CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão adia votação de mudanças no modelo de contratação e aposentadoria de agentes de saúde e de endemias.


Um seminário sobre o tema será realizado em Mato Grosso do Sul na próxima segunda-feira.

A Comissão Especial sobre Agentes de Saúde e de Combate às Endemias adiou para a próxima semana a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 14/21, que define novas regras para contratação, aposentadoria e valorização das carreiras dos agentes comunitários de saúde (ACS) e dos agentes de combate às endemias (ACE). O adiamento, por duas sessões do Plenário, ocorreu após pedido de vista coletivo. O relator da PEC, deputado Antonio Brito (PSD-BA), explicou que o prazo vai permitir a realização de um seminário sobre o tema em Mato Grosso do Sul, na segunda-feira (29). Encontros semelhantes já ocorreram na Bahia, no Pará, em Pernambuco, no Paraná, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Brito adiantou que vai incluir no texto a previsão de idade mínima para a aposentadoria das categorias, em harmonia com o Projeto de Lei Complementar (PLP) 185/24, do Senado. “Na PEC 14, colocamos apenas a contribuição de 25 anos. Mas no Senado tramita o PLP 185/24, que trata da idade mínima. Vamos adequar o relatório para seguir essa linha”, disse. A PEC prevê aposentadoria especial com benefício integral e paritário para agentes que comprovarem 25 anos de atuação exclusiva em campo ou em unidades de saúde e vigilância epidemiológica. Já o PLP 185/24 fixa idades mínimas: 52 anos para homens e 50 anos para mulheres, com ao menos 20 anos de exercício na função. Quem tiver parte da carreira em outros cargos deve comprovar 15 anos como agente e mais 10 anos em outra atividade. Outros pontos da PEC: exige concurso público para novos agentes; obriga a efetivação de agentes contratados de forma precária, desde que tenham passado em seleção pública após 2006; cria o Sistema de Proteção Social e Valorização dos ACS e ACE, com participação da União, estados e municípios; prevê apoio financeiro da União para pagamento do piso salarial e qualificação profissional; e impede gestores que não regularizarem a situação dos agentes de receber recursos federais para o Sistema Único de Saúde (SUS).Reportagem – Murilo Souza Edição – Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias





CÂMARA DOS DEPUTADOS Especialistas pedem que STJ mantenha direitos das pessoas com autismo nos planos de saúde.

 

Julgamento está marcado para novembro; assunto foi debatido na Câmara nesta quarta-feira.

Participantes de audiência pública na Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (23), defenderam mobilização popular para evitar retrocesso nos direitos de pessoas com autismo em julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ). No dia 6 de novembro, o tribunal vai decidir se planos de saúde podem limitar terapias para pessoas com transtorno do espectro autista. Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos dos Autistas, o STJ sempre considerou obrigatória a cobertura integral pelos planos de saúde das terapias prescritas aos pacientes. Mas agora, segundo o diretor do Instituto, Robson Menezes, há ministros que já indicaram a intenção de votar a favor das seguradoras. “Agora que o entendimento é vinculante, agora que eles vão aprovar uma lei dentro do Judiciário, eles querem mudar o entendimento. A gente não pede nada demais, a gente pede que o STJ cumpra com a sua obrigação constitucional, jogue de acordo com o que está na lei e siga seu entendimento histórico”, disse. Quando uma decisão é vinculante, todos os juízes do país devem seguir o mesmo entendimento. Lista de procedimentos Os participantes ressaltaram que várias leis asseguram o direito das pessoas com autismo à cobertura integral do tratamento pelos planos de saúde. A polêmica surgiu, segundo o defensor público federal Edilberto da Silva, com a edição da lista de procedimentos que as empresas são obrigadas a fornecer aos segurados, publicada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2021. Depois disso, o Congresso aprovou uma lei segundo a qual a lista é meramente exemplificativa, e os planos são obrigados a fornecer o tratamento prescrito. Mas, de acordo com Edilberto da Silva, o Supremo Tribunal Federal flexibilizou esse entendimento ao criar uma série de condições para que os planos ofereçam as terapias prescritas. “O que está em julgamento não é apenas a quantidade de sessões, mas sim o princípio fundamental: pode o contrato privado restringir o acesso a tratamentos essenciais de uma pessoa com deficiência em afronta direta à Constituição, à Lei Brasileira de Inclusão e à Convenção Internacional do Direito da Pessoa com Deficiência?", questionou. Segundo ele, a Defensoria Pública da União entende que a resposta só pode ser negativa. "Quando o Estado regula o setor de saúde suplementar, não pode admitir cláusulas que esvaziem esse direito.” Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2022 indicam 2,4 milhões de pessoas com autismo no Brasil, mas especialistas calculam que o número real pode chegar a 6,5 milhões. Entre usuários de planos de saúde, seria quase 1,7 milhão, segundo Edilberto da Silva. Consequências A psicóloga Claudia Romano, da Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental, alertou que a redução do acesso às terapias traz graves consequências. “Quando a gente fala de restringir acesso a horas, a gente fala de um retrocesso e de uma negação de parâmetros científicos que chega a ser um negacionismo. A gente fala de piora de sintomas, de regressão dessa pessoa autista e, consequentemente, do estresse, do adoecimento familiar. Isso gera maior dependência, que é mais tempo e quantidade de cuidado ao longo da vida”, apontou. O debate foi promovido a pedido das deputadas Dra. Alessandra Haber (MDB-PA) e Iza Arruda (MDB-PE) e dos deputados Amom Mandel (Cidadania-AM) e Geraldo Resende (PSDB-MS). Reportagem – Maria Neves Edição – Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova uso de pulseira lilás para identificar pacientes autistas em unidades de saúde.

Projeto de lei deve seguir para votação no Senado.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2179/24, que assegura a pacientes autistas e familiares o direito de usar pulseira lilás durante atendimentos em instituições de saúde públicas e privadas. A medida altera a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. A proposta seguirá para o Senado caso não haja recurso para votação no Plenário da Câmara. O objetivo do projeto é facilitar a identificação de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) em hospitais, clínicas e outros estabelecimentos de saúde. O uso da pulseira será opcional, e sua ausência não compromete direitos e garantias previstos em lei. Atendimento facilitado O relator, deputado Marangoni (União-SP), defendeu a aprovação do projeto de autoria do Rubens Pereira Júnior (PT-MA). Segundo Marangoni, a iniciativa, além de facilitar o atendimento prioritário desse público, "pode reduzir riscos de fuga, ansiedade e confusão em ambiente hospitalar, melhorando a experiência e a segurança do paciente". Em seu parecer, o relator esclarece que, diferentemente da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA), a pulseira será utilizada durante o período de permanência em instituições de saúde, facilitando a comunicação entre profissionais e pacientes, reduzindo situações de estresse e assegurando prioridade no atendimento. Reportagem – Emanuelle Brasil Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova regras para aposentadoria especial de servidor público com deficiência.

O texto agora segue para análise do Plenário.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou proposta que define regras específicas para a aposentadoria do servidor público com deficiência. As regras aprovadas se aplicam a servidores públicos da União, a juízes federais e a membros da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas da União e do Ministério Público da União. O texto agora segue para análise do Plenário. A proposta define o servidor público com deficiência como aquele que ocupa cargo efetivo na administração pública federal e possui impedimentos físicos, mentais, intelectuais ou sensoriais de longo prazo, que dificultem a plena participação na sociedade. O texto aprovado propõe novos critérios de idade mínima, de tempo de contribuição e para o cálculo da aposentadoria e prevê uma avaliação biopsicossocial por equipe multiprofissional para definir o grau de deficiência (grave, moderada ou leve) do servidor. Além disso, prevê a atualização das remunerações para cálculo do benefício e coloca o salário mínimo como piso para a aposentadoria. A CCJ avaliou a constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposta. Por recomendação da  relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), foram aprovados o  Projeto de Lei Complementar 454/14, do Senado; e os apensados, além das mudanças já aprovadas nas comissões de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família e de Finanças e Tributação. A decisão final caberá ao Plenário. "Em respeito ao princípio constitucional da isonomia, a proposição visa garantir ao servidor público com deficiência o direito à aposentadoria especial já concedido pelo legislador à pessoa com deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social ", reforçou a relatora. Reportagem - Emanuelle Brasil Edição - Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Programa Agora Tem Especialistas vai diminuir filas para exames e consultas, diz Motta.

Câmara aprovou a medida provisória que cria o programa.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a aprovação da medida provisória que cria o Programa Agora Tem Especialistas é uma vitória crucial para a saúde. "A medida vai diminuir as longas filas para exames, consultas e procedimentos médicos especializados. Vai garantir atendimento de mais qualidade para quem mais precisa", afirmou Motta, que é médico. Ele ressaltou que o Brasil enfrenta um cenário desafiador em saúde pública e que o programa vai beneficiar, em especial, a população que utiliza o Sistema Único de Saúde (SUS). A criação do programa está prevista na MP 1301/25, que foi aprovada nesta quarta-feira (24) no Plenário da Câmara e seguirá para o Senado. O Programa Agora Tem Especialistas pretende ampliar o acesso do usuário do SUS a serviços de saúde por meio da oferta de prestadores privados, que vão ter redução em tributos federais. No início da votação, Motta agradeceu a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que acompanhou no Plenário a análise da MP. Reportagem – Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova Estatuto da Pessoa com Obesidade.

Proposta segue para a análise do Senado.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4328/16, que cria o Estatuto da Pessoa com Obesidade. A iniciativa busca assegurar direitos e garantir condições de saúde física e mental, liberdade e dignidade a pessoas com acúmulo excessivo de gordura corporal associado a problemas de saúde. Aprovada em caráter conclusivo, a proposta seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para votação no Plenário da Câmara. O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Erika Kokay (PT-DF), ao projeto de autoria da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) e do ex-deputado Eduardo Barbosa (MG). Kokay realizou correções de técnica legislativa e para sanar pontos de inconstitucionalidade formal, como artigos que criavam atribuições diretas para o Poder Executivo. A relatora destacou a importância de usar a terminologia correta e não estigmatizante, propondo em seu substitutivo a troca de termos como "portador de obesidade" por "pessoa com obesidade". Ela citou dados do Ministério da Saúde, segundo os quais a obesidade cresceu 67,8% no país entre 2006 e 2018. "A obesidade não é uma questão meramente individual, trata-se em nosso país de um problema social que merece atenção", reforçou a relatora. O estatuto estabelece uma série de garantias em diversas áreas: Saúde - a medida garante atenção integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com acesso universal e igualitário, e o fornecimento gratuito de medicamentos de uso contínuo, atendimento nutricional e endócrino, e unidades de referência com equipes multidisciplinares. Além disso, o texto também veda a discriminação nos planos de saúde por meio de cobranças diferenciadas e exige que o poder público forneça equipamentos de exame (como de imagem e radiológicos) compatíveis com o peso e a massa corpórea dos pacientes, proibindo o uso de equipamentos veterinários. Trabalho e educação - a proposta proíbe a discriminação para acesso ou manutenção de emprego por motivo de obesidade. O texto veda, por exemplo, restrições para a participação de candidato em concurso público. Na educação, determina que as escolas públicas e privadas disponibilizem mobiliário adequado, sem custos adicionais, e que a obesidade seja tratada como tema transversal nos currículos, evitando a culpabilização dos alunos. Acessibilidade e transporte - nos transportes coletivos, o projeto garante que 10% dos assentos sejam adaptados (por exemplo, com poltronas sem braços) e proíbe qualquer cobrança de taxa adicional. Combate ao preconceito - o projeto proíbe qualquer forma de negligência, discriminação, violência ou opressão contra esse público. Alimentos - a proposta estabelece que o poder público poderá ser responsável, no âmbito da assistência social, por prover alimentos compatíveis com dieta equilibrada para pessoas com obesidade e seus familiares de baixa renda.Reportagem – Emanuelle Brasil Edição – Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias




CÂMARA DOS DEPUTADOS Governo anuncia medidas para valorizar pajés e saberes indígenas.

Programa nacional foi apresentado em audiência da Comissão da Amazônia e dos Povos Originários.

Políticas públicas de saúde e educação buscam valorizar o conhecimento dos pajés, líderes espirituais e curadores tradicionais nas comunidades indígenas. O assunto foi debatido na Comissão da Amazônia e dos Povos Originários da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (23), com a presença de pajés de todas as regiões do país. O tema da audiência pública foi  a "Valorização dos pajés e seu papel frente à manutenção da cultura". A Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde apresentou o primeiro Programa Nacional de Medicinas Indígenas. O programa se baseia no conhecimento tradicional sobre ervas e plantas medicinais e está em fase final de discussão sobre a proteção do patrimônio genético. A previsão é de lançamento oficial durante a COP30, em novembro, em Belém (PA). Segundo Putira Sacuena, indígena do povo Baré e diretora do Departamento de Atenção Primária da Sesai, a proposta é incluir as medicinas indígenas e seus especialistas no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (Sasi-SUS). O pajé Washington Jaguriçá, do povo Pankararu (PE), recebeu o título de “Notório Saber” da Universidade Federal da Bahia (UFBA) por preservar tradições de cura e cuidado. Ele explicou que os pajés são guardiões da cultura e dos saberes transmitidos oralmente, que garantem equilíbrio entre comunidade e natureza. Os líderes lembraram que essa tradição já enfrentou preconceito, intolerância e tentativas de apagamento desde a catequização pelos jesuítas até ataques atuais de religiões fundamentalistas.Educação e natureza Para a coordenadora de Cultura do Ministério dos Direitos Humanos, Miriam Alves, é fundamental aplicar a Lei 11.645/08, que obriga o ensino de história e cultura indígena e afro-brasileira nas escolas. Ela informou que o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos será revisado para incluir o eixo “educação e natureza”. A deputada Juliana Cardoso (PT-SP), uma das organizadoras da audiência, defendeu reforço no orçamento para viabilizar essas políticas. Já o deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE) apresentou o Projeto de Lei 4038/25, que cria o Dia Nacional do Pajé em 23 de setembro, em homenagem a Sapaim Kamayurá, falecido em 2017. A líder espiritual Cláudia Flor D’Maria, do Amapá, descendente do povo Itaquera (PA), pediu que a criação da data seja acompanhada de políticas que reconheçam a atividade como patrimônio imaterial. Também participaram Kelly Potiguara (RN) e Cláudia Guarani-Kaiowá (MS), que ressaltaram a importância das medidas para fortalecer a autoestima dos jovens indígenas e manter a tradição da pajelança. Reportagem - José Carlos Oliveira Edição - Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias



CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova renovação do Plano Nacional de Assistência Social a cada dez anos.

Projeto segue para o Senado, caso não haja recurso para votação no Plenário.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que determina que seja estabelecido em lei, a cada dez anos, um Plano Nacional de Assistência Social, com objetivos, estratégias e metas para o aperfeiçoamento da área. Aprovado em caráter conclusivo, o projeto seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para votação no Plenário. Pela proposta, o cumprimento das metas do Plano deve ser atestado com base nos dados do Sistema Único de Assistência Social (Suas). Caberá ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) elaborar o documento. O texto aprovado é o substitutivo ao Projeto de Lei 9250/17, do ex-deputado Eduardo Barbosa, que pretendia transformar em lei as diretrizes e metas do Plano Nacional de Assistência Social (PNAS). A relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), optou por adotar o parecer de sua autoria, aprovado anteriormente pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família. Laura Carneiro observou que o PNAS previsto na versão original já se encaminha para o fim de sua vigência em 2026. Nesse sentido, ela optou por estipular em lei a adoção de planos decenais sobre o tema, inserindo essa medida na Lei 8.742/93, que trata da organização da assistência social. Reportagem – Emanuelle Brasil Edição – Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova proposta que detalha papel do cuidador de pessoa com deficiência.

Proposta segue para o Senado, caso não haja recurso para votação no Plenário.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4811/24, que detalha as funções do cuidador de pessoa com deficiência. A proposta seguirá para o Senado, caso não haja recurso para votação no Plenário da Câmara. O projeto altera o Estatuto da Pessoa com Deficiência e considera o cuidador essencial para a acessibilidade da pessoa com deficiência. Entre suas funções, estão zelar pela saúde, pela higiene e pelo bem-estar do assistido. A proposta proíbe a contratação de menores de 18 anos para atuarem como cuidador. De seu lado, o empregador poderá exigir dos candidatos a apresentação de certidão de antecedentes criminais. A violação de qualquer direito da pessoa com deficiência pelo cuidador justificará a demissão deste. Foi aprovado o parecer do relator, deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), favorável ao texto de autoria da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ). O Brasil tem, aproximadamente, 18,6 milhões de pessoas com deficiência com idade igual ou superior a 2 anos, correspondendo a 8,9% da população dessa faixa etária, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD): Pessoas com Deficiência 2022. Reportagem – Emanuelle Brasil Edição – Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova aumento de pena para tráfico de crack.

Proposta segue em análise na Câmara.

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (23) projeto de lei que aumenta, de 2/3 até o dobro, as penas para tráfico de crack. A droga é a versão fumável do cloridrato de cocaína, que mistura substâncias alcalinas para tornar seu efeito psicoativo mais potente. Atualmente, a pena é de reclusão de 5 a 15 anos para quem importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar para consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente. Na mesma pena estão aqueles que cultivam, vendem ou entregam a planta de coca ou outras substâncias usadas como matéria-prima, ou que utilizam local para o tráfico de drogas. Para quem auxilia, induz ou instiga alguém ao uso indevido de droga, a pena é de detenção de um a três anos. Já para quem oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento para juntos a consumirem, a pena é de detenção de seis meses a um ano. Todas essas penas também incluem multa. O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado André Fernandes (PL-CE), ao Projeto de Lei 492/25, do deputado Sargento Fahur (PSD-PR). Ele justifica a pena mais rigorosa por causa das características particularmente nocivas do crack, por gerar dependência química severa. "Sua rápida absorção pelo organismo produz efeitos intensos e de curta duração, levando o usuário a um ciclo compulsivo de consumo. As consequências dessa dependência ultrapassam a esfera individual, gerando graves problemas sociais, com destaque para o aumento da violência urbana, a desestruturação familiar e a formação de zonas de consumo coletivo, conhecidas como cracolândias", relatou. Próximos passos A proposta segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes da votação pelo Plenário. Para virar lei, o projeto deve ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Reportagem - Francisco Brandão Edição - Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova projeto que desbloqueia recursos do Fundo Social para saúde e educação.

Despesas financiadas por empréstimos internacionais também ficarão de fora do arcabouço fiscal; texto vai ao Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (24) projeto que exclui das regras do arcabouço fiscal as despesas temporárias em educação pública e saúde custeadas com recursos do Fundo Social do pré-sal. A proposta será enviada ao Senado. De autoria do deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), o Projeto de Lei Complementar (PLP) 163/25 foi aprovado em Plenário com parecer favorável do relator, deputado José Priante (MDB-PA). O projeto envolve despesas temporárias equivalentes a 5% da receita do fundo em cada exercício por cinco anos, contados a partir de lei específica que direcionar os recursos. Esse uso foi autorizado pela Lei 15.164/25, oriunda da Medida Provisória 1291/25. Segundo o texto, essa lei específica será a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), por isso o projeto precisa virar lei antes da LDO de 2026. A LDO deverá definir ainda os percentuais destinados à saúde e à educação e as ações prioritárias para alocação dos recursos. O Fundo Social (FS) foi criado para receber recursos da União obtidos com os direitos pela exploração do petróleo para projetos e programas em diversas áreas como educação, saúde pública, meio ambiente e mitigação e adaptação às mudanças climáticas. O relator, deputado José Priante, afirmou que a proposta assegura que os recursos sejam, de fato, destinados para as áreas de saúde e de educação. "Sem a aprovação dessas mudanças no arcabouço fiscal, a vinculação poderia ser compensada pela redução de outras despesas discricionárias (não obrigatórias), inclusive dentro da saúde e da educação", informou. O autor da proposta, deputado Isnaldo Bulhões Jr., afirmou que, se esses investimentos estiverem dentro do arcabouço fiscal, não há condição legal de aumentar recursos para saúde e educação. Segundo Bulhões, como os aportes anuais ao Fundo Social são da ordem de R$ 30 bilhões, o adicional para essas duas áreas (saúde e educação) será em torno de R$ 1,5 bilhão ao ano. O projeto exclui esses recursos dos limites de despesas primárias e também da apuração da meta fiscal. Com isso, as despesas discricionárias, que o governo pode escolher não executar para alcançar a meta fiscal, não serão afetadas por esse montante. No Orçamento de 2025, as discricionárias foram calculadas em cerca de R$ 219 bilhões. Para 2026, estão estimadas em R$ 237 bilhões.Piso mínimo O PLP 163/25 também exclui esses recursos adicionais dos pisos mínimos constitucionais de gastos com educação e saúde públicas. De acordo com a Constituição, o crescimento dessas despesas segue regras diferentes das definidas no arcabouço fiscal, que limita o crescimento real da despesa primária ao máximo de 2,5% do crescimento real da receita primária. Em vez desse limite, o governo tem de aplicar, anualmente, 15% da receita corrente líquida em saúde e 18% dos impostos arrecadados, descontadas as transferências constitucionais, em educação pública. Com a entrada do dinheiro do Fundo Social, eventuais mudanças nesses limites seriam amortecidas pelos novos recursos em termos de valor nominal total. Organismos internacionais O projeto aprovado também exclui dos limites de despesas primárias as despesas financiadas com recursos de empréstimos internacionais e suas respectivas contrapartidas. O argumento do autor é que esse dinheiro está submetido a contratos vinculados a finalidades específicas e que a submissão deles ao limite de despesas primárias, sujeitas a contingenciamento, pode atrasar a realização das ações planejadas e trazer prejuízos maiores, inclusive com imposição de multas a depender do contrato firmado. "Essas operações passaram a não acontecer porque o arcabouço impede que esse recurso seja transformado em estrada, portos e pontes", disse Bulhões, que também é líder do MDB. Debate em Plenário Para o deputado Jorge Solla (PT-BA), é fundamental deixar de fora do limite da meta fiscal recursos para saúde e educação. "Precisamos que esse recursos sejam incorporados. Se não for aprovado esse projeto, vai ser menos recurso para a saúde e para a educação", disse. Para o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), sem a aprovação da proposta não será possível utilizar os 5% do Fundo Social. "Teríamos que fazer a correção do arcabouço fiscal para caber maior gasto na educação", afirmou. A deputada Erika Kokay (PT-DF) também defendeu fazer valer a lei. "Se você não flexibiliza o arcabouço fiscal, você não vai poder implementar esses recursos. Precisamos de saúde e educação." O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) destacou que a proposta "alarga a margem fiscal" para investir, sem as amarras do arcabouço em políticas de saúde e educação. "Defender o que está aqui é óbvio e não leva a caos nenhum. Tem de ter prioridade, governar é fazer escolhas que fujam da lógica do fiscalismo absoluto", defendeu.Críticas Para o deputado Kim Kataguiri (União-SP), o projeto descumpre o arcabouço fiscal. "Estamos acelerando a trajetória do apagão [de desprezas discricionárias] que vai acontecer em 2027 e pode já acontecer em 2026. Mais autorização para o governo gastar além do que já está gastando", disse. Kataguiri também criticou o fato de os gastos ficarem fora da meta fiscal. "É a mesma coisa que eu querer pesar 60kg no Natal, mas nessa meta não calculo o peso dos meus braços e pernas. Aí é fácil chegar na meta", comparou o deputado. Para o deputado Claudio Cajado (PP-BA), o projeto fragiliza as contas públicas e "fulmina de morte" o conceito de responsabilidade fiscal. "Esse projeto prejudicará, a médio e longo prazo, o próprio governo e os governos que se sucederão", disse. Cajado foi o relator do arcabouço fiscal na Câmara. O deputado Gilson Marques (Novo-SC) disse que não serve para nada um arcabouço com regras laterais dizendo que ele não pode ser respeitado. "Por isso que o Brasil não tem confiança alguma, de nada vale o que é aprovado. Não vale o contrato, a lei, o arcabouço", afirmou. Segundo o deputado Domingos Sávio (PL-MG), vice-líder da oposição, o projeto vai ampliar o rombo nas contas públicas. "Estamos a favor do Brasil, de equilíbrio e responsabilidade fiscal. O dinheiro público tem de ser gasto com respeito", disse. Domingos Sávio também criticou a retirada das despesas de empréstimo internacional do arcabouço. "A dívida pública vai aumentando, e os juros vão aumentando também." Na votação desta quarta-feira, o Plenário rejeitou destaques da oposição que pretendiam deixar de fora dos limites de despesas primárias aquelas destinadas a projetos estratégicos de defesa; que pretendiam manter na meta fiscal as despesas com saúde e educação custeadas com recursos do Fundo Social; e que pretendiam manter dentro dos limites de despesas primárias aquelas financiadas com recursos de empréstimos internacionais. Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias



quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Justiça decide que homem foi preso injustamente e condena Estado de SP a pagar R$ 386 mil.

 

Preso injustamente por 17 meses após reconhecimento fotográfico ilegal, Jonathan Santana receberá R$ 386 mil de indenização do estado de São Paulo. 

Ele perdeu o nascimento do filho, que sofreu sequelas de saúde, e agora tenta reconstruir a vida com a família.Jonathan Santana Macedo, 35, ficou preso durante um ano e cinco meses por um crime que não cometeu, decidiu a Justiça.Detento entre agosto de 2020 e fevereiro de 2022, ele foi acusado por três crimes de roubo e condenado por dois deles, com base em reconhecimento fotográfico. Um desses casos só foi resolvido no ano passado, quando o STJ (Superior Tribunal de Justiça) o absolveu. Agora, a Justiça de primeira instância condenou o estado de São Paulo a pagar R$ 386 mil em indenização por danos morais e materiais. Na decisão deste ano, o juiz Fausto Dalmaschio Ferreira julga procedente o pedido de condenar a Fazenda Pública a pagar R$ 336 mil em favor de Jonathan e R$ 50 mil em favor do seu filho. O bebê nasceu durante o período em que Jonathan estava preso e teve complicações de saúde decorrentes de uma bronquiolite. Ele recebeu a notícia por carta, sem detalhes sobre o que havia acontecido. Ao sair, descobriu que a criança chegou a passar por cirurgias e registrou falta de oxigenação no cérebro, o que gerou dano cerebral. Jonathan diz acreditar que o desfecho poderia ser diferente caso estivesse lá para dar assistência. "Eu não acompanhei nada desse processo dele no hospital. Quando eu cheguei, não tinha mais o que fazer", lamenta. Procurada, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo afirma que o roubo a residência ocorrido em janeiro de 2020 foi investigado pelo 101º Distrito Policial (Jardim Imbuias) e que seguiu todos os trâmites previstos no Código de Processo Penal, com a oitiva das vítimas, a realização de exames periciais e diligências de campo para reunir provas e esclarecer o crime. Na ação, o juiz rememora as ações criminais dos anos anteriores, reiterando que Jonathan era réu primário quando houve o reconhecimento fotográfico, ou seja, não tinha passagens criminais que justificassem o fato de haver fotos dele nos registros policiais. Uma das advogadas do processo indenizatório, Débora Nachmanowicz, afirma que o fato de a prova ser ilícita foi essencial para o caso. "Não havia outro elemento. Pelo contrário, o álibi dele foi desconsiderado em duas das três situações, ele estava trabalhando nos dias dos roubos, e isso foi desconsiderado pelo juiz de primeira instância nos dois casos", afirma. Jonathan trabalhava em uma lanchonete antes de ser preso. Morador da zona sul de São Paulo, ele foi abordado na rua por policiais sem que houvesse uma justificativa, diz. Ele conta que, durante a abordagem, os agentes tiraram fotos dele e do seu documento. As imagens, depois, foram mostradas para vítimas dos roubos, que disseram o ter reconhecido. "Os advogados criminais tentaram muitas vezes habeas corpus no Tribunal de Justiça, na segunda instância, e só depois de muita luta conseguiram ganhar esse habeas corpus no STJ, para reconhecer a ilegalidade desse reconhecimento pessoal e então absolver o Jonathan", diz Nachmanowicz. O juiz aponta para indícios de irregularidade na conduta de agentes estatais que o prenderam, dentre eles o sargento Sérgio Batista, que chegou a ser alvo de investigação na Corregedoria da Polícia Militar. A Polícia Militar, no entanto, nega que o sargento tenha participado da prisão, diz que as denúncias citadas foram apuradas em inquérito administrativo já concluído, "o qual não apontou qualquer indício de envolvimento do policial com organizações criminosas." "Se ao Estado, em benefício da coletividade, é dado privar o cidadão de sua liberdade, a mesma coletividade poderá ser obrigada a reparar os danos causados ao indivíduo que foi privado de sua liberdade para garantia da ordem pública e, ao fim do processo, foi absolvido, mediante a análise do caso concreto", decidiu Fausto Dalmaschio Ferreira. Hoje, Jonathan diz que tem tentado recobrar-se da situação e seguir com a vida. Trabalhando como manobrista, tem cuidado do filho e de uma nova bebê, que está com dois anos. "O que eu não consigo falar é a revolta. Querer se revoltar com uma coisa que já passou, já tem 5 anos. Eu acho que aquela maldade que ficou no coração, não tem o que fazer. Mas já passou."(Fonte Justiça ao Minuto Noticias)

3 em cada 10 paulistas não sabem que falta de atividade física é um risco cardíaco, aponta levantamento.

 

A Socesp ouviu 1.765 pessoas na capital e em cidades do interior e litoral paulista. 

As entrevistas foram presenciais, feitas pelas ligas de cardiologia (alunos de medicina que se juntam para estudar temas relacionados, fazer trabalhos, pesquisas e estudos da área de interesse) no estado de São Paulo.Um levantamento da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo) mostra que 33,5% dos paulistas não sabem que a falta de atividade física é um risco para o coração; 28,7% não praticam nenhum exercício ao longo da semana e 32,8% se exercitam apenas duas vezes no período.A pesquisa aponta, ainda, que as mulheres fazem mais exercícios do que os homens -56,6% contra 43,4%. A Socesp ouviu 1.765 pessoas na capital e em cidades do interior e litoral paulista. As entrevistas foram presenciais, feitas pelas ligas de cardiologia (alunos de medicina que se juntam para estudar temas relacionados, fazer trabalhos, pesquisas e estudos da área de interesse) no estado de São Paulo. Os dados completos do levantamento não foram liberados porque a entidade tenta uma publicação internacional em uma revista científica. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo -20,5 milhões de pessoas todos os anos, sendo 400 mil apenas no Brasil. O dado mais alarmante é que 80% dos óbitos poderiam ser evitados com acompanhamento cardiológico, exames preventivos e a adoção de hábitos saudáveis, como não fumar, manter uma dieta equilibrada e praticar atividade física regularmente. Neste ano, o Dia Mundial do Coração, que é celebrado em 29 de setembro, terá como foco a atividade física, tema escolhido pela federação internacional World Heart Federation, que lança a campanha global Play with heart (Jogue com o coração). No Brasil, a Socesp apoia a iniciativa internacional e promove a mobilização: "Movimente-se com o coração". O objetivo é incentivar a população a reservar pelo menos 30 minutos diários para se manter em movimento.O envelhecimento aumenta a tendência à hipertensão, traz riscos ao coração, cérebro e à vasculatura, em geral, segundo Jorge Zarur, diretor da Socesp. É a atividade física que ajuda na proteção. "Em atividade física, pensamos em três pilares: resistência, que é a musculação, mobilidade e aeróbica, que é a caminhada, a corrida, a pedalada, a natação. Para um envelhecimento saudável, precisa ter musculação. Músculo é longevidade, saúde, vida. Quando pensamos no aparelho cardiovascular, precisamos do aeróbico, que melhora o padrão de relaxamento vascular", afirma o médico. "Há uma relação indireta: se não faço exercício físico, aumento o nível da pressão arterial, as taxas de glicemia e colesterol, que também são consequências da perda muscular no envelhecimento. No coração, a aterosclerose é um grande medo -formar placa de gordura, ela entupir e a gente infartar", diz o cardiologista. Aterosclerose é doença inflamatória sem cura causada pelo acúmulo de gordura nas artérias, por onde o sangue percorre e garante o funcionamento pleno dos órgãos. Os fatores de risco são tabagismo, pressão alta, diabetes, obesidade, colesterol e triglicérides altos, sedentarismo, e hereditariedade.Vale um alerta: treinos aeróbicos e de musculação intensos requerem avaliação prévia cardiológica. De acordo com Jorge Zarur, se for uma caminhada ou outro exercício moderado, e o indivíduo tiver até 30 anos, saudável e sem sintomas, não há com o que se preocupar. "Sintomas devem ser acompanhados e a musculação é sempre importante", acrescenta o especialista. As diretrizes da OMS (Organização Mundial da Saúde) recomendam, para adultos e idosos, pelo menos de 150 a 300 minutos por semana de atividade física moderada ou de 75 a 150 minutos de atividade vigorosa. Esses grupos também devem realizar fortalecimento muscular em, pelo menos, dois dias na semana. "Quanto mais fizer, melhor. Praticar dança, caminhada, corrida, natação, bicicleta... Tudo é melhor que o sofá e as telas." No caso das crianças, a prática deve ser mais lúdica. "O que fazemos para elas ficarem quietas? Damos telas. Quando eu era criança, minha mãe me deixava de castigo e eu não podia sair na rua. Hoje o castigo inverteu: 'você não vai usar o celular e vai para a rua'. Sair, empinar pipa e brincar de pega-pega são o castigo atual", diz Jorge. A qualidade do sono e o controle do estresse também são importantes para a saúde do coração. A falta de exercício torna o corpo mais cansado e interfere no sono. "No outro dia, você não vai fazer exercício porque dormiu mal. Isso vira um ciclo difícil de quebrar. Eu faço cardiologia de consultório. Uma pessoa que nunca teve infarto, AVC, mas está acima do peso e não cuida bem da saúde é difícil de convencer. Ela nunca tem tempo. Aí volta infartada e começa a encontrar tempo, porque entra o medo de acontecer de novo e de morrer", comenta. As fake news também são um perigo ao coração, segundo o diretor da Socesp. Ele cita como exemplo o uso indiscriminado de hormônios para fins estéticos -a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mantém proibido o "chip da beleza". "Num primeiro momento, as pessoas se sentem melhor, só que isso traz um grande risco ao coração. Esses hormônios são cada vez mais difundidos, mais utilizados, as redes sociais chancelam e nós estamos um pouco fracos para combatê-los", explica Jorge."Há outras fake news. O colesterol LDL é um grande fator de risco cardiovascular, formador de placa, causa infarto, AVC e alguns colegas jogam na rede social que colesterol não mata ninguém. A ciência e as sociedades americana e europeia de cardiologia batem na tecla que colesterol precisa ser controlado", completa. COMO ESCOLHER UMA ATIVIDADE FÍSICA? Para quem não foi estimulado a praticar exercícios desde criança pode representar um dilema na vida adulta. É o que diz Daniela Agostinho, coordenadora do Departamento de Educação Física da Socesp. Às vezes, a pessoa não gosta de se movimentar. Nestas situações, a alternativa é experimentar. Para prevenir doenças cardiovasculares, qualquer atividade faz bem. "Experimente duas aulas de dança, de ritmos diferentes. Se tiver um perfil mais individual para o esporte, tem o tênis, a corrida, que está em alta. Ache um exercício que se identifique um pouco mais para tentar aderir, de fato, à prática", diz Daniela. "Movimente-se. Encaixe a atividade no seu dia a dia, no horário mais fácil, nem que seja por períodos curtos. Coloque 20, 30 minutos e vá aumentando. Se não tiver muito tempo, faça todos os dias num tempo menor. Escolha o melhor horário, principalmente para o exercício ao ar livre -que não seja tão quente e nem tão frio. E o combo: temos que dormir e se alimentar bem para conseguir fazer bem o exercício. Acho que isso tem que ser também pensado para a saúde como um todo. Nem só de exercício se faz a qualidade de vida", finaliza.(Fonte Brasil ao Minuto Noticias)

Nitazeno, droga sintética ultrapotente, chega a clientes desavisados e vicia traficantes.

A Polícia Federal descobriu em Mogi das Cruzes o primeiro laboratório no Brasil que produzia drogas sintéticas à base de nitazeno, opioide centenas de vezes mais potente que a morfina. 

A apreensão acende alerta para risco de overdoses e tendência mundial de aumento dessas substâncias.Nos fundos de uma casa num condomínio de alto padrão em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, a Polícia Federal encontrou em dezembro um laboratório rudimentar e pioneiro na produção de drogas sintéticas de alta potência.Segundo a investigação, foi o primeiro no Brasil que trabalhava com a aplicação do nitazeno -um opioide com efeito centenas de vezes maior do que a morfina e outras substâncias, e maior risco de overdose. Porções de folhas vegetais trituradas eram dispostas no piso de azulejo de um dos cômodos, sobre uma lona de plástico preta, onde a substância era borrifada. Os policiais encontraram maconha, crack, solventes químicos, máscaras de gás com proteção para os olhos e respirador com filtro, uma balança de precisão, maços de dinheiro e "anotações detalhadas sobre a produção de entorpecentes". Um quilo e meio de nitazeno, um pó de cor bege, foi apreendido. Outros quatro pacotes de droga haviam sido interceptados nos Correios, tanto por empresas de transporte internacional quanto pela própria PF. O casal que morava na casa -Raphael Antônio Marino Costa, 39, e uma mulher de 33 anos- foi preso em flagrante. As encomendas vinham de Hong Kong, na China, e chegavam a endereços ligados ao casal na cidade de São Paulo, segundo a investigação. Num período de seis meses, eles importaram mais de três quilos de nitazeno, diz a acusação do Ministério Público Federal. Somando-se o que foi interceptado em trânsito e encontrado na casa, o total equivale a metade de todas as apreensões desse tipo de substância pela PF no ano de 2023. Em maio, a mesma investigação levou a prisão de outros três suspeitos, acusados de receber as drogas e revendê-las -ao menos parte das provas foram encontradas em trocas de mensagens de celular. A Folha conversou por telefone e enviou mensagem ao advogado de Marino Costa, que preferiu não se manifestar sobre as acusações. Os próprios traficantes teriam cedido à potência da droga. Dois advogados que atuam no caso disseram à reportagem que os próprios réus ficaram viciados na substância que manipulavam. A defesa de Marino Costa pediu, inclusive, a substituição da prisão preventiva (sem prazo) por internação em clínica de recuperação para dependentes químicos. O pedido foi recusado. Ele, a mulher e os revendedores ainda não foram julgados. Se comparada à circulação de cocaína, crack e maconha, a quantidade apreendida de nitazeno pode parecer pequena. No entanto, o que preocupa autoridades em todo o mundo é o impacto na saúde, o potencial viciante e a tendência de alta. Sintetizados pela primeira vez na década de 1950 por empresas farmacêuticas, interessadas no seu potencial analgésico, os nitazenos são tão potentes que nunca tiveram aprovação para serem comercializados. Após ficar décadas esquecido, um nitazeno foi identificado pelo Centro de Monitoramento Europeu de Drogas numa amostra biológica pela primeira vez em 2019. Desde então, num período de quatro anos, foram registradas mais de 200 overdoses envolvendo a substância na Europa e na América do Norte. Pesquisadores dizem que o número é subestimado, pois muitos laboratórios não têm capacidade de identificar a droga. Segundo autoridades e pesquisadores, é provável que clientes consumam nitazenos sem saber. No Brasil, em apreensões da PF e da Polícia Civil de São Paulo, a substância já foi detectada misturada com canabinoides sintéticos -conhecidos como drogas k ou "spice"- e aplicada em vegetais secos, para ser fumada como cigarro. "Assim como outros opioides, os nitazenos apresentam um elevado risco de causar depressão do sistema nervoso central e respiratório, bem como parada cardíaca", diz um relatório publicado em janeiro pelo Ministério da Justiça e pelo Unodc (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes). "Pode provocar tontura, náusea, vômito, desorientação, perda de consciência e convulsões." O mesmo documento pontua que, apesar de o Brasil não registrar grande circulação de opioides ilícitos nem crescimento epidêmico como há na América do Norte, "observa-se um aumento gradual de nitazenos, o que exige monitoramento constante e proativo". Como a lista de novas drogas sintéticas cresce rapidamente, o Governo Federal passou a estimular que Polícias Técnico-Científicas e laboratórios especializados passem a procurar por novas substâncias quando analisam as apreensões da polícia e informem uma rede de instituições por meio do SAR (Sistema de Alertas Rápidos). Quando se identifica uma nova droga, um alerta é disparado para todos os órgãos na rede. O governo federal também promete investir na compra de novos equipamentos para os laboratórios. Em agosto, o sistema divulgou um alerta sobre os nitazenos, com orientações sobre riscos, sinais de intoxicação e medidas de prevenção. Uma nova variação dessa classe de entorpecente -o n-pirrolidino protonitazeno- foi identificada pela primeira vez no país neste ano nos exames de um paciente que afirmou ter ingerido bebida alcoólica e um comprimido. "Ainda não é preocupante como um fenômeno de segurança pública no país, porque a gente não vê [drogas sintéticas] em larga escala, as ocorrências são pontuais", afirmou a secretária nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos, Marta Machado. "Mas é claro que é um ponto de atenção, e de monitoramento, diante dessa tendência mundial de aumento mesmo de circulação de novas substâncias." De acordo com o delegado Carlos César Castiglioni, do Denarc (Departamento de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico) de São Paulo, traficantes adicionam novos ingredientes e testam novas fórmulas com frequência nos laboratórios clandestinos de drogas sintéticas. "É diferente do lança-perfume caseiro, que tem uma fórmula básica. Com as drogas k, por ser algo novo, os caras vão testando. Se não tem clorofórmio, éter, ele usa outra coisa." Um mapeamento nacional das drogas sintéticas está sendo feito no Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) de Campinas, ligado à Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Os pesquisadores têm ido a festas de grande porte e coletado amostras de saliva dos frequentadores para saber quais drogas mais circulam nas ruas. Há uma lista de mais de 400 substâncias que o laboratório consegue identificar. Num projeto paralelo, em parcerias com diferentes departamentos de polícia, o mesmo Ciatox também estuda como identificar novas substâncias e seus efeitos no corpo humano. Para José Luiz da Costa, professor de toxicologia e coordenador-executivo do Ciatox, isso pode ajudar inclusive no atendimento médico a quem faz uso abusivo sem saber o que está consumindo. "A intoxicação por uma droga sintética pode ser muito parecida com [a intoxicação por] cocaína, por exemplo, e aquilo fica subnotificado. No serviço de emergência, a gente precisa saber qual é a substância e saber muito rápido."(Fonte Justiça ao Minuto Noticias)

Ferramenta que monitora consumo de álcool em SP mostra que 25% têm risco alto ou muito alto de dependência.

 

A plataforma, disponível gratuitamente dentro do aplicativo e-saúde, faz parte do programa Modera SP, uma estratégia ampla da SMS para estimular a reflexão sobre o consumo abusivo de álcool, além de promover o cuidado com a saúde mental e física em casos de alto risco.

Cerca de 13% dos usuários que realizaram a triagem para identificar o padrão de consumo de álcool na ferramenta Modera SP, da Prefeitura de São Paulo, apresentam risco muito alto ou possível dependência alcoólica. Somados aos que apresentam risco alto (12%), esse número salta para 25%. Por outro lado, 55% têm risco baixo, enquanto 20% foram classificados com risco moderado, segundo dados da SMS (Secretaria Municipal de Saúde).A plataforma, disponível gratuitamente dentro do aplicativo e-saúde, faz parte do programa Modera SP, uma estratégia ampla da SMS para estimular a reflexão sobre o consumo abusivo de álcool, além de promover o cuidado com a saúde mental e física em casos de alto risco. Lançada oficialmente para toda a cidade em abril de 2024, após um projeto-piloto no bairro São Miguel Paulista, na zona leste, a ferramenta já registrou 130 mil acessos realizados por mais de 80,7 mil usuários diferentes. Desse total, 30,3 mil fizeram a triagem para descobrir o risco de dependência alcoólica. A triagem classifica o usuário em quatro níveis: risco baixo de dependência, risco moderado, risco alto e risco muito alto/possível dependente, com base no teste Audit (teste de identificação de transtornos por consumo de álcool, na sigla em inglês), elaborado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Thiago Mattos Mendes, assessor técnico da coordenadoria de atenção básica da SMS, explica que o programa surgiu da necessidade da rede de saúde pública em oferecer cuidado às pessoas que pudessem apresentar consumo nocivo de álcool. "Dados epidemiológicos mostram um aumento considerável do uso do álcool nos últimos anos, especialmente entre as mulheres. Esse cenário motivou a criação de uma estratégia para integrar ações na atenção básica e na rede de atenção psicossocial", afirmou. Na divisão por gênero, as mulheres são as que mais demonstraram interesse em conhecer seu padrão de consumo de álcool, representando 52% dos que fizeram a triagem, enquanto os homens corresponderam a 48%. Já na divisão por faixa etária, mais de um terço (36%) das triagens foram feitas por jovens de 18 a 29 anos, o que mostra maior engajamento desse grupo no acompanhamento do consumo de álcool. Pessoas entre 30 e 39 anos representam 22% dos usuários que fizeram a triagem, enquanto aquelas entre 40 e 49 anos correspondem a 20%. As faixas etárias de 50 a 59 anos e acima de 60 anos registram, cada uma, 11% do total. Por meio da assistente virtual Susana, nome em homenagem ao SUS (Sistema Único de Saúde), o usuário é acompanhado com materiais de apoio, vídeos e orientações. Além disso, ao fim do teste, a assistente virtual sugere um plano de mudança personalizado. O usuário pode escolher reduzir o consumo, parar de beber ou controlar os episódios de uso excessivo por meio de um diário. Caso opte por um plano de mudança, o usuário deve acessar o app diariamente para registrar o consumo e acompanhar a evolução. Se a pessoa não atualizar o diário por alguns dias, o aplicativo enviará notificações para incentivar o retorno. Mendes destaca a importância da autonomia do usuário em traçar seu próprio plano de mudança para garantir a eficácia da reabilitação. "Se impusermos metas rígidas, aumentamos a chance de perder o engajamento. Nosso objetivo é oferecer informação e suporte para que o próprio usuário queira evoluir no seu comportamento." Ele explica que os níveis de risco classificados entre baixo e alto são manejáveis por meio da triagem e da intervenção breve, que visam educar e motivar a redução do consumo. Já o risco muito alto/possível dependente exige acompanhamento médico mais intensivo. "Nesse caso, a unidade de saúde recebe uma notificação automática para iniciar a abordagem clínica, que pode incluir atendimento individual, atividades em grupo ou encaminhamento para um Caps Álcool e Drogas", afirma Mendes. Quando um usuário é identificado com risco muito alto, ele também é orientado a procurar uma UBS (Unidade Básica de Saúde), que realiza busca ativa para garantir a consulta médica. Assim, é possível confirmar o diagnóstico e oferecer o tratamento adequado. Além do aplicativo disponível para smartphones, a triagem pode ser feita por profissionais capacitados nas UBSs, utilizando a plataforma e-saúdeSP em computadores. "Pelo menos um trabalhador em cada unidade já recebeu treinamento para abordar questões relacionadas ao alcoolismo no programa Modera SP", afirma Mendes. Segundo Carla Linarelli, psicóloga clínica, gestalt-terapeuta, especialista em dependência química pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a escala de risco da ferramenta Modera SP é fundamental para orientar profissionais de saúde, mas enfatiza que, além de identificar o padrão de consumo, também é importante compreender o contexto individual do usuário numa perspectiva mais ampla e humana. "O uso do álcool é mais complexo e costuma ser um sintoma de questões mais profundas. A abordagem precisa ir além do tratamento do sintoma e buscar identificar e atuar nas causas subjacentes. Então é fundamental analisar como situações de violência, desemprego e pressão social influenciam esse consumo, por exemplo", diz. Na perspectiva de Karina Diniz, professora do departamento de psiquiatria da FCM (Faculdade de Ciências Médicas) da Unicamp (Universidade de Campinas), um diagnóstico precoce é fundamental para evitar não apenas as complicações clínicas decorrentes do uso de álcool, mas também os prejuízos sociais causados pela dependência. "O indivíduo dependente prioriza o consumo de álcool em detrimento de outras áreas importantes da vida. Família, emprego e amigos são eixos que se abalam, piorando a situação e tornando o problema mais complexo". Diniz destaca alguns sinais de alerta para o consumo abusivo de álcool. Um deles é refletir sobre o papel da bebida em eventos sociais. "A pessoa consegue se divertir sem ingerir álcool? O consumo faz parte das celebrações ou é imprescindível para a diversão? Ela bebe para socializar ou sente que precisa beber para ter prazer?" Além disso, o uso frequente de quantidades maiores em momentos de tristeza ou frustração também é preocupante. Outro ponto de atenção é o contexto do consumo: como o álcool é uma substância social, o hábito de beber sozinho regularmente também é um indicativo de risco. "A dependência surge quando o álcool passa a ser necessário na vida, e a ausência da bebida causa desconforto. Sinais físicos de abstinência, como tremores e irritabilidade que melhoram com o consumo, indicam que a dependência já está instalada", afirma Diniz. O projeto Saúde Pública tem apoio da Umane, associação civil que tem como objetivo auxiliar iniciativas voltadas à promoção da saúde.(Fonte Brasil ao Minuto Noticias)

Emmy 2025 é dominado por 'Adolescência' e 'O Estúdio'; veja todos os vencedores.

O Emmy 2025 surpreendeu ao premiar estreantes como “The Pitt” e “O Estúdio”, que desbancaram favoritas veteranas. 

Com distribuição equilibrada entre HBO Max, Netflix e Apple TV+, a premiação refletiu um cenário menos concentrado e mais diverso na indústria do streaming.Um clima de incerteza abateu o Emmy deste domingo (14) até seus minutos finais. Nenhum vencedor era garantido até ter seu nome lido por um dos apresentadores, o que se refletiu no surpreendente resultado de melhor série de drama para "The Pitt", novata que desbancou as veteranas e fortes concorrentes "Ruptura", "The Last of Us" e "The White Lotus".Comédia também teve um caminho pouco claro nesta 77ª edição do mais importante prêmio americano de televisão e streaming. Muitos apostavam em "Hacks" como bicampeã, mas a melhor série do gênero foi outra estreante, "O Estúdio". Grande vencedora da noite, a produção embolsou 13 prêmios, contando os recebidos no fim de semana passado, quando o Creative Arts Emmy adiantou categorias técnicas e secundárias. A única obviedade era a vitória de "Adolescência" em melhor minissérie. Mesmo assim, era difícil apostar que a obra dominaria a premiação, arrematando seis troféus na noite deste domingo e deixando apenas o de melhor atriz para a adversária "Pinguim", com Cristin Milioti. Assim, este foi um Emmy mais pulverizado que aquelas antigas edições dicotômicas, em que HBO Max e Netflix batiam cabeça. A primeira plataforma é dona de "The Pitt", enquanto a segunda, de "Adolescência". Mas o Apple TV+, de "O Estúdio", vem se firmando cada vez mais como lar de tramas consideradas "premium", com alto valor de produção e aclamadas pela crítica. No placar geral, HBO Max -que ironicamente não parecia apostar muito em "The Pitt", já que em seu lançamento não lhe destinou o selo "HBO"- ficou com nove dos prêmios da noite, enquanto Apple TV+ e Netflix levaram sete e seis, respectivamente. É um cenário menos concentrado e mais apaziguado que aquele de poucos anos atrás, quando falava-se muito numa "guerra do streaming". As mudanças na indústria, aliás, foram o mote da esquete de abertura da cerimônia deste Emmy, à la "Saturday Night Live", que fez troça a partir das transformações ao longo da história da televisão. Primeiro apresentador da noite, Stephen Colbert foi recepcionado com uma grande salva de palmas, com o público demonstrando solidariedade após o cancelamento de seu "The Late Show", em condições obscuras e na esteira de críticas do presidente Donald Trump a seu programa. "Alguém está contratando?", perguntou ele, brincando com a situação. Mais tarde, o apresentador recebeu o troféu de melhor talk show. Colbert subiu ao palco em meio a gritos efusivos. "Às vezes você só percebe que realmente ama algo quando está a ponto de perdê-lo, e eu nunca amei tanto o meu país", disse. "Fiquem fortes, sejam corajosos e se o elevador tentar te levar para baixo, seja louco e soque o botão de um andar mais alto." Já o anfitrião, Nate Bargatze, entregou um trabalho morno, tirando risadas tímidas do auditório e sem grandes ousadias -pelo lado bom, sem muitos momentos constrangedores, quando se ofende mais do que diverte. O comediante parecia pouco à vontade na estreia da função, com gaguejadas ocasionais. Mas se a performance de Bargatze não foi das melhores, houve muitas outras a serem celebradas.(Fonte Fama ao Minuto Noticias)

Viúva de Leandro explica ausência em festas de Leonardo e Poliana Rocha.

Andrea Mota afirmou nas redes sociais que os eventos promovidos pelo casal são íntimos e voltados apenas a familiares e amigos próximos. 

A viúva do cantor sertanejo ressaltou o carinho que mantém por Leonardo, Poliana, Zé Felipe e Virgínia Fonseca.Andrea Mota, viúva do cantor sertanejo Leandro, que formava dupla com o irmão Leonardo, falou nas redes sociais sobre o motivo de não participar das festas organizadas por Leonardo e sua esposa, Poliana Rocha. Ela explicou que os eventos costumam ser mais intimistas e reservados, voltados apenas para pessoas próximas da família.A viúva contou ainda que só foi apresentada à influenciadora Virgínia Fonseca uma única vez, em um encontro rápido, e reforçou o respeito e carinho que mantém por todos. "Eu não participo porque não fui convidada. Eu mal conheço a Virgínia, fui apresentada à ela uma vez. E é isso, são festas da Poliana e Leonardo, as festas são deles", iniciou Andrea, que atualmente é casada com Fernando Alves Carmo. Em seguida, a viúva do cantor fez questão de explicar que as festas são sempre "intimistas e para poucos convidados": "Então, só estão os mais próximos. Amo a Poliana, Leonardo, Zé Felipe, torço sempre por ele. Muita luz para eles." Leandro foi um dos grandes nomes da música sertaneja nos anos 1990. O cantor faleceu em 1998, aos 36 anos, vítima de um tumor raro no pulmão conhecido como tumor de Askin. Ele deixou como herdeiros Andrea e os filhos do casal.(Fonte Fama ao Minuto Noticias)

Um dos grandes jogos de sobrevivência dos últimos anos vai chegar à PS5.

‘Valheim’ começou por chegar ao PC em 2021 e, entretanto, também já chegou aos consoles Xbox Series. 

Os jogadores da PlayStation 5 terão de ter um pouco mais de paciência e aguardar por 2026.Um dos jogos do gênero survival mais populares dos últimos anos — Valheim — acaba de ter seu lançamento confirmado para o PlayStation 5 em 2026. A notícia foi divulgada pelo estúdio Iron Gate em uma publicação no site oficial.Vale lembrar que Valheim ainda está em acesso antecipado, mas, mesmo assim, já está disponível para PC desde 2021 e para os consoles Xbox Series desde 2023. Além de anunciar a chegada do jogo ao PlayStation 5, a desenvolvedora também confirmou que os jogadores do console poderão jogar em conjunto com os de outras plataformas (crossplay). Embora a Iron Gate ainda não tenha revelado uma data específica de lançamento de Valheim no PlayStation 5, foi divulgado um trailer que mostra um pouco dessa versão.(Fonte Tech ao Minuto Noticias)

Taxas de AVC estão aumentando entre jovens adultos - entenda o motivo

Derrame é a terceira principal causa de morte no mundo.

AVC ou derrame é uma doença cardiovascular grave e a terceira principal causa de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Pode ter consequências devastadoras, incluindo paralisia e comprometimento cognitivo.Embora historicamente tenha afetado adultos mais velhos, estudos recentes indicam um aumento preocupante de casos de AVC entre os mais jovens. Esta galeria explora as razões por trás dessa tendência alarmante e fornece insights sobre estratégias de prevenção. Clique para começar.(Fonte Lifestyle ao Minuto Noticias)

Nono planeta pode estar 'escondido' no Sistema Solar, afirmam astrônomos.

Os cientistas perceberam que esses corpos celestes não estão distribuídos de forma aleatória. Pelo contrário, parecem se agrupar em determinadas áreas, como se fossem influenciados por uma forte força gravitacional. 

A explicação mais plausível para esse comportamento seria a presença de um planeta de grandes dimensões, ainda invisível aos telescópios atuais.Astrônomos acreditam que pode existir um planeta desconhecido no Sistema Solar, embora ele nunca tenha sido observado diretamente. A hipótese surgiu a partir de fenômenos incomuns no Cinturão de Kuiper, uma vasta região além da órbita de Netuno repleta de planetas anões, como Plutão, e inúmeras rochas geladas.Os cientistas perceberam que esses corpos celestes não estão distribuídos de forma aleatória. Pelo contrário, parecem se agrupar em determinadas áreas, como se fossem influenciados por uma forte força gravitacional. A explicação mais plausível para esse comportamento seria a presença de um planeta de grandes dimensões, ainda invisível aos telescópios atuais. Esse tipo de descoberta não seria inédito. Netuno, por exemplo, foi identificado em 1846 graças a cálculos matemáticos e previsões sobre a influência gravitacional que exercia em outros corpos celestes, antes mesmo de ser visto pela primeira vez. Agora, os maiores telescópios do mundo e um novo observatório instalado no Chile estão concentrando esforços para encontrar evidências concretas da existência desse suposto planeta. A busca envolve tecnologias avançadas e pode trazer respostas sobre a formação e a dinâmica do Sistema Solar. Se confirmado, o achado representaria uma das descobertas mais importantes da astronomia moderna, ajudando a explicar mistérios que intrigam cientistas há décadas. Por enquanto, a caçada ao possível “planeta escondido” continua, alimentando teorias e expectativas na comunidade científica internacional.(Fonte Tech ao Minuto Noticias)

O par ideal para cada signo do zodíaco! Descubra o seu.

 

São signos opostos, mas ao mesmo tempo complementares. 

Veja se já tem o parceiro perfeito ou se ainda precisa de fazer alguns ajustes para ficar de acordo com os que os astros reservam para você. Saiba tudo!.Ainda à procura do amor ideal? Os astros podem dar uma ajuda. Basta saber qual é o seu para descobrir o melhor parceiro que pode ter. O universo nos dá todas as orientações que precisamos para conseguir o parceiro perfeito com que sempre sonhou. Será que é verdade? Veja a lista sugerida pelo 20minutos e descubra qual o signo que melhor se adapta às características do seu signo. Áries (21 de março a 20 de abril)  "Libra é o signo complementar de Áries e, portanto, pode ser sua melhor combinação, mas somente se houver elementos secundários significativos de afinidade." Touro (21 de abril a 20 de maio) "Escorpião é o oposto complementar deste signo e, portanto, em teoria, também a sua melhor combinação, mas apenas se houver também uma afinidade do outro lado. No entanto, se quer uma união com alguém muito semelhante, o ideal é outra pessoa nascida sob o elemento Terra." Gêmeos (21 de maio a 21 de junho) "Sagitário é o signo oposto, porém complementar a estes nativos e, portanto, pode ser o parceiro ideal, mas isto só acontece se houver também outros elementos profundos de afinidade. Se procura um signo muito semelhante, com a mesma forma de ver a vida, então deve ir um signo de Ar." Câncer (21 de junho a 21 de julho) "Capricórnio é o signo oposto, mas também complementar, de Câncer. São verdadeiramente preto e branco, mas se houver elementos secundários de afinidade suficientes, podem ser a combinação ideal." Leão (22 de julho a 22 de agosto) "Aquário é o signo radicalmente oposto e complementar de Leão, e quando há muitos elementos secundários ou paralelos de afinidade, podem se tornar o casal ideal, já que ambos têm muitas coisas em comum." Virgem (23 de agosto a 22 de setembro)  "Peixes seria o signo oposto, embora complementar, de Virgem. Dois signos radicalmente diferentes, mas que podem formar um casal ideal quando há forte afinidade." Libra (23 de setembro a 22 de outubro)  "O explosivo Áries é o oposto complementar do pacífico e comunicativo Libra, mas se houver elementos secundários significativos de afinidade entre os dois, então podemos estar diante do casal perfeito." Escorpião (23 de outubro a 21 de novembro)  "O sensual Touro é o signo oposto e complementar de Escorpião, portanto, essa combinação, embora teoricamente a melhor, só pode funcionar bem se houver outros elementos que indiquem grande compatibilidade." Sagitário (22 de novembro a 21 de dezembro)  “Gêmeos é o signo oposto e complementar de Sagitário. Embora tenham elementos importantes em comum, para que sejam um casal, muitos outros elementos secundários de afinidade e compatibilidade devem estar presentes.” Capricórnio (22 de dezembro a 20 de janeiro)  "câncer é o oposto complementar de Capricórnio, mas para que essa união ideal ocorra, é preciso que haja afinidade entre eles. Caso contrário, vão acabar por afastar-se." Aquário (21 de janeiro a 19 de fevereiro) "Leão é o oposto complementar de Aquário, dois signos que, embora não pareçam, têm alguns elementos em comum. Contudo, quando há também muitos outros elementos de afinidade, podem formar um casal ideal." Peixes (20 de fevereiro a 20 de março)  "Virgem é o signo oposto e complementar de Peixes. Embora sejam opostos, podem ser um casal ideal se houver muitos elementos de afinidade. Em alguns casos, a sua semelhança pode acabar por tornar-se conflituosa."(Fonte Lifestyle ao Minuto Noticias)

Ataque? Voos de domingo também serão afetados, diz Aeroporto de Bruxelas.

O Aeroporto de Bruxelas afirmou que os voos programados para domingo também serão afetados pelo ataque informático, tendo solicitado às companhias aéreas que cancelassem metade dos voos de partida.

O Aeroporto de Bruxelas, na Bélgica, anunciou na tarde deste sábado que os voos programados para domingo também serão afetados pelo ataque cibernético que atingiu vários aeroportos europeus.“Como resultado de um ataque cibernético ao prestador de serviços externo dos sistemas de check-in e embarque, o horário dos voos também será fortemente afetado no domingo, 21 de setembro. Infelizmente, haverá atrasos e cancelamentos de voos”, alertou a entidade em comunicado publicado na rede social Facebook. Na mesma nota, o aeroporto orientou os passageiros a verificarem o status de seus voos antes de se dirigirem ao local e garantiu que “o prestador de serviços está trabalhando ativamente em uma solução e fazendo o possível para resolver o problema o mais rápido possível”. O aeroporto também solicitou às companhias aéreas que cancelassem metade dos voos de partida programados para domingo, a fim de evitar longas filas e cancelamentos de última hora, informou a agência Reuters.Ainda segundo a Reuters, de acordo com um porta-voz da Comissão Europeia, não há indícios de um “ataque generalizado ou grave” e a origem do incidente segue sob investigação. O aeroporto de Heathrow, em Londres — o maior da Europa — também comunicou que seu fornecedor de sistemas de check-in e embarque enfrenta “um problema técnico” que pode causar atrasos nas partidas. “Embora o fornecedor esteja trabalhando para resolver o problema rapidamente, recomendamos que os passageiros consultem o status de seus voos com a companhia aérea antes de viajar”, informou o aeroporto em publicação na rede social X (antigo Twitter).Heathrow também pediu que os passageiros cheguem com pelo menos três horas de antecedência para voos internacionais de longa distância ou duas horas para voos domésticos no Reino Unido, com o objetivo de “minimizar as interrupções”. A situação também afetou o Aeroporto de Berlim, que declarou que, “devido a um problema técnico em um fornecedor de sistemas que atua em toda a Europa, o tempo de espera no check-in está aumentando”.“Estamos trabalhando em uma solução rápida”, informou o aeroporto. Nos aeroportos portugueses, “a operação aeroportuária segue normalmente”, disse à agência Lusa uma fonte oficial da ANA Aeroportos de Portugal. No entanto, a empresa afirmou que “está acompanhando e monitorando continuamente a situação registrada em outros aeroportos europeus”.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

Corpos são trocados após acidente e família pede exumação.

Uma das vítimas, alagoana, foi enterrada por engano no Rio de Janeiro. A outra vítima, que deveria ter sido sepultada em território fluminense, teve o corpo enviado para Maceió.

Os corpos de duas vítimas de um acidente de carro em Mangaratiba, no Rio de Janeiro, foram trocados.Uma das vítimas, alagoana, foi enterrada por engano no Rio de Janeiro. A outra vítima, que deveria ter sido sepultada em território fluminense, teve o corpo enviado para Maceió. Familiares de Andrea Catharina Freitas Andrade Tenório, 49, receberam o corpo errado para o velório. O funeral aconteceria na na última segunda-feira. Agora, a família pede a exumação do corpo enterrado no Rio e seu envio para Alagoas. Acidente ocorreu na noite da última sexta-feira, na rodovia Rio-Santos. Além de Andrea, morreram o marido dela, José Carlos da Silva, 59, e Angélica de Oliveira Marcelo Farias, 39, que estava no outro carro envolvido na batida. A Polícia Civil do Rio de Janeiro disse que "não houve erro no momento da perícia nem na identificação". Em nota ao UOL, o órgão informou que "ambas foram identificadas após exame papiloscópico e possuem termos de reconhecimento assinado pelos familiares", e que a confusão deve ter ocorrido em etapa posterior. Também de acordo com os investigadores, foi solicitada à Justiça "a exumação, remoção e traslado dos dois corpos para os locais de origem". O caso é apurado pelo Departamento-Geral de Polícia Técnico-Científica.(Fonte Brasil ao Minuto Noticias)

Mortos após cobrar dívida no PR: quem são as vítimas e o que se sabe sobre os suspeitos.

Os corpos foram localizados na noite de quinta-feira, 18, enterrados em uma vala na zona rural de Icaraíma, no Noroeste do Estado, após 44 dias de buscas. 

Neste sábado, após a conclusão dos exames papiloscópicos, os corpos foram oficialmente identificados.A Polícia Civil do Paraná identificou, neste sábado, 20, os corpos de Alencar Gonçalves de Souza Giron, Diego Henrique Affonso, Rafael Juliano Marascalchi e Robishley Hirnani de Oliveira. Três deles saíram da região de São José do Rio Preto (SP) e foram a Icaraíma (PR) para cobrar uma dívida de R$ 255 mil. Os corpos foram localizados na noite de quinta-feira, 18, enterrados em uma vala na zona rural de Icaraíma, no Noroeste do Estado, após 44 dias de buscas. Neste sábado, após a conclusão dos exames papiloscópicos, os corpos foram oficialmente identificados.A polícia tenta localizar Antônio Buscariollo, de 66 anos, e seu filho, Paulo Ricardo Costa Buscariollo, de 22. Ambos são suspeitos do crime e estão foragidos. As investigações continuam em andamento e estão sob sigilo. Início do caso Alencar Gonçalves de Souza contratou os amigos Robishley, Rafael e Diego para cobrar uma dívida referente à venda de uma propriedade rural, no Paraná, no valor de R$ 255 mil. Alencar fez a venda à família Buscariollo. O pagamento foi dividido em dez notas promissórias de R$ 25 mil cada, mas nenhuma parcela foi paga. A polícia suspeita que Antônio e seu filho, Paulo, participaram de uma emboscada que resultou na morte das vítimas no momento da cobrança. Os amigos saíram de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, no início de agosto para ajudá-lo na cobrança. Segundo a polícia, no dia 4 de agosto, eles foram até o distrito de Vila Rica do Ivaí para encontrar o devedor e combinaram retornar no dia seguinte. Os quatro homens - Robishley, Rafael, Diego e Alencar - foram vistos pela última vez no dia 5 de agosto em Icaraíma. O último registro é de uma câmera de segurança em uma padaria da cidade, por volta das 10h. Eles pararam de contatar os familiares por volta das 12h do mesmo dia. Na quarta-feira, 6 de agosto, a esposa de Robishley procurou a polícia do Estado de São Paulo para registrar o desaparecimento do marido e dos amigos dele. Quem são as vítimas - Alencar Gonçalves de Souza era morador de Icaraíma. Ele contratou os serviços dos três amigos de São Paulo. Era próximo da família de uma das vítimas. - Rafael Juliano Marascalchi morava em São José do Rio Preto, era casado, pai e avô. Vivia da renda de seus imóveis e fazia serviços de cobrança para conhecidos.- Robishley Hirnani de Oliveira tinha dois filhos. Era amigo de Rafael e o convidou para a viagem. Ele já tinha trabalhado com o colega em outras ocasiões. - Diego Henrique Afonso era morador de Olímpia e acompanhava Rafael e Robishley na viagem para Icaraíma com a missão de cobrar a dívida. As vítimas trabalhavam com cobrança de dívidas havia 13 anos. Quem são os suspeitos Os suspeitos de envolvimento no desaparecimento e no crime são Antônio Buscariollo e seu filho, Paulo Ricardo Costa Buscariollo. A polícia foi à propriedade deles no distrito de Vila Rica do Ivaí no dia 6 de agosto. Ambos receberam a equipe e foram levados à delegacia. Eles confirmaram que houve um negócio de compra e venda de uma propriedade rural entre Alencar e dois parentes, mas negaram relação direta com a dívida. Após serem liberados, desapareceram, o que levou a Justiça a expedir mandados de prisão temporária contra os dois. Desde então, são considerados foragidos. O advogado de defesa da dupla, Renan Farah, alega que pai e filho são inocentes e fugiram por medo, após receberem áudios com ameaças de morte.Além dos dois, todos os familiares que moravam no local também desapareceram e estão sendo investigados. Os nomes desses familiares não foram divulgados. Desaparecimento O carro em que as vítimas estavam foi encontrado numa sexta-feira, 12 de setembro. O veículo foi localizado pela Polícia Militar Ambiental de Umuarama, enterrado em um bunker em uma mata fechada na área rural de Icaraíma, coberto por uma lona. Segundo o secretário de Segurança Pública do Paraná, coronel Hudson Leôncio Teixeira, a picape das vítimas foi encontrada após o pai de uma delas receber uma carta anônima com a localização do carro. Um informante também ajudou nas investigações. O carro apresentava vestígios de sangue e marcas de disparos de arma de fogo, além de vidros quebrados e bancos danificados. O bunker estava localizado a 9 quilômetros da propriedade dos suspeitos de envolvimento no desaparecimento. As buscas pelos desaparecidos eram realizadas diariamente desde o registro do desaparecimento, em 6 de agosto. As equipes tentaram reconstituir o itinerário dos envolvidos. Fim das buscas Após 44 dias, os corpos dos quatro homens foram encontrados na noite de quinta-feira. Eles estavam com marcas de tiro, enterrados em uma vala coberta por plantas, a uma distância de 650 metros do ponto onde a picape das vítimas havia sido encontrada. A descoberta do carro em um bunker com vestígios de sangue levantou a suspeita de ocultação de provas. A investigação avançou com a localização de duas munições de calibre 9 milímetros na propriedade vendida por Alencar aos suspeitos, próximo ao local onde o carro foi encontrado. A Polícia Científica realizou perícia no veículo apreendido dos suspeitos em 8 de agosto, mas os resultados não foram divulgados. As famílias das vítimas chegaram a oferecer uma recompensa de R$ 50 mil por informações. O secretário de Segurança Pública do Paraná informou que a polícia não descarta que outras pessoas estejam envolvidas no crime.(Fonte Justiça ao Minuto Noticias)

Veja como a China encontrou o 'ponto fraco' de Trump.

Em reação, o presidente americano Donald Trump ameaçou aumentar tarifas em 100% sobre produtos chineses e aplicar novos controles de exporta...