CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

sábado, 18 de outubro de 2025

CÂMARA DOS DEPUTADOS Sistema precisa de ajustes para garantir energia barata, diz relator de medida provisória.

A proposta em análise no Congresso limita o repasse de custos do setor de energia elétrica ao consumidor.

A comissão mista que discute a Medida Provisória 1304/25, que limita o repasse de custos do setor de energia elétrica ao consumidor, recebeu sugestões de especialistas em três audiências públicas nesta semana. Entre terça-feira (14) e quinta-feira (16), representantes do setor apontaram desafios para diminuir a conta de luz e adaptar o Sistema Elétrico Nacional às fontes de energia limpa, que só funcionam em determinados momentos, como solar e eólica. Atualmente, a energia renovável gerada no país sobra durante o dia e é desperdiçada. Na avaliação do relator da medida provisória, senador Eduardo Braga (MDB-AM), o consumidor é prejudicado financeiramente. No debate de quarta-feira (15), ele sugeriu que a energia seja mais barata quando usada em momentos de muita geração – o chamado sinal de preço – e que o sistema elétrico armazene o excesso de energia em baterias. "A energia mais cara do mundo é não ter energia, mas a segunda mais cara do mundo é jogar fora a energia que nós temos sem dar uso a ela", afirmou Eduardo Braga. Um novo plano do Ministério de Minas e Energia, com ações até 2035, deve prever um sistema de armazenamento elétrico, disse o secretário nacional de Transição Energética e Planejamento da pasta, Gustavo Cerqueira Ataíde. O tema também dominou o debate de quinta-feira (16). Subsídios O custo da energia elétrica deve subir nos próximos anos em razão dos benefícios fiscais concedidos pelo poder público para desenvolver o setor, pagos também pelos consumidores, disse o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa. Para evitar o aumento, ele apoiou o limite previsto na medida provisória para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que paga os subsídios. No entanto, se o teto for o orçamento da CDE para 2026, como diz o texto, a medida pode ser ineficaz. "Entendemos que deveria ser o teto já conhecido. Nós não conhecemos o teto de 2026, o que pode ser um teto muito alto e que desvirtuaria a intenção de reduzir os custos", alertou. Sandoval afirmou que outra medida provisória, a MP 1300/25, também contribuirá com a redução dos custos ao permitir que cidadãos possam escolher qual empresa comercializadora de energia vão contratar – o chamado mercado livre. Desmembramento Os senadores e deputados aprovaram apenas parte da MP 1300/25, que reformulava o sistema elétrico brasileiro: a que favorece mais famílias com conta de luz gratuita. O restante da norma, que já perdeu vigência, foi incorporado nos debates sobre a MP 1304/25, explicou Eduardo Braga. Os parlamentares devem votar a medida provisória até 7 de novembro. Da Agência Senado Edição - GM Fonte: Agência Câmara de Notícias


Nenhum comentário:

Veja como a China encontrou o 'ponto fraco' de Trump.

Em reação, o presidente americano Donald Trump ameaçou aumentar tarifas em 100% sobre produtos chineses e aplicar novos controles de exporta...