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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

As lições de Linconl e Churchill para Lacerda e Kubitschek.

 

Ambos se encontraram na capital portuguesa para estabelecer uma aliança que ficou conhecida como Frente Ampla.

Em 1966, o ex-Presidente Juscelino Kubitschek e o ex-governador da Guanabara, Carlos Lacerda, tiveram um encontro em Lisboa. Naquela época, Juscelino já não tinha mais direitos políticos, pois fora cassado pelos militares. Lacerda ainda tinha direitos políticos, mas seus posicionamentos contrários ao governo militar incomodavam os quartéis. Ambos se encontraram na capital portuguesa para estabelecer uma aliança que ficou conhecida como Frente Ampla e que uniria as lideranças civis que foram marginalizadas pelo golpe de 1964. Até o ex-presidente João Goulart aderiu à frente. Lacerda fora implacável em sua oposição ao Governo JK (1956-1960). Em meados dos anos 1960, os dois deixaram de lado as rusgas do passado e firmaram uma aliança para defender a volta dos civis ao poder. Dias depois desse encontro, Juscelino escreveu um artigo para a Revista Manchete explicando o que aconteceu em Lisboa. Muita gente não acreditou que aqueles dois políticos que ficaram em campos opostos durante tantos anos, em 1966, se encontravam com um sorriso estampado no rosto como se fossem amigos de infância. O ex-presidente falou que, aquele momento não era de ódio, mas sim de paz e recordou uma fala de Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos na época da Guerra da Secessão (1861-1865): “Se eu não me colocar como uma muralha entre os ódios que dividem a nação, ela perecerá”. Kubitschek também recordou de outro líder, o britânico Winston Churchill: “Aqueles que se prendem ao passado, perdem o futuro que os guia”. Realmente, naquele segundo semestre de 1966, o Brasil precisava de paz. O Congresso Nacional pressionado a aprovar uma nova Constituição e a sucessão do Marechal Humberto de Alencar Castello Branco se aproximando. Os civis não participariam dessa eleição presidencial. Por longos dezenove anos, a Presidência da República seria ocupada por um militar. Em 1966, o Marechal Arhur da Costa e Silva, ministro da Guerra, impôs o seu nome como o sucessor de Castello. Pressão e imposição foram palavras comuns no dicionário da ditadura brasileira que só estava no seu segundo ano de governo. As lições de Abraham Lincoln e Winston Churchill tiveram valor para Carlos Lacerda e Juscelino Kubitschek. Leia também: Do tempo que o jornalista andava com gravador, caderneta e agenda telefônica.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

 

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