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quinta-feira, 10 de julho de 2025

‘Cura pelas mãos’: técnica baseada na transferência de energia melhora saúde física e mental, diz estudo da USP e Unifesp.

Prática é usada como terapia complementar, sem substituir remédios ou tratamentos médicos. Estudos na USP e Unifesp apontam melhora no estresse, na dor e na qualidade de vida.

Uma técnica de transferência de energia pode auxiliar doentes durante o processo de recuperação. Chamada de imposição das mãos, a técnica de cuidado já foi tema de mestrado e doutorado nas principais universidades do Brasil. O Jornal Opção conversou com o pesquisador que liderou este estudo na Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o doutor Ricardo Monezi. Ricardo Monezi é professor em saúde e coordenador dos Cuidados Integrativos em Oncologia do A.C.Camargo Câncer Center em São Paulo. A técnica de imposição de mãos, diferente de uma massagem, não envolve a movimentação das mãos. Pode não envolver nem mesmo o toque, e quando acontece, é suave. A intenção é promover bem-estar e qualidade de vida através de relaxamento: “uma técnica que tem como princípio a transmissão de um tipo de energia que ainda não foi qualificada pela física atual. […] O terapeuta formado na técnica tem a capacidade de ser um canal de transmissão dessa energia”, explicou o professor. Ricardo conta que desde a década de 70 os estudos mostram um “reencontro da ciência com tradições de cuidado e de cuidar”. Em 1986, a Organização Mundial da Saúde incluiu a espiritualidade – não obrigatoriamente ligada à religião – no conceito de saúde, que engloba também biologia e psicologia. Assim, emergiu um modelo de tratamento que contempla o “cuidado multidimensional”, anteriormente apontado como terapia alternativa. Essa técnica, segundo Ricardo, não tem intenção nem vontade de excluir a medicina tradicional do tratamento. Técnicas de imposição das mãos, como o reiki, por exemplo, não devem substituir medicamentos. “Nenhuma estratégia de práticas integrativas e complementares em saúde vai substituir qualquer tipo de tratamento médico. Muito pelo contrário. A gente estimula que o paciente continue, que tenha maior aderência ao tratamento médico”, disse. “Essas técnicas complementam o tratamento e estão integradas ao tratamento, ajudando a medicina convencional”, afirmou Ricardo.  Segundo ele, em 26 anos enquanto professor de cursos médicos, percebeu que na faculdade se falava mais em doença do que em saúde. “É importante conhecer a doença, as questões epidemiológicas que estão envolvidas no processo da doença, mas eu acho que a gente tem uma maneira de complementar e integralizar esses saberes ancestrais dentro do que a gente tem de mais moderno, de maior tecnologia”, disse. Para ele, o cuidado vai muito além da doença.Estudo Ricardo fez mestrado na Universidade de São Paulo (USP) sobre a imposição das mãos e usou a técnica em animais de laboratório, camundongos, para avaliar a contribuição dela na ação de células de defesa contra o câncer. Segundo ele, as células de defesa dos animais que receberam o reiki tinham “praticamente o dobro da capacidade de reconhecer e destruir células tumorais”. Já no doutorado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o estudo foi realizado em seres humanos. O professor estudou os efeitos do reiki sob dimensões biológicas, psicológicas, sociais e espirituais, em idosos com sintomas de estresse.  Segundo ele, houve melhora na qualidade de vida, redução dos níveis de estresse, de ansiedade e depressão, aumento da percepção de bem-estar, além de ganhos fisiológicos como o aumento de temperatura periférica e o relaxamento muscular. Enfim, no pós-doutorado, Ricardo trabalhou a técnica em profissionais da área da saúde e da atenção básica, a fim de verificar quanto o reiki poderia impactar positivamente esses profissionais, principalmente quanto à saúde mental. Neste caso, os resultados continuaram positivos, segundo ele, atuando na redução de estresse e recuperação psicológica. Recomendações Segundo ele, a técnica não acompanha contraindicações ou limite de idade. Apesar de bastante utilizado em pacientes diabéticos, oncológicos e cardíacos, também não existe uma indicação específica para determinados tipos de doenças. “A gente não indica para a doença, a gente indica para o ser humano, dentro da sua integralidade”, disse Ricardo. De acordo com estudos, o reiki é efetivo e contribui para a qualidade de vida de pacientes: com câncer, epilepsia, em estado terminal de vida, com doenças endócrinas, cardíacas e metabólicas. Pseudociência  Sobre as alegações de que a técnica é uma pseudociência, o pesquisador afirma que “a cada dia que passa, a gente vê mais profissionais do mundo inteiro comprometidos a desenvolver estratégias e metodologias de ensino e de pesquisa dessas práticas”. Segundo ele, o assunto acumula publicações de artigos e pesquisas em revistas científicas renomadas pelo mundo.  Para ele, as pessoas que carregam a responsabilidade de discutir o que é ciência e as fronteiras dela já estão verificando o movimento e como este é complementar à medicina tradicional. “As pessoas que realmente estão comprometidas com a ciência, sobretudo com a ciência do cuidar e do cuidado, têm de estar abertas a verificar esse movimento do que são as práticas integrativas”, afirmou Ricardo.(Fonte Jornal Opção Noticias )

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