, agora o fiscal que faz a inspeção é do município do sistema de inspeção municipal ou do consórcio", explicou. Ele cobra do governo federal que destine recursos para que os municípios estruturem esses serviços de inspeção. "Hoje, a grande demanda é para que os municípios possam estruturar o serviço de inspeção, porque o produtor viu que do lado dele está a solução. Antes ele tinha que ir a capital ou a Brasília para achar as soluções.” O produtor de queijo de Goiás Rodrigo de Castro é testemunha do quanto a lei facilitou a vida do produtor ao passar para o município o processo de registro. “Eu tinha que ir a Goiânia toda hora. Aí eu descobri uma veterinária que já tinha esse trâmite dentro da legislação, eu contratei e comecei a trabalhar de acordo com a legislação. Então, em pouco tempo eu consegui o selo municipal, o registro municipal, em 3, 4 meses eu consegui, o que eu estava tentando há um ano.”Cultura regional A lei de 2019 define como queijeiro artesanal aquele que preserva a cultura regional na elaboração dos queijos, além de empregar técnicas tradicionais. O produtor também deve observar o protocolo de elaboração específico para cada tipo e variedade de queijo. Cabe ao poder público federal a definição desse protocolo. Ainda de acordo com a lei, não podem ser considerados queijos artesanais aqueles produzidos em indústrias de laticínios, mesmo que os responsáveis tenham autorização para inserir nos rótulos os termos “artesanal” ou “tradicional”. Patrimônio da Humanidade Além de comemorar o aniversário da lei que regulamentou a produção de queijos artesanais, Zé Silva ressaltou o reconhecimento dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. O reconhecimento ocorreu em dezembro do ano passado. Atualmente, queijos artesanais são produzidos em todas as regiões do País. Segundo uma publicação da Embrapa, a produção do Queijo Minas Artesanal, por exemplo, já é reconhecida oficialmente em oito microrregiões de Minas Gerais, que envolvem produtores de 91 municípios. Minas Gerais, ainda de acordo com o estudo da Embrapa, é o maior produtor de queijos artesanais do País. O último censo agrícola do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de 2017, apontou que o estado contava, naquele ano, com 41,6 mil estabelecimentos produtores. Em segundo lugar vinha o Rio Grande do Sul, com 32,8 mil. Em tipos de queijos reconhecidos, Minas Gerais também está na dianteira, com 13 variedades em 2021, ainda de acordo o estudo da Embrapa. Nesse caso, o segundo lugar fica com o Paraná, com quatro tipos de queijos reconhecidos. Reportagem - Maria Neves Edição - Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias





segunda-feira, 19 de maio de 2025

Estudo revela o segredo para a felicidade e a resposta pode impressionar.

 

Pesquisadores sugerem que fatores internos e atitudes pessoais têm papel mais importante no bem-estar do que condições externas como renda ou trabalho.

A humanidade já conquistou feitos extraordinários ao longo da história, mas, apesar dos avanços, a busca pela felicidade ainda é uma realidade difícil para muitos. De acordo com o site ScienceAlert, essa procura é tão antiga quanto a própria civilização — e tem sido objeto de reflexão e estudo ao longo das gerações.Hoje, psicólogos de diversas partes do mundo tentam compreender e ampliar os níveis de bem-estar coletivo como parte de uma estratégia de saúde pública, por meio de iniciativas como o Relatório Mundial da Felicidade. No entanto, os mecanismos por trás da felicidade ainda não são totalmente claros. Um estudo recente publicado na revista Nature Human Behavior defende que, para compreender melhor a felicidade, é preciso ir além das análises em larga escala e considerar as diferenças individuais. “Precisamos entender as fontes de felicidade para criar intervenções eficazes”, explica Emorie Beck, psicóloga da Universidade da Califórnia, em Davis. Segundo pesquisas anteriores, fatores socioeconômicos como saúde, renda, conexões sociais e satisfação no trabalho influenciam fortemente a felicidade. Esse raciocínio embasa o chamado modelo "de baixo para cima", que considera os aspectos externos da vida como determinantes do bem-estar. Essa perspectiva sustenta políticas públicas mais amplas voltadas ao coletivo. Por outro lado, o modelo "de cima para baixo" foca menos no ambiente e mais em como as pessoas interpretam suas próprias experiências. É nesse ponto que entram estratégias como meditação e terapia, voltadas para o autoconhecimento, atitudes e traços de personalidade. “Todos nós conhecemos alguém que passou por traumas, mas ainda assim parece feliz”, afirma Beck. Em contraste, há pessoas que, mesmo com boas condições de vida, enfrentam dificuldades emocionais. O estudo conclui que a chave para uma vida mais feliz pode estar menos nos fatores externos e mais na forma como lidamos internamente com as experiências. Em resumo: a felicidade pode depender muito mais de você do que das circunstâncias ao seu redor.(Fonte Lifestyle ao Minuto Noticias)

Sete anos após sumiço, marido vira réu por assassinato da esposa.

Investigação revela mensagens suspeitas, buscas por estrangulamento e tentativa de impedir o divórcio. Corpo da vítima nunca foi encontrado.

Allen Gould foi formalmente acusado de homicídio em primeiro grau, quase uma década após o desaparecimento de sua esposa, Anna Maciejewska, ocorrido em abril de 2017 nos Estados Unidos. A acusação foi apresentada na terça-feira (14), após novas evidências colocarem o marido como principal suspeito do caso que, até hoje, permanece envolto em mistério.Anna, polonesa de 43 anos e mãe de um menino de dois anos, foi dada como desaparecida por um colega de trabalho e um amigo no dia 11 de abril de 2017. Gould notificou a polícia apenas no dia seguinte, afirmando que a viu pela última vez na manhã anterior. No entanto, a investigação revelou que ela estava incomunicável desde o dia 28 de março — duas semanas antes do registro formal do desaparecimento. Um elemento-chave na investigação foi uma mensagem recebida pelo pai de Anna no dia 30 de março. O texto, supostamente enviado pela filha, continha erros gramaticais incomuns para alguém fluente em polonês. Segundo os investigadores, a mensagem havia sido escrita no Google Tradutor, e uma cópia impressa foi localizada na residência do próprio Gould. Para a promotoria, esse detalhe foi decisivo para transformá-lo no principal suspeito. A polícia também descobriu pesquisas feitas por Gould sobre técnicas de estrangulamento, além de seu comportamento após registrar o desaparecimento: ele parou de colaborar com as investigações. Relatos indicam ainda que Anna estava planejando pedir o divórcio, ideia à qual o marido se opunha. O carro da vítima foi encontrado em maio de 2017, abandonado em um estacionamento a cerca de três quilômetros da casa do casal. O corpo de Anna, no entanto, jamais foi localizado. Apesar da ausência do corpo, os investigadores consideram que há evidências suficientes para sustentar a acusação de homicídio. Allen Gould está preso sem direito a fiança e sua audiência preliminar está marcada para o dia 27 de maio, segundo informou a revista People.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

Meninas com deficiência são mais vulneráveis a violência sexual.

Esse tipo de agressão atinge majoritariamente meninas de até 19 anos, que foram vítimas em 1,9 mil desses casos.

Quase 2,4 mil crianças e adolescentes com deficiência sofreram violência sexual no Brasil em 2023. Esse tipo de agressão atinge majoritariamente meninas de até 19 anos, que foram vítimas em 1,9 mil desses casos.No entanto, os dados, recém divulgados pelo Atlas da Violência, provavelmente estão subnotificados, já que a violência sexual nem sempre é denunciada, principalmente quando as vítimas são crianças e adolescentes. E dentro desse grupo, aquelas que têm alguma deficiência estão ainda mais vulneráveis. "O que torna uma criança com deficiência mais exposta à violência sexual são os contextos de dependência forçada, isolamento, invisibilidade e silenciamento, perpetuados tanto no âmbito familiar quanto institucional. Essas pessoas, historicamente, não foram reconhecidas como cidadãos plenos, tampouco como pessoas com direitos sexuais e reprodutivos. Isso contribui para que sejam vistos como assexuados, infantis ou incapazes de relatar abusos, criando um cenário de impunidade e invisibilização da violência", explica a psicóloga Marina Poniwas, ex-presidenta do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Mas, ao contrário do que muitas pessoas - inclusive abusadores - pensam, as crianças e adolescentes com deficiência podem sim compreender a violência sexual, e demonstrar quando são vítimas. De acordo com Marina, para isso é preciso "reconhecer que o cuidado deve ser compartilhado entre Estado e sociedade, com serviços públicos acessíveis, integrados e comprometidos com a equidade" e educar todos os elos dessa corrente: "Famílias, cuidadores e profissionais da rede de proteção precisam ser formados e sensibilizados para identificar os sinais não verbais de sofrimento, respeitar os modos diversos de comunicação, e, sobretudo, criar espaços acessíveis para que essas crianças e adolescentes possam compreender o que é violência, saber que não é culpa delas e que há canais de apoio disponíveis", complementa a psicóloga, que representa o Conselho Federal de Psicologia no Conanda. Eu me protejo A jornalista Patrícia Almeida se viu diante dessa necessidade com o crescimento da filha Amanda, que tem síndrome de down. Ela cresceu enquanto a família vivia na Suiça, onde a educação inclusiva não é regra. Ao voltarem para o Brasil, Patrícia viu que a filha precisava de educação sexual, para conviver de forma saudável na nova escola e então se tornou co-autora do projeto Eu me Protejo, que desde 2020 disponibiliza materiais educativos, com mensagens para as crianças, e também orientações mais detalhadas para familiares e profissionais de educação, saúde e outras instituições. "É uma técnica que se chama linguagem simples, que é um recurso de acessibilidade para pessoas com deficiência intelectual, mas que acaba atendendo a um público muito maior. Então são frases curtas, diretas, declarações autoexplicativas, que todo mundo entende de uma maneira fácil e direta", acrescenta Patrícia. Brasília  - 17/05/2025 Imagens da cartilha Eu me Protejo. Foto divulação Ilustração do projeto Eu me protejo A cartilha básica do projeto, por exemplo, explica para as crianças o que são as partes íntimas e que elas não podem ser tocadas por outras pessoas exceto àquelas de confiança, em situação de cuidado. Também alerta as crianças para não aceitarem presentes em troca de carinhos, nem convites para ir a lugares reservados. Ainda há mensagens que encorajam os pequenos a buscar ajuda quando algo estranho acontecer, mesmo que essa situação envolva algum familiar. Desde quando foi criado em 2020, o Eu me Protejo cresceu em quantidade de materiais e hoje oferece material multimídia com acessibilidade e orientações para públicos específicos. Através de parcerias com o Governo Federal e diversos estados e prefeituras, o projeto também vem oferecendo formação para profissionais de educação e das redes de proteção às crianças e adolescentes.Ela ressalta a importância de acolher as crianças com deficiência em escolas regulares, inclusive para prevenir violências. "Muitas vezes, os pais têm esse argumento: eu quero que o meu filho vá para uma escola especial para que ele seja protegido. Mas é o o contrário, né? A gente sabe que acontecem abusos em escolas especiais e muitas vezes eles ficam em segredo. Enquanto na escola regular uns estão ali junto dos outros, aprendendo que além de gostar do seu próprio corpo e aprender a se proteger, você tem que respeitar o corpo do outro do jeito que ele for. Com uma cor diferente do seu, uma aparência diferente, com condição de deficiência ou não". Como denunciar A educação sexual para crianças e adolescentes com deficiência também é importante porque, de acordo com a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro, Cristiane Santana, a identificação de violências cometidas contra elas por terceiros pode ser mais desafiadora. "Muitas crianças com deficiência têm dificuldades para relatar o ocorrido ou as pessoas não acreditam quando elas tentam se expressar. Além disso, sinais de abuso podem ser confundidos com características da deficiência, dificultando o reconhecimento por parte de familiares e de profissionais" Mas presidente do conselho ressalta que qualquer suspeita deve ser tratada com seriedade, o mais rápido possível. "Qualquer pessoa pode e deve denunciar ao Conselho Tutelar, à polícia ou ao Disque 100, que recebe denúncias de violações de direitos humanos. Profissionais da saúde e da educação também têm papel essencial na identificação e notificação de casos", Cristiane Santana. A partir da denúncia, o Conselho Tutelar da região pode acionar serviços de assistência social, saúde e segurança pública para averiguar o caso e garantir o acolhimento e acompanhamento adequado da possível vítima. A psicóloga Marina Poniwas lembra que essa ação pode interromper uma situação de grande sofrimento que causa danos físicos e psicológicos, imediatos e ao longo da vida, "impactando o desenvolvimento emocional, a autonomia, os vínculos sociais e a própria identidade, além de reforçar processos históricos de desumanização, invalidação da palavra e apagamento subjetivo, agravando quadros de exclusão."O Disque Direitos Humanos - ou Disque 100 - funciona 24 horas, todos os dias, incluindo sábados domingos e feriados. O serviço do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania recebe quaisquer denúncias de violações de Direitos Humanos, incluindo violências cometidas contra crianças e adolescentes. Basta discar o número 100 de qualquer aparelho fixo, ou celular, em todo o Brasil.Quase 2,4 mil crianças e adolescentes com deficiência sofreram violência sexual no Brasil em 2023. Esse tipo de agressão atinge majoritariamente meninas de até 19 anos, que foram vítimas em 1,9 mil desses casos. No entanto, os dados, recém divulgados pelo Atlas da Violência, provavelmente estão subnotificados, já que a violência sexual nem sempre é denunciada, principalmente quando as vítimas são crianças e adolescentes. E dentro desse grupo, aquelas que têm alguma deficiência estão ainda mais vulneráveis. "O que torna uma criança com deficiência mais exposta à violência sexual são os contextos de dependência forçada, isolamento, invisibilidade e silenciamento, perpetuados tanto no âmbito familiar quanto institucional. Essas pessoas, historicamente, não foram reconhecidas como cidadãos plenos, tampouco como pessoas com direitos sexuais e reprodutivos. Isso contribui para que sejam vistos como assexuados, infantis ou incapazes de relatar abusos, criando um cenário de impunidade e invisibilização da violência", explica a psicóloga Marina Poniwas, ex-presidenta do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Mas, ao contrário do que muitas pessoas - inclusive abusadores - pensam, as crianças e adolescentes com deficiência podem sim compreender a violência sexual, e demonstrar quando são vítimas. De acordo com Marina, para isso é preciso "reconhecer que o cuidado deve ser compartilhado entre Estado e sociedade, com serviços públicos acessíveis, integrados e comprometidos com a equidade" e educar todos os elos dessa corrente: "Famílias, cuidadores e profissionais da rede de proteção precisam ser formados e sensibilizados para identificar os sinais não verbais de sofrimento, respeitar os modos diversos de comunicação, e, sobretudo, criar espaços acessíveis para que essas crianças e adolescentes possam compreender o que é violência, saber que não é culpa delas e que há canais de apoio disponíveis", complementa a psicóloga, que representa o Conselho Federal de Psicologia no Conanda. A jornalista Patrícia Almeida se viu diante dessa necessidade com o crescimento da filha Amanda, que tem síndrome de down. Ela cresceu enquanto a família vivia na Suiça, onde a educação inclusiva não é regra. Ao voltarem para o Brasil, Patrícia viu que a filha precisava de educação sexual, para conviver de forma saudável na nova escola e então se tornou co-autora do projeto Eu me Protejo, que desde 2020 disponibiliza materiais educativos, com mensagens para as crianças, e também orientações mais detalhadas para familiares e profissionais de educação, saúde e outras instituições. "É uma técnica que se chama linguagem simples, que é um recurso de acessibilidade para pessoas com deficiência intelectual, mas que acaba atendendo a um público muito maior. Então são frases curtas, diretas, declarações autoexplicativas, que todo mundo entende de uma maneira fácil e direta", acrescenta Patrícia. A cartilha básica do projeto, por exemplo, explica para as crianças o que são as partes íntimas e que elas não podem ser tocadas por outras pessoas exceto àquelas de confiança, em situação de cuidado. Também alerta as crianças para não aceitarem presentes em troca de carinhos, nem convites para ir a lugares reservados. Ainda há mensagens que encorajam os pequenos a buscar ajuda quando algo estranho acontecer, mesmo que essa situação envolva algum familiar.Desde quando foi criado em 2020, o Eu me Protejo cresceu em quantidade de materiais e hoje oferece material multimídia com acessibilidade e orientações para públicos específicos. Através de parcerias com o Governo Federal e diversos estados e prefeituras, o projeto também vem oferecendo formação para profissionais de educação e das redes de proteção às crianças e adolescentes. Ela ressalta a importância de acolher as crianças com deficiência em escolas regulares, inclusive para prevenir violências. "Muitas vezes, os pais têm esse argumento: eu quero que o meu filho vá para uma escola especial para que ele seja protegido. Mas é o o contrário, né? A gente sabe que acontecem abusos em escolas especiais e muitas vezes eles ficam em segredo. Enquanto na escola regular uns estão ali junto dos outros, aprendendo que além de gostar do seu próprio corpo e aprender a se proteger, você tem que respeitar o corpo do outro do jeito que ele for. Com uma cor diferente do seu, uma aparência diferente, com condição de deficiência ou não". A educação sexual para crianças e adolescentes com deficiência também é importante porque, de acordo com a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro, Cristiane Santana, a identificação de violências cometidas contra elas por terceiros pode ser mais desafiadora. "Muitas crianças com deficiência têm dificuldades para relatar o ocorrido ou as pessoas não acreditam quando elas tentam se expressar. Além disso, sinais de abuso podem ser confundidos com características da deficiência, dificultando o reconhecimento por parte de familiares e de profissionais" Mas presidente do conselho ressalta que qualquer suspeita deve ser tratada com seriedade, o mais rápido possível. "Qualquer pessoa pode e deve denunciar ao Conselho Tutelar, à polícia ou ao Disque 100, que recebe denúncias de violações de direitos humanos. Profissionais da saúde e da educação também têm papel essencial na identificação e notificação de casos", Cristiane Santana. A partir da denúncia, o Conselho Tutelar da região pode acionar serviços de assistência social, saúde e segurança pública para averiguar o caso e garantir o acolhimento e acompanhamento adequado da possível vítima. A psicóloga Marina Poniwas lembra que essa ação pode interromper uma situação de grande sofrimento que causa danos físicos e psicológicos, imediatos e ao longo da vida, "impactando o desenvolvimento emocional, a autonomia, os vínculos sociais e a própria identidade, além de reforçar processos históricos de desumanização, invalidação da palavra e apagamento subjetivo, agravando quadros de exclusão." O Disque Direitos Humanos - ou Disque 100 - funciona 24 horas, todos os dias, incluindo sábados domingos e feriados. O serviço do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania recebe quaisquer denúncias de violações de Direitos Humanos, incluindo violências cometidas contra crianças e adolescentes. Basta discar o número 100 de qualquer aparelho fixo, ou celular, em todo o Brasil.(Fonte Brasil ao Minuto Noticias)

Ambulante baleado por delegado em Fernando de Noronha tem a perna amputada.

Apory foi atingido por um delegado em festa no Forte dos Remédios.

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O ambulante Emmanuel Apory, 26, teve uma das pernas amputadas após ser atingido por um disparo feito por um delegado da Polícia Civil de Pernambuco em Fernando de Noronha (PE).Amputação em uma das pernas de Apory foi realizada no sábado (17). Anderson Flexa, advogado do ambulante, relatou que o procedimento foi concluído com a extração acima do joelho. "Emmanuel encontra-se na fase de recuperação pós-cirúrgica", escreveu. Procedimento foi necessário para preservar a vida do ambulante. Ao relatar a situação antes da amputação, Apory lamentou a situação. "Conseguiram o que queriam. Se não matam, aleijam", disse. "Talvez o meu erro foi querer ajudar", afirmou Emmanuel Apory. O ambulante diz que o delegado tentou matá-lo e está 'tranquilo' em algum lugar. "Não podemos deixar como se fosse mais um caso para as estatísticas." "Sei que tentaram me matar. Não desejo nenhum mal, apenas quero que a justiça seja feita e tenho certeza de que a justiça pode tardar, mas a justiça de Deus não falha", disse Emmanuel Apory, ambulante baleado por delegado. Relembre o caso Apory foi atingido por um delegado em festa no Forte dos Remédios. O disparo teria acontecido após uma discussão entre o delegado e o ambulante. Segundo testemunhas, Luiz Alberto Braga de Queiroz ficou incomodado após Apory ter, supostamente, olhado para a mulher que o acompanhava na festa. Ambulante nega ter "dado em cima" da acompanhante de Queiroz. O relato é feito por Apory no mesmo vídeo em que comunica a necessidade de amputação. "Não dei em cima de ninguém, respeitei a todo momento. Por mais que demore, a verdade tarda, mas não falha", afirmou. Imagens mostram que o delegado aguardou por Apory no local. O ambulante foi então encurralado pelo delegado. Apory partiu para cima de Queiroz, que sacou a arma e atirou na perna da vítima. O delegado abandonou o local na sequência, enquanto o ambulante fugiu mancando. Delegado foi ouvido pela polícia no Recife, mas não ficou detido. A Corregedoria instaurou um procedimento preliminar para investigar a conduta de Queiroz, informou a SDS (Secretaria de Defesa Social) de Pernambuco, em nota. A Adeppe (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco) se manifestou em defesa do agente.(Fonte Justiça ao Minuto Noticias)

Às vésperas de tarifaço, aeroportos brasileiros relatam alta nos envios de cargas aos EUA.

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, aponta que, desde a última sexta-feira (25), há um aumento "expressivo" nos ...