CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Brasil registra, em janeiro, maior aumento de casos de Covid nos últimos dez meses.

 

O pico da doença teve início nas últimas semanas epidemiológicas de 2024, em dezembro, e se intensificou nas semanas seguintes.

FOLHAPRESS) - O Brasil registrou, em janeiro de 2025, o maior aumento de casos de Covid nos últimos dez meses. Na terceira semana do mês, os casos chegaram a 23.512, segundo dados do Ministério da Saúde processados pela plataforma SP Covid Infotracker. O pico da doença teve início nas últimas semanas epidemiológicas de 2024, em dezembro, e se intensificou nas semanas seguintes. O último grande aumento de casos havia sido registrado em março daquele ano. Nas primeiras quatro semanas de janeiro, houve um aumento de 68% em relação a dezembro, totalizando 72.846 casos de Covid. Os dados dos últimos dez meses coletados pela plataforma começam na semana epidemiológica 13 de 2024, no final de março, quando o país registrava 14 mil casos. Durante esse período, o menor número foi de 1.102 casos, entre 9 e 15 de junho. Também houve aumento no número de mortes por Covid. Na terceira e quarta semana de janeiro, foram registradas 310 mortes, enquanto nas duas primeiras semanas de dezembro, o total foi de 165. Esse crescimento, no entanto, é algo esperado, afirma o médico infectologista Max Igor Lopes. "Nenhum vírus, de forma geral, tem a característica de se autoextinguir." Segundo ele, os casos da doença estão aumentando como já aconteceu antes, e essa tendência deve continuar. Mesmo após a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarar o fim da pandemia, o coronavírus mantém algumas características do início, quando foi introduzido no ser humano e as pessoas ainda não tinham imunidade. Como um vírus respiratório, ele apresenta certa sazonalidade. Exemplos disso são o vírus da influenza, mais comum no inverno, e o norovírus, que circula mais no verão. Segundo Lopes, que é membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, há dois fatores principais que influenciam uma certa sazonalidade do coronavírus: a proximidade entre as pessoas, que facilita a transmissão, e a imunidade coletiva -também conhecida como imunidade de rebanho. "Toda vez que essa imunidade coletiva diminui, a barreira contra a circulação do vírus também enfraquece", explica. Wallace Casaca, pesquisador, coordenador do SP Covid Infrotracker e professor da Unesp, acrescenta que o aumento de casos nesse período específico pode estar relacionado às festas de fim de ano, quando há aglomerações e deslocamentos para reencontros familiares e entre amigos, favorecendo a transmissão do vírus. Além disso, a sazonalidade da Covid está frequentemente ligada ao surgimento de novas subvariantes. Segundo Casaca, essa tem sido a regra desde 2022, quando a pandemia arrefeceu e a vacinação avançou. As variantes competem entre si, e atualmente as três subvariantes predominantes são JN.1, AKP.3.1 e XEC. "O natural hoje é que esse vírus continue circulando", diz Lopes. "Mas, atualmente, ele tem uma gravidade muito menor." Os dados confirmam a percepção cotidiana de que muitas pessoas estão relatando sintomas gripais. Como os sintomas respiratórios podem confundir e mascarar alguns casos, torna-se mais difícil distinguir entre gripe e Covid. Para Lopes, esses números são importantes porque reforçam a necessidade de atenção. "Eles ajudam a levantar a suspeita de que a Covid pode ser a causa daquela dor de garganta ou daquela tosse que sua avó, por exemplo, está apresentando", afirma. Muitas pessoas não procuram um posto de saúde ou fazem um teste, o que contribui para uma subnotificação dos casos apresentados pela pasta. Casaca também observa que algumas pessoas ainda têm receio de admitir que contraíram a doença. "Talvez o trauma de 2020 e 2021, somado ao medo de julgamento, tenha gerado um receio massivo de admitir que estão com Covid, mesmo no cenário atual, que é muito mais controlado", comenta. COMO SE PREVENIR? Vacinando-se, responde Lopes. "As pessoas abandonaram a ideia de vacinar. Inclusive, muitos idosos não entendem a importância disso", alerta. O Ministério da Saúde recomenda a vacinação anual para pessoas a partir de 5 anos de idade e para aquelas com maior vulnerabilidade ou condições que aumentam o risco de desenvolver formas graves da doença. Para pessoas com 60 anos ou mais, imunocomprometidos e gestantes/puérperas, a recomendação é vacinar-se a cada seis meses. Além disso, é essencial usar máscaras ao apresentar sintomas de doenças respiratórias. Para diferenciar gripe de Covid, é importante observar os sintomas, buscar informações e realizar testes em farmácias ou laboratórios. A gripe geralmente causa febre, fadiga, dor de cabeça, dores no corpo, coriza, espirros e falta de apetite. Já a Covid se manifesta principalmente nas vias aéreas superiores, com tosse, dor de garganta, dor de cabeça, perda de olfato e coriza. Leia Também: Mortes confirmadas por dengue em São Paulo dobram em 72 horas.(Fonte Brasil ao Minuto Notícias)

Mulher vê acidente e descobre no local que filha e sobrinha morreram.

 

Vítimas tinham 16 e 13 anos.

Uma mulher passou por um acidente rodoviário e descobriu, por acaso, que a filha e a sobrinha tinham morrido. Isabelle Oliveira, de 16 anos, e Yasmin Oliveira, de 13, morreram na colisão entre a moto em que estava e um carro, em Paraipaba, no Ceará. Nayara Gonçalves, mãe de Isabelle, deslocou-se ao local do acidente por curiosidade e foi aí que percebeu que as vítimas eram a própria filha e a sobrinha.  "O meu namorado me chamou para nós olharmos (o local do acidente). Eu não sabia ainda que era ela [a filha]. Só estava um pessoal olhando a minha filha enganchada no carro, a minha sobrinha jogada do outro lado e sem ninguém dentro do carro", relatou Nayara Gonçalves ao 'G1'.  "Era a minha sobrinha e a minha filha. Eu amava minha filha. A gente quer justiça, eu não vou jamais deixar a morte da minha filha assim", acrescentou a mãe.  O acidente tem outros contornos controversos. O motorista do veículo fugiu do local sem prestar socorro às vítimas e viria, depois, a se descobrir que se trata de um vereador local, que deverá agora prestar declarações à polícia.  Os familiares e amigos das vítimas têm protestado e pedem justiça. O caso está sendo investigado.  Leia Também: Brasil registra, em janeiro, maior aumento de casos de Covid nos últimos dez meses.(Fonte Brasil ao Minuto Notícias)

CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto facilita transferência de recursos federais para obras de drenagem em locais afetados por calamidade pública.

 

Texto altera a Lei de Saneamento Básico e aguarda votação no Plenário da Câmara.

O Projeto de Lei 3875/24 facilita a alocação de verbas federais para obras de drenagem em locais afetados por calamidade pública. O texto tem origem no Senado e agora está em análise na Câmara dos Deputados. Hoje, para receber valores da União, os serviços locais de saneamento precisam cumprir certas exigências, como eficiência técnica e financeira, adesão a normas da Agência Nacional de Águas (ANA) e controle da perda de água na distribuição. O projeto de lei prevê que, nas situações de emergência, essas obrigações serão flexibilizadas, permitindo uma resposta mais ágil por parte do poder público. A proposta altera a Lei de Saneamento Básico. “A mudança permitirá os investimentos necessários nos serviços de drenagem e manejo de águas pluviais nos municípios suscetíveis a eventos como as enxurradas e as inundações”, disse o autor da proposta, senador Paulo Paim (PT-RS). Próximos passos O projeto tramita em regime de urgência e está pronto para a pauta do Plenário. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Da Reportagem/RM Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto prevê garantia de alimentos a mulheres vítimas de violência doméstica.

 

Proposta em análise na Câmara prioriza distribuição de alimentos nos locais de acolhida e de apoio à vítima.

O Projeto de Lei 996/23 prevê a garantia de alimentos a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta é de autoria da senadora Teresa Leitão (PT-PE) e já foi aprovada pelo Senado Federal. nO projeto insere um dispositivo na Lei 11.346/06, para incluir, entre os destinatários do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), os locais de acolhida e apoio à mulher vítima de violência doméstica e familiar e seus dependentes. Entre esses locais estão os centros de atendimento integral e as casas-abrigos.  Próximos passos A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Lara Haje Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

Professor da USP atraía alunos a seu apartamento oferecendo tutoria, mostram relatos.

 

Os relatos estão no inquérito instaurado pela direção da faculdade, e parte deles foi reiterada por cinco denunciantes ouvidos pela reportagem. Todos pediram para não terem seus nomes divulgados.

FOLHAPRESS) - Os alunos e ex-alunos da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) que acusam Alysson Mascaro de abuso sexual dizem que o professor atraía vítimas a seu apartamento oferecendo conselhos acadêmicos. Ele também é acusado de assédio moral. Os relatos estão no inquérito instaurado pela direção da faculdade, e parte deles foi reiterada por cinco denunciantes ouvidos pela reportagem. Todos pediram para não terem seus nomes divulgados. O processo está em sigilo. A advogada do professor, Fabiana Marques, que também teve acesso aos depoimentos, foi questionada sobre eles e respondeu manter a confiança na inocência de seu cliente e acreditar que os relatos são fracos e não se sustentam. Nenhum boletim de ocorrência foi registrado contra Mascaro. Os casos foram relatados apenas à USP. Os estudantes dizem ter sentido medo de prejudicar sua jornada acadêmica e a carreira ao denunciar o professor. Felipe (nome fictício) relata ter conhecido Alysson Mascaro em 2022, na USP. Era seu aluno na disciplina de filosofia do direito. Na saída da primeira aula do ano, elogiou o discurso do professor que, em seguida, teria perguntado sobre a vida do aluno. Eles, então, descobriram ser vizinhos. O estudante diz que começou a se abrir com o professor e sentiu ter encontrado nele uma figura de apoio. Dias depois do primeiro encontro, Felipe foi convidado para uma conversa de orientação acadêmica no apartamento do professor, na República, região central de São Paulo. Segundo o estudante, Mascaro iniciou uma discussão sobre a necessidade de o ser humano ter tesão na vida, citando a filosofia hedonista de Epicuro, sobre o prazer como finalidade da existência. Falou também que gostava de pornografia e que se masturbava quando lia, afirma o estudante. Por fim, Mascaro teria dado um abraço no aluno, passado a boca em seu pescoço e esfregado seu pênis nele. Outros alunos e ex-alunos da USP relatam dinâmica parecida. Um deles, convidado por Mascaro para uma conversa sobre assuntos acadêmicos em seu apartamento, em 2022, disse ter sido coagido a ficar de cueca e abraçar o professor. Mascaro teria dito estar imitando a maneira como filósofos e seus discípulos se relacionavam na Grécia Antiga. Todas as vítimas levadas ao apartamento afirmam ter buscado distância do professor e praticamente abandonado suas carreiras acadêmicas após os episódios. GRUPO DE ESTUDOS As acusações de abuso estão concentradas no grupo de pesquisa chefiado por Mascaro na USP, chamado Crítica do Direito e Subjetividade Jurídica. Em 2017, quando entrou no grupo, Pedro (nome fictício) diz ter ficado surpreso com as exigências do docente. Todos os recém-chegados, afirma, deveriam escrever um artigo ou resenha em homenagem ao trabalho do orientador e chamá-lo de mestre. Mascaro, segundo o ex-orientando, também pedia favores aos membros do grupo. Algumas demandas eram direcionadas especialmente a uma mulher, uma das poucas desde a fundação do grupo, em 2016. Ela, dizem ex-pesquisadores, era tratada como secretária do professor e até já foi convidada a limpar um apartamento dele. Até 2020, esse grupo de pesquisa era composto por cerca de 20 pessoas. Quando se tornou virtual, em razão da pandemia de Covid, a quantidade de membros aumentou a mais de 100, apesar de o edital público permitir apenas 15 novos participantes por chamamento. Segundo depoimentos, Mascaro teria ordenado o aceite de quase todos os interessados em sua orientação. Alguns dos aprovados foram submetidos a uma entrevista com o orientador. Muitos dos que passaram por essa etapa relataram ter sido posteriormente vítimas de investidas sexuais de Mascaro e abandonado o grupo. Neste mês, 97 ex-orientandos do acusado publicaram uma nota em apoio aos denunciantes. RELEMBRE O CASO Alysson Mascaro é advogado, filósofo marxista e professor associado da Faculdade de Direito desde 2006. Dez alunos ou ex-alunos o acusaram de assédio e abuso sexual ao site Intercept Brasil, que publicou reportagem em 3 de dezembro. Dias depois, a USP abriu sua investigação sobre o caso. A sindicância, concluída no último dia 10, agora aguarda parecer da Procuradoria-Geral da universidade, que pode iniciar um processo administrativo pela demissão do acusado. A defesa do professor reclama de ainda não ter sido informada sobre o fim do inquérito contra ele. Antes mesmo de os casos surgirem, em 30 de novembro, Mascaro publicou uma nota pública nas redes sociais em que dizia estar sendo "vítima de crime cibernético, sofrendo um processo de perseguição por pessoas que, se escudando no aparente anonimato no ambiente virtual desde meados de 2023, vêm buscando atacá-lo em sua honra". "Tal grupo de pessoas vem perpetrando acusações inverídicas para ferir sua imagem pública, buscando descredibilizar suas posições em detrimento do debate aberto acerca de sua luta concreta e de suas ideias amplamente difundidas por meio de sua vasta obra teórica e luta política", diz o texto. A defesa do professor informa que foi registrado um boletim de ocorrência e uma representação criminal para apuração do crime de perseguição em 20 de novembro e que esse fato será usado como argumento em caso de confirmação de um processo administrativo. Leia Também: Professor denuncia alunos imigrantes nos EUA.(Fonte Brasil ao Minuto Notícias)

 

SP registrou, em 2024, uma ameaça contra a mulher a cada 5 minutos.

 

De janeiro a novembro, foram registrados 97.434 boletins de ocorrência de ameaça contra mulheres.

Em 2024, uma ameaça contra a mulher foi registrada a cada 5 minutos no estado de São Paulo, segundo dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). De janeiro a novembro, foram registrados 97.434 boletins de ocorrência de ameaça contra mulheres. Os dados de dezembro não foram divulgados até o momento. No mesmo período de 2023, foram 97.920 registros de ameaça contra mulheres. Em todo o ano, o número chegou a 114.083 boletins. Os números não só refletem a gravidade dos casos de violência contra a mulher, mas servem ainda como um alerta para todas as autoridades de segurança pública e do sistema de justiça, segundo análise da advogada Ianca Santos, especialista nos direitos das mulheres e integrante do Projeto Justiceiras. “É lamentável que ainda tenhamos um número assustador como esse. Sabemos que existem muitas mulheres que não denunciam. Então, o número é ainda maior do que isso”, ressaltou a advogada, em entrevista à Agência Brasil.  Ianca Santos disse que é comprovado que o crime de ameaça é um dos mais praticados no âmbito da violência contra a mulher. “É importante mencionar que o crime de ameaça é uma forma que o agressor tem para tentar intimidar a mulher, para que ela se sinta com medo, seja a ameaça em relação aos filhos, seja em relação ao trabalho, e a questões financeiras, à família”. “Eles usam dos pontos fracos da mulher para intimidá-la e minar a autoestima dessa mulher, deixando-a com medo”, acrescentou.  Por causa da intimidação, ainda há mulheres que sofrem caladas e não denunciam por medo das consequências e de que essas ameaças sejam concretizadas, alerta a advogada. Conscientização Ianca Santos avalia que, para solucionar e diminuir os crimes praticados contra as mulheres, não só o de ameaça, são necessárias ações de prevenção, conscientização e educação da população.  “Nós precisamos da contribuição dos órgãos públicos, das escolas, das empresas, que são formadores de opinião, para levar conhecimento a toda a sociedade”, defendeu. A especialista citou como exemplo os dias de jogos de futebol, quando há um aumento significativo de violência contra as mulheres. Isso porque, em caso de insatisfação com o resultado do jogo, há homens que descontam em suas companheiras, com gritos, ameaças e, por vezes, agressões físicas. “Nós precisamos acabar com essa visão estrutural, que ainda é predominante, de tratar a mulher como propriedade do homem e que ele pode fazer o que quiser com ela. Isso reflete nesses casos de ameaça, pois deixam as mulheres com medo, e a maioria paralisada, e não procuram ajuda. Portanto, o investimento em conhecimento, em educação é de suma importância”, disse a advogada. Importância em denunciar A advogada ressalta a importância de se denunciar casos de ameaças contra mulheres, inclusive como forma de interromper o ciclo de violência. “Nós sabemos que não é fácil denunciar uma pessoa muito próxima, como um marido, um namorado, mas é importante essa denúncia justamente para que isso não se escale para um crime mais grave, como o crime de feminicídio.” Os casos de feminicídio tiveram aumento de 15,89%, de 2023 para 2024. Até novembro de 2024, foram 226 boletins de ocorrência do crime. No mesmo período de 2023, foram 195 registros. Ainda que os dados de dezembro não tenham sido divulgados, os feminicídios cometidos em 2024 já ultrapassaram o número total do ano imediatamente anterior, com 221 registros. Para denunciar uma ameaça, a mulher deve ir a uma delegacia de polícia mais próxima para registrar um boletim de ocorrência. Ianca recomenda que as vítimas deem preferência a delegacias de defesa da mulher. “Ela precisa juntar as provas, indicar suas testemunhas, sejam testemunhas diretas ou indiretas”, orientou. “Nos crimes de violência contra a mulher, que geralmente acontecem entre quatro paredes, não tem testemunha [direta]. Mas a testemunha indireta vale. Por exemplo, a mulher que foi agredida contou para uma amiga. Essa amiga é sim uma testemunha dos fatos”, explicou a advogada sobre as testemunhas indicadas quando o boletim de ocorrência é registrado. Segundo Ianca, além de conscientizar para que as mulheres registrem as denúncias, é preciso que os casos sejam investigados a fim de evitar que crimes como ameaças se desdobrem em feminicídio. “Ainda enfrentamos uma questão de contingente para averiguar essas demandas. É necessário um maior investimento nas delegacias de defesa da mulher para ter um atendimento mais célere e rápido, com maior deferimento de medidas protetivas, visando sempre a proteção dessa mulher”, defende. Em 2024, uma ameaça contra a mulher foi registrada a cada 5 minutos no estado de São Paulo, segundo dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). De janeiro a novembro, foram registrados 97.434 boletins de ocorrência de ameaça contra mulheres. Os dados de dezembro não foram divulgados até o momento. No mesmo período de 2023, foram 97.920 registros de ameaça contra mulheres. Em todo o ano, o número chegou a 114.083 boletins. Os números não só refletem a gravidade dos casos de violência contra a mulher, mas servem ainda como um alerta para todas as autoridades de segurança pública e do sistema de justiça, segundo análise da advogada Ianca Santos, especialista nos direitos das mulheres e integrante do Projeto Justiceiras. “É lamentável que ainda tenhamos um número assustador como esse. Sabemos que existem muitas mulheres que não denunciam. Então, o número é ainda maior do que isso”, ressaltou a advogada, em entrevista à Agência Brasil.  Ianca Santos disse que é comprovado que o crime de ameaça é um dos mais praticados no âmbito da violência contra a mulher. “É importante mencionar que o crime de ameaça é uma forma que o agressor tem para tentar intimidar a mulher, para que ela se sinta com medo, seja a ameaça em relação aos filhos, seja em relação ao trabalho, e a questões financeiras, à família”. “Eles usam dos pontos fracos da mulher para intimidá-la e minar a autoestima dessa mulher, deixando-a com medo”, acrescentou.  Por causa da intimidação, ainda há mulheres que sofrem caladas e não denunciam por medo das consequências e de que essas ameaças sejam concretizadas, alerta a advogada. Ianca Santos avalia que, para solucionar e diminuir os crimes praticados contra as mulheres, não só o de ameaça, são necessárias ações de prevenção, conscientização e educação da população.  “Nós precisamos da contribuição dos órgãos públicos, das escolas, das empresas, que são formadores de opinião, para levar conhecimento a toda a sociedade”, defendeu. A especialista citou como exemplo os dias de jogos de futebol, quando há um aumento significativo de violência contra as mulheres. Isso porque, em caso de insatisfação com o resultado do jogo, há homens que descontam em suas companheiras, com gritos, ameaças e, por vezes, agressões físicas. “Nós precisamos acabar com essa visão estrutural, que ainda é predominante, de tratar a mulher como propriedade do homem e que ele pode fazer o que quiser com ela. Isso reflete nesses casos de ameaça, pois deixam as mulheres com medo, e a maioria paralisada, e não procuram ajuda. Portanto, o investimento em conhecimento, em educação é de suma importância”, disse a advogada. A advogada ressalta a importância de se denunciar casos de ameaças contra mulheres, inclusive como forma de interromper o ciclo de violência. “Nós sabemos que não é fácil denunciar uma pessoa muito próxima, como um marido, um namorado, mas é importante essa denúncia justamente para que isso não se escale para um crime mais grave, como o crime de feminicídio.” Os casos de feminicídio tiveram aumento de 15,89%, de 2023 para 2024. Até novembro de 2024, foram 226 boletins de ocorrência do crime. No mesmo período de 2023, foram 195 registros. Ainda que os dados de dezembro não tenham sido divulgados, os feminicídios cometidos em 2024 já ultrapassaram o número total do ano imediatamente anterior, com 221 registros. Para denunciar uma ameaça, a mulher deve ir a uma delegacia de polícia mais próxima para registrar um boletim de ocorrência. Ianca recomenda que as vítimas deem preferência a delegacias de defesa da mulher. “Ela precisa juntar as provas, indicar suas testemunhas, sejam testemunhas diretas ou indiretas”, orientou. “Nos crimes de violência contra a mulher, que geralmente acontecem entre quatro paredes, não tem testemunha [direta]. Mas a testemunha indireta vale. Por exemplo, a mulher que foi agredida contou para uma amiga. Essa amiga é sim uma testemunha dos fatos”, explicou a advogada sobre as testemunhas indicadas quando o boletim de ocorrência é registrado. Segundo Ianca, além de conscientizar para que as mulheres registrem as denúncias, é preciso que os casos sejam investigados a fim de evitar que crimes como ameaças se desdobrem em feminicídio. “Ainda enfrentamos uma questão de contingente para averiguar essas demandas. É necessário um maior investimento nas delegacias de defesa da mulher para ter um atendimento mais célere e rápido, com maior deferimento de medidas protetivas, visando sempre a proteção dessa mulher”, defende. Leia Também: Mortes confirmadas por dengue em São Paulo dobram em 72 horas.(Fonte Justiça ao Minuto Notícias)

 

Mortes confirmadas por dengue em São Paulo dobram em 72 horas.

 

Em todo o país, o total de casos prováveis no país foi de 139 mil para 169 mil casos, com aumento de 21 para 37 mortes em três dias.

O painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde mostra um aumento de casos de dengue esta semana no estado de São Paulo. Os casos subiram de 82 mil para 99 mil no estado e as mortes de 14 para 28. Em todo o país, o total de casos prováveis no país foi de 139 mil para 169 mil casos, com aumento de 21 para 37 mortes em três dias.   Em coletiva na tarde desta quinta-feira (30), o Ministério da Saúde atribuiu o aumento dos casos à circulação do sorotipo 3 da dengue, em expansão desde julho do ano passado. "Segundo o secretário adjunto da SVSA, essa variante do vírus tem sido determinante no aumento do número de infecções, especialmente em São Paulo e, em menor escala, no Paraná.", explica a pasta, em nota. Dados estaduais O monitoramento realizado pela Secretaria Estadual de Saúde indica 102 mil casos prováveis, com 45 mil já confirmados. A pasta confirma 21 óbitos, dos quais 11 de pessoas com mais de 65 anos.  No estado já são 44 os municípios que decretaram estado de emergência. Na segunda-feira eram 37. O aumento pode refletir maior engajamento das prefeituras, com atuação dos governos federal e estadual, que constituíram centros de vigilância dedicados às ações contra a dengue nos dias 9 e 23 de janeiro, respectivamente. O painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde mostra um aumento de casos de dengue esta semana no estado de São Paulo. Os casos subiram de 82 mil para 99 mil no estado e as mortes de 14 para 28.  Em todo o país, o total de casos prováveis no país foi de 139 mil para 169 mil casos, com aumento de 21 para 37 mortes em três dias.   Os óbitos em investigação no Brasil eram 160 na segunda-feira e são 200 hoje, dos quais 138 são em São Paulo.  Em coletiva na tarde desta quinta-feira (30), o Ministério da Saúde atribuiu o aumento dos casos à circulação do sorotipo 3 da dengue, em expansão desde julho do ano passado. "Segundo o secretário adjunto da SVSA, essa variante do vírus tem sido determinante no aumento do número de infecções, especialmente em São Paulo e, em menor escala, no Paraná.", explica a pasta, em nota. O monitoramento realizado pela Secretaria Estadual de Saúde indica 102 mil casos prováveis, com 45 mil já confirmados. A pasta confirma 21 óbitos, dos quais 11 de pessoas com mais de 65 anos.  No estado já são 44 os municípios que decretaram estado de emergência. Na segunda-feira eram 37. O aumento pode refletir maior engajamento das prefeituras, com atuação dos governos federal e estadual, que constituíram centros de vigilância dedicados às ações contra a dengue nos dias 9 e 23 de janeiro, respectivamente. Leia Também: Bicho-barbeiro contaminado pela doença de Chagas é encontrado na zona oeste de São Paulo Leia Também: Brasil registra quase 3 mil casos de Oropouche em 2025.(Fonte Brasil ao Minuto Notícias)

 

Companhia aérea retoma nesta sexta (31) a rota do avião que caiu nos EUA.

 

Voo decola da cidade de Wichita, no estado do Kansas, e pousa no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, perto de Washington.

UOL/FOLHAPRESS) - A American Airlines afirmou que vai retomar nesta sexta-feira (31) a mesma rota feita pelo avião da companhia envolvido na colisão com um helicóptero militar em Washington D.C., nos Estados Unidos. Ao todo, 67 pessoas morreram. Voo decola da cidade de Wichita, no estado do Kansas, e pousa no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, perto de Washington. O voo não tem escala e opera diariamente. A rota começou a ser realizada em 8 de janeiro de 2024, informou a CNN Internacional. A reportagem consultou na noite desta quinta-feira (30) que há passagens disponíveis no site da companhia. A aeronave está prevista para decolar por volta das 17h18 (no horário local) de sexta-feira (31) e já está com assentos indisponíveis para compra. Companhia havia cancelado as viagens da rota após o acidente aéreo na quarta-feira. A viagem dura cerca de 2h45. ACIDENTE PROVOCOU 64 MORTES Colisão aconteceu na aproximação para pouso, por volta das 21h dos EUA (23h de Brasília). O canal de TV norte-americano NBC informou que até agora pelo menos 30 corpos sem vida foram retirados do rio, que passa pela capital Washington e pelos estados da Virgínia Ocidental, Virgínia e Maryland. O avião transportava 60 passageiros e quatro tripulantes. Já no helicóptero militar, três soldados estavam a bordo, conforme as autoridades locais. Ninguém sobreviveu. Entre os passageiros do avião, estavam dois russos ex-campeões mundiais de patinação. O Kremlin confirmou que os treinadores de patinação no gelo Yevgenia Shishkova e Vadim Naumov estavam a bordo, além de uma equipe do país. Helicóptero Black Hawk realizava treinamento. O Exército dos EUA confirmou o envolvimento da aeronave no acidente, além de afirmar que está colaborando com "as autoridades e forneceremos informações adicionais". A agência de notícias Associated Press divulgou que o helicóptero fazia um treinamento no momento da colisão. Duas caixas-pretas do avião foram recuperadas nesta quinta-feira (30). Os investigadores encontraram o gravador de voz da cabine do piloto e o registrador de dados de voo. Os equipamentos serão analisados pelo órgão responsável pela investigação, o NTSB (Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA, em tradução livre), informaram fontes anônimas às emissoras CBS News e ABC News. Ainda não há informações sobre a recuperação da caixa-preta do helicóptero. Relatório preliminar da investigação deve sair em 30 dias e o relatório final, após a conclusão da investigação. Segundo Todd Inman, membro do conselho, a equipe investigativa ficará no local do acidente pelo tempo necessário para obter as informações que indiquem a possível causa da colisão. Autoridades não irão especular sobre as supostas causas do acidente. O NTSB explicou que, apesar de ter recebido informações sobre o caso, ainda não há dados suficientes para apontar qual a causa do acidente. O conselho colocou à disposição das empresas e autoridades envolvidas corpo técnico e equipamentos para a investigação do caso. "Nossa missão é entender não apenas o que aconteceu, mas porque aconteceu e fazer recomendações de segurança para que isso não ocorra novamente", acrescentou. Identificação das vítimas ficará a cargo do serviço forense de Washington. Um grupo de assistência às famílias das vítimas foi montado para apoiá-los neste momento e os nomes não serão divulgados, de acordo com Inman. Leia Também: Veja quem são as vítimas de acidente aéreo entre avião e helicóptero nos EUA Leia Também: Avião faz pouso de emergência na Rússia após alerta de fogo no porão.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

 

 

Treinadora chora morte de campeões russos de patinação: "Como filhos".

 

Ludmila Velikova confirmou que um grupo de 14 patinadores e treinadores estava a bordo da aeronave comercial.

 Arenomada treinadora russa Lyudmila Velikova, que trabalhou com os patinadores Evgenia Shishkova e Vadim Naumov desde a infância, expressou profunda dor pela perda de seus ex-alunos no trágico acidente aéreo ocorrido na noite de quarta-feira (29) nos Estados Unidos. O casal de ex-campeões mundiais estava a bordo do avião da American Airlines que colidiu com um helicóptero militar próximo ao Aeroporto Ronald Reagan, em Washington, e caiu no rio Potomac. Em entrevista à Reuters, Velikova, que treinou Shishkova e Naumov na infância e foi peça-chave em suas conquistas, confirmou que 14 patinadores e treinadores estavam na aeronave. "Eles eram os meus atletas preferidos, a minha primeira tentativa no Campeonato Mundial, tornaram-se campeões em 1994. São pessoas fantásticas", afirmou emocionada. A treinadora destacou não apenas o talento esportivo da dupla, mas também sua dedicação e caráter. "Eram extremamente dedicados, incrivelmente talentosos, belíssimos no gelo. Eu uso as performances deles como exemplo até hoje. Mas, acima de tudo, eles eram como filhos para mim. Treinei Zhenya desde os 11 anos e Vadik desde os 14. É uma dor indescritível", lamentou. Filho do casal não estava no voo Velikova esclareceu ainda que, ao contrário das primeiras informações divulgadas, o filho de Shishkova e Naumov, Maxim Naumov, que também é patinador artístico, não estava no avião. "Verificamos por todos os canais possíveis. Sim, Shishkova e Naumov estavam a bordo, mas o filho deles, Maxim, felizmente, não estava", revelou. O casal fez história na patinação artística ao vencer o Campeonato Mundial de 1994 na categoria de duplas. Em 1998, encerraram suas carreiras competitivas e se mudaram para os Estados Unidos, onde passaram a atuar como treinadores. O avião da American Airlines, operado por sua subsidiária PSA, transportava 60 passageiros e 4 tripulantes, quando colidiu com um helicóptero Sikorsky H-60 Black Hawk do Exército dos Estados Unidos, que levava três militares a bordo. A colisão ocorreu por volta das 21h (horário local, 23h de Brasília), enquanto o avião se aproximava do aeroporto. As aeronaves caíram no rio Potomac, e as equipes de resgate já confirmaram que não há sobreviventes. Até o momento, 28 corpos foram recuperados, e as buscas agora focam no resgate dos corpos das vítimas. Leia Também: Campeões mundiais de patinação russa estavam no avião que caiu nos EUA.(Fonte Esporte ao Minuto Notícias )

 

Influenciadora ataca manobristas brasileiros nos EUA: "Eu sou rica".

 

A influenciadora xinga os profissionais de "wetbacks", uma gíria racista usada para ofender imigrantes.

 

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma influenciadora está sendo exposta nas redes sociais após ofender um grupo de manobristas latinos, aparentemente brasileiros, em Beverly Hills, no estado americano da Califórnia. Em um vídeo gravado por um dos manobristas, ela os xinga de "wetbacks", uma gíria racista usada para ofender imigrantes. Em seguida, diz: "Trump está fazendo a coisa certa. Vocês estupram e matam gente". Segundo o perfil Mr. Checkpoint, que compartilhou o vídeo e teve 55 mil curtidas, a discussão começou por causa do preço do estacionamento. Após desferir as ofensas contra os manobristas, ela paga o valor e diz: "Eu sou rica, você é pobre, essa é a diferença". O funcionário que está no caixa responde: "E você é pobre de alma". Em seguida, ouve-se um dos manobristas falando em português com o outro: "Dá a chave dela". O homem entrega a chave e a mulher vai embora, não sem antes dar um tapa no celular do funcionário que estava filmando. Segundo o perfil, o estacionamento onde tudo aconteceu fica entre as ruas Beverly Drive e Wilshire Boulevard. O vídeo data da última segunda-feira (28). A influenciadora é Florence Mirsky, conhecida como "Senhorita Flojo" nas redes. Ela é dona de uma marca de chocolates e tem mais de 70 mil seguidores em sua conta pessoal. Após o episódio viralizar, Florence postou um pedido de desculpas e disse que tinha sido assediada pelo manobrista -algo que ela, no entanto, não menciona no primeiro vídeo. "Não sou racista, namorei homens mexicanos a vida inteira. Meus pais são imigrantes. Aquele homem apalpou minha bunda. Eu deveria ter-lhe dado um soco, mas pensei no meu filho, não posso ser presa. Chamei ele de 'wetback', estou errada por isso, peço desculpas. Mas ele apalpou minha bunda", disse Florence em um vídeo em que aparece chorando. Após a repercussão do caso, Florence trancou suas redes sociais. Leia Também: Israel liberta 110 prisioneiros palestinos em troca de reféns; veja.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias )

Pense duas vezes antes de voltar a lavar frango cru.

 

Esta prática é desaconselhada.

 Da próxima vez que pensar em lavar o frango, lembre-se de que isso pode espalhar, pela sua cozinha, as bactérias que a carne eventualmente contenha. Este é um dos alertas feitos pela nutricionista Adriana Loyola em favor da segurança alimentar. "A recomendação de não lavar o frango, fornecida por órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde, é baseada em estudos que mostram que isso pode espalhar bactérias nocivas, como Salmonella e Campylobacter, presentes na carne crua", explica a especialista em entrevista ao jornal Metrópoles. Adriana Loyola esclarece que os respingos de água podem projetar bactérias para a bancada, utensílios de cozinha e até contaminar outros alimentos. A carne crua pode conter micro-organismos patogênicos que, ao entrarem em contato com outros alimentos cozidos, podem provocar contaminação cruzada. Além disso, "mesmo que a lavagem seja feita com água potável, a simples ação de esfregar e enxaguar pode não eliminar as bactérias, já que elas tendem a estar presentes em diferentes partes do frango, como nas cavidades internas", acrescenta a especialista. A melhor forma de eliminar as bactérias presentes na carne é prepará-la em temperaturas elevadas, garantindo a segurança do consumo. Leia Também: Sopram ventos de mudança para os lados de quatro signos sortudos.(Fonte  LIFESTYLE ao Minuto Notícias)

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova projeto que autoriza empréstimo consignado a beneficiários do auxílio-acidente.

 


Texto precisa ser analisado ainda pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou, em novembro, o Projeto de Lei 5528/23, que autoriza beneficiários do auxílio-acidente a contratarem empréstimo consignado – aquele que é descontado direto da folha de pagamento. O texto aprovado altera a lei que define as regras dessa modalidade de crédito (Lei 10.820/03). Atualmente, entre os titulares de benefícios, apenas quem recebe aposentadoria, pensão ou Benefício de Prestação Continuada (BPC) pode contratar o consignado. A proposta, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), foi aprovada por recomendação do relator na comissão, deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP). O relator observou que a proposta é essencialmente normativa, não acarretando aumento ou diminuição na receita ou na despesa da União. Modificações O texto aprovado incorpora duas modificações adotadas anteriormente pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família. Uma delas só autoriza a contratação do crédito consignado por beneficiários que receberem auxílio-acidente em valor igual ou superior a um salário-mínimo (atualmente R$ 1.518). A outra emenda estabelece que o limite máximo de comprometimento do benefício de auxílio-acidente e do de prestação continuada com o crédito consignado, ampliados pelo projeto dos atuais 35% para 45% do total, seja distribuído da seguinte maneira:

  • 35% para empréstimos, financiamentos e arrendamentos mercantis;
  • 5% para o pagamento de despesas contraídas com cartão de crédito; e
  • 5% para despesas com cartão de débito.

Luiz Philippe de Orleans e Bragança considerou positiva a adequação dos percentuais para permitir maior segurança das operações, uma vez que o auxílio-acidente também possui natureza alimentar. Risco e juros Empréstimos consignados são operações de crédito em que a cobrança das parcelas é feita diretamente na folha de pagamentos ou do benefício, reduzindo o risco de calote para as instituições financeiras. Por esse motivo, as taxas de juros costumam ser mais baixas do que as praticadas nas demais modalidades de crédito. Ao apresentar a proposta, Pompeo de Mattos argumentou que o auxílio-acidente é um benefício de natureza indenizatória e permanente, pago ao segurado do INSS acidentado que apresenta sequela que reduza sua capacidade para o trabalho de forma irreversível. Próximos passos A proposta ainda será analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o texto deve ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem - Noéli Nobre Edição - Marcia Becker Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova projeto com medidas para melhorar segurança em eventos.

 


Proposta ainda precisa ser votada por duas comissões da Câmara e pelo Senado.

A Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados aprovou, em novembro, o Projeto de Lei 3253/23, da deputada Silvia Waiãpi (PL-AP), que altera a Lei Geral do Turismo para estabelecer medidas de segurança que previnam a ocorrência de crimes em eventos públicos. O relator na comissão, deputado Robinson Faria (PL-RN), recomendou a aprovação. O projeto determina as seguintes medidas para atingir o objetivo proposto:

  • as empresas organizadoras de eventos deverão enviar eletronicamente à polícia local os dados pessoais de todos os compradores de ingresso;
  • as autoridades policiais deverão cruzar esses dados com os cadastros de condenados e de mandados de prisão em aberto;
  • se forem identificadas pessoas que cometeram crimes hediondos, os órgãos policiais registrarão suas presenças para investigação posterior em caso de crimes cometidos no evento;
  • se forem identificados agressores alvos de medidas protetivas, estando a pessoa protegida presente no evento, a polícia deverá manter vigilância para impedir que o agressor cometa algum crime contra a vítima;
  • se houver no evento pessoa com mandado de prisão a ser cumprido, a empresa deverá identifica-la no recolhimento do ingresso, a fim de possibilitar sua detenção pela polícia; e
  • a informação para a identificação das pessoas suspeitas na lista de compradores de ingresso deverá ser repassada pela polícia.

Robinson Faria acredita que as medidas contribuirão para a prevenção de crimes, beneficiando o setor de turismo em um país onde as falhas de segurança pública afastam visitantes estrangeiros. “Dado o potencial do turismo para a geração de emprego, principalmente nos segmentos mais jovens e de menor especialização profissional, pode-se inferir que, para além das perdas de vidas, a violência causa perda de renda”, afirmou o deputado. Próximos passos O projeto ainda será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem - Noéli Nobre Edição - Marcia Becker Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova proposta para agilizar repasse de recursos federais em caso de calamidade pública.

 

Na Câmara, proposta deve ser aprovada por mais duas comissões e, depois, pelo Plenário.

A Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados aprovou, em novembro, projeto de lei complementar que permite, em caso de calamidade pública, o repasse de recursos federais para estados ou municípios por meio de transferência especial. Define-se como transferência especial os recursos advindos de emendas individuais impositivas transferidos a Estado, Distrito Federal ou Município, repassados diretamente ao ente federado beneficiado independentemente da celebração de convênio ou instrumento do gênero. Foi aprovada a versão do texto (substitutivo) apresentada pela relatora, a deputada Daniela Reinehr (PL-SC), para o Projeto de Lei Complementar (PLP) 110/24, deputado Marcelo Moraes (PL-RS). A relatora definiu que a transferência especial deve uma possibilidade a mais de repasse situações de calamidade, mas não a única forma possível de levar o dinheiro. Além disso, o recurso não precisará ser usado exclusivamente nas ações e serviços públicos de mitigação e recuperação dos efeitos da calamidade “Em meio às grandes calamidades no Brasil nos últimos anos, inúmeros foram os casos de prefeituras que se viram desassistidas por conta da burocracia na transferência de recursos federais”, disse Daniela Reinehr no parecer aprovado. Para ela, é preciso que o Poder Público busque celeridade na disponibilização de recursos para pronto enfrentamento das calamidades, apoiando os municípios. Próximos passos O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário. Para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Da Reportagem/RM Edição – Rachel Librelon Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova projeto que altera regra para acesso forçado a imóveis em caso de ameaça à saúde pública.

 

A proposta continua em análise na Câmara dos Deputados.

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro, projeto de lei que altera algumas das regras para atuação dos órgãos públicos no combate aos mosquitos transmissores dos vírus da dengue e das febres chikungunya, zika e amarela. O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO), para o Projeto de Lei 3826/15, do deputado Osmar Terra (MDB-RS), e três apensados. O relator unificou essas quatro propostas em uma só versão. Dr. Zacharias Calil lembrou que a Lei 13.301/16 já trata do combate ao mosquito Aedes aegypti, prevendo o acesso forçado a imóveis. A norma também resguarda os direitos dos proprietários e impõe limites a ações do poder público. “No entanto, a lei hoje não contempla situações em que o aumento de casos de doenças ou a presença de vetores ainda não configurem uma emergência em saúde pública de importância nacional”, disse ele ao defender o substitutivo. “A modificação da norma permitirá uma resposta mais rápida e eficaz às crises sanitárias emergentes, ampliando a eficácia de ações de controle epidemiológico e contribuindo para uma melhor gestão da saúde pública”, continuou o relator. Código Penal e Forças Armadas Além disso, o texto altera o Código Penal para determinar que agentes de saúde pública, no cumprimento de ações de saneamento ou controle sanitário, poderão entrar em qualquer imóvel sem que isso seja considerado violação de domicílio. Por fim, o substitutivo permite pedir o apoio das Forças Armadas nas ações de combate aos mosquitos. As autoridades também estarão autorizadas a criar canais oficiais para receber denúncias sobre eventuais focos de proliferação. “É imprescindível que ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de todas essas doenças, sejam amplas e enérgicas, intensificando-se o controle de focos”, afirmou o deputado Osmar Terra, autor do projeto de lei original. Próximos passos O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projeto de lei Da Reportagem/RM Edição – Natalia Doederlein Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova obrigação de atualização monetária das contas de não optantes do FGTS.

 


Proposta será analisada pela CCJ da Câmara antes de ir para o Senado.

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou proposta que obriga a Caixa Econômica Federal a efetuar a atualização monetária das contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) vinculadas ao empregador, abertas em nome de trabalhadores que, inicialmente, preferiram a estabilidade no emprego e não optaram pelo fundo. O objetivo do texto aprovado é estender às contas de não optantes o complemento relativo a perdas causadas pelos planos econômicos Verão e Collor I, já reconhecidas pela Justiça e pelo governo. Não optantes em 1967, quando o FGTS passou a vigorar, a lei permitiu que o trabalhador escolhesse entre o fundo e a estabilidade no emprego. A escolha foi permitida até 1988, quando a nova Constituição pôs fim à dualidade de sistemas. De 1967 a 1988, as empresas que tinham empregados não optantes foram obrigadas a depositar o FGTS dos funcionários, como uma garantia de que poderiam pagar a indenização em caso de falência. Conforme o texto, a atualização será feita com recursos do próprio FGTS e creditada na conta do trabalhador em parcela única. Relator no colegiado, o deputado Josenildo (PDT-AP) recomendou a aprovação do Projeto de Lei 993/11, do deputado Giovani Cherini (PL-RS), aproveitando o texto aprovado em 2013 pela então Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. O substitutivo deixa claro que a Caixa Econômica Federal deverá fazer o crédito do valor na conta do trabalhador, enquanto o projeto original apenas autorizava a Caixa a creditar o complemento da atualização. “A redação adotada à época pela Comissão de Trabalho propõe uma estrutura que respeita o crédito dos complementos, observando as regras de atualização e deságio previstas, entre outras condições estabelecidas”, afirma o relator. Josenildo disse ainda que decidiu incluir na proposta, por meio de subemenda, dispositivo para permitir que mesmo o empregado com questões na Justiça com o empregador possa receber os créditos da atualização firmando transação a ser homologada no juízo competente. Próximas etapas A proposta será ainda analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Murilo Souza  Edição – Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Pelo menos 19 mortos em colisão de avião e helicóptero nos EUA.

 

A colisão aconteceu por volta das 21h00 (23h00 no horário de Brasília), enquanto um avião da PSA Airlines, subsidiária da American Airlines, se aproximava do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, vindo de Wichita, no estado do Kansas.

 As autoridades dos Estados Unidos confirmaram que houve vítimas fatais na colisão entre um avião comercial, que transportava 64 pessoas, e um helicóptero militar com três soldados. O acidente ocorreu próximo ao aeroporto da capital, Washington. Fontes policiais disseram que há mortes confirmadas, embora não tenham especificado quantas. De acordo com a BBC, pelo menos 19 corpos foram recuperados das águas geladas do rio Potomac. A colisão aconteceu por volta das 21h00 (23h00 no horário de Brasília), enquanto um avião da PSA Airlines, subsidiária da American Airlines, se aproximava do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, vindo de Wichita, no estado do Kansas. O Departamento de Defesa dos EUA informou que três militares estavam a bordo do helicóptero Sikorsky H-60, que colidiu com o avião. Em comunicado, o órgão classificou o ocorrido como um "acidente". "Uma operação de busca e resgate, envolvendo diversas agências, está em andamento no rio Potomac", comunicou a polícia de Washington na rede social X (antigo Twitter). Barcos infláveis de resgate foram lançados no rio a partir de um ponto próximo ao aeroporto, ao longo da autoestrada George Washington, ao norte do terminal. As equipes de emergência enfrentam condições extremamente difíceis, de acordo com as autoridades. "O frio intenso, os ventos fortes e o gelo no solo tornam o resgate muito complicado", afirmou John Donnelly, chefe do Corpo de Bombeiros de Washington, em uma entrevista coletiva. A Fox News relatou que o avião se partiu em dois antes de cair no rio, assim como o helicóptero. A temperatura externa no momento do acidente era de cerca de 4°C, reduzindo drasticamente as chances de sobrevivência na água para cerca de 20 minutos. A secretária da Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, afirmou na rede X que a Guarda Costeira está mobilizando todos os recursos disponíveis para as operações de busca e resgate. O presidente Donald Trump também se manifestou. Em um primeiro comunicado, expressou solidariedade às vítimas e afirmou que havia sido "totalmente informado do terrível acidente". Mais tarde, na plataforma Truth Social, Trump criticou a falha na prevenção da colisão, dizendo que o acidente "devia ter sido evitado". "O avião estava em uma rota de aproximação perfeita para o aeroporto. O helicóptero se dirigia diretamente para ele por um longo tempo. A noite estava clara, as luzes do avião estavam acesas. Por que o helicóptero não subiu, desceu ou desviou?", escreveu Trump. Ele também questionou a atuação da torre de controle: "Por que não disseram ao helicóptero o que fazer, em vez de apenas perguntar se tinham visto o avião? Esta é uma situação terrível que deveria ter sido evitada", completou. O aeroporto de Washington suspendeu todos os voos até pelo menos 05h00 de sexta-feira (07h00 no horário de Brasília). Leia Também: Campeões mundiais de patinação russa estavam no avião que caiu nos EUA Leia Também: Avião e helicóptero colidem perto de Washington; 64 estavam a bordo.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

Marido de passageira do avião que caiu nos EUA revela última mensagem.

 

Pouco antes da colisão, ela lhe enviou uma mensagem avisando que chegaria ao aeroporto Ronald Reagan em cerca de 20 minutos.

 Hamaad Raza, cujo maior pesadelo se tornou realidade, revelou a última troca de mensagens que teve com sua esposa antes do trágico acidente envolvendo um avião comercial da American Airlines e um helicóptero militar nos céus de Washington. Em entrevista a um canal de televisão dos Estados Unidos, Raza, desolado, contou que sua esposa, de 26 anos, estava a bordo do voo que partiu de Wichita, Kansas, rumo à capital americana. Pouco antes da colisão, ela lhe enviou uma mensagem avisando que chegaria ao aeroporto Ronald Reagan em cerca de 20 minutos. “Estou apenas rezando para que alguém a esteja retirando do rio neste momento. É tudo o que posso fazer, estou apenas rezando a Deus”, disse ele, visivelmente abalado. No entanto, após essa última mensagem, todas as tentativas de contato com a esposa não foram mais entregues. “Foi aí que percebi que algo estava errado”, relatou Raza, que a aguardava ansiosamente no Terminal 2 do aeroporto. Segundo ele, a esposa estava no Kansas a trabalho e nunca se sentiu confortável ao viajar de avião. A colisão aconteceu por volta das 21h (horário local) e envolveu um avião comercial com 64 pessoas a bordo e um helicóptero militar com três tripulantes. Até o momento, as autoridades indicam que a possibilidade de sobreviventes é remota. Leia Também: Campeões mundiais de patinação russa estavam no avião que caiu nos EUA.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

CÂMARA DOS DEPUTADOS DISTRIBUIÇÃO DE CARGOS

  Veja como os líderes distribuíram os cargos da Mesa da Câmara entre os partidos. Os líderes partidários definiram há pouco a distribuiçã...