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sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Dmitri Muratov e Maria Ressa recebem Nobel da Paz em Oslo.

 


Dmitri Muratov e Maria Ressa recebem Nobel da Paz em Oslo.

Editor-chefe do Novaya Gazeta e co-fundadora do site Rappler foram premiados por sua luta "a favor da liberdade de imprensa".

O jornalista russo Dmitri Muratov pediu "um minuto de silêncio" pelos repórteres assassinados, ao receber nesta sexta-feira (10) em Oslo o Nobel da Paz junto de sua colega filipina Maria Ressa, que culpou os grupos de tecnologia americanos pela "lama tóxica" propagada nas redes sociais.Maria Ressa, co-fundadora do site de notícias Rappler, e Dmitri Muratov, editor-chefe do jornal independente Novaya Gazeta, foram os premiados no início de outubro com o prêmio Nobel da Paz de 2021 pela sua luta "a favor da liberdade de imprensa"."Fiquemos de pé e honremos com um minuto de silêncio os nossos colegas jornalistas (...) que deram a vida por essa profissão", disse Muratov, de 60 anos. "Quero que os jornalistas morram de velhice", acrescentou. Por sua vez, a jornalista filipina Maria Ressa atacou os grandes grupos de tecnologia americanos por permitirem a difusão de "uma lama tóxica" nas redes sociais. Segundo a jornalista de 58 anos, esses grupos "são inimigos dos fatos, inimigos dos jornalistas. Sua natureza é nos dividir e nos radicalizar".No entanto, "sem os fatos, não podemos ter a verdade. Sem a verdade, não podemos ter a confiança. Sem confiança, não temos (...) democracia, e se torna impossível enfrentar os problemas existenciais do nosso planeta: o clima, o coronavírus, a luta pela verdade", acrescentou.No dia anterior, Ressa havia dito que "a liberdade de imprensa está ameaçada", quando foi questionada se este prêmio mudaria a situação em seu país, Filipinas, que ocupa o 138º lugar da lista de liberdade de imprensa realizada pelo Repórteres Sem Fronteiras (RSF).À espera da resolução dos sete processos judiciais que estão pendentes nas Filipinas, Ressa precisou pedir permissão a quatro tribunais de seu país para poder viajar para a Noruega."Informar não deve custar a vida"Por sua vez, Dmitri Muratov, de 60 anos, dirige um dos poucos jornais que ainda são independentes no restritivo panorama midiático russo. O Novaya Gazeta é conhecido especialmente pelas suas investigações sobre a corrupção e as violações dos Direitos Humanos na Chechênia. Desde a década de 1990, seis colaboradores do jornal foram assassinados, entre eles a jornalista Anna Politkovskaya em 2006."Se tivermos que nos tornar agentes estrangeiros por recebermos o prêmio Nobel da Paz, então assim faremos", ironizou, referindo-se à classificação da Rússia para os jornais críticos ao Kremlin. A classificação de "agente estrangeiro", que busca descredibilizar os jornais que recebem "financiamento do exterior" e exercem "uma atividade política", obriga os grupos de informação a apresentarem esse status em todas as suas publicações.O presidente russo Vladimir Putin alertou que o prêmio Nobel não é um "escudo" contra esse status. A Rússia ocupa a 150º posição da classificação do RSF. Até 1º de dezembro, 1.636 jornalistas morreram nos últimos 20 anos no mundo, 46 em 2021, segundo os dados do RSF."Informar não deve continuar custando a vida", insistiu o secretário-geral do RSF, Christophe Deloire, durante a apresentação do relatório esta semana.Além disso, nunca houve tantos jornalistas detidos no mundo: 293, denunciou na quinta-feira o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), com sede nos Estados Unidos.Os ganhadores do Nobel recebem um diploma, uma medalha de ouro e um cheque no valor de 10 milhões de coroas suecas (mais de 1 milhão de dólares).( Fonte R 7 Noticias Internacional)

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