CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova projeto que obriga municípios a identificar zonas de risco de desastres naturais.

 

A proposta continua em discussão na Câmara dos Deputados.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que obriga os municípios a avaliarem periodicamente as zonas de risco de deslizamento e alagamento. A intenção é permitir a adoção de medidas preventivas e de planejamento para garantir a segurança da população e a sustentabilidade ambiental. O eventual descumprimento da futura lei sujeitará o município a multas, cuja arrecadação deverá ser revertida para fundos de mitigação de desastres naturais. O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Nilto Tatto (PT-SP), para o Projeto de Lei 2257/24, do deputado Amom Mandel (Cidadania-AM). O relator fez ajustes para adequar o texto ao Estatuto da Cidade. “Com a obrigatoriedade de reavaliação periódica das zonas de risco, a proposta assegura que as medidas de prevenção e mitigação sejam parte integrante do planejamento urbano e não ações isoladas ou episódicas”, afirmou Nilto Tatto.

Conforme o substitutivo aprovado, serão consideradas:

  • zonas de risco de deslizamento: áreas onde as características geológicas, geotécnicas e hidrográficas aumentam a suscetibilidade a movimentos de terras e rochas; e
  • zonas de risco de alagamento: áreas propensas a inundações temporárias provocadas por intensas chuvas ou elevação de nível de corpos d'água (rios e lagos, por exemplo).

Obrigações Os municípios deverão, com o auxílio de órgãos estaduais e federais de meio ambiente e de defesa civil:

  • identificar e classificar as zonas de risco existentes em seu território a cada cinco anos;
  • restringir a concessão de novos alvarás de construção em áreas classificadas como de alto risco, conforme critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama); e
  • promover a realocação de moradores de áreas classificadas como de alto risco para locais seguros. A Defesa Civil apresentará laudo atestando a interdição total e permanente do imóvel.

Cadastro O substitutivo determina também a criação de um cadastro nacional de zonas de risco, acessível aos órgãos de planejamento urbano e à população, contendo:

  • a localização geográfica das zonas de risco;
  • a classificação do nível de risco; e
  • as medidas adotadas pelo município para mitigação dos riscos.

Verbas
Os recursos para implementar essas medidas serão oriundos de:

  • dotações orçamentárias próprias dos municípios;
  • fundos estaduais e federais de meio ambiente e defesa civil; e
  • programas internacionais de apoio à gestão ambiental e urbana.

“Diretrizes para identificação, classificação e gestão das zonas de risco ajudarão na prevenção de desastres e no planejamento urbano seguro e sustentável”, argumentou o deputado Amom Mandel, autor da proposta original. Próximos passos O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Da Reportagem/RM Edição – Natalia Doederlein Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova projeto de refinanciamento das dívidas dos estados com a União.

 

Proposta cria o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag); texto retorna ao Senado,

A Câmara dos Deputados aprovou a criação de um programa de pagamento de dívidas dos estados com a União, com previsão de juros menores e parcelamento do saldo em 30 anos. A medida consta do Projeto de Lei Complementar (PLP) 121/24, do Senado, que foi alterado pelos deputados e retorna para nova votação dos senadores. O texto aprovado nesta terça-feira (10) é um substitutivo do relator, deputado Doutor Luizinho (PP-RJ), que acrescenta benefícios, principalmente para estados já devedores e participantes de planos atuais de regularização de dívidas. De acordo com o projeto aprovado, a taxa atual (IPCA + 4% ao ano) é reduzida para IPCA + 2% ao ano, podendo haver diminuição adicional dos juros reais se cumpridos determinados requisitos de investimento e alocação em um fundo para investimentos direcionados a todos os estados. As dívidas estaduais somam atualmente mais de R$ 765 bilhões, dos quais cerca de 90% concentram-se nos estados de Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Os estados terão até 31 de dezembro de 2025 para pedir adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Após a adesão homologada e a dívida consolidada, poderão optar por pagar uma entrada para diminuir os juros reais incidentes com uma combinação de obrigações. Em todos os casos, há correção monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O relator, deputado Doutor Luizinho, afirmou que a proposta cria condições para a recuperação fiscal dos estados e permite o aumento de investimentos em áreas sensíveis, como educação, segurança pública e infraestrutura. "O Propag é uma solução que permitirá aos estados solucionarem de forma definitiva o problema do endividamento. E a União voltará a receber os pagamentos das dívidas." O projeto trata de dois pontos cruciais, na opinião do relator: o equilíbrio federativo e a responsabilidade fiscal. O texto propõe que os estados que aderirem ao Propag limitem o crescimento de suas despesas primárias de forma similar ao arcabouço fiscal (Lei Complementar 200/23). Contrapartidas Além de ter de pagar as parcelas mensais, o estado terá de fazer anualmente contribuições ao Fundo de Equalização Federativa criado pelo projeto e realizar investimentos, principalmente no ensino técnico profissionalizante. Uma das combinações permite juro zero, entrada de 20%, aporte ao fundo de 2% da dívida consolidada no momento do depósito e 2% de investimentos no ano. Com os mesmos juros iguais a zero e entrada, poderá haver contribuição ao fundo de 1% e investimentos de 1,5%. No caso de juros de 1%, para a entrada de 20% serão exigidos contribuição ao fundo de 1% e investimentos de 1,5%; com os mesmos juros e entrada de 10%, o estado terá de colocar no fundo 1,5% e investir 0,5%. No caso de juros de 2% ao ano e entrada de 10%, o fundo terá depósitos de 1,5% e a aplicação será de 1%. No entanto, da forma como o texto foi redigido, as combinações entre juros e aportes ao fundo são diferentes em outra parte do texto, cuja redação é limitada a um número menor de combinações. Educação profissional Quanto aos investimentos, enquanto o estado não alcançar as metas de educação profissional técnica de nível médio definidas no Plano Nacional de Educação (PNE), cuja vigência foi prorrogada até 31 de dezembro de 2025, 60% do dinheiro deverá ser aplicado nessa finalidade. Nesse tópico, as metas do PNE são: oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional; e triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público. Um regulamento poderá estipular metas inferiores. No entanto, se aprovado pelo Executivo federal, o estado que demonstrar impossibilidade técnica e operacional de aplicação desses 60% em educação profissional poderá manter um mínimo de 30%. Além de o dinheiro poder ser usado em obras, equipamentos e material permanente, incluídos sistemas de informação, o estado poderá gastar em despesas correntes e de pessoal a fim de aumentar as matrículas para atingir as metas. Uma vez atingidas as metas, o estado poderá direcionar esses 60% do montante de investimentos às outras finalidades previstas, para as quais os outros 40% já estão liberados de pronto. Nesse ponto, o relator propõe que não sejam pagas as parcelas devidas ao fundo de equalização. Essas finalidades são: infraestrutura para universalização do ensino infantil e educação em tempo integral, universidades estaduais, administração fazendária, infraestrutura de saneamento, habitação, adaptação às mudanças climáticas, transportes ou segurança pública. Entretanto, o texto não prevê sanções ou condicionantes para o estado quanto à manutenção das matrículas e dos investimentos em educação profissional depois de atingidas as metas. Caso o estado não cumprir os investimentos mínimos em educação profissional (60% ou 30%, conforme o caso), terá de colocar a diferença a menor no fundo criado para pagar a poupança de estímulo à conclusão do ensino médio (programa Pé de Meia). Se não fizer isso, o estado perderá a aplicação de juros menores e serão aplicados juros reais de 4% ao ano desde a data do atraso. Debate em Plenário O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), vice-líder do governo, criticou a proposta. Ele acredita que o projeto vai comprometer os estados, ao tirar dinheiro deles para pagar uma dívida "injusta" que a União cobre. "Estado não é produtor de riqueza, é arrecadador de parte da riqueza. A ampla maioria da dívida dos estados é fruto de juros compostos, e não de novos investimentos", disse. Ele defendeu a criação de um redutor do estoque da dívida para torná-la pagável e justa. Para o deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ), o texto melhorou em relação a versões anteriores. "Ele mexe em algo que sempre criticamos nos regimes anteriores de renegociação da dívida dos estados, que é a questão dos juros absurdos, abusivos, que impedem que qualquer dívida seja paga." Motta criticou, porém, a limitação de reajuste para servidores estaduais. Já o deputado Zucco (PL-RS) defendeu a proposta como marco para tentar resolver as dívidas estaduais "que se arrastam há décadas" com a União. O deputado Pedro Aihara (PRD-MG) afirmou que a dívida pública é um dos maiores obstáculos para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. "Muitas vezes, os recursos do bem-estar vão para o pagamento da dívida, sem que a gente consiga uma diminuição real dela", disse. O deputado Rogério Correia (PT-MG) ressaltou que a proposta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, busca resolver um problema muito antigo de Minas Gerais. "Ficamos com arrecadação pequena e dívida enorme. Este é o quadro de Minas Gerais", disse, ao citar o valor da dívida que saltou de R$ 14 bilhões em 1988 para R$ 160 bilhões. Já a dívida de Goiás subiu de R$ 5,3 bilhões para R$ 24 bilhões, de acordo com o o deputado José Nelto (União-GO). "Isso chama-se agiotagem nacional. Juros sobre juros. É uma dívida impagável que compromete o crescimento dos estados." O líder do PL, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), disse que o projeto vai aliviar e fazer justiça aos estados brasileiros. "É um momento de união a favor dos estados da Federação e do Brasil", disse. Recuperação fiscal Para os estados que ingressaram no Regime de Recuperação Fiscal até 31 de dezembro de 2024 e aderirem ao Propag até 31 de dezembro de 2025, o projeto permite o pagamento do parcelamento em valores graduais por quatro anos:

  • 20% do valor das prestações devidas no primeiro ano;
  • 40% no segundo ano;
  • 60% no terceiro ano; e
  • 80% no quarto ano.

A partir do quinto ano, as prestações terão valor cheio (100%) do calculado; e a diferença do que deixou de ser pago no período será incorporada ao saldo devedor dos contratos de dívida a partir deste ano, com atualização pelos encargos financeiros contratuais renegociados. Já o Rio Grande do Sul, por enquanto o único estado amparado por decreto de calamidade pública votado no Congresso, manterá as obrigações e prerrogativas concedidas pela Lei Complementar 206/24, que suspendeu os pagamentos de sua dívida por três anos, e o incremento gradual de prestações valerá depois desse período. Os outros estados no regime de recuperação fiscal são Rio de Janeiro e Goiás. Minas Gerais está em processo de adesão. União paga Outra novidade no texto aprovado é que a União deverá pagar dívidas em nome do estado relativas a empréstimos bancários (inclusive com bancos multilaterais, como Bird e BID) com garantia federal contratados antes da adesão do ente federado ao Regime de Recuperação Fiscal (RFF). As contragarantias devidas pelo estado serão pagas à União dentro do parcelamento progressivo. Já o saldo entrará no refinanciamento do Propag. Também durante a aplicação das parcelas progressivas, os estados do RRF não precisarão diminuir despesas de pessoal se o limite for estourado ou seguir limites e proibições da Lei de Responsabilidade Fiscal para obter novos empréstimos, contanto que sejam para pagar despesas listadas na lei do regime, como para:

  • programa de desligamento voluntário de pessoal;
  • auditoria do sistema de processamento da folha de pagamento de ativos e inativos;
  • reestruturação de dívidas ou pagamento de passivos;
  • modernização da administração fazendária;
  • antecipação de receita da venda de estatais; e
  • ações de enfrentamento e mitigação dos danos decorrentes de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional.

Calamidade Por enquanto apenas para o Rio Grande do Sul, único ainda contemplado com decreto legislativo sobre calamidade pública, o texto do relator concede novos benefícios:

  • manutenção de obrigações e prerrogativas da Lei Complementar 206/24 sobre suspensão da dívida por três anos;
  • parcelas do refinanciamento aumentadas gradualmente;
  • dispensa de pagamento dos aportes ao Fundo de Equalização Fiscal.

Adicionalmente, por três anos após o reconhecimento da calamidade pública pelo Congresso Nacional, o que o estado deixou de pagar com essas regras será direcionado a um fundo criado especificamente para enfrentar a calamidade pública. Limitação de despesas De forma semelhante ao novo regime fiscal da União, os estados que aderirem ao Propag deverão limitar, por dez anos, o crescimento das despesas primárias à variação do IPCA. A cada ano, as receitas do orçamento não poderão crescer se no ano anterior não tiver ocorrido aumento real de receita primária e o resultado orçamentário tiver sido negativo. Se o estado, no ano anterior, tiver apurado resultado orçamentário negativo, o crescimento real de receita primária será de 50% da variação positiva no período. Caso o estado obtenha resultado orçamentário positivo, o crescimento de receita primária será de 70% da variação real desse tipo de receita. Diferentemente do texto do Senado, a referência a resultado orçamentário não é a mesma coisa que resultado primário, que envolve apenas despesas e receitas não financeiras.

No cálculo, ficam de fora as despesas bancadas com:

  • recursos do Fundo de Equalização Federativa;
  • investimentos ligados à redução de taxas de juros;
  • transferências vinculadas da União;
  • saúde e educação até o piso constitucional;
  • fundos especiais do Judiciário, Legislativo, tribunais de contas estaduais e municipais, da Defensoria Pública, do Ministério Público estadual, das Procuradorias-Gerais dos estados e das secretarias de Fazenda; e
  • de outras fontes de recursos definidas em ato do Executivo federal.

Atraso ou desligamento  O projeto proíbe os estados que aderirem ao Propag de contratarem novas operações de crédito para pagar as parcelas, sob pena de desligamento. Outra hipótese de desligamento é quando houver atraso de pagamento de três parcelas consecutivas ou seis parcelas não consecutivas durante a vigência do refinanciamento. O texto do Senado previa seis parcelas dentro de 36 meses. Nessas situações, o saldo devedor e o valor das prestações serão recalculados pelos parâmetros anteriores ao Propag. Fundo para investimentos Os depósitos feitos pelos estados no Fundo de Equalização Federativa para participarem do Propag deverão ser utilizados, por exemplo, para projetos de aumento de produtividade, enfrentamento das mudanças climáticas e melhoria da infraestrutura, da segurança pública e da educação relacionada à formação profissional da população. As ações beneficiadas são as mesmas vinculadas ao juro real menor, inclusive com reserva de 60% ou 30% para educação profissional no ensino médio. Já a distribuição obedecerá a dois critérios:

  • 20% distribuídos proporcionalmente ao inverso da relação dívida consolidada/receita corrente líquida com base em dados no ano anterior ao do rateio; e
  • 80% distribuídos segundo os coeficientes no Fundo de Participação dos Estados (FPE) válidos para o exercício corrente da distribuição.

Dessa forma, na parcela de 20%, quanto menor a dívida em relação à receita, maior o valor a receber por determinado estado. O montante restante beneficiará principalmente os estados do Nordeste. Para 2025, cálculos do Tribunal de Contas da União (TCU) preveem que 65,7% do dinheiro do FPE ficará com 12 estados, situação que se repetirá em relação aos outros 80% do fundo de equalização: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Sergipe. Outra novidade é a reserva de 10% dos recursos para garantir empréstimos dos estados. Fiscalização estadual Quanto à fiscalização do uso dos recursos do fundo, o projeto concede essa atribuição ao tribunal de contas do respectivo estado. Os pareceres, junto com o balanço feito pelo governo estadual, serão encaminhados ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei complementar Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova projeto que beneficia escolas com computadores e celulares apreendidos.

 

Órgão de segurança pública terá destinação prioritária; texto retorna ao Senado para nova votação.

A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que permite a destinação de bens e equipamentos apreendidos pela polícia, como celulares e computadores, à rede pública de educação. O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), para o Projeto de Lei 2666/21, do Senado. Devido às mudanças, o texto retorna ao Senado para nova votação. De acordo com o projeto aprovado, a prioridade de uso seguirá a seguinte ordem:

  • órgão de segurança pública participante das ações de investigação ou repressão da infração que implicou na apreensão do bem;
  • órgãos do sistema socioeducativo;
  • órgãos do sistema prisional;
  • Força Nacional de Segurança Pública; e
  • Instituto Geral de Perícia.

Quando nenhum desses órgãos tiver interesse de usar equipamentos de informática, celulares ou similares, eles poderão ser destinados a atividades administrativas ou pedagógicas de órgãos ou entidades da rede pública de educação, preferencialmente do ente federado onde ocorreu a apreensão. "São dezenas e dezenas de aparelhos apreendidos que serão utilizados para estruturação da própria escola", afirmou o relator. Avaliação técnica Antes disso, deverá ser feita uma avaliação técnica para verificar se o bem funciona ou se são necessários reparos, que deverão ser pagos pelo ente destinatário. Quando se tornar inservível, o bem deverá ser devolvido ao juízo competente para destinação ou descarte ambientalmente adequado. Como se trata de apreensões feitas antes do trânsito em julgado do processo penal, caso o réu seja absolvido, o ente federado ao qual pertence o órgão usuário do bem apreendido deverá indenizar seu detentor ou proprietário. Essa indenização deverá ocorrer caso seja constatada depreciação superior àquela esperada em razão do uso do bem e do tempo decorrido entre a apreensão e a sentença. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova projeto que torna crime a violação de bagagem ou troca de etiquetas para o tráfico de drogas.

 

Proposta será enviada ao Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (10) projeto de lei que prevê pena igual ao de tráfico de drogas para quem viola bagagem com essa finalidade. A proposta será enviada ao Senado. De autoria do deputado Alex Santana (Republicanos-BA), o Projeto de Lei 2600/23 foi aprovado na forma do substitutivo do deputado Duarte Jr. (PSB-MA), que muda a lei do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad). A pena para tráfico, produção ou venda de drogas, de reclusão de 5 a 15 anos, será aplicada aos casos de violação de etiquetas de bagagens ou a própria mala, como ocorreu recentemente no Brasil para traficar drogas em voos internacionais. A violação envolve também a adulteração, falsificação ou troca de bagagem ou etiqueta, seja para traficar drogas, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à sua preparação. A regra valerá tanto para o transporte aéreo quanto para o rodoviário. Agravante Se esse crime e outros previstos na lei forem cometidos na prestação dos serviços de transporte aéreo ou rodoviário ou de serviços auxiliares, a pena é aumentada de 1/6. Entre esses crimes, os mais ligados ao novo tipificado pelo projeto são associação de duas ou mais pessoas para a prática do crime de tráfico, financiamento ou custeio dos crimes e colaborar como informante. Combate eficaz Segundo o relator, deputado Duarte Jr., o texto pune o "traficante covarde" que não tem coragem de transportar a própria droga. Para ele, a proposta é um passo necessário para enfrentar lacunas legais que atualmente dificultam o combate eficaz à violação ou troca de bagagens. "Será possível fechar essas brechas legais, ampliando a proteção aos cidadãos e reforçando a segurança dos sistemas de transporte", disse. Duarte Jr. afirmou que a aprovação do projeto é um compromisso com a proteção dos cidadãos, o fortalecimento da segurança pública e a construção de um sistema de transporte mais seguro e confiável. "Esta medida é um avanço necessário para garantir que o Brasil enfrente o tráfico de drogas de forma mais eficiente e justa, promovendo a paz social e o bem-estar coletivo." Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Cobra píton de seis metros é encontrada em enchentes

 

Vídeo mostra réptil de seis metros flutuando em águas turvas, enquanto enchentes devastam a região e causam desabrigados.

Um vídeo registrado no sul da Tailândia revelou uma cobra píton gigante de seis metros flutuando em meio às enchentes que atingem a província de Pattani. A gravação, divulgada pelo jornal ABC, chamou atenção pela barriga inchada do animal, levantando especulações entre os moradores sobre o que teria ingerido. Entre as teorias, acredita-se que a píton tenha devorado galinhas transportadas por um trem ou até mesmo um cachorro. As enchentes, causadas pelas chuvas intensas que assolam o sul da Tailândia e o norte da Malásia, já resultaram em pelo menos duas mortes e mais de 66 mil desabrigados. Em Pattani, a situação é grave, com comunidades inteiras alagadas e infraestrutura severamente comprometida. Apesar disso, o vídeo do réptil acabou ofuscando a dimensão da tragédia humana, tornando-se o principal assunto na região. Impacto nos animais O caso do píton não é o único envolvendo animais durante os desastres. Próximo a Pattani, crocodilos foram avistados nadando em áreas urbanas, ampliando os riscos para os moradores. Esses episódios destacam como a vida selvagem também é diretamente afetada pelos eventos climáticos extremos, agravando os desafios enfrentados pelas autoridades e pela população local. A Tailândia segue mobilizada para socorrer as vítimas e mitigar os impactos da crise, enquanto imagens como a da píton reforçam a complexidade dos desastres naturais na região. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui.(Fonte Jornal Contexto Notícias)

Governo autoriza concurso com 192 vagas para a Polícia Federal.

 

Oportunidades contemplam níveis médio e superior, com edital previsto para até seis meses

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGO) autorizou, nesta sexta-feira (6), a realização de um concurso público para a Polícia Federal (PF), oferecendo 192 vagas. O certame abrange cargos de níveis médio e superior, com oportunidades em 11 especialidades, e será coordenado pela própria instituição. Vagas Das 192 vagas autorizadas, 13 destinam-se ao cargo de assistente social, 9 para contador, 3 para enfermeiro, 35 para médico, 6 para psicólogo, 2 para farmacêutico, 1 para nutricionista, 4 para estatístico, 6 para administrador, 3 para técnico em comunicação social e 10 para técnico em assuntos educacionais. O edital deve ser publicado em até seis meses, e a primeira prova deverá ocorrer pelo menos dois meses após sua publicação. O preenchimento dos cargos dependerá da disponibilidade orçamentária e financeira após a homologação do resultado final. O objetivo do concurso é reforçar as atividades essenciais da Polícia Federal, como o combate ao crime organizado, a repressão de crimes na fronteira, a proteção de autoridades, o controle de armas e explosivos, além de outras atribuições de segurança nacional. A iniciativa busca fortalecer a atuação da Polícia Federal em ações de combate à criminalidade e no aprimoramento dos serviços prestados à sociedade. Candidatos interessados devem acompanhar a divulgação do edital, que trará detalhes sobre requisitos, etapas do certame e cronograma oficial. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

Acidentes graves marcam final de semana nas rodovias de Goiás.

 

Fiscalização intensificada pela PRF registra 25 acidentes, 32 feridos e duas mortes no estado

O último final de semana registrou graves acidentes nas rodovias federais que cortam Goiás, contabilizando 25 ocorrências, 32 feridos e duas mortes, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). As fatalidades ocorreram na BR-060, em Jandaia, e na BR-153, em Goiatuba. No primeiro caso, uma idosa de 68 anos morreu atropelada ao sinalizar a via após parar para ajudar um motorista com veículo em pane. Já na BR-153, um veículo Pajero com seis ocupantes saiu da pista e capotou, provocando a morte do condutor e ferimentos em cinco passageiros, um deles em estado grave. Fiscalização reforçada para prevenir acidentes, a PRF intensificou a fiscalização nas rodovias, realizando 1.157 abordagens de veículos e aplicando 588 autuações. As infrações mais comuns incluíram excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas e motoristas sem cinto de segurança. Ao todo, mais de 1.600 pessoas foram abordadas durante o período. Segundo a PRF, os esforços visam aumentar a segurança e a mobilidade nas estradas, destacando que o comportamento inadequado dos motoristas ainda é a principal causa dos acidentes. O órgão alerta para a necessidade de atenção redobrada e respeito às normas de trânsito, especialmente durante períodos de maior fluxo, como fins de semana e feriados. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui. Leia também: Editorial 981 – Ano sem urnas.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

Goiás contabiliza quase 8 mil casos de HIV em apenas quatro anos.

 

Conscientização e tratamento são destaques no Dezembro Vermelho, que alerta para prevenção e combate ao HIV e outras ISTs.

Entre janeiro de 2020 e agosto de 2024, Goiás contabilizou 7.896 novos casos de HIV em pessoas acima de 13 anos, conforme dados da Subsecretaria de Vigilância em Saúde (Subvs). O maior número de infecções ocorreu em homens jovens, com idades entre 20 e 29 anos. No mesmo período, 1.344 mortes por Aids foram notificadas no estado. O mês de dezembro, marcado pela campanha Dezembro Vermelho, busca conscientizar sobre o HIV, a Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Em Goiás, as iniciativas priorizam o diagnóstico precoce, o tratamento gratuito pelo SUS e a prevenção, com destaque para o uso de preservativos. A infectologista Lissa Rodrigues ressalta que, apesar dos avanços na informação e tratamento, o preconceito ainda é um obstáculo significativo. “A falta de diálogo ainda impede muitas pessoas de buscarem ajuda. Hoje, o diagnóstico não é uma sentença de morte, mas o tratamento precisa ser feito adequadamente”, destaca. Tratamento gratuito Desde os anos 1980, o Brasil enfrenta a epidemia de HIV e oferece medicamentos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento atual consiste em dois comprimidos diários, com poucos efeitos colaterais. Porém, a evolução dos medicamentos não deve levar ao relaxamento na prevenção, alerta Lissa. “Ainda há confusão sobre a diferença entre ter o vírus e desenvolver a Aids. O HIV destrói as células de defesa até o ponto de imunossupressão, o que caracteriza a doença. A prevenção, incluindo o uso de preservativos, segue essencial para evitar a transmissão.” Outras doenças Além do HIV, o dezembro Vermelho destaca a prevenção de outras ISTs como sífilis, hepatites virais, gonorreia e herpes genital. Essas doenças, frequentemente associadas ao HIV, têm a transmissão facilitada em relações sexuais desprotegidas. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui. Leia também: Editorial 981 – Ano sem urnas.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

Matrículas para escolas estaduais devem ser confirmadas até 13 de dezembro.

 

O prazo para confirmar a matrícula na rede estadual de ensino de Goiás, que começou nesta segunda-feira (9), segue até 13 de dezembro.

Para garantir a vaga para o ano letivo de 2025, os responsáveis ou alunos maiores de idade devem consultar o site www.matricula.go.gov.br para verificar a escola de alocação. Em seguida, é necessário comparecer à unidade escolar com a documentação exigida, como RG, CPF, certidão de nascimento, comprovante de endereço, certificado de vacinação (para menores de 18 anos), e histórico escolar ou declaração de transferência. Quem não concluir o processo presencialmente até o fim do prazo perderá a vaga alocada. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui. Leia também: Editorial 981 – Ano sem urnas.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

Operação EPHEDRA cumpre mandados contra tráfico de anfetaminas em Anápolis.

 

Na manhã de terça-feira (10/12/2024), a PRF e o GAECO deflagraram a Operação EPHEDRA para desmantelar uma rede criminosa de produção e comercialização de “rebites”, anfetaminas usadas por motoristas para inibir o sono.

Riscos à saúde O “rebite” coloca em risco a segurança viária e a saúde dos motoristas. Esses indivíduos, ao usarem a substância para evitar o cansaço, acabam afetando suas capacidades cognitivas e se tornando propensos a acidentes graves. Além disso, muitos desses acidentes resultam em vítimas fatais, afetando outras pessoas nas estradas. Lavagem de dinheiro A investigação revelou que, além da produção e venda das drogas, os criminosos utilizavam empresas e contas bancárias para movimentar valores ilícitos. Com esses recursos, adquiriram veículos, imóveis e até criptoativos, com o objetivo de lavar o dinheiro proveniente do tráfico. Dessa forma, a operação também desarticulou o esquema financeiro que sustentava a organização criminosa. Cumprimento de mandados A Operação EPHEDRA resultou no cumprimento de 24 mandados de prisão preventiva, 04 de prisão temporária e 60 de busca e apreensão em Goiás, Tocantins, Bahia e São Paulo. Os mandados foram executados em cidades como Goiânia, Goianira, Trindade, Anápolis, Ceres e Mara Rosa, em Goiás; Talismã, no Tocantins; Luiz Eduardo Magalhães, na Bahia; e Salto, em São Paulo. Além disso, um mandado foi cumprido na Unidade Prisional Regional de Nova Crixás, onde um dos envolvidos já se encontrava preso. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

PCGO desarticula quadrilha de tráfico com atuação em Anápolis e outros estados.

 

Operação cumpre mandados em quatro estados, incluindo Goiás, contra suspeitos de tráfico, posse de armas e lavagem de dinheiro.

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou nesta terça-feira (10/12) a Operação “Último Lance” e desarticulou uma rede interestadual de tráfico de drogas. O grupo atuava em Goiás, Minas Gerais, Pará e Amapá, transportando grandes quantidades de entorpecentes e utilizando esquemas sofisticados para ocultar os lucros por meio de lavagem de dinheiro. As cidades envolvidas incluem Anápolis e Goiânia (GO), Pouso Alegre (MG), Belém (PA) e uma localidade não revelada do Amapá. Além do tráfico, as autoridades investigam os suspeitos por associação criminosa e posse de armas e munições, que protegiam as operações ilícitas. A operação mobilizou o Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) e o Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) da 3ª DRP de Anápolis. Com o apoio de unidades das Polícias Civis de Goiás e dos estados envolvidos, a investigação avança para identificar outros integrantes e ampliar o combate à quadrilha. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui. Leia também: Lula passa por cirurgia de emergência para drenagem de hematoma em São Paulo.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

Fortes explosões são sentidas em Damasco após bombardeios israelenses.

 

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), com sede no Reino Unido e ampla rede de informantes na Síria, afirmou que Israel intensificou bombardeios visando instalações militares estratégicas, buscando impedir que elas caiam nas mãos de grupos rebeldes.

Fortes explosões foram registradas nesta terça-feira (10) em Damasco, segundo relatos da agência de notícias France-Presse (AFP). As explosões ocorreram pouco após uma organização não governamental (ONG) relatar que Israel realizou cerca de 250 ataques contra a Síria desde a deposição do presidente Bashar al-Assad no último domingo. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), com sede no Reino Unido e ampla rede de informantes na Síria, afirmou que Israel intensificou bombardeios visando instalações militares estratégicas, buscando impedir que elas caiam nas mãos de grupos rebeldes. De acordo com o OSDH, os ataques israelenses tiveram como alvo aeroportos, radares, depósitos de armas, centros de pesquisa militar e até navios da Marinha síria, como os localizados no porto mediterrâneo de Latakia, no noroeste do país. Na segunda-feira, o OSDH relatou que aviões de guerra israelenses bombardearam navios militares no porto de Latakia, além de armazéns de armas em localidades próximas. "Os ataques visaram destruir o arsenal militar das forças do antigo regime nos arredores da cidade", afirmou a organização. O diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, destacou que os bombardeios têm como objetivo "neutralizar o poder militar" do governo deposto de Assad. A rádio oficial do Exército israelense confirmou os ataques em Latakia, afirmando que "Israel está destruindo navios militares sírios". Além de Latakia, a aviação israelense também teria bombardeado alvos militares em áreas próximas a Damasco e em cidades como Mahaja, no norte da província de Daraa, ao sul da Síria. Segundo o OSDH, os ataques destruíram aviões de combate em aeroportos, além de radares e depósitos de armas. O Observatório informou que Bashar al-Assad deixou a Síria e pediu asilo na Rússia após a queda de seu governo. No último domingo, uma coalizão rebelde liderada pela Organização de Libertação do Levante (HTS, em árabe) assumiu o controle da capital síria em uma ofensiva relâmpago de 12 dias. Leia Também: Governo Lula ordena que Embaixada do Brasil em Damasco seja evacuada.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

 

 

Apresentador é encontrado morto dentro de casa em Santos.

 

João Bernardo Simões era um dos nomes mais conhecidos da televisão santista, com seu programa, que levava seu nome, no ar desde 1997.

O apresentador e colunista social João Bernardo Simões, conhecido como JB, faleceu nesta segunda-feira (9) em Santos, no litoral de São Paulo. Ele foi encontrado morto dentro de casa por uma funcionária.  A causa da morte ainda não foi divulgada. JB era um dos nomes mais conhecidos da televisão santista, com seu programa, que levava seu nome, no ar desde 1997. A atração, transmitida pelo Sistema Santa Cecília de Comunicação, cobria eventos sociais, corporativos e culturais da região. O apresentador deixa uma filha. O prefeito de Santos, Rogério Santos, decretou luto oficial de três dias em homenagem ao comunicador. "Sentiremos saudades, meu amigo. Descanse em paz, JB!", lamentou o prefeito. Leia Também: Jennifer Castro, que negou lugar em avião, diz que está sem comer nem dormir há dias(Fonte Fama ao Minuto Noticias)

Nova reforma: carne na cesta básica, remédios isentos e armas taxadas.

 

A proposta mantém os pilares aprovados pela Câmara dos Deputados em outubro, como a substituição dos tributos federais, estaduais e municipais pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS).

Na segunda-feira (9), a reforma tributária avançou com a apresentação do parecer do relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A proposta mantém os pilares aprovados pela Câmara dos Deputados em outubro, como a substituição dos tributos federais, estaduais e municipais pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS). Além de preservar a estrutura central, o texto do Senado inclui mudanças significativas, como ampliação de isenções fiscais, redução de alíquotas para setores estratégicos e criação de incentivos para atender demandas sociais e econômicas. Principais mudanças no Senado Cesta básica nacional Isenção de impostos para 22 itens, incluindo carnes, queijos, farinhas e óleo de milho. A ampliação elevou a alíquota geral do IVA de 26,5% para 27,03%. Medicamentos Isenção total para tratamentos de câncer, doenças raras, AIDS/DSTs e doenças negligenciadas. Vacinas e soros terão alíquota zero. Carros para PCD e autistas Isenção de impostos para veículos de até R$ 200 mil, com ajuste anual pela Tabela Fipe. Setor imobiliário Redução de até 60% nas alíquotas para imóveis residenciais novos e 40% para outros imóveis. Redutor de até R$ 100 mil para imóveis residenciais e R$ 30 mil para lotes. Dedução na base de cálculo para aluguéis aumentada de R$ 400 (Câmara) para R$ 600 (Senado). Imposto Seletivo ("Imposto do Pecado") Mantido para produtos como bebidas alcoólicas, açucaradas, cigarros e combustíveis fósseis. Cashback tributário Devolução parcial ou total de impostos sobre produtos essenciais, como gás de cozinha, energia elétrica e água, para famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico. Apesar do avanço no relatório, a sessão extraordinária da CCJ marcada para a leitura do parecer foi cancelada por falta de quórum. Apenas oito senadores registraram presença até as 16h10, enquanto o mínimo necessário era de 14. O vice-presidente da CCJ, senador Marcos Rogério (PL-RO), declarou o cancelamento da sessão e criticou a ausência dos parlamentares. “Tendo em vista a absoluta falta de quórum, declaro a sessão cancelada. É lamentável para um tema tão importante", afirmou. Leia Também: Lula passa por cirurgia de emergência para drenagem de hematoma(Fonte Economia ao Minuto Notícias)

 

 

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara pode votar nesta terça-feira projetos sobre segurança pública.

 

Propostas serão analisadas em sessão do Plenário marcada para as 13h55.

A Câmara dos Deputados pode votar nesta terça-feira (10), em sessão do Plenário, projetos do pacote de segurança pública negociado pelas lideranças partidárias. A pauta completa tem 23 projetos, sendo que 18 deles tiveram o regime de urgência aprovado nesta segunda-feira (9). A sessão está marcada para 13h55. Confira: - PL 7885/17, do deputado licenciado Paulo Teixeira (PT-SP), que retira de órgãos da Justiça a custódia provisória de armas de fogo apreendidas; - PL 3781/21, do deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), que cria benefício especial a filho menor de 18 anos de vítima de feminicídio de baixa renda; - PL 551/24, do deputado Carlos Jordy (PL-RJ), que determina a internação compulsória de pessoas com transtornos mentais se condenado a cumprimento de penas e medida de segurança no caso de representar perigos a terceiros a critério médico; - PL 1672/23, dos deputados Silvye Alves (União-GO) e Rodrigo Valadares (União-SE), que determina a instalação de detectores de metais e de cercas elétricas em creches e escolas da rede pública e privada de ensino; - PL 3191/24, do deputado Sargento Portugal (Pode-RJ), que tipifica crime de obstrução de vias públicas com o uso de barricada para cometer crimes ou impedir acesso da polícia; - PL 5265/23, do deputado Alberto Fraga (PL-DF), que prevê regras para elaboração de planos de defesa contra roubos em empresas de transporte de valores ou resgate de presos em estabelecimentos prisionais; - PL 4120/24, dos deputados Alfredo Gaspar (União-AL) e Alberto Fraga, que trata da associação entre governos de diferentes esferas para enfrentar o crime organizado transnacional; - PL 6158/23, do deputado Sanderson (PL-RS) e outros, que obriga a instalação de bloqueadores de celular em estabelecimentos prisionais pelas prestadoras de serviços de telefonia móvel; - PL 2710/23, do deputado General Pazuello (PL-RJ), que cria serviço de apoio psicossocial nas polícias militares e civis e nos corpos de bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal; - PL 3976/20, do deputado Aluisio Mendes (Republicanos-MA), que cria um cadastro de pedófilos condenados por esse crime; - PL 4997/19, do Senado Federal, que aumenta as penas por furto, roubo e receptação de fios e cabos; - PL 779/24, do deputado Alberto Fraga e outros, que cria programa nacional de prevenção e combate à vitimização dos profissionais de segurança pública e de defesa social; - PL 1434/23, do deputado Capitão Alden (PL-BA), que determina a instalação em todos os veículos nacionais e importados de dispositivo que permita a abertura do porta-malas pelo lado interno em caso de emergência;  - PL 4017/23, do deputado Alberto Fraga, que cria o Dia e a Semana Nacional da Segurança Pública Cidadã; - PL 2600/23, do deputado Alex Santana (Republicanos-BA), que tipifica o crime de violar ou trocar bagagem ou etiqueta de mala de passageiro, agravando a pena se o agente for funcionário de empresa de transporte; - PL 4939/20, do deputado Hugo Leal (PSD-RJ), que estabelece diretrizes sobre o uso da tecnologia da informação no direito e normas de obtenção e admissibilidade de provas digitais na investigação e no processo; - PL 3890/20, do deputado Rui Falcão (PT-SP) e outros, que institui o Estatuto da Vítima; - PL 2548/24, do deputado General Pazuello, que aumenta os percentuais exigidos para a obtenção do direito à progressão de regime fechado para semiaberto. Veja a pauta completa Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Eduardo Piovesan Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES

 

Comissão de Relações Exteriores discute desenvolvimento nacional com os Brics.

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados realizará audiência pública nesta terça-feira (10) para discutir o desenvolvimento nacional em parceria com os Brics – bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O debate foi solicitado pelos deputados General Pazuello (PL-RJ) e Celso Russomanno (Republicanos-SP) e será realizado às 14h30, no plenário 3. Veja quem foi convidado para debater o assunto Pazuello afirma que, nos últimos anos, o Brasil vem ampliando sua inserção no cenário global por meio de diversas plataformas de cooperação internacional, destacando-se, em especial, o bloco dos Brics. "Essa aliança tem se consolidado como um dos principais mecanismos de articulação política, econômica e estratégica, com potencial de influenciar diretamente o desenvolvimento nacional e a posição do Brasil nas relações internacionais." Pazuello quer discutir os impactos e as oportunidades gerados pela participação do Brasil no bloco. Crescimento Celso Russomanno afirma que, até 2028, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brics ultrapassará o do G7 (Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Canadá, França, Japão e Estados Unidos). "Os indicadores de PIB somente considerando os cinco países originais dos Brics estarão em 33,6%, ao passo que os PIBs somados dos países do G7 atingirão 27,8% do PIB global", compara o deputado. Tendo em vista esses números, Russomanno quer discutir diretrizes que garantam a defesa do interesse nacional nos acordos e deliberações a serem implementados no Brics. Da Redação – ND Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão discute estratégias do Brasil para fazer a transição energética.

 

Essa transição refere-se à transformação do sistema energético, passando de fontes baseadas em combustíveis fósseis para fontes mais sustentáveis.

A comissão especial da Câmara dos Deputados que discute a transição energética e a produção de hidrogênio verde no Brasil promove um seminário nesta terça-feira (10) sobre a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC). O evento foi proposto pelo presidente do colegiado, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), e está marcado para as 14h30, no plenário 14. Veja a lista de convidados O que é NDC A Contribuição Nacionalmente Determinada é o compromisso de um país para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e enfrentar as mudanças climáticas, segundo o estabelecido no Acordo de Paris. Cada país define suas próprias metas para alcançar esses objetivos, que são revisados periodicamente. No caso do Brasil, a NDC atual propõe redução de 48% das emissões até 2025 e 53% até 2030 – em relação às emissões de 2005. Transformação ecológica Em agosto deste ano, os presidentes dos três Poderes assinaram o Pacto pela Transformação Ecológica. É a primeira vez que Executivo, Legislativo e Judiciário se unem em torno da agenda ambiental, com a previsão de medidas administrativas, legais e judiciais de enfrentamento a desafios impostos pelas mudanças climáticas. O pacto está organizado em três eixos prioritários: ordenamento territorial e fundiário, transição energética e desenvolvimento sustentável com justiça social, ambiental e climática. Da Redação – ND Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA

 

Comissão vota parecer sobre rompimento da barragem da Vale em Brumadinho.

A comissão externa da Câmara dos Deputados sobre Fiscalização dos Rompimentos de Barragens se reúne nesta terça-feira (10) para discutir e votar o relatório do deputado Pedro Aihara (PRD-MG), sobre Brumadinho (MG). A reunião será no plenário 9, às 15 horas. Veja a pauta Em janeiro de 2019, a barragem do Córrego do Feijão, da Vale, se rompeu matando 272 pessoas e contaminando a bacia do rio Paraopeba. Em setembro de 2019, a Polícia Federal indiciou 13 pessoas – sete funcionários da Vale e seis da Tüv Süd (empresa alemã contratada pela Vale para avaliar a barragem em Brumadinho). Cinco anos depois, Pedro Aihara, um dos muitos bombeiros que atuaram diretamente no socorro às vítimas, lembra que nenhum responsável direto foi efetivamente punido, e a busca por justiça permanece "frustrantemente" inconclusiva. "Essa triste constatação não apenas ressoa como uma injustiça perante as vítimas e suas famílias, mas também como um alerta contundente sobre a fragilidade das regulamentações e da fiscalização," lamenta. Relator aponta impunidade e falhas na reparação do crime socioambiental de Brumadinho Indenizações Na esfera cível, a reparação dos danos coletivos vem ocorrendo sobretudo a partir de um acordo judicial firmado em 2021 entre a Vale, o governo mineiro e  o Judiciário. As indenizações individuais e trabalhistas não foram abarcadas nesse acordo e são discutidas em negociações específicas. Ainda assim, nem todas as vítimas se sentiram contempladas e algumas optaram por mover ações judiciais próprias. A alemã Tüv Süd tem ficado de fora de todas as decisões e negociações em torno das indenizações no Brasil. Em 21 de outubro de 2019, foi iniciada uma ação judicial na Justiça alemã. Da Redação – ND Com informações da Agência Brasil Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Lideranças indígenas cobram do Congresso respeito aos seus direitos

  Em debate promovido na Câmara, eles criticaram a aprovação da Lei do Marco Temporal. Lideranças indígenas particip...