CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

sexta-feira, 19 de março de 2021

VIDA NOTICIAS-VIRUS GUERRA MILENAR COM SER HUMANO

 

Vírus são desafios milenares na 'guerra' com humanos.

A própria essência parasita dos vírus remete a uma ideia de "anti vida", muito antes do surgimento da atual pandemia da covid-19.

Entre pântanos, florestas de samambaia e répteis, a vida na Terra ainda se iniciava e os vírus já existiam. Tiveram origem, ainda que isso continue suscitando debates, provavelmente ao mesmo tempo que os seres mais primitivos. Ou pouco depois. E quando o Homem surgiu, os vírus já estavam entre nós. "Os vírus fazem parte da natureza, são microrganismos que representam um grupo extremamente importante de patógenos dentro da nosologia humana", afirma a infectologista Silvia Regina Julian, especialista com título da Sociedade Brasileira de Infectologia. Nosologia é a ciência que trabalha com a definição das patologias. A história humana, portanto, pode ser considerada uma série de superação de pandemias. Muito antes da atual quando, apesar dos recursos tecnológicos, a vacina contra a covid-19 ainda não foi implementada. Vírus e modernidade, desde os primórdios, têm uma forte relação. A própria essência parasita do vírus remete a uma ideia de "anti vida". Qual a função, afinal, deste elemento cuja estrutura básica é composta somente de dois componentes, um ácido nucléico (DNA ou RNA) e um envoltório feito de proteínas? Alguns também têm um envoltório, denominado envelope, feito de gordura e fósforo.A função, neste caso, é criar vida em função de outro organismo. Mesmo com códigos genéticos próprios (DNA e RNA), o vírus depende de outro corpo para se manifestar. Colocar o seu próprio código genético e se reproduzir. Ainda há um debate sobre a condição dos vírus. Muitos acreditam que, por não possuírem células em sua composição, o que os impossibilita de sobreviver sem um hospedeiro, eles não podem ser considerados seres vivos. A modernidade impacta quando, a cada mudança de era, os seres humanos costumam ser infectados por vírus. "Na realidade, pouco se conhecia dos vírus. Durante muitas décadas, as doenças causadas por vírus foram relegadas a um papel secundário em relação às doenças causadas por outros patógenos. Isto se deveu, em grande parte, ao fato dos vírus requererem estrutura laboratorial mais complexa para o diagnóstico", observa a dra. Silvia. Existem vírus que são permanentes, mas muito menos agressivos, como os da herpes, que entraram em contato com ancestrais de humanos há mais de 80 milhões de anos. Todas as pessoas estão infectadas por um tipo de vírus da herpes, mas a grande maioria desenvolveu uma tolerância que evita maiores prejuízos. A própria palavra vírus sofreu mutações. Na época do Império Romano, tinha o significado de "veneno", no latim. Esquecida por um tempo, voltou a ser usada a partir do século 16 no Norte da Inglaterra, para identificar os germes "venenosos" que infectavam humanos. Mas o tom restrito do termo ganhou amplitude quando o cientista holandês Martinus Beijerinck, em 1898, passou a usar a denominação para doenças misteriosas causadas por este microrganismo. Tido como o "Pai da Virologia",  Beijerinck chegou à definição de vírus ao estudar a doença do mosaico do tabaco, percebendo que esta tinha como causa um organismo menor do que a bactéria. Futuras gerações A tendência parasitária dos vírus, porém, intriga os cientistas, por tais microrganismos não serem totalmente "anti vida". Apesar de todo o caráter destrutivo. Os vírus têm a característica de modificar o próprio material genético para se reproduzirem, muitas vezes desafiando o material genético do ser humano. Para se defender, leva um tempo até que o organismo humano produza anticorpos que, possivelmente, estarão presentes em gerações futuras. Neste sentido, o vilão do momento, está contribuindo para uma imunidade nas décadas seguintes, segundo muitos especialistas. O homem atual, com isso, é reflexo de uma série de vírus que atuaram na história. Nem por isso, tentar derrotá-lo deixa de ser extremamente necessário. A própria Ciência tem essa função, sempre em busca de uma vacina que também contribuirá para uma melhor qualidade de vida. Já nesta geração. Nesta guerra entre humanos e os vírus, são os parasitas que acabam sendo usados como um instrumento para a própria evolução da vida. "Ao longo da história, houve necessidade do desenvolvimento de técnicas de cultivo celular, de microscopia eletrônica e de biologia molecular para que se documentasse a presença de vírus", completa a dra. Silvia. Por tal linha de raciocínio, o combate a eles, assim, passa a ser encarado como um desafio indispensável e permanente. Não só para o futuro, mas também no presente.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

VIDA NOTICIAS- PALHAÇOS SEM FRONTEIRAS

 

Palhaços Sem Fronteiras alegra rotina em campos de refugiados.

Grupo é um braço do Médicos Sem Fronteiras e tem feito apresentações em locais de conflitos e guerras, na busca de levar esperança às pessoas.

O que faz uma pessoa sobreviver em um campo de refugiados? Para quem está de fora, é difícil se colocar no lugar de alguém que foi obrigado a fugir de seu país, esteve perto da morte e se depara com a permanente insegurança para si e para seus familiares. Fora a falta de comida. A falta de infraestrutura. A falta de um motivo para sorrir. Idealizado pelo espanhol Tortell Poltrona, o Palhaços sem Fronteiras surgiu justamente para realizar a façanha de transformar em alegria a dura realidade de quem vive essa situação. Nem que seja uma alegria momentânea. O brasileiro Márcio Ballas, artista e palhaço com experiência internacional, viu de perto essa magia se manifestar. Em uma de suas primeiras experiências, foi o mais jovem membro da comitiva do Palhaços sem Fronteiras, ao lado de profissionais ingleses, belgas e franceses, que se apresentou na fronteira com a Albânia, para refugiados da Guerra do Kosovo, em 1999. Aos 46 anos, Ballas, nascido na capital paulista, nunca se esquece dessa passagem. Enquanto fala, deixa transparecer nas palavras a emoção que ainda permanece nele. Missão cumprida, nesse sentido. Afinal, se ela se manifesta nele, é um sinal de que até hoje também está presente naqueles que, em situação tão dramática, precisavam se alimentar do sorriso vindo de uma palhaçada. Que, também ato de amor, funciona como uma carícia. Ou um beijo. "Ouvi falar do Palhaços Sem Fronteira quando estava estudando para clown (palhaço), na França. Falei: 'nossa, nem sabia que isso existia'. Na época não havia internet. Então fui lá, bati na porta e disse, 'Oi, sou do Brasil, sou um palhaço brasileiro e quero muito viajar com vocês'. Alguns meses depois eles me convidaram para minha primeira viagem, para os campos dos refugiados kosovares e fizermos uma jornada de duas semanas lá." Foi uma situação completamente inusitada. No meio da vastidão cercada de montanhas, eles foram surgindo lá de longe, cortando o silêncio da estrada e a monotonia da vida em um campo de refugiados. "Um campo de refugiados é um grande acampamento, com várias barracas. As pessoas ficam esperando pela sorte, pelo destino. Não acontecem muitas coisas lá, às vezes chegam médicos, mantimentos. Imagine o que é, de repente, chegarem duas vans com caras estranhos, com trancinhas, desembarcando bolas de malabares, trapézio! Isso muda toda a rotina. Já a chegada é uma novidade. As pessoas falam 'opa, o que é isso?' Vão estranhando e vão olhar ver o que está acontecendo." E o que se passa na cabeça de alguém que tem a obrigação de ser engraçado em um ambiente complicado deste tipo? Ballas mostra que o palhaço nada mais é do que um espelho do ser humano, em sua luta diária para superar seus próprios fantasmas: o medo, a sensação de fragilidade. E, como bom palhaço, ou humano, ele soube transformar tudo isso em gargalhadas sinceras. "Fazíamos dois campos de refugiados por dia, era muito impressonante. Fiquei muito impressionado, nunca tinha ido e digo que estava com muito medo: eu era o mais novo da turma; os refugiados só falavam albanês, bem diferente de francês, inglês, espanhol e, por fim, estávamos no meio da guerra." Aos poucos eles foram fazendo a montagem do espetáculo. Ballas conta que o fato de a preparação ser aberta já é uma atração, com os artistas se maquiando em público."O espetáculo na verdade começa desde a nossa chegada. O momento em que a gente chega já é um evento e alguma coisa incrível já começa a acontecer." A apresentação Então, como dizem os americanos, "It´s show time!" ( É a hora do show!). "Eu estava com muito receio. Seria possível criar em um lugar assim? Será que vão rir, gostar, entender? E a gente fez um show que tinha poucas palavras, muitos sons e as pessoas gostaram muito, ficaram muito encantadas, batiam muita palma no final. Ficaram lá e me deixaram muito emocionado. Foi algo muito especial, a primeira vez em que me apresentei em um local tão dificil, sem estrutura. Não tinha luz, não tinha nada. Só o humano conversando com o humano." No fim, os palhaços deram o protagonismo para as pessoas dos campos. "No final a gente falava para eles fazerem algo em troca. Era o momento deles serem protagonistas. Em alguns dos campos eles dançaram danças típicas, em outros ensinaram músicas para a gente, em outros convidaram para irmos às barracas e fizeram um chá e pequenas comidinhas. Era uma hora muito bonita porque era a hora da troca, fomos lá mostrar o que sabíamos fazer, mas eles também tiveram essa oportunidade." Outra viagem de Ballas foi para Madagascar, na África. Lá o grupo fez espetáculos em favelas, em lugares "muito muito muito pobres", em prisões para crianças, de 12,13,14 anos, que "foi algo muito forte". Mas eles conseguiram colorir, pelo menos por um tempo, um lugar tão cinza, como ele conta. Um hábito do Palhaços Sem Fronteiras, que ainda atua e ampliou há dois anos suas atividades para o Brasil, é deixar um nariz de palhaço, como presente, para cada uma das pessoas nestes campos. Ballas, que continua a atuar no ramo brasileiro do grupo, conta a razão desta atitude. "Fazíamos uma grande roda e distribuíamos os narizes. Era um momento muito bacana e emocionante, porque todos colocavam o nariz e ficava todo mundo igual. Um monte de palhaços de diversas partes do mundo, olho no olho. Era uma maneira de deixar alguma coisa com eles lá. Assim, depois, eles poderiam se lembrar desse momento, brincar com esse momento, fazer algo com o nariz, brincar com o nariz. Era uma maneira de deixar alguma esperança, alguma fagulha lá para eles, depois que a gente fosse embora."( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

VIDA NOTICIAS- PF PRENDE HACHER EM UBERLANDIA

 

PF prende hacker suspeito do maior vazamento de dados do Brasil.

Ele foi detido hoje em Uberlândia.

O homem suspeito de ser o responsável pelo maior vazamento de dados do Brasil foi preso nesta sexta-feira (19), em Uberlândia, em Minas Gerais, durante a Operação Deepwater, da Polícia Federal (PF). A ação investiga a obtenção, divulgação e comercialização de dados de brasileiros, inclusive de diversas autoridades. As investigações apuraram que, em janeiro último, por meio da internet, inúmeros dados sigilosos de pessoas físicas e jurídicas - tais como Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e Cadastro de Pessoas Jurídicas (CNPJ), nome completo e endereço - foram ilicitamente disponibilizados. As informações poderiam ser adquiridas por meio do pagamento em criptomoedas. O megavazamento de dados foi revelado pelo Dfndr Lab, laboratório especializado em segurança digital da startup PSafe. Foram colocados à venda, em fóruns na internet, mais de 223 milhões de CPFs, além de informações detalhadas como nomes, endereços, renda, imposto de renda, fotos, beneficiários do Bolsa Família e scores de crédito. “Após diversas diligências, a Polícia Federal identificou o suspeito pela prática dos delitos de obtenção, divulgação e comercialização dos dados, bem como um segundo hacker, que estaria vendendo os dados por meio suas redes sociais”, disse a Polícia Federal, em nota. A identidade do preso ainda não foi revelada. No total, os policiais cumpriram cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva nos municípios de Petrolina (PE). As ordens judiciais foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).(Fonte Portal Forte News )

 

quinta-feira, 18 de março de 2021

VIDA NOTICIAS- HISTORIA DAS PANDEMIAS

 

História das epidemias e pandemias que assolaram o mundo.

A economia brasileira sofreu uma crise muito forte entre 2014 e 2016, e muitos aguardavam uma retomada nos últimos quatro anos, o que não ocorreu. Entramos na pandemia com uma herança de capacidade ociosa, de desemprego elevado e de baixo crescimento econômico”, analisa o economista José Luis Oreiro. Mas não é só o Brasil que está em maus lençóis. Todo o conceito de globalização vai ser reavaliado. Por ora, o Japão anunciou a concessão de subsídios para empresas nipônicas instaladas na China retornarem ao país, e Donald Trump decidiu suspender temporariamente a imigração legal para os Estados Unidos. “Esta crise está nos ensinando que os sistemas de saúde precisam ser perfeitos, que é necessário ter uma reserva de contingência para enfrentar possíveis pandemias e, mais importante, que os países não podem abrir mão de suas indústrias”, afirma Oreiro. Para ele, estamos diante da oportunidade de reindustrializar o país, a depender de como o Estado conduzir o enfrentamento da pandemia. “É importante entender que não dominamos a natureza como achávamos”, diz a historiadora. “E que toda grande crise é um grande aprendizado.” Cronologia Pandêmica Praga de Justiniano
541 d.C. Peste Negra
1333 – 1351 Cólera
1817 – 1924 A Terceira Peste
1855 Gripe Russa
1889 – 1890 Varíola
1896 – 1980 Febre Amarela
1960 – 1962 Gripe Espanhola
1918 – 1919 Gripe Asiática
1957 – 1958 HIV
1981 – presente Gripe de Hong Kong
1968 – 1969 Sars
2002 – 2003 H1N1
2009 – 2010 Ebola
2014 – 2016 Covid-19
2019 – Presente( Fonte Forbes Brasil)

 

VIDA NOTICIAS-HISTORIA DAS PANDEMIAS

 

História das epidemias e pandemias que assolaram o mundo.

 Em 1918, a humanidade enfrentou pela primeira vez, em larga escala, o vírus influenza. A primeira morte confirmada ocorreu no Kansas, estado onde as principais bases militares dos EUA estavam instaladas. Apesar da “primazia” norte-americana, a doença ficou mundialmente conhecida como gripe espanhola – porque a Espanha era um dos poucos países com imprensa livre na época e não omitia dados sobre ela. A doença se espalhou em um momento crítico da humanidade. A Primeira Guerra Mundial (1914- -1918) foi determinante para a disseminação da pandemia. Em menos de dois anos, o vírus infectou cerca de 500 milhões de pessoas, o que representava um quarto da população mundial. O número de vítimas fatais é incerto – alguns historiadores falam em mais de 100 milhões. “Os números vão ser sempre subestimados porque não havia controle. Não existia um serviço de saúde que contabilizasse as mortes, muitos morriam sem atestado de óbito”, explica Anny Torres, doutora em história da medicina. Para o historiador econômico Vinicius Müller, é difícil separar os impactos da guerra dos da gripe. Fato é que, depois da guerra e do surto, as exportações da Inglaterra, então a maior potência do planeta, desabaram 20%. No Brasil, desde o fim do século XIX já existia um movimento para a melhoria do saneamento básico e do processo de urbanização, intensificado após a Revolta das Vacinas (1904). Os rumores da doença que matava no dia seguinte se espalharam pelo país antes mesmo de o vírus chegar, o que despertou uma resposta rápida da população diante da confirmação dos primeiros casos: escolas e comércio foram fechados, com exceção das atividades essenciais. No final, foram 35 mil mortos no país nos meses em que a gripe permaneceu por aqui. Entre eles, o presidente Rodrigues Alves – o mesmo que, em 1904, durante seu primeiro mandato como chefe da nação, tornou obrigatória a vacinação contra varíola, encabeçada pelo ministro da Saúde, Oswaldo Cruz. Como a doença era altamente contagiosa, era proibido o contato com os mortos. Os enterros, a exemplo do que ocorre hoje com o coronavírus, eram feitos sem a presença da família. “A taxa de mortalidade era maior entre os jovens e adultos, uma coisa inesperada. A gripe tem uma taxa de mortalidade muito alta até hoje [o Ministério da Saúde registrou 1.122 óbitos em 2019], mas é uma doença com a qual nos acostumamos, e por isso a tratamos como leve”, diz Anny Torres.( Fonte Forbes Brasil)

VIDA NOTICIAS- HISTORIA DAS PANDEMIAS

 

História das epidemias e pandemias que assolaram o mundo.

 

13 de Setembro de 1918: em Massachusetts, um campo especial foi montado para atender os soldados infectados com o vírus influenza.

O mundo da Peste Negra era muito diferente do atual. A Idade Média era regida pela Igreja Católica e seu sistema econômico era o feudal. Mas as consequências guardam semelhanças com nossos dias. Estima-se que o número de mortes na Europa e na Ásia tenha superado os 100 milhões. O impacto social e econômico foi brutal. O comércio e a produção agrícola desabaram, deixando as populações ainda mais vulneráveis. O centro do poder – a Igreja – também foi abalado. “A peste fez com que as pessoas, descontentes e esgotadas, começassem a ter muitas dúvidas. Esses questionamentos fragilizaram o domínio da Igreja”, afirma o historiador. O poder foi transferido para outra instituição política da época, o rei, que investia em melhorias nas cidades. Do ponto de vista econômico, a escassez de mão de obra pressionou os salários para cima. “Essa valorização fortaleceu o camponês da Idade Média. Naquele momento, ele pôde rever sua própria condição social e transitar por outras atividades econômicas. Era o embrião do capitalismo, o que enfraqueceu o sistema feudal.” A pandemia também teve impacto direto no âmbito cultural. Nos anos seguintes, o medo da morte passou a ser cultuada em toda a Europa, dando origem ao gênero artístico-literário chamado A Dança da Morte (ou Dança Macabra). As cantigas, crônicas, peças de teatro e até o estilo das esculturas na arquitetura gótica são heranças da peste. Nos séculos seguintes, houve novos surtos da doença – como em 1665, quando Londres perdeu 100 mil pessoas em um ano. LEIA AQUI: Vida normal? Saiba quais são os hábitos terão de ser deixados de lado no pós-pandemia A Peste Negra deu origem também à teoria miasmática, segundo a qual as doenças teriam origem nos odores de matéria orgânica em putrefação. Graças a ela, as pessoas passaram a queimar e sepultar seus mortos e depositar o lixo em lugares distantes. Passou a haver também maior preocupação com o saneamento básico, o que colaborou para a diminuição do alastramento. “A Peste Negra deixou marcas genéticas na humanidade. Os marcadores genéticos que temos hoje são diferentes dos da época pré-peste. Ela selecionou as pessoas mais resistentes a ela”, conclui o biólogo Átila Iamarino.( Fonte Forbes Brasil)

 

quarta-feira, 17 de março de 2021

VIDA NOTICIAS- HSITORIA DAS PANDEMIAS

 

Conheça a história das epidemias e pandemias que assolaram o mundo.

 A palavra “pandemia” – seja em que idioma for – não sai da boca e do pensamento de bilhões de pessoas desde março, quando a OMS declarou oficialmente que o coronavírus havia ultrapassado fronteiras e já estava presente em todos os continentes (em grego, pan = “todo” e demos = “povo”).O biólogo e doutor em microbiologia Átila Iamarino explica que são diversas as formas de surgimento de uma pandemia: “As doenças ressurgem porque as pessoas param de tomar vacinas ou porque são criadas novas oportunidades de circulação do vírus – caso do sarampo e da catapora. Também podem surgir de uma doença recorrente todos os anos, pois as pessoas perdem a imunidade – caso da gripe. O novo coronavírus é uma infecção nova, um patógeno que se adaptou e começou a circular em humanos”. O Sars-CoV-2 é um vírus que circula entre morcegos, que são animais sociais. O sistema imunológico deles tem uma carga genética que tolera maior circulação de doenças. O convívio entre tratadores, animais de criação e animais silvestres, como ocorre nos chamados mercados molhados (como o de Wuhan, na China), permite que esses vírus possam saltar dos morcegos para outros animais. A nipah e o vírus hendra, que acometem humanos, são exemplos de doenças que vieram do mamífero alado. A atual “culpa” do morcego, no entanto, ainda não foi totalmente estabelecida (estudos sugerem que haveria intermediários entre eles e nós – como a civeta, mamífero conhecido também como algália ou gato-almiscarado). Para isso, não faltam relatos de grandes epidemias e pandemias.Atenas vivia seu auge, por volta do ano 430 a.C., quando uma doença que mesclava sintomas de varíola e tifo atingiu a principal cidade-estado grega. A Praga de Atenas, como ficou conhecida, é apontada como fator determinante para a derrota ateniense contra Esparta, na Guerra do Peloponeso. No século III, foi a vez de os romanos enfrentarem um poderoso inimigo invisível – a malária.A Yersínia pestis, bactéria que dá origem à peste bubônica, fez sua primeira aparição conhecida em 541 d.C., quando foi batizada de Praga de Justiniano, em homenagem ao imperador Justiniano, o Grande (que contraiu a doença e se curou). As cidades portuárias foram as mais afetadas. Navios mercantes facilitavam a propagação da peste, transmitida pelas pulgas dos ratos que estavam a bordo. Constantinopla, então capital do Império Bizantino, perdeu 40% de seus 800 mil habitantes. Calcula-se que, no auge da crise, cerca de 5 mil pessoas morriam por dia na cidade. Nos anos seguintes, alguns novos surtos foram registrados, mas foi em 1330 que a peste bubônica reapareceu com força na China, após a conquista mongol. Por causa da guerra, a população estava enfraquecida. Em 20 anos, a peste dizimou cerca de 25 milhões de pessoas no Oriente. E AINDA: Negros e pobres sofrem com exclusão digital durante a pandemia Sua “versão” mais famosa, batizada de Peste Negra e relembrada em filmes e jogos, assolou a Europa entre 1333 e 1351. Ainda pairam dúvidas sobre como ela se espalhou no continente. “As cidades se relacionam fundamentalmente por guerra ou por comércio. Sempre existiu algum tipo de intercâmbio de mercadorias ou de pessoas, e isso pode ter contribuído para a disseminação”, avalia Müller.( Fonte Forbes Brasil)

VIDA NOTICIAS- ONU ALERTA MORTES E PRISÕES

 

ONU: Nações Unidas alertam para mortes e prisões arbitrárias em Mianmar.

Pelo menos 149 pessoas morreram desde o golpe de 1º de fevereiro após violência e repressão policial em Mianmar.crise política em Mianmar, que sofre uma intervenção militar deste 1 de fevereiro, se agravou com mais mortos em protestos de rua. Pelo menos 149 pessoas foram vítimas da força letal a manifestantes pacíficos. O país do sudeste da Ásia mantém presos a líder da oposição e Prêmio Nobel de Paz, Aung San Suu Kyi, e vários ministros de Estado. A porta-voz do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, Ravina Shamdasani, confirmou a informação.Segundo ela, o Escritório recebeu ainda relatos.“angustiantes” de casos de tortura sob custódia. Centenas de pessoas detidas ilegalmente continuam desaparecidas, o que equivale a desaparecimentos forçados.  De Genebra, a porta-voz contou que “confirmar informações está se tornando cada vez mais difícil, especialmente com a imposição da lei marcial em vários municípios em Yangon, Mandalay e arredores”. .Classe trabalhadora  Além disso, muitos dos bairros da classe trabalhadora, onde houve mortes, estão isolados e sem comunicação. Apesar dessas dificuldades, o Escritório de Direitos Humanos conseguiu confirmar as 149 mortes desde 1 de fevereiro, como resultado do uso ilegal da força letal a manifestantes pacíficos.  Pelo menos 11 pessoas morreram nesta segunda-feira e 57 no fim de semana. O número de vítimas fatais, porém, pode ser mais alto já que ainda não há confirmação de muitos relatos.  As autoridades militares impuseram estado de sítio em vários distritos de Yangon e Mandalai. Os toques de recolher são mais rígidos com infratores julgados em tribunais militares sem direito à apelação. As forças de Mianmar detiveram pelo menos 2.084 pessoas, incluindo 37 jornalistas, dos quais 19 permanecem presos. Pelo menos cinco mortes sob custódia ocorreram nas últimas semanas, com os corpos de duas vítimas mostrando sinais de abuso físico grave, indicando tortura. Crise A porta-voz disse que o Escritório está “profundamente perturbado” com a situação e pediu, mais uma vez, que os militares parem de matar e deter os manifestantes.   Já o Programa Mundial de Alimentos alertou, esta terça-feira, para o aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis no país. Em comunicado, o diretor do PMA em Mianmar, Stephen Anderson, disse que “esses sinais iniciais são preocupantes, especialmente para as pessoas mais vulneráveis ​”.  O PMA também notou um aumento de 15% no custo do combustível. No norte de Rakhine, o preço da gasolina aumentou 33% e o do diesel 29%. Os aumentos agravam a quase paralisia do setor bancário, desaceleração nas remessas e limites de disponibilidade de dinheiro.  Nesse momento, o PMA está construindo um estoque de alimentos de contingência para garantir que as distribuições mensais de alimentos e dinheiro continuem chegando a mais de 360 mil pessoas.   Stephen Anderson reiterou ainda o apelo do secretário-geral para que haja respeito à vontade do povo expressa nas eleições. “O PMA sabe muito bem como a fome pode surgir rapidamente quando há negligência sobre a paz e o diálogo”, disse.(Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

 

VIDA NOTICIAS-RIO DE JANEIRO ACIDENTE DE TRANSITO

 

Motorista que causou acidente com mortes mentiu e tentou culpar colega morto.

Testemunhas disseram que beberam com Raphael Macena da Silva horas antes da tragédia e o viram conduzir o veículo embriagado.

Eram cinco horas da manhã de terça-feira quando um acidente grave envolvendo três carros aconteceu no bairro da Mangueira, no Rio de Janeiro, deixando duas pessoas mortas, Alexia Freire, de 23 anos, e Gabriel Alves, de 29 anos, e outras feridas. A Polícia Civil prendeu o autor do crime, Raphael Macena da Silva, de 27 anos, que dirigia embriagado. Mas, antes de ser denunciado, Raphael tentou se eximir da culpa, contou que estava no banco do carona e que, na verdade, o motorista do veículo era seu colega, que morreu no acidente.  Ele foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), mas se recusou a fazer o exame de alcoolemia. Com exclusividade a este blog, o advogado de duas das vítimas, Leandro Souza, afirmou que testemunhas viram várias latas de cerveja dentro do carro de Raphael. "Ele tentou se safar e colocar a culpa no amigo morto, mas não teve jeito, porque ele foi visto conduzindo o carro. Informei ao delegado que ele mentiu em seu depoimento e que estaria cometendo o crime de fraude processual e falso testemunho, o que caberia prisão em flagrante delito".Raphael foi preso e responderá judicialmente por embriaguez ao volante, fraude processual e homicídio culposo. "É um caso muito triste. Com ele no carro, havia outras três pessoas. Uma fugiu do local e as outras duas faleceram, uma delas era namorada de Raphael. Seu corpo foi arremessado pela janela durante o acidente", observa o Dr. A perna curta da mentira Além das mortes, o que me chamou atenção nesse caso foi o fato de o rapaz ter mentido e afirmado não ser o autor da batida, sendo que testemunhas o viram dirigindo, inclusive, uma delas afirmou que bebeu com ele, horas antes. Raphael não assumiu a responsabilidade de seu erro. E, assim como ele, muitas pessoas fazem o mesmo, em diferentes situações. Culpar os outros pelas prórias irresponsabilidades pode parecer confortável, mas pensar assim é uma completa falácia porque, além de ser um ato extremamente covarde, esconde limitações e questões emocionais graves que precisam ser urgentemente resolvidas.Existem várias teorias dentro da psicologia que buscam entender a culpabilidade, ou seja, o ato de colocar a culpa no outro. Uma delas explica que a pessoa não consegue reconhecer seu papel nos acontecimentos da vida porque isso implica num enfrentamento psíquico. O ressentimento é um veneno e adoece as pessoas, conforme analisou o filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Por isso, em vez de ser agente da própria vida, isto é, agir para ser responsável e mudar um possível ciclo vicioso de erros, a pessoa fica em um estado de passividade. Assumindo a responsabilidade No caso de Raphael, ele foi obrigado a "reconhecer seu erro" para a polícia. Mas, e dentro de si? Será que ele conseguiu entender a importância de assumir as falhas? Porque se ele não entender a sua culpa e fizer algo para mudar, o encarceramento não adiantará nada e não fará nenhuma diferença para a mudança de seu comportamento.Especialistas afirmam que quando uma pessoa assume espontaneamente a própria responsabilidade pelos erros consegue superar os acontecimentos e evitar que os mesmos voltem a acontecer no futuro. Porque fugir das consequências que eles trazem, assim como negá-los ou ignorá-los, faz com que a pessoa perca a oportunidade de crescer e repita os mesmos padrões ao longo da vida. Para mudar essa realidade é preciso entender que o que fazemos sempre trará consequências. Daí, a necessidade de pensar nelas, antes de agir. Por isso, não acredito em destino, são nossas atitudes que escrevem nossa vida. O poder de escolha é sempre nosso, a culpa nunca é dos outros. E quanto mais rápido aprendermos isso, menos sofreremos. ( Fonte R 7 Noticias Nascional)

VIDA NOTICIAS- RIO DE JANEIRO ESCOLA DE SAMBA SÃO CLEMENTE

 


Rio: musa da São Clemente é encontrada morta em casa.

Segundo informações de amigos, Tuane Rocha, de 38 anos, sofreu um acidente doméstico que resultou na fatalidade.

A passista e musa da escola de samba São Clemente, Tuane Rocha, de 38 anos, foi encontrada sem vida no banheiro de casa na terça-feira (18). Segundo informações de amigos, a dançarina sofreu um acidente doméstico que resultou na fatalidade. De acordo com a 32ª DP (Taquara), as investigações estão em andamento para apurar as circunstâncias da morte. A perícia foi realizada no local e diligências seguem para esclarecer o caso. Tuane já foi musa das escolas de samba Imperatriz, São Clemente, Tuiuti e Cubango. Pelas redes sociais, amigos da passista lamentaram a morte repentina, entre eles o intérprete Neguinho da Beija Flor. “Meu Deus, inacreditável que nossa querida Tuane Rocha se foi!! Excelente profissional, estivemos juntos em vários shows. Ficam a saudade e a lembrança dessa pessoa alegre e sorridente!! Descanse em paz!!”, escreveu. Em nota, o presidente administrativo da São Clemente, Renato Almeida Gomes, fez uma homenagem à passista. Com novas regras, Rio deve retomar vacinação na quinta (18) “A Tuane foi uma das pessoas mais marcantes quando falamos das musas e destaques da São Clemente. Foram vários carnavais representando muito bem a nossa escola, com um papel fundamental no desenvolvimento de muitas meninas da nossa comunidade. Vai fazer uma falta imensa, mas será sempre lembrada por cada integrante da São Clemente. Ficam as melhores lembranças de uma pessoa muito especial”, escreveu.( Fonte R 7 Noticias Nacional)

VIDA NOTICIAS- CHILE ANTICONCEPCIONAL FALHA

 

Chile: anticoncepcional falha e pelo menos 170 mulheres engravidam.

Governo é acusado de negligência por não alertar amplamente sobre problema de fabricação de pílula distribuída na rede pública.

O governo do Chile está sendo acusado de negligência por dezenas de mulheres que tomavam um anticoncepcional que era distribuído na rede pública do país e, mesmo assim, engravidaram. Somente após receber diversas denúncias, o remédio foi retirado de circulação em agosto do ano passado, pelo Instituto de Saúde Pública (ISP) chileno, mas para muitas, já era tarde. Segundo a Miles Chile, organização que luta pelos direitos reprodutivos das mulheres, pelo menos 170 chilenas denunciaram que engravidaram após tomar o medicamento Anulette CD. Uma investigação do governo constatou que dois lotes do anticoncepcional estavam com problemas. De acordo com a Silesia, a farmacêutica que produz o Anulette, os dois lotes com defeito continham quase 270 mil cartelas. No primeiro lote, o problema não era com os remédios em si, mas com as cartelas. Normalmente, elas vêm com 28 comprimidos — 21 amarelos que contém o medicamento para serem tomadas no período fértil e 7 azuis com placebo para o período menstrual. Algumas cartelas desse lote tinham cápsulas de placebo no lugar do medicamento e vice-versa. O segundo lote, para o qual o governo fez um recall apenas quatro dias depois, tinha cartelas defeituosas, traziam comprimidos esmagados ou simplesmente estavam vazias. Com isso, o registro do medicamento foi suspenso pelo governo. Mas os problemas não pararam por aí. O governo chegou a liberar o uso do Anulette após o recall, mas depois voltou atrás. Em outubro do do ano passado, a empresa pediu que o ISP retirasse dois outros anticoncepcionais de circulação, o Minigest 15 e o Minigest 20, que apresentavam quantidades baixas do princípio ativo. Resposta insuficiente Para a Miles Chile e outras entidades, a resposta do governo foi insuficiente. Em meio à pandemia do coronavírus, os recalls foram anunciados apenas em um site do governo que é pouco acessado pelo público, e não receberam muita cobertura da imprensa local. O governo também não fez nenhuma coletiva de imprensa nem uma campanha na mídia para avisar as usuárias. "Eles violaram gravemente o direito das mulheres de decidirem quando querem ter um filho", criticou Javiera Canales, diretora-executiva da Miles Chile. O resultado foi que dezenas delas engravidaram sem querer e sem ter nenhuma outra alternativa a não ser levar a gravidez adiante, em um país onde o aborto é criminalizado, com exceção a casos de estupro e risco à vida da mãe. "Nunca vimos uma falha sistêmica tão grave e que tenha durado tanto tempo como esse caso do Chile, com consequências tão graves", disse Paula Ávila-Guillén, diretora-executiva do Women's Equality Center, ONG que monitora os direitos reprodutivos na América Latina, em entrevista ao New York Times. No caso de Valentina Donoso, 21, a gravidez indesejada é um peso que ela não queria carregar. Ela está com pouco mais de 7 meses de gravidez, mora com os pais em um bairro pobre da capital, Santiago, e precisou parar seus planos de fazer faculdade e ter uma carreira, depois que o Anulette falhou. "Me olhar no espelho é difícil, vejo a barriga e lembro do pesadelo. Tem dias que me levanto bem e quero tê-la, mas na maioria das vezes não. Eu queria ser mãe, mas mais adiante. Queria ter um trabalho e uma casa antes disso. Queria ter um futuro", diz ela.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- BANGLADESH INCENDIO EM HOSPITAL

 

Incêndio em hospital de Bangladesh mata três pacientes com covid-19.

Não se sabe o que causou acidente, mas autoridades acreditam que foi um curto-circuito; fogo foi controlado em meia hora.

Pelo menos três pacientes com covid-19 em estado grave morreram na quarta-feira (17) enquanto eram evacuados após um incêndio atingir a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Bangladesh.O incêndio começou no terceiro andar do Hospital Universitário de Dhaka, explicou o oficial de serviço das equipes de bombeiros Kamrul Islam à Efe. A fonte lembrou que o incêndio foi controlado em meia hora, mas ainda não se sabe o que pode ter desencadeado o incidente.O vice-diretor do hospital, Alauddin Al Azad, revelou à Efe que três dos pacientes com covid-19 na UTI morreram durante a evacuação."Nenhum deles sofreu queimaduras, mas morreram no momento da transferência porque já se encontravam em estado crítico", explicou Azad, acrescentando que suspeitam que o incêndio pode ter sido causado por um curto-circuito. Um total de 14 pacientes com covid-19 em estado crítico estavam sendo tratados na UTI daquele hospital, onde cerca de 500 pacientes estão internados atualmente, concluiu. De acordo com os últimos dados oficiais, Bangladesh registrou até agora 560.887 casos da doença, incluindo 1.719 detectados na terça-feira, e 8.597 mortes. Bangladesh iniciou a campanha de vacinação contra covid-19 no dia 7 de fevereiro, após receber nove milhões de doses da vacina do laboratório britânico AstraZeneca: dois milhões de presente da Índia e o restante após um acordo comercial com o fabricante indiano Serum Institute, o maior produtor mundial. A Diretoria Geral de Serviços de Saúde informou que um total de 4,5 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina até o momento, 94.437 na terça-feira. As autoridades de Bangladesh acertaram com o Sorum Institute a compra de 30 milhões de vacinas e também esperam receber mais 10,9 milhões de doses por meio do programa COVAX, promovido pela OMS, entre outros, para garantir o acesso global e equitativo às vacinas entre os países com menos Recursos.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

VIDA NOTICIAS- MANUSCRITO BIBLICO DE 2.000 ANOS

 

Israel revela manuscrito bíblico de 2.000 anos de antiguidade.

Segundo arqueólogos, o texto em grego pode ajudar a reconstruir passagens dos livros de Zacarias e Naum.

Israel revelou nesta terça-feira (16) fragmentos de um pergaminho bíblico de 2.000 anos de antiguidade, descoberto no deserto da Judeia, no sul do país, e considerou se tratar de uma descoberta "histórica" e uma das mais importantes desde os Manuscritos do Mar Morto. "Pela primeira vez em quase 60 anos, as escavações arqueológicas revelaram fragmentos de um pergaminho bíblico", afirma a Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI) em um comunicado. Escritos em grego, os fragmentos tornaram possível, segundo pesquisadores israelenses, reconstruir passagens dos livros de Zacarias e Naum, que fazem parte do livro dos 12 profetas menores da Bíblia. O material foi encontrado durante escavações em uma caverna em um penhasco na reserva natural Nahal Hever, no âmbito de uma campanha para combater o saque de patrimônio. Para realizar a operação, que se estendeu pela parte do deserto da Judeia localizada na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967, a AAI forneceu aos arqueólogos drones e equipamentos de montanha, incluindo cordas para descida de rapel. Escritos em grego, os fragmentos tornaram possível, segundo pesquisadores israelenses, reconstruir passagens dos livros de Zacarias e Naum, que fazem parte do livro dos 12 profetas menores da Bíblia. O material foi encontrado durante escavações em uma caverna em um penhasco na reserva natural Nahal Hever, no âmbito de uma campanha para combater o saque de patrimônio. Para realizar a operação, que se estendeu pela parte do deserto da Judeia localizada na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967, a AAI forneceu aos arqueólogos drones e equipamentos de montanha, incluindo cordas para descida de rapel. Fragmentos anteriores foram descobertos por beduínos nas décadas de 1950 e 1960 nesta "caverna dos horrores", assim chamada por causa dos muitos esqueletos encontrados lá, disse Oren Ableman, da AAI. Nestes novos fragmentos, "encontramos uma mudança textual completamente inesperada, que ainda não explicamos totalmente", disse Ableman à AFP. Em uma passagem "em vez da palavra 'portais' encontrada nas outras versões, o termo 'ruas' aparece". Os arqueólogos estão tentando descobrir o significado desta variação, acrescentou. Além dos fragmentos de pergaminho, os cientistas desenterraram objetos que remontam à revolta judaica de Bar Kokhba contra os romanos (132-136 DC), assim como um esqueleto de criança mumificado de 6.000 anos de antiguidade envolto em tecido e uma cesta de 10.500 anos, provavelmente a mais antiga do mundo, acredita a AAI. Desde a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, há mais de 70 anos, nas cavernas de Qumran, as cavernas rochosas do Deserto da Judeia se tornaram alvo de saqueadores de antiguidades. Esses 900 manuscritos são considerados uma das descobertas arqueológicas mais importantes de todos os tempos, porque incluem textos religiosos em hebraico, aramaico e grego, assim como a versão mais antiga conhecida do Antigo Testamento.De acordo com Israel Hasson, diretor da AAI, que expõe as peças em seu laboratório do Museu de Israel, em Jerusalém, a iniciativa lançada em 2017 tem como objetivo "salvar estas raras e importantes peças patrimoniais das garras dos ladrões". Os arqueólogos israelenses acreditam que as cavernas serviram como refúgio para os judeus na época da destruição do Segundo Templo em Jerusalém pelos romanos em 70 d.C e durante a revolta de Bar Kokhba cerca de 65 anos depois. De acordo com Avi Cohen, diretor do ministério de Jerusalém e Patrimônio, que financiou a escavação, o pergaminho testemunha a história judaica da região e o "elo inseparável entre as atividades culturais judaicas e nosso lugar nesta terra".( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- GEÓGIA TIROTEIO EM SPAS EUA

 

Tiroteios em spas da Geórgia, nos EUA, deixam oito mortos.

Maiorias das vítimas eram asiáticas; suspeito foi preso e polícia está investigando se crime teve motivação racista.

Oito pessoas, a maioria mulheres de origem asiática, morreram na terça-feira (16) em tiroteios em três spas de massagem da Geórgia, Estados Unidos, e um homem foi detido sob a suspeita de ter planejado os ataques.A polícia não determinou se os tiroteios tiveram motivação racista, mas aconteceram no momento em que muitos americanos de origem asiática estão com medo após o aumento dos crimes de ódio contra sua comunidade. Muitos temem ataques a negócios dirigidos por asiáticos. Quatro vítimas morreram no spa Young's Asian Massage perto de Acworth, subúrbio de Atlanta, capital da Geórgia. O capitão Jay Baker, da polícia do condado de Cherokee, informou ao jornal Atlanta Journal-Constitution que as vítimas eram duas asiáticas e uma mulher e um homem branco. Um latino foi ferido. O departamento de polícia de Atlanta confirmou que quatro mulheres de origem asiática foram encontradas mortas em outros dois spas na zona nordeste de Atlanta. Com as imagens registradas pelas câmeras de segurança, as autoridades identificaram Robert Aaron Long como suspeito de todos os ataques. "É muito provável que nosso suspeito seja o mesmo que o do condado Cherokee, que está sob custódia", afirmou à AFP o porta-voz da polícia de Atlanta, John Chafee. Long foi detido após uma "breve perseguição" a 240 quilômetros de Atlanta, segundo um comunicado do Departamento de Segurança da Geórgia. Ao descrever a cena do crime no nordeste de Atlanta, a polícia informou que os "agentes encontraram três mulheres mortas a tiros". No local, os policiais foram alertados sobre tiros ouvidos do outro lado da rua, onde encontraram a quarta vítima. O FBI está colaborando com a investigação. Os tiroteios aconteceram após denúncias do aumento dos ataques contra asiático-americanos, especialmente idosos, atribuídos à pandemia de covid-19, doença que foi chamada de "vírus chinês" pelo ex-presidente Donald Trump, entre outros. O departamento de contraterrorismo da polícia de Nova York informou que está "monitorando os ataques a tiros contra asiático-americanos na Geórgia". Também informou ter mobilizado agentes nas grandes comunidades asiáticas da cidade por "excesso de precaução".  A motivação racista pode ser difícil de determinar, mas uma pesquisa do Centro de Estudos do Ódio e Extremismo da Universidade CSU San Bernardino mostrou que os crimes de ódio reportados contra asiáticos quase triplicaram, de 49 a 122 casos, no último ano, em 16 grandes cidades americanas - incluindo Nova York e Los Angeles. O resultado aconteceu apesar de uma queda de 7% na taxa global de crimes de ódio.Na Geórgia vivem quase 500 mil pessoas de origem asiática, segundo o Asian American Advocacy Fund.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

terça-feira, 16 de março de 2021

VIDA NOTICIAS- PORTUGAL ENFRENTAMENTO DA COVID-19

 

ONU: Portugal relaxa confinamento social ao enfrentar pandemia de Covid-19.

Jornalista da ONU News relata a reabertura de Lisboa; Portugal somou 817 mil casos de Covid-19 desde março de 2020.

Depois de dois meses de escolas e estabelecimentos comerciais fechados, o governo de Portugal deu o sinal verde para que a rotina da população volte, aos poucos, ao normal. A ex-apresentadora do Destaque ONU News, Leda Letra, foi às ruas de Lisboa para o primeiro dia de reabertura.   Nesta primeira fase, as crianças de até 10 anos de idade podem voltar à escola. Os estabelecimentos comerciais pequenos, com portas para a rua, também podem voltar a abrir, bem como cabeleireiros, contou Leda Letra. “E já é possível tomar um cafezinho fora de casa. Isso porque durante o confinamento, cafeterias e padarias ficaram proibidas de vender café e outras bebidas aos consumidores numa tentativa de evitar aglomeração nas portas desses estabelecimentos comerciais.” O confinamento total foi essencial para reduzir os contágios de Covid-19 em Portugal. Em janeiro, o país chegou a registrar quase 17 mil novos casos em um só dia. Conforme as autoridades portuguesas, porém, os últimos dois meses foram de mudança positiva, como relata a jornalista. “Atualmente, o cenário é bem diferente da situação dramática que o país viveu há dois meses.  O último boletim da Direção Geral da Saúde aponta para 541 novos casos de Covid-19, em Portugal, e 15 mortes”, relatou. No período de um ano desde o início da pandemia, Portugal registrou 814 mil casos de Covid-19. Desses, quase 17 mil pacientes perderam a vida. O país também está avançando com seu processo de vacinação contra a Covid-19. Segundo dados do governo, até segunda-feira, 3,34% da população tinha sido imunizada.  ( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- MOÇANBIQUE DOIS ANOS DEPOIS

 

ONU: Dois anos depois, Moçambique ainda se recupera do ciclone Idai.

Apesar da insegurança, mulheres tiveram papel crucial para reerguer comunidades após o desastre, relatou agente da ONU.

Dois anos se passaram, mas Abel Cossa ainda lembra de tudo que viu naquele dia em que o ciclone Idai arrasou a cidade de Beira, em Moçambique, levando destruição e mortes a um povo que já sofria os efeitos de outros desastres naturais. O funcionário do Programa Mundial de Alimentos conversou com a ONU News sobre suas memórias e diz que sua maior satisfação foi ver as famílias se reerguerem.   Abel foi uma das primeiras pessoas no local após o ciclone Idai atravessar a região. Sua meta era distribuir assistência alimentar e ajudar na  reconstrução das casas e campos de cultivo destruídas pelo ciclone. O Idai arrasou completamente quatro províncias e 50 distritos de Moçambique, afetando a vida de mais de 1,8 milhão de pessoas e inundou 700 mil hectares de plantações.   A resposta humanitária envolveu várias agências das Nações Unidas. Entre elas, o Unfpa (Fundo da ONU para População), que apoia meninas e mulheres em ações de saúde sexual e reprodutiva. Mulheres à frente A representante do Unfpa em Moçambique, Andreia Wojnar, diz que a data deve ser lembrada destacando o papel das mulheres que enfrentaram desafios únicos de género, como mães, grávidas e cuidadoras no meio de um desastre natural.  Segundo Wojnar, o papel das mulheres foi crucial para ajudar a reerguer as comunidades após a tragédia. Conforme Cossa, muitas famílias ainda recebem apoio. Muitas dependem de assistência alimentar para trabalhar em suas fazendas ou na recuperação de bens ativos de suas comunidades, como pontes e escolas.  “É é comovente testemunhar a resiliência de mulheres, crianças, homens. Muitos perderam entes queridos e tudo o que tinham no ciclone Idai. Ainda assim, eles conseguiram se recuperar gradualmente”, disse a chefe do Sistema ONU em Moçambique, Myrta Kaulard. “Sua batalha contra eventos climáticos extremos é titânica. A ONU em Moçambique trabalhar para ajudar o país na sua corrida pela resiliência climática e desenvolvimento sustentável”.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- SENADO FEDERAL RETOMADA DO AUXILIO EMERGENCIAL

 

Congresso promulga emenda que permite retomar auxílio emergencial

As Mesas do Senado e da Câmara promulgaram, nesta segunda-feira (15), proposta que vai permitir ao governo federal pagar um novo auxílio emergencial aos mais vulneráveis. De acordo com a Emenda Constitucional 109,  o valor total gasto com o auxílio poderá até ser maior, mas somente R$ 44 bilhões poderão ficar de fora do teto de gastos (Emenda Constitucional 95) e da meta de resultado primário (estimada em deficit de R$ 247 bilhões). O texto também prevê regras mais rígidas para contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e ainda a redução de incentivos tributários a setores da economia. Com as alterações aprovadas pelos deputados, foi retirada do texto que originou a Emenda 109 (PEC 186/2019) a proibição de promoção funcional ou progressão de carreira de qualquer servidor ou empregado público. Essa proibição era um dos pontos criticados pela bancada de militares e policiais. A mudança beneficia servidores da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, inclusive no caso de se decretar estado de calamidade pública de âmbito nacional. Também se retirou do texto a proibição à vinculação de qualquer receita pública a fundos específicos. O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, comemorou a mudança. É necessário e urgente que retomemos o pagamento do auxílio emergencial por mais algum tempo, na esperança de que a situação se normalize o mais rápido possível, mas ele não pode ser dar de forma irresponsável, sem que olhemos para as contas públicas — salientou. Pacheco também destacou que, apesar da retomada do pagamento, é essencial que a população prossiga mantendo os cuidados sanitários e o distanciamento social, quando possível, para diminuir a propagação da covid-19 enquanto a vacina não chega para todos.  Para vencer em definitivo, não bastará o pagamento do auxílio emergencial. Devemos continuar firmes recorrendo às medidas preventivas de saúde pública, igualmente a urgente vacinação em massa da população, essencial para que consigamos voltar a normalidade que tanto nos falta. Vacina, vacina e vacina. Nosso concidadãos permanecem em nossos pensamentos e orações, sendo nosso dever prosseguir na luta pela vida — acrescentou. O presidente da Câmara, Arthur Lira, frisou o quanto viabilizar o pagamento de um novo auxílio emergencial é importante para a população. Segundo ele, o gasto não deve comprometer as contas públicas. O foco da nação é enfrentar a epidemia, salvando vidas e apoiando aqueles brasileiros que foram mais afetados pela crise. Nesse sentido, a Emenda Constitucional nº 109 permitirá que o Estado pague um novo auxílio emergencial sem aventuras fiscais, sem comprometer as finanças públicas e a moeda nacional. Essa emenda é também uma prova de que o Parlamento brasileiro está pronto para tomar medidas robustas e céleres que respondam ao interesse nacional. Compuseram a Mesa da sessão de promulgação os relatores nas duas Casas, senador Marcio Bittar (MDB-AC) e deputado Daniel Freitas (PSL-SC), o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (DEM-AC), e o primeiro vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rego (MDB-PB). Mudanças Além de permitir uma nova rodada do auxílio, o texto, cujo primeiro signatário foi Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), estabelece regras claras para ação em momentos de crise fiscal e de calamidade pública no Brasil, explicou o senador, em participação remota. Segundo Bezerra, essa maior previsibilidade fiscal tem efeitos positivos sobre os preços da economia, com mais controle da inflação, dos juros e tem como consequência maior geração de emprego e renda para a população. No caso de emergência fiscal, os instrumentos previstos controlam a velocidade de crescimento da despesa e preservam o espaço no Orçamento para investimentos em outras despesas de capital. Quando decretada a calamidade pública pelo presidente da República e validada pelo Congresso Nacional, a União, os estados e os municípios terão capacidade de ação para socorrer a população, preservar a saúde e manter os serviços públicos essenciais. A PEC 186 estabelece o compromisso com o equilíbrio das finanças do país olhando para todos os entes da Federação. Com responsabilidade fiscal e social, o Brasil atrairá investimentos que impactam diretamente na geração de emprego e renda das famílias — defendeu. Bezerra destacou os principais pontos da emenda, além do crédito extraordinário para viabilizar a concessão do auxílio: . Nova âncora fiscal. A PEC traz uma série de regras fiscais que possibilitam a melhoria do quadro das finanças públicas no país. O nível de endividamento é o verdadeiro indicador de saúde das finanças públicas. A relação dívida/PIB está em 90%, enquanto a média dos países emergentes é de uma dívida de cerca de 50% do PIB. Instrumentos de controles de gasto para a União. Serão acionadas medidas de controle de gasto quando a despesa obrigatória ultrapassar 95% da despesa primária total sob o teto de gastos, como a proibição de criação de cargos no serviço público e a realização de concursos. Será permitido o uso de instrumentos de contenção de gastos, antes que as despesas discricionárias sejam zeradas. . Instrumentos de controle de gastos para governadores e prefeitos em emergência fiscal. Se a despesa corrente for superior a 95% da receita corrente, medidas de controle de gastos obrigatórios podem ser acionadas pelo gestor público. Se o indicador estiver acima de 85%, o administrador já terá a opção de usar os instrumentos por 180 dias e, depois, a continuidade destes deverá ser referendada pelo Legislativo. . Cláusula de calamidade pública. É o regime extraordinário fiscal inspirado na chamada PEC de guerra, exclusivo para combate à calamidade.. Redução e avaliação de gastos tributários. Com a promulgação da PEC, o presidente da República terá seis meses para enviar ao Congresso Nacional um plano para reduzir, ao longo dos próximos oito anos, os gastos tributários, que serão isenções e benefícios concedidos a segmentos da sociedade, mas que implicam um custo extra para todos. O objetivo é limitar esse gasto a 2% do PIB, que é a média praticada em outros países. Atualmente, o Brasil gasta cerca de 4%, o que representa mais de R$300 bilhões com essas renúncias tributárias. Desvinculação dos recursos de fundos para o controle da dívida. Os recursos de fundos que já tenham sido contabilizados em orçamentos de anos anteriores e integram o superavit financeiro da União serão usados para abater os juros da dívida pública. Esses recursos ficaram por anos empossados e não poderiam reduzir o endividamento do país, explicou o senador. Quando esses recursos ficam presos nos fundos, o Tesouro Nacional precisa emitir mais dívida para financiar as outras despesas, mesmo tendo em caixa recursos carimbados. Quanto maior a necessidade de emissão de dívida, maiores juros pagos pelo país, o que dificulta a gestão da dívida pública. Fundos públicos A desvinculação dos recursos dos fundos públicos gerou conflitos quanto à redação final da Emenda Constitucional 109, com protestos da bancada da oposição. O texto que saiu do Senado desvinculava as receitas tributárias dos fundos, mas listava cerca de 30 deles para os quais estava vedada a desvinculação. Na Câmara, os deputados suprimiram um trecho da PEC, autorizando o governo a usar cerca de R$ 200 bilhões do superavit dos fundos para amortizar a dívida, mas a supressão acabou derrubando o dispositivo que listava as exceções. Com isso, abriu-se brecha para que cerca de R$ 65 bilhões de superavit de fundos como o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o Fundo Nacional de Cultura e os Fundos de Segurança e dos militares, que não eram o objetivo original da PEC, também sejam incluídos. O PT quer corrigir o problema com uma PEC paralela. Que nós façamos uma intervenção aqui também de caráter propositivo, para que corrijamos isso através de uma PEC complementar, uma espécie de PEC paralela, para restituir a excepcionalização desses fundos, pois em momento nenhum foi deliberada a liberação do seu superávit financeiro — explicou o líder da Minoria, senador Jean Paul Prates (PT-RN). A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) também lamentou o erro na redação final do texto e que na recriação do auxílio para a população necessitada o Congresso tenha aprovado medidas de arrocho fiscal.  O auxílio emergencial é necessário, ajuda as micros e pequenas empresas, mas não havia necessidade de o governo federal, mais uma vez, perseguir quem trabalha, inclusive os cientistas, a segurança pública, e esse povo todo se elegeu prometendo segurança pública. E agora até o Fundo Nacional de Segurança Pública, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, todos foram para o pagamento, para aumentar um deficit primário, o mercado financeiro — disse. Pacheco garantiu não haver problemas para a promulgação e encorajou o PT a apresentar a nova proposta para ampliar o rol das exceções dos fundos que podem ter o superávit atingido pela mudança constitucional.  Futuras alterações serão amadurecidas nas duas Casas Legislativas, inclusive à guisa de novas propostas de emenda è Constituição, porque é preciso que o Congresso tenha essa vitalidade política de identificar algo que pode ser modificado doravante. Mas, sob o ponto de vista regimental, formal, jurídico e político, a promulgação da proposta de emenda à Constituição é absolutamente adequada, pertinente, e, se houver a necessidade de uma atualização em função desses entendimentos, isso será feito e será muito bem recebido pelo Senado Federal. Veja aqui mais detalhes da aprovação da PEC 186/2019, finalizada na semana passada pela Câmara. (Fonte: Agência Senado)

 

VIDA NOTICIAS- SENADO FEDERAL PDL 87/2021

 

Senado adia votação que revoga imposto de importação de bicicletas.

Foi adiada a votação do projeto que cancela a resolução do governo federal que diminui o imposto de importação de bicicletas. O PDL 87/2021 foi apresentado pelos senadores da bancada do Amazonas e tem parecer favorável do senador Omar Aziz (PSD-AM). A Resolução 159 do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) foi anunciada em 17 de fevereiro e reduz progressivamente a alíquota do imposto, de 35% para 20%, até o fim do ano. Os autores, senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Omar Aziz e Plínio Valério (PSDB-AM), dizem que a medida do governo traz enorme risco de desindustrialização para o setor, com incentivo de substituição da capacidade produtiva interna. Para eles, o setor de bicicletas é decisivo para a geração de empregos em Manaus. O relator disse que 18 estados brasileiros têm indústrias de bicicleta e que todos estão perdendo empregos e mercado com a diminuição do imposto para bicicletas importadas. O adiamento da votação foi pedida por Eduardo Braga, já que a resolução pode ser revista pelo governo em reunião nesta quarta-feira (17).— Recebemos o compromisso do Ministério da Economia de que a matéria está pautada para o dia de amanhã na reunião da Gecex e temos a expectativa de haver uma reversão à resolução anterior, assegurando empregos e assegurando a indústria brasileira — disse Eduardo Braga, ressaltando que o projeto do Senado pode ser votado na quinta-feira (18) mas, se o governo reverter a resolução, não haverá mais necessidade de os senadores votarem o PDL. Para o relator Omar Aziz, a indústria nacional deseja competir no mercado externo, mas tem de enfrentar no Brasil “um ambiente de negócios burocrático, um sistema tributário e logístico disfuncional e pesados encargos incidentes sobre a produção”. “Colocá-la para competir, subitamente, em igualdade de condições com produtores de outros países, que operam em um ambiente muito mais amigável, é como esperar que, em uma corrida, aquele que carrega uma mochila de 20 quilos possa vencer um outro que corre livremente. Não por outra razão, o setor de fabricação de bicicletas propôs a redução escalonada das tarifas de importação, condicionada, porém, a um esforço progressivo de enfrentamento dessas dificuldades”, conclui.(Fonte: Agência Senado)

 

Rússia ataca Ucrânia com míssil criado para guerra nuclear, diz Kiev.

  A acusação da Força Aérea ucraniana foi confirmada por analistas consultados pela reportagem a partir de imagens georreferenciadas de rede...