CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Anvisa impede comercialização de 19 suplementos por irregularidades.

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição da produção, venda e uso de 19 produtos da marca Black Skull Pharma, reconhecida no segmento de suplementos esportivos.

A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 7 de fevereiro, visa impedir a comercialização de itens manipulados, que, segundo a legislação, não podem ser divulgados ao público em geral. Veja mais detalhes a seguir. O que São Suplementos Manipulados? A Anvisa classificou os produtos da Black Skull Pharma como manipulados, o que significa que eles são preparados sob prescrição médica em farmácias de manipulação, com a supervisão de um profissional habilitado. Esse processo garante que os produtos atendam às necessidades específicas de cada paciente. A regulamentação brasileira exige que esses suplementos sejam adquiridos somente com receita médica, que define sua composição, forma de apresentação e dosagem. Por isso, a legislação proíbe a divulgação desses itens para o público geral, conforme a resolução n° 96/2008 da Anvisa. Recentemente, a agência identificou que a Black Skull estava promovendo esses produtos por meio de seu site, o que constitui uma violação das normas. A publicidade e a exposição dos produtos manipulados, padronizados e não individualizados, infringiram a legislação brasileira. Lista dos Suplementos Proibidos A decisão da Anvisa abrange todos os lotes dos seguintes 19 produtos, que estavam sendo manipulados e comercializados indevidamente:

  1. Epimedium
  2. Tukersterone
  3. Tribulus Terrestris
  4. Aswagandha
  5. Ioimbina
  6. Long Jack
  7. Libido Black Woman
  8. Libido Black Man
  9. Prostate Black
  10. Prostate
  11. Lipolysis Night
  12. Lipolysis Day
  13. Krakatoa
  14. Ozzyblack Dose Adaptativa
  15. Ozzyblack Dose Plena
  16. Blackoff
  17. Creatine Nootropic
  18. Mr. Testo
  19. Oppenheimer

A decisão afetou a OficialMed Farmácia de Manipulação Apucarana, responsável pela produção dos suplementos manipulados sob a marca Black Skull. Em nota, a empresa destacou que “nenhum produto da sua linha tradicional de suplementos alimentares” foi alvo da proibição. Essa medida reflete a atuação vigilante da Anvisa, que busca assegurar a conformidade dos produtos com as normas de segurança e saúde pública no Brasil. A agência continuará monitorando o mercado para garantir que apenas suplementos devidamente regulamentados cheguem aos consumidores. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

Chuva de granizo devasta lavouras de soja em Rio Verde .

 

Cerca de 45 sacas por hectare são perdidas em lavoura após chuva.

Uma forte chuva de granizo atingiu a região de Coqueiros do Rio Doce, em Rio Verde, Goiás, na tarde de segunda-feira, 10, causando estragos nas lavouras de soja e deixando os produtores locais em alerta. Em menos de dez minutos, a precipitação, que acumulou cerca de 15 milímetros, destruiu hectares inteiros de plantações que estavam em fase de colheita, segundo informações do Sindicato Rural de Rio Verde. O maior impacto foi registrado na propriedade de Olávio Teles Fonseca, produtor rural e presidente do Sindicato Rural de Rio Verde. Fonseca, que já havia iniciado a colheita, viu aproximadamente 150 hectares de sua lavoura de soja completamente destruídos pela tempestade repentina. “Nossa lavoura estava sendo colhida quando fomos surpreendidos pela chuva, que durou pouco tempo, mas que fez estragos enormes”, lamentou o presidente. De acordo com Fonseca, cerca de 45 sacas por hectare foram perdidas no talhão que ainda não havia sido colhido, o que representa um impacto econômico para o produtor. “É muito triste olharmos para a lavoura e nos depararmos com esse estrago”, destacou. O presidente do sindicato também ressaltou a importância de não contabilizar a safra antes do término completo da colheita, enfatizando a vulnerabilidade do setor agrícola a eventos climáticos inesperados. “Muito se fala sobre super safra, mas ela só deve ser contabilizada quando os grãos estiverem depositados nos armazéns, pois não sabemos o que nos reserva o dia de amanhã”, pontuou. A tempestade de granizo não afetou apenas a propriedade de Fonseca. Outros produtores da região também relataram danos em suas lavouras, o que pode comprometer a produção da safra na região de Rio Verde, uma das mais importantes para o cultivo de soja em Goiás. Leia também: Bombril entra com pedido de recuperação judicial após enfrentar dívidas de R$ 2,3 bilhões.  Múcio diz que precisou da ajuda de Bolsonaro para diálogo com militares e declaração pode ser usada na defesa do ex-presidente.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Audiência pública debate reclamações de usuários e prestadores sobre mudanças no Ipasgo.

 

A reunião foi solicitada pela Comissão de Saúde, presidida pelo deputado Gustavo Sebba (PSDB).

A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) promoveu, nesta terça-feira, 11, audiência pública para debater reclamações de usuários e prestadores de serviço do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). A reunião foi solicitada pela Comissão de Saúde, presidida pelo deputado Gustavo Sebba (PSDB). Na abertura da audiência, Sebba lamentou a ausência do presidente do Ipasgo, Vinícius de Cecílio Luz, que havia sido convidado. “Lamentavelmente ele não está presente para que possamos tentar resolver, de forma conjunta, os problemas da saúde em Goiás e dos servidores públicos”, disse. Para o deputado, a saúde pública de Goiás está à beira do colapso, pois usuários do Ipasgo enfrentando dificuldade para agendar consultas, exames e procedimentos. Além disso, médicos que atendem pelo plano estão há meses sem receber pagamentos. “Estamos tentando cobrar por parte do governo, por parte da Secretaria de Saúde, do Ipasgo, alguma providência nesse sentido. Agora a situação se agrava muito, porque, além da má oferta de serviços para os usuários do Ipasgo, os profissionais que atendem estão sem receber”, afirmou Sebba. A crise, segundo Sebba, é agravada pela falta de pagamento aos médicos. “O Ipasgo já tem uma defasagem com um valor de tabela muito grande. Há mais de oito anos que eles não reajustam. Os valores de honorários médicos, de consultas, são valores que chegam a ser absurdos, mas os profissionais permanecem atendendo. Agora o instituto simplesmente parou de pagar”, afirma. O procurador Edmarkson Ferreira explica que existe a necessidade de um controle parlamentar efetivo sobre a instituição, especialmente em um momento em que muitos usuários enfrentam dificuldades para agendar consultas, exames e procedimentos, e médicos que atendem pelo plano estão há meses sem receber. “Além de legislar, o Parlamento deve ser a voz direta e plural do povo”, afirmou. O ex-presidente da Alego, Jardel Sebba (PSDB) também se manifestou sobre a falta do presidente do Ipasgo. “Seria uma oportunidade de vir aqui, explicar, debater e dialogar. Ele diz que se recusa a vir porque aqui não é o local competente. Aqui é o lugar mais apropriado que existe, porque aqui é a Casa do povo”, afirmou. A mesa diretiva da audiência pública foi composta pelo presidente em exercício da Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO), Arthur Silveira Miranda; presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Franscine Leão; conselheiro do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), Donaldy Sampaio. Também participaram da mesa diretiva o procurador da Alego, Edmarkson Ferreira de Araújo; representante do Cremego, Robson Paixão; e o médico e ex-presidente da Alego, Jardel Sebba. Leia também Alego vai implantar sistema virtual para relatório de atividades de servidores; não preenchimento levará a bloqueio do salário.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

 

Brasil cai no Índice de Percepção da Corrupção e atinge pior resultado da série histórica.

 

O índice analisa a percepção de especialistas com relação à corrupção no setor público de 180 países por metodologia permanente.

O Brasil caiu no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2024, medido pela Transparência Internacional, e atingiu a pior colocação da série histórica. O índice analisa a percepção de especialistas com relação à corrupção no setor público de 180 países por metodologia permanente. O relatório lista países por meio de pontuação que vai de 0 a 100. Quanto menor a pontuação, pior a percepção de corrupção. Em 2024, o Brasil recebeu 34 pontos, abaixo até mesmo da média para as Américas (42 pontos) e para o Mundo (43 pontos). Ao Jornal Opção, Guilherme France, um dos autores do relatório da Transparência Internacional, explicou como é medido o ranking. “A corrupção é muito difícil de medir por se tratar de um fenômeno oculto. A que costumamos ver na imprensa é justamente a que não deu certo, e foi identificada. O ranking mede a percepção de especialistas e, por se ter uma metodologia permanente, é possível avaliar, também, a evolução histórica e comparar países”, disse. France ainda explica que o relatório se trata de avaliação de especialistas que a Transparência Internacional calcula. O instituto publica em paralelo um relatório para avaliar os fatos políticos do ano anterior e trazer os principais desafios e recomendações para enfrentá-los. De acordo com o relatório, diversos fatores contribuíram para a queda do Brasil no ranking. Entre eles estão o silêncio do Presidente Lula sobre a pauta anticorrupção; renegociação de acordos de leniência para beneficiar empresas envolvidas em macrocorrupção; manutenção no cargo do Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, indiciado por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva; percepção de crescente ingerência política na Petrobras; reiteradas negativas do Governo a pedidos de acesso à informação; falta de avanço em propostas legislativas de potencial impacto positivo sobre a agenda anticorrupção brasileira entre outros.

Países com maior pontuação

  • Dinamarca (90 pontos – estável)
  • Finlândia (88 pontos – subiu um ponto)
  • Cingapura (84 pontos – subiu um ponto)
  • Nova Zelândia (83 pontos – caiu um ponto)
  • Luxemburgo (81 pontos – caiu três pontos)
  • Noruega (81 pontos – caiu três pontos)
  • Suíça (81 pontos – caiu um ponto)

Países com menor pontuação

  • Guiné Equatorial (13 pontos – caiu quatro pontos)
  • Eritréia (13 pontos – caiu oito pontos)
  • Líbia (13 pontos – caiu cinco pontos)
  • Iêmen (13 pontos – caiu três pontos)
  • Síria (12 pontos – caiu um ponto)
  • Venezuela (10 pontos – caiu três pontos)
  • Somália (9 pontos – caiu dois pontos)
  • Sudão do Sul (8 pontos – caiu cinco pontos)

Lei da Ficha Limpa

Um dos mecanismos de combate à corrupção do Brasil é a Lei da Ficha Limpa. Aprovada em 2010, regulamenta restrições à elegibilidade. Ela foi criada por iniciativa popular, encabeçado por entidades que fazem parte do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). Foram obtidas mais de 1,6 milhão de assinaturas em apoio. A lei estabeleceu regras mais rígidas para impedir que políticos condenados por crimes como corrupção e abuso de poder disputem as eleições. Atualmente, a lei prevê que políticos condenados fiquem inelegíveis por oito anos. Porém, um projeto de lei de autoria do deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) quer mudar a legislação. A proposta visa reduzir o período de inelegibilidade de políticos condenados de oito para dois anos. Para , a lei é uma restrição legítima, já que não elimina direitos, apenas suspende e, caso seja alterada, fará com que a corrupção valha a pena. “A mudança a essa lei seria um grave retrocesso. A flexibilização praticamente mata a legislação e sua efetividade. Se um prefeito é condenado por abuso de poder político econômico cometido numa eleição, ele vai poder concorrer nas eleições seguintes à prefeitura daquela cidade, por exemplo. Então isso causaria a morte da efetividade da lei da ficha limpa”, diz. “Esse projeto tem nome e sobrenome: Jair Bolsonaro. Ele beneficiará o presidente e outros políticos de um espectro. Esse projeto de lei foi feito especificamente para deixar Bolsonaro elegível e abrir espaço para que ele tenha apoio de uma classe política através desse benefício”, afirma. Governo se manifesta Em nota a Controladoria-Geral da União afirmou que embasar debates no ranking pode levar a “distorções” já que o índice se baseia na “percepção”. Leia a nota na íntegra a seguir. A Controladoria-Geral da União (CGU) reforça seu compromisso com a transparência e o combate à corrupção. Por isso, alerta para limitações metodológicas do Índice de Percepção da Corrupção (IPC), da Transparência Internacional (TI). O IPC mede percepção, não a ocorrência real de corrupção, e seu próprio relatório recomenda cautela na interpretação dos resultados, especialmente em relação a variações (“sutis” ou “estatisticamente irrelevantes”) da pontuação. Os países que combatem corrupção podem ser penalizados no IPC, uma vez que a exposição de casos e investigações impacta negativamente a percepção sobre o problema. O combate à corrupção não pode ser tratado como um fator negativo para a avaliação de um país. O uso do IPC para embasar debates públicos pode levar a distorções, alimentando narrativas que minam a confiança nas instituições democráticas. O índice se baseia em pesquisas com grupos específicos, como empresários, e não representa a percepção geral da população. Além disso, vários eventos mencionados no relatório como fatores negativos para o Brasil ocorreram após o período de coleta de dados do índice, o que compromete a coerência da análise. Por outro lado, avanços concretos não são devidamente reconhecidos. O Brasil ampliou sua transparência com melhorias no Portal da Transparência, avançou na rastreabilidade de emendas parlamentares e lançou o Plano de Integridade e Combate à Corrupção 2025-2027, com 260 ações estratégicas. Além disso, a CGU bateu recorde de operações contra a corrupção em 2024, totalizando 47 ações. O Brasil também retoma protagonismo internacional na transparência, sendo sede da COP 30 e fortalecendo sua participação na Parceria para Governo Aberto (OGP). Esses avanços refletem um compromisso sólido com governança democrática, algo que o IPC não mede de forma adequada. A CGU segue firme em sua missão de garantir uma gestão pública transparente e reafirma a necessidade de um debate mais técnico e fundamentado sobre os métodos de avaliação da corrupção no Brasil e no mundo. Leia também Megaoperação mira ex-diretores, gestores e fiscais da Goinfra por fraudes em contrato de R$ 27 milhões.(Fonte Jornal Opção Noticia GO)

 

Vinte pessoas são resgatadas após fogo em hostel de 5 andares em Londres.

 

O fogo teve início em um prédio de cinco andares, deixando várias pessoas presas no interior, conforme informou a polícia em comunicado oficial.

Pelo menos 20 pessoas, incluindo turistas, foram resgatadas pela Polícia Metropolitana de Londres durante um incêndio ocorrido na madrugada de sábado (10) em um hostel no bairro de Euston, na capital britânica. O fogo teve início em um prédio de cinco andares, deixando várias pessoas presas no interior, conforme informou a polícia em comunicado oficial. De acordo com as autoridades, ao chegarem ao local, os agentes se depararam com uma espessa fumaça que tomava conta do porão e se espalhava para os andares superiores. Antes da chegada dos bombeiros, os policiais entraram no prédio e resgataram diversas pessoas que estavam presas e desorientadas em quartos tomados pela fumaça. Durante a operação, o sargento Pete Day utilizou extintores para conter o fogo, enquanto o agente Luke Uzzell arrombou portas na área subterrânea para garantir que ninguém ficasse para trás. Outros policiais percorreram os andares superiores, orientando os hóspedes e auxiliando os feridos até a chegada dos paramédicos. Três civis e nove agentes da polícia foram levados ao hospital com ferimentos leves por inalação de fumaça, mas receberam alta pouco depois. As causas do incêndio ainda não foram divulgadas, e as autoridades seguem investigando o incidente. Veja as imagens na galeria acima. Leia Também: Sobe para 55 o número de mortos em acidente com ônibus na Guatemala.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

 

Passageiro enfurecido quebra janela de avião durante voo nos EUA.

 

Os outros passageiros que viajavam no avião da Frontier Airlines descreveram o homem como "assustador".

Um passageiro de um voo doméstico nos Estados Unidos, entre Denver, no Colorado, e Houston, no Texas, se enfureceu durante a viagem e tentou quebrar uma das janelas do avião da companhia aérea norte-americana Frontier Airlines. Tudo teria começado, segundo relatos de alguns dos outros passageiros do avião, quando o homem tentou falar com uma mulher que estava sentada à frente e a passageira não respondeu. "A senhora que estava à frente do cavalheiro pediu para mudar de lugar e, quando ela o fez, ele começou a dar pontapés e a esmurrar a janela. Ele era assustador", contou Victoria Clark, outra das passageiras do voo, ao canal de televisão local ABC13 Houston. Alguns passageiros com experiência militar ajudaram os assistentes de bordo a improvisar, usando cadarços, para conseguirem imobilizar o homem. O momento foi captado em vídeo (que pode ver no topo do texto). "Ouvir a comissária de bordo andando pelos corredores gritando 'alguém tem um cinto? Alguém tem um cadarço?' foi absolutamente assustador", contou outra testemunha. O homem teria quebrado a primeira proteção da janela, mas o avião não perdeu pressão. A polícia de Houston confirmou que recebeu o alerta para uma ocorrência que envolvia um "passageiro exaltado a bordo", mas a Frontier Airlines ainda não apresentou queixa. O incidente está sendo investigado pelo FBI. Leia Também: Em 48 horas, castores fizeram obra que Governo estava há 7 anos à espera.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova projeto que regulamenta profissão de técnico de acesso por cordas em locais altos.

 

Texto cria regras para atividade conhecida como "alpinismo industrial".

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (11) projeto de lei que regulamenta a profissão de técnico de acesso por cordas em trabalhos realizados em locais altos, como prédios. A proposta será enviada ao Senado. De autoria do deputado Max Lemos (PDT-RJ), o Projeto de Lei 4911/23 foi aprovado com substitutivo do relator, deputado Leo Prates (PDT-BA). Os trabalhos que podem ser exercidos por esses profissionais incluem, entre outros, inspeção, manutenção, instalação e reparo em estruturas e superfícies verticais, horizontais ou inclinadas. Para poder exercer a profissão, o interessado deve cumprir vários requisitos, como comprovar formação e treinamento adequados em acesso por cordas, obtido em instituições de ensino reconhecidas segundo parâmetros da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ele deverá ainda obter certificação emitida por entidade acreditada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Se o profissional tiver certificação internacional, terá de realizar treinamento de 16 horas para reconhecimento dos parâmetros da ABNT. Empresas Das empresas que oferecem serviços de acesso por cordas, o texto exige certificação em entidade competente, submetendo-se a auditoria para obtenção dela em 12 meses. Essa auditoria deverá ter validade de um ano para a primeira e de dois anos para as posteriores. Em seu pessoal, a empresa deve contar com um inspetor de equipamentos de acesso por cordas com treinamento de carga horária mínima de 24 horas em entidade competente. Além disso, terá de manter ficha de inspeção, cuja validade será de seis meses para equipamento têxtil e de 12 meses para equipamento metálico. Todos os equipamentos devem ser marcados com número de referência para permitir seu rastreamento e controle pela ficha de inspeção, com dados como data de compra, nota fiscal e controle de vencimentos. Em relação ao reconhecimento de certificados emitidos no Brasil, nenhuma empresa, nacional ou estrangeira atuando no País, poderá discriminar ou favorecer qualquer entidade certificadora. Para os técnicos de acesso por cordas, a empresa deverá contratar seguro de acidentes pessoais e responsabilidade civil com cobertura mínima de 20 salários mínimos (R$ 30.360 atualmente). Áreas de atuação O substitutivo de Leo Prates lista ainda vários tipos de serviços nos quais poderá ser necessária a atividade de acesso por cordas, como:

  • manutenção em geral;
  • reforma em construção;
  • inspeção, limpeza, higienização, montagem e desmontagem de equipamentos;
  • reparos ou pinturas;
  • atendimentos prestados pelo Samu; e
  • movimentação de cargas.

Reconhecimento
O relator do projeto, deputado Leo Prates, ressaltou que, para se tornar esse tipo de profissional, é preciso ter muita experiência de escalar e um bom condicionamento físico. Ele afirmou que a proposta reconhece "trabalhadores que eram invisíveis". Segundo o autor da proposta, deputado Max Lemos, muitos técnicos de acesso por cordas são contratados como serventes, pedreiros e pintores. "Sabemos que esses profissionais trabalham com alto risco e, até hoje, não têm profissão reconhecida." Lemos afirmou que esses profissionais têm sua saúde atingida pelo risco que correm diariamente. Ele citou especialmente os trabalhadores em plataformas petrolíferas em alto-mar. Já o deputado Gilson Marques (Novo-SC) criticou a proposta por entender que vai gerar reserva de mercado para poucos beneficiados. "É óbvio que quem pede essa regulamentação, em regra, são os sindicatos que recebem benefício para 'proteger' seus trabalhadores", disse. Segundo Marques, já há fiscalização para esse tipo de atividade e não haveria necessidade de mais uma "burocracia que dificulta" o acesso ao mercado de trabalho. Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), as críticas ao projeto mostram a "mercadorização" da vida e do trabalho. "É preciso proteger a saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras que constroem o bem-viver e a riqueza do País", disse. Segundo o deputado Reimont (PT-RJ), é papel do Parlamento defender o exercício do trabalho com toda a segurança. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Ministérios projetam implementação das novas leis de transição energética.

 

Leis começaram a valer no ano passado, mas ainda dependem de regulamentação.

Ministérios apresentaram à Câmara dos Deputados nesta terça (11) os desafios de regulamentação das novas leis da transição energética e projetaram uma série de vantagens socioeconômicas e ambientais para o Brasil. As leis que tratam de combustíveis do futuro (14.993/24), hidrogênio verde (14.948/24), mercado de carbono (15.042/24), Programa de Aceleração da Transição Energética (15.103/25), energia eólica de alto-mar (15.097/25) e ajustes no RenovaBio - Política Nacional de Biocombustíveis (15.082/25) começaram a valer entre o segundo semestre de 2024 e o início deste ano, mas ainda dependem de atos do Executivo para saírem do papel. O secretário de Petróleo e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes, deu o exemplo dos combustíveis do futuro para mostrar a complexidade da tarefa do governo, mas garantiu que o assunto é tratado com urgência. “Nós mapeamos 39 atos para poder regulamentar o combustível do futuro, contando resolução da ANP [Agência Nacional do Petróleo], resolução da Anac [Agência Nacional da Aviação Civil] e alterações na RenovaCalc que reflitam todas essas rotas e todas essas matérias-primas novas. Também portaria do ministério, análise de impacto regulatório, relatórios técnicos, enfim, uma série de atos que nós precisamos fazer”, disse. Resultados Por meio de Resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o ministério criou um comitê técnico permanente para auxiliar a implementação dos combustíveis do futuro. Segundo Pietro, em breve serão anunciados decretos e outros atos do Executivo quanto à fiscalização no âmbito do RenovaBio, às regras para a cessão de áreas marítimas na exploração de energia eólica e à viabilização do Fundo Verde, com projeção de R$ 800 bilhões para viabilizar o Programa de Aceleração da Transição Energética. Os bons resultados das novas leis têm aparecido mesmo sem a regulamentação estar concluída. Pietro Mendes disse que as projeções são ainda melhores. “Quase 37 bilhões de litros de produção de etanol anidro hidratado – é o maior volume já produzido na história. Com relação ao biodiesel, passamos de 9 bilhões de litros. O biometano, que é o mais novo, também teve recorde de produção. E, a partir da publicação da Lei dos Combustíveis do Futuro, a Petrobras abriu um edital para compra de biometano. Estamos vendo os negócios acontecer, com geração de emprego e renda. De acordo com as nossas estimativas, nós podemos sair da dependência internacional da gasolina com o E30”, afirmou. O E30 é resultado da mistura de até 30% de etanol na gasolina, autorizada na Lei dos Combustíveis do Futuro. O presidente da Comissão Especial de Transição Energética da Câmara, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), comemorou as projeções. “Esse quadro sucintamente diz o seguinte: estamos cumprindo tudo e vamos superar as metas”, resumiu. Evitar retrocessos O diretor do Departamento de Descarbonização e Finanças Verdes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, João Francisco Avelino, ressaltou o esforço do Executivo em evitar retrocessos na regulamentação das leis de transição energética. “Acho importante registrar a nossa preocupação, como governo, de manter de fora do projeto [de lei das eólicas offshore] os chamados ‘jabutis’, que mantinham incentivos a fontes fósseis de energia e que foram vetados pelo presidente Lula”, apontou. Avelino citou programas governamentais – como Transformação Ecológica, Mover e Nova Indústria – que reforçam o compromisso do governo com a transição energética e a redução das emissões de gases do aquecimento global. Segundo ele, o Brasil quer se mostrar como polo de atração da indústria verde durante a COP 30, a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas prevista para novembro, em Belém (PA). Organizador do seminário na Comissão de Transição Energética, o deputado Leônidas Cristino (PDT-CE) ressaltou a relevância do tema, sobretudo diante do cenário internacional conturbado. “Vamos trabalhar mais ainda com relação a essa preocupação brasileira e mundial, que é a transição energética, e que me deixa todo dia preocupado, principalmente com o que está acontecendo nos Estados Unidos”, disse o deputado. O seminário também contou com estudos técnicos de representantes das universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Estadual de Campinas, a Unicamp. Reportagem – José Carlos Oliveira Edição – Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Prestadores da saúde ameaçam paralisar após redução do complemento de exame e notas fiscais em atraso.

 

De acordo com os profissionais, as notas fiscais dos meses de junho, julho, agosto e setembro ainda não foram quitados.

Os prestadores na área da saúde de Goiânia ameaçam paralisar os atendimentos devido ao corte feito no complemento dos exames de alta e média complexidade como biopsias, ultrassonografias, eletrocardiogramas, ressonância. A medida foi tomada durante a gestão de Sandro Mabel (UB) providência para equalizar e “adequar os recursos financeiros ao orçamento disponível e assegurar a sustentabilidade das ações e serviços de saúde”. Além disso, os profissionais pontuam que têm mais cerca de quatro a cinco notas fiscais ainda sem previsão de data e forma de pagamento. A Prefeitura de Goiânia, por meio de nota, reforçou que os os valores dos complementos estavam muito altos e que, em alguns casos, alguns procedimentos tinham valores superiores aos praticados no mercado privado. “Os novos valores de complementação, fixados de acordo com a realidade atual do município, asseguram que o sistema de saúde tenha sustentabilidade financeira e, consequentemente, que a SMS tenha condições de pagar em dia os prestadores de serviços”, diz a nota. Um grupo formado por cerca de 20 prestadores denunciam que uma portaria publicada em 3 de fevereiro deste ano fez com que alguns dos valores pagos para a complementação dos exames fossem colocados em patamares abaixo aos de 2018. “Em janeiro a gente tinha uma reunião marcada com o secretário de Saúde quando soubemos da suspensão das compensações. Logo em seguida, essa portaria foi publicada, mas com valores atualizados, cortando o valor de vários tipos de exames”, diz. As compensações dos exames de média e alta complexidade são pagas devido à desatualização dos valores praticados pela tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso em vistas, municípios e estados pagam o complemento para chegar ao valor praticado no mercado privado. Por exemplo, uma biopsia percutânea orientada por tomografia computadorizada, seja ultrassom ou ressonância, custa no Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos e medicamentos do SUS (SIGTAP), R$ 97. A Prefeitura de Goiânia para mais R$ 41,75 em complemento com recursos do próprio tesouro, sendo vedada a utilização de recursos federais. Notas fiscais em atraso os prestadores de saúde relatam que a atual gestão tem feito o pagamento das notas fiscais em dias, mas não sinalizou ainda um acordo para o pagamento de quatro obrigações em atraso desde a gestão de Rogério Cruz (SD). De acordo com os profissionais, os meses de junho, julho, agosto e setembro ainda não foram quitados. Eles denunciam ainda que alguns prestadores foram desfavorecidos na gestão passada e que os antigos dirigentes da saúde realizaram o pagamento fora da ordem cronológica. “Mais da metade dos prestadores ficaram com as notas acumuladas para serem pagas e que não foram quitadas”, diz um dos profissionais prejudicados. “Alguns tem nota com 10 meses de atraso. Fizemos a denúncia no Ministério Público no ano passado sobre o favorecimento e o não pagamento em ordem cronológica das notas fiscais”, informa. O pagamento não sequencial dos credores da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) culminou na prisão do ex-secretário de Saúde Wilson Pollara, o secretário executivo da pasta, Quesede Ayres Henrique, e o diretor financeiro, Bruno Vianna Primo em operação do Ministério Público de Goiás (MPGO). Segundo as investigações, os três formaram uma associação criminosa para beneficiar empresas por meio de pagamentos irregulares. A investigação aponta que, sob a gestão de Pollara, a Secretaria de Saúde de Goiânia mantinha uma relação direta com fornecedores da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), responsável pela administração de três maternidades na capital, realizando pagamentos fora dos procedimentos oficiais, desrespeitando a ordem cronológica de exigibilidade e causando danos aos cofres públicos. Além disso, o MPGO aponta que esse esquema de pagamentos irregulares teve consequências diretas na gestão da saúde municipal, agravando a crise no setor. Entre os reflexos mais visíveis estão as filas nas UTIs, onde pacientes morreram à espera de uma vaga, e a interrupção de repasses financeiros para entidades do terceiro setor. Nota da SMS: A Secretaria de Saúde (SMS) de Goiânia esclarece que recebeu a rede de saúde em estado de calamidade estrutural, financeira e operacional. Os novos valores de complementação, fixados de acordo com a realidade atual do município, asseguram que o sistema de saúde tenha sustentabilidade financeira e, consequentemente, que a SMS tenha condições de pagar em dia os prestadores de serviços. A pasta informa que já tem novas empresas em processo de credenciamento para executar exames e procedimentos. A SMS tem realizado força-tarefa para reavaliação dos contratos e convênios, reestruturação de serviços e ampliação da eficiência operacional da secretaria, para liberar recursos para a renegociação das dívidas deixadas pela gestão anterior. Leia também: Secretário de saúde de Goiânia é preso em operação do Ministério Público Com mais de R$ 600 milhões em dívidas só na saúde, Prefeitura planeja cronograma de pagamento parcelado para prestadores de serviço(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Operação flagra descarte ilegal de lixo hospitalar, em Aparecida de Goiânia.

 

No local, foram encontrados materiais contaminados, como seringas, tubos com sangue e luvas.

A Operação Aparecida Limpa identificou nesta terça-feira, 11, um descarte irregular de lixo hospitalar contaminado no setor Chácara São Pedro, em Aparecida de Goiânia. A ação faz parte da fiscalização intensiva contra crimes ambientais e foi coordenada pelas Secretarias de Segurança Pública, Meio Ambiente (SEMMA) e Saúde, com apoio da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Vigilância Sanitária. No local, foram encontrados materiais contaminados, como seringas, tubos com sangue e luvas, descartados de forma irregular em uma propriedade particular. O comandante da Guarda Civil Metropolitana, inspetor Sobral, afirmou que a fiscalização será rigorosa para coibir novas infrações. “Estamos intensificando as fiscalizações para assegurar que ações criminosas como essa sejam severamente punidas. Essa é uma determinação do prefeito Vilela”, afirmou. O hospital responsável pelo despejo ilegal de lixo hospitalar foi identificado e será autuado pela Vigilância Sanitária. De acordo com a legislação vigente, crimes ambientais desse tipo podem gerar multas entre R$ 5 mil e R$ 50 milhões, além de sanções administrativas. “O descarte irregular de lixo hospitalar, que deveria ser incinerado, pode configurar crime ambiental, com penas que incluem reclusão de dois a quatro anos”, explicou o superintendente de Vigilância em Saúde Ambiental, Iron Pereira. O coordenador de fiscalização ambiental, Wislem Ricardo, alertou sobre os riscos ambientais e sanitários. “O despejo inadequado de resíduos hospitalares não apenas contamina o solo, mas também representa uma ameaça direta à saúde pública. Precisamos de mais conscientização, mas a prefeitura seguirá monitorando e responsabilizando os envolvidos, adotando sempre as medidas legais cabíveis”, destacou. Os moradores podem denunciar casos de descarte irregular de lixo pelos telefones (62) 3238-7243, (62) 98459-1661 ou pelo número 153.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)


Bombril entra com pedido de recuperação judicial após enfrentar dívidas de R$ 2,3 bilhões.

 


Bombril reavalia suas finanças após 20 anos de operações consecutivas com dívidas contábeis.

A Bombril, fabricante de produtos de limpeza conhecida por sua tradicional esponja de aço, entrou com pedido de recuperação judicial nesta segunda-feira, 10. A solicitação foi apresentada à 1ª Vara Regional Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem, da 1ª Região Administrativa Judiciária de São Paulo. A decisão, que envolve também outras sociedades do Grupo Bombril, ocorre em meio a um cenário de desafios financeiros provocados por dívidas tributárias que somam cerca de R$ 2,3 bilhões. Em comunicado oficial ao mercado, a empresa afirmou que enfrenta “contingências tributárias relevantes”, especialmente decorrentes de autuações da Receita Federal. Essas autuações referem-se à suposta falta de recolhimento de tributos incidentes sobre operações de aquisição de títulos de dívida estrangeiros realizadas entre 1998 e 2001. Na época, a Bombril estava sob o controle do grupo empresarial italiano Cragnotti & Partners. A diretoria da Bombril destacou que, após uma recente decisão judicial desfavorável, foi necessário reavaliar as chances de perda nos processos em andamento. “O risco de perder esses processos representa uma ameaça aos bons resultados contábeis que vêm sendo obtidos pela Bombril”, afirmou a empresa no documento. Esse risco, segundo a companhia, expõe a Bombril a “riscos elevados”, como a reavaliação da capacidade de adimplência por parte de fornecedores e financiadores, além da possibilidade de descontinuidade de relações comerciais e vencimento antecipado de dívidas. O pedido de recuperação judicial tem como objetivo principal permitir que a empresa conduza negociações para adequar sua estrutura de endividamento, garantindo a continuidade das operações e a proteção do caixa. “Com a recuperação judicial, a companhia será capaz de manter sua capacidade operacional e reestruturar adequadamente seu passivo, por meio de um processo célere e com o menor impacto possível aos direitos dos credores e às atividades operacionais”, declarou a Bombril. As dívidas da Bombril, que remontam às operações financeiras realizadas há mais de duas décadas, se transformaram em uma bomba-relógio contábil. A empresa informou que, durante anos, monitorou os processos judiciais de perto, mas a recente decisão desfavorável exigiu uma resposta imediata. A administração deliberou, então, pelo reconhecimento contábil dos valores discutidos nos processos, o que acabou por pressionar ainda mais a já delicada situação financeira da companhia. A Bombril, que por décadas esteve presente em praticamente todos os lares brasileiros com sua esponja de aço e outros produtos de limpeza, enfrenta agora o desafio de manter sua operação diante desse cenário adverso. A empresa afirmou que a recuperação judicial é uma medida estratégica para assegurar sua permanência financeira e evitar um colapso que poderia comprometer milhares de empregos e o fornecimento de produtos amplamente utilizados no mercado doméstico. Leia também: Múcio diz que precisou da ajuda de Bolsonaro para diálogo com militares e declaração pode ser usada na defesa do ex-presidente TJ-MT justifica “vale-ceia” de R$ 10 mil como garantia de “necessidades nutricionais”(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

 

Caiado chega a 7,5% e aparece em terceiro na disputa presidencial, aponta pesquisa Atlas/Intel.

 


Governador de Goiás supera pré-candidatos mais conhecidos e aparece como opção competitiva para 2026.

O governador Ronaldo Caiado (UB) aparece como terceira via, com 7,5% das intenções de voto na disputa presidencial em pesquisa divulgada nesta terça-feira, 11, pela Atlas/IntelBloomberg. Nos levantamentos com nomes como Eduardo Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), Caiado supera nomes como o de Gusttavo Lima (5,2%), a senadora Simone Tebet (4,4%) e o ex-juiz Sérgio Moro (4,2%), além do empresário Pablo Marçal (PRTB) (3,4%). Em um cenário que inclui o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Caiado registra 5,9% das intenções de voto, enquanto Tarcísio alcança 28,2%, e Lula mantém a liderança com 41,1%. Mesmo nesse contexto, o goiano supera os outros quatro nomes testados. A pesquisa ouviu 3.125 eleitores entre 27 e 31 de janeiro, com margem de erro de dois pontos percentuais. A pesquisa revela que segurança pública e combate à corrupção são as principais preocupações dos brasileiros. Nessas áreas, a gestão do governador Ronaldo Caiado conta com aprovação de, em média, 84%, enquanto o governo Lula enfrenta forte reprovação na segurança, com 50% dos entrevistados classificando seu desempenho como ruim ou péssimo. Leia também: Caiado alcança 84,3% de aprovação, aponta Paraná Pesquisas Caiado é o governador com melhor avaliação entre os presidenciáveis, com 86%, aponta pesquisa.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Proposta aprova acordo entre Brasil e Finlândia para serviços aéreos.

 

O acordo é semelhante a outros vigentes no Brasil, em que duas nações flexibilizam as regras para voos comerciais.

O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 268/24 aprova acordo entre Brasil e Finlândia sobre serviços aéreos. O documento em análise na Câmara dos Deputados foi assinado em 2023, em Brasília. O acordo é semelhante a outros vigentes no Brasil, todos com base na “política de céus abertos”, em que duas nações flexibilizam as regras para voos comerciais. Pela Constituição, acordos internacionais devem ser aprovados pelo Congresso. O texto determina que nenhum dos países poderá limitar unilateralmente o volume de tráfego, a frequência, o número de destinos ou a regularidade do serviço da outra parte, exceto por razões de segurança. Entre outros pontos, as empresas aéreas terão direito a sobrevoar o território da outra parte sem pousar, fazer escalas no território da outra parte para fins não comerciais e fazer escalas nos aeroportos para embarques e desembarques. Próximos passos A proposta já foi aprovada pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. O texto ainda precisa ser votado pelo Plenário. Para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Conheça a tramitação de projetos de decreto legislativo Da Reportagem/RM Edição - Marcia Becker Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto aprova acordo para comércio eletrônico no Mercosul.

 


O texto facilita as transações digitais e proíbe a criação de barreiras comerciais sobre essa atividade nos países do bloco.

O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 395/24, em análise na Câmara dos Deputados, aprova o acordo sobre comércio eletrônico do Mercosul, firmado em 2021 pelos países do bloco (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai). O acordo estabelece um marco jurídico comum para o comércio eletrônico na região. Entre as medidas acertadas estão a proibição a tarifas incompatíveis com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre downloads, streaming (transmissões eletrônicas) e compras em lojas de aplicativos. O texto também prevê proteção contra spam (mensagens comerciais não pedidas), a aceitação de assinaturas digitais nos países do Mercosul e o alinhamento das normas nacionais de proteção ao consumidor on-line com os normativos do bloco. Apesar de já ter sido assinado pelos países do bloco, o acordo precisa de aprovação da Câmara e do Senado para entrar em vigor no Brasil. Segundo o governo brasileiro, o instrumento aprofunda a integração regional, ao regular um tema cada vez mais relevante do comércio global. Computadores O acordo determina também que os países do Mercosul não poderão exigir que empresas prestadoras de serviços digitais, exceto os bancos, instalem servidores (computadores) em território nacional. Dessa forma, uma plataforma que funcione no Brasil não precisa, por exemplo, instalar um servidor na Argentina para poder atender a consumidores do país vizinho. O governo afirma que o acordo se baseia nas recomendações mais avançadas de fóruns internacionais como o G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Próximos passos O projeto será analisado pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Defesa do Consumidor; Desenvolvimento Econômico; Comunicação; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Conheça a tramitação de projetos de decreto legislativo Reportagem – Janary Júnior Edição – Natalia Doederlein Com informações da Agência Brasil Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto suspende financiamentos rurais por 36 meses em Roraima por conta da estiagem.

 

A Câmara dos Deputados discute a proposta.

O Projeto de Lei 4142/24 suspende, por 36 meses, o pagamento de financiamentos e empréstimos contratados por produtores rurais atingidos por condições climáticas adversas, como longos períodos de estiagem, em Roraima.  A Câmara dos Deputados analisa a proposta. Pelo texto, os valores que deixarem de ser pagos no período da suspensão deverão ser quitados em três parcelas anuais, sendo a primeira 12 meses após o término da suspensão. Serão suspensas as parcelas dos seguintes programas de crédito rural:

  • FNO-Amazônia Rural;
  • FNO-Pronaf;
  • Pronaf A - Investimento;
  • Pronaf A/C - Custeio;
  • Pronaf ABC+ Agroecologia;
  • Pronaf ABC+ Bioeconomia;
  • Pronaf ABC+ Floresta;
  • Pronaf Custeio;
  • Pronaf Industrialização;
  • Pronaf Jovem;
  • Pronaf Mais Alimentos (Investimento);
  • Pronaf Microcrédito Produtivo Rural (Grupo B); e
  • Pronaf Mulher.

Crise ambiental O autor, deputado Gabriel Mota (Republicanos-RR), afirma que Roraima atravessa uma crise ambiental sem precedentes, marcada por uma sucessão de eventos climáticos extremos. “Desde outubro de 2023, a região enfrenta uma estiagem prolongada, que levou à decretação de emergência em 14 dos 15 municípios do estado", contabiliza Mota. "A seca severa, que perdurou até abril de 2024, reduziu drasticamente o nível dos rios, incluindo o Rio Branco, que registrou a segunda maior seca de sua história”, acrescenta. “Desde o final de julho de 2024, uma nova seca já se instalou no estado, com projeções de que possa ser ainda mais devastadora”, alerta o parlamentar. Segundo Gabriel Mota, a suspensão dos financiamentos pretende reduzir o impacto das adversidades climáticas na vida dos produtores, permitindo a reestruturação das lavouras sem o custo adicional dos compromissos financeiros no curto prazo. Próximas etapas A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Murilo Souza Edição – Natalia Doederlein Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

Trump aumenta para 25% tarifas sobre importação de aço e alumínio de todos os países.

 

Trump assinou medidas que elevam a tarifa sobre as importações dos produtos para 25%. A sobretaxa sobre o alumínio é maior que os 10% anteriores que ele impôs em 2018 para ajudar o setor nos Estados Unidos.

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou a ameaça de domingo (9) e ordenou nesta segunda-feira (10) um aumento substancial nas tarifas sobre as importações de aço e alumínio. Ele também cancelou isenções e cotas para grandes fornecedores como Brasil, Canadá, México e outros países, em uma medida que pode aumentar o risco de uma guerra comercial em várias frentes. Trump assinou medidas que elevam a tarifa sobre as importações dos produtos para 25%. A sobretaxa sobre o alumínio é maior que os 10% anteriores que ele impôs em 2018 para ajudar o setor nos Estados Unidos. Produtos semiacabados de aço estão entre os principais produtos exportados pelo Brasil aos EUA. São materiais intermediários da siderurgia, que precisam ser processados para se tornarem produtos finais. Eles são utilizados como matéria-prima para a fabricação de itens como chapas, perfis, tubos e outros produtos. No ano passado, os Estados Unidos foram destino de 54,1% (em dólares) das exportações de produtos siderúrgicos brasileiros. Procurados, o Instituto Aço Brasil e a Abal (Associação Brasileira do Alumínio) não comentaram. Segundo dados do governo americano, entre novembro de 2023 e novembro de 2024 o Canadá foi o maior fornecedor de aço, em volume, para os americanos, com 22,6% do total, seguido pelo Brasil (16,4%, com 4 milhões de toneladas) e o México (11,9%). O Brasil ficou atrás do México em valores: recebeu US$ 2,9 bilhões, contra US$ 3,2 bilhões dos mexicanos e US$ 6,64 bilhões dos canadenses. As tarifas entrariam em vigor em 4 de março, de acordo com uma pessoa familiarizada com o plano citada pelo jornal Financial Times. O anúncio ocorre três semanas após o retorno de Trump à Casa Branca e marca uma escalada de sua agenda protecionista. A medida foi precedida do anúncio de sobretaxas sobre os dois parceiros comerciais mais próximos dos EUA, México e Canadá, que acabaram suspensas por 30 dias após negociações diretas com os chefes de Estado desses países. Em meio ao risco de uma guerra comercial global, a China impôs no domingo tarifas que devem atingir cerca de US$ 14 bilhões (R$ 81,2 bilhões) em mercadorias americanas. É uma retaliação a uma decisão dos EUA de impor uma sobretaxa de 10% a 15% sobre produtos chineses embora a taxação do aço e do alumínio seja projetada para proteger os fabricantes de aço domésticos, poderá aumentar drasticamente os custos para qualquer fabricante americano que importe os metais. "Isso é um grande negócio -tornando a América rica novamente", disse Trump, ao assinar a ordem no Salão Oval na noite de segunda-feira. A medida simplificará as tarifas sobre os metais "para que todos possam entender exatamente o que isso significa", disse Trump. "É 25% sem exceções ou isenções. São todos os países, não importa de onde venha, todos os países." Trump disse depois que daria "grande consideração" ao pedido da Austrália por uma isenção das tarifas sobre o aço. "O presidente Trump está defendendo os trabalhadores americanos de aço e alumínio como nenhum outro líder fez", disse Peter Navarro, um conselheiro sênior para comércio e manufatura na Casa Branca de Trump. "As tarifas de aço e alumínio 2.0 acabarão com o dumping estrangeiro, aumentarão a produção doméstica e garantirão nossas indústrias de aço e alumínio como a espinha dorsal e pilares da segurança econômica e nacional da América", afirmou ele. "Isso não tem a ver apenas com o comércio. Estamos garantindo que os EUA nunca precisem depender de nações estrangeiras para indústrias críticas como aço e alumínio." Trump também vai impor um novo padrão norte-americano que exige que as importações de aço sejam "fundidas e vertidas" e que o alumínio seja "fundido e moldado" na região, a fim de reduzir a entrada de aço chinês minimamente processado nos EUA. A medida também mira produtos siderúrgicos derivados que utilizam aço importado. O ministro da Indústria do Canadá afirmou que as tarifas dos EUA eram "totalmente injustificadas", já que o aço e o alumínio canadenses apoiam indústrias-chave como defesa, construção naval, energia e automóveis. "Estamos consultando nossos parceiros internacionais enquanto examinamos os detalhes. Nossa resposta será clara e calibrada", disse François-Philippe Champagne. Para o ex-secretário de comércio exterior Welber Barral, as tarifas de 25% inviabilizam parte da exportação de todos os países, incluindo o Brasil, para os EUA, mas os americanos não têm produção para suprir essa demanda. "O efeito imediato deve ser a inflação para o consumidor nos Estados Unidos", disse. "Um estudo do Cato Institute mostrou que a falta de aço nas cadeias de suprimentos gerou mais desemprego do que o protecionismo gerou empregos, depois das tarifas de 2018", acrescentou. Em 2018, em seu primeiro mandato, Donald Trump também aplicou uma tarifa de 25% sobre o aço importado pelos Estados Unidos. Mas depois o governo americano reduziu a cota de importação de aço semiacabado do Brasil. Em 2022, sob Joe Biden, os norte-americanos revogaram as medidas restritivas. Em 2023, os EUA importaram US$ 50,5 bilhões em aço e US$ 27,4 bilhões em alumínio, enquanto exportaram US$ 22,8 bilhões e US$ 14,3 bilhões, respectivamente. Por outro lado, as exportações brasileiras de aço atingiram, de janeiro a dezembro de 2024, 9,6 milhões de toneladas (ou US$ 7,7 bilhões). Os valores representam, respectivamente, redução de 18,1% e de 21,9% na comparação com o mesmo período de 2023. Trump mencionou a tarifa sobre aço e alumínio no domingo, acrescentando que também anunciaria um novo conjunto de tarifas recíprocas mais tarde nesta semana, gerando advertências de retaliação de parceiros comerciais. Nesta segunda-feira, ele disse que apresentaria o plano nos próximos dois dias. Ele também afirmou que está considerando tarifas sobre carros, chips semicondutores e produtos farmacêuticos. Questionado sobre a possibilidade de sofrer retaliações de outros países, Trump disse: "Eu não me importo." Leia Também: Donald Trump sugere que Ucrânia "poderá ser da Rússia um dia".(Fonte Economia ao Minuto Notícias)

 

Soldado sul-coreano capturado na Ucrânia faz pedido surpreendente.

  O militar, que afirmou nunca ter imaginado que seria enviado para lutar na guerra entre Rússia e Ucrânia, questionou: "Será que eles ...