CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

NOTICIAS GERAL- PEDIDOS DE CIDADANIA

 

Pedidos de cidadania europeia dobram na pandemia, diz advogada-parte 2

Instabilidade política e desemprego estão entre os motivos das 40 solicitações diárias abertas por dona de escritório especializado, em Santos (SP)

Regras para a transmissão da cidadania

Cada país possui leis próprias para a concessão de passaporte. Segundo a advogada da área de Direito Internacional Aline Fortuna, o maior número de pedidos de cidadania que recebe é proveniente dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro (especialmente cidadanias portuguesa, espanhola e italiana) e da região Sul do país (alemã).Confira algumas das principais regras de transmissão de cidadania;— Italiana: não há limite de geração, sendo ampla. Quaisquer descendentes de italianos, em qualquer grau,pode solicitar a cidadania. Se você tem sangue italiano, você é italiano.— Portuguesa: pode ser solicitado até o grau de neto. Este obtendo pode transmitir aos demais descendentes. Atualmente foi facilitada a cidadania para netos e cônjuges de portugueses.— Espanhola: pode ser solicitado por filhos. A cidadania espanhola para netos maiores de idade, somente pode ser obtida mediante residência por 1 ano na Espanha.— Alemã: pode ser solicitada por quaisquer descendentes.O R7 não conseguiu contato com os Consulados de Portugal, Espanha, Itália e Alemanha no Brasil para obter o número de pedidos de cidadania em andamento para esses países.( Fonte R 7 São Paulo)


NOTICIAS GERAL- PEDIDOS DE CIDADANIA

 


 Pedidos de cidadania europeia dobram na pandemia, diz advogada

Instabilidade política e desemprego estão entre os motivos das 40 solicitações diárias abertas por dona de escritório especializado, em Santos (SP)

A vida na Europa parece ter se tornado um sonho ainda mais cobiçado desde que a pandemia do novo coronavírus chegou ao país, tirando vidas, provocando crises na economia, na política e até mesmo nas relações familiares. O aumento de 100% nas solicitações de aberturas de processos por cidadania europeia em um escritório de advocacia em Santos, no litoral de São Paulo, é um indicativo desse anseio por um novo caminho. Antes do agravamento dos casos de covid-19 no Brasil, Aline Fortuna, proprietária do negócio, atendia, em média, a 20 chamados diários nas redes sociais ou em aplicativos de mensagem por celular com perguntas sobre requisitos para o início dos trâmites. Porém, de abril em diante, os chamados triplicaram. "Hoje, tenho 60 mensagens", contou a advogada. Nem todas as consultas se transformam em processos, mas as pastas abertas com os pedidos oficializados de cidadania portuguesa, italiana, espanhola e alemã (especialidades do escritório) mais que dobraram. "Se tinha a entrada de pedidos era de 18 por mês, hoje tenho 38", completou a advogada. Aline Fortuna acredita que o temor pela instabilidade política vivida no país em razão da doença, somado ao medo do desemprego, da queda na renda familiar e o sentimento de incerteza sobre o futuro ampliam essa vontade deixar o Brasil. Algumas pessoas almejam mais qualidade de vida, conforto e tranquilidade. "As pessoas que têm condições de obter a cidadania o fazem. Já existia antes. Mas, se intensificou na quarentena. Tem pessoas que querem ir embora para tentar uma nova vida. Na Europa, o poder de compra é maior. Há segurança, qualidade de vida. Lá, a pessoa não precisa pagar escola para os filhos", explicou Aline.Porém, outras aspirações motivam a busca pelo passaporte europeu, especialmente em pessoas mais velhas, como resgatar a história da própria família ou deixar uma herança para as novas gerações. Foi o que motivou o servidor público aposentado Cláudio Augusto, de 62 anos. "Foi uma herança e consegui deixar parte dela para os filhos e netos."Filho de um português de Terrenho, um vilarejo em uma freguesia (menor divisão administrativa de Portugal) pertencente ao concelho (distrito) de Trancoso, na Região do Centro, Cláudio espera que os benefícios da cidadania europeia possam impulsionar a evolução dos seus descendentes em suas carreiras profissionais e projetos pessoais. "Há nove anos, meu filho fez intercâmbio na Austrália e voltou animado em obter a cidadania. Com passaporte europeu, ele fica dispensado também do visto para entrada nos Estados Unidos. Além de gozar dos mesmos direitos na comunidade europeia, você tem segurança, bons estudos e aprende idiomas", complementou Cláudio Augusto. Além da possibilidade uma vida mais confortável e tranquila no exterior, a cidadania também abre portas da Europa e de outros países através de tratados internacionais em viagens, porque os integrantes da UE (União Europeia) têm direito a passar por filas específicas em aeroportos de todo o mundo."Tendo a cidadania europeia, você pode morar em qualquer país da UE. Muitos querem a cidadania para poder ficar no país sem qualquer outro requisito. E não só na Europa. Abre um mundo de possibilidades", finalizou Aline.( Fonte R 7 São Paulo)

NOTICIAS GERAL IMIGRANTES TUNÍSIA

 


Barco afunda e mata ao menos 20 imigrantes na Tunísia

A guarda costeira resgatou cinco pessoas e buscava outras 20 que ainda estavam desaparecidas, disseram autoridades do país. Ao menos 20 imigrantes africanos morreram após seu barco afundar na costa da Tunísia nesta quinta-feira (24), quando eles tentavam cruzar o Mediterrâneo até a ilha italiana de Lampedusa, informou uma autoridade de segurança tunisiana.A guarda costeira resgatou cinco pessoas e buscava outras 20 que ainda estavam desaparecidas, disse a autoridade à Reuters. A costa na cidade portuária tunisiana de Sfax se tornou um grande centro de saída para pessoas que fogem dos conflitos e pobreza na África e Oriente Médio e buscam vida melhor na Europa."O barco afundou a cerca de seis milhas da costa de Sfax. Vinte corpos foram recuperados, cinco outros foram resgatados e todos são da África subsaariana", disse a autoridade de segurança, Ali Ayari. Cerca de 45 pessoas estavam no barco quando ele afundou, completou ele.( Fonte R 7 Noticias Internacional)


terça-feira, 22 de dezembro de 2020

NOTICIAS GERAL- ISRAEL ELEIÇÕES

 

Parlamento é dissolvido e Israel terá quarta eleição em dois anos.

O Parlamento israelense foi dissolvido nesta quarta-feira à meia-noite, o que obrigará a convocação de novas eleições, as quartas nos últimos dois anos, confirmando a impossível união entre Benjamin Netanyahu e Benny Gantz no governo. A união forçada durou pouco. Oito meses no máximo, antes do divórcio e do retorno à campanha eleitoral, desta vez em meio à pandemia da covid-19 e ao julgamento por corrupção do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, como pano de fundo. A previsão é de que as eleições sejam realizadas no final de março. À meia-noite de quarta-feira, a Knesset foi dissolvida depois que o governo de "união e emergência", formado em abril por Benjamin Netanyahu e seu adversário político, Benny Gantz, não conseguiu chegar a um acordo sobre os orçamentos do Estado. Depois de três eleições legislativas que não apontaram um vencedor claro entre Netanyahu e Gantz, os dois candidatos decidiram ignorar provisoriamente suas diferenças em abril para lidar com a pandemia, formando um governo de união que pôs fim à crise política mais longa da história do país.O acordo incluía um rodízio no posto de primeiro-ministro e estipulava que o governo adotaria um único orçamento para dois anos (2020 e 2021), mas o partido Likud, de Netanyahu, propôs a votação de dois orçamentos diferentes, o que foi recusado pelo partido centrista Azul e Branco, de Gantz.Este ponto virou o calcanhar de Aquiles da coalizão e também, segundo a imprensa israelense, o estopim das tensões entre Netanyahu e Gantz. Para evitar a convocação de novas eleições, o grupo de Benny Gantz fez uma proposta de última hora: votar dois orçamentos separados, um no final de dezembro e outro no início de janeiro. Aa ideia, porém, não prosperou e, nesta terça-feira, os deputados a rejeitaram com 47 votos a favor e 49 contra. - Ninguém sai ileso -Assim, Gantz, ex-chefe do Exército que não pôde ser investido como primeiro-ministro ou ter suas reformas aprovadas pela Justiça, também viu seu apoio diminuir e sua formação se desintegrar. "Gantz se viu forçado a se render à sua própria rendição", escreveu o colunista Sima Kadmon, do popular jornal Yediot Aharonot.  "Talvez tenha chegado a hora de ele simplesmente dizer: eu tentei. Eu queria. Eu falhei. Estou me aposentando", acrescentou, chamando Gantz de "contorcionista".Mas se o general Gantz perdeu esta batalha política, Benjamin Netanyahu também não saiu ileso dos últimos meses, diante da dispersão de suas tropas à medida que se aproxima seu julgamento por corrupção, marcado para início de 2021, o primeiro da história de Israel contra um chefe de governo em exercício.Gideon Saar, ex-ministro da Educação e do Interior, anunciou em dezembro a criação da sua própria formação, a Tikva Hadasha (Nova Esperança), abertamente direitista e para a qual as pesquisas dão a segunda colocação nas intenção de voto.O Likud lidera as pesquisas, mas a criação do novo partido e o avanço da legenda de extrema-direita Yamina, de outro ex-ministro, Naftali Bennett, retirariam votos de Netanyahu e poderiam complicar o jogo das alianças pós-eleitorais.Além disso, embora as últimas eleições tenham sido duelos entre Netanyahu e Gantz, "a desintegração do partido Azul e Branco mudou a dinâmica", disse Yohanan Plessner, diretor do Instituto Democrático de Israel, um centro de análise em Jerusalém.O resultado disso, segundo o especialista, é que "não se sabe mais quem é o principal adversário" de Netanyahu, cuja campanha eleitoral coincidirá com a de vacinação contra covid-19. Um vírus que, há poucos meses, favoreceu sua união com Benny Gantz. ( Fonte MSN Noticias Internacional)

NOTICIAS GERAL-REINO UNIDO

 

Fronteira fechada deixa centenas de caminhões presos no Reino Unido.

França bloqueou tráfego rodoviário, ferroviário, aéreo e marítimo entre os dois países após identificação de uma nova variante do coronavírus Sars-CoV-2, mais contagiosa. Reino Unido está praticamente isolado da Europa. Centenas de caminhões ficaram presos em enormes engarrafamentos no porto de Dover, na costa sul da Inglaterra, nesta terça-feira (22/12). Muitos motoristas expressaram irritação e tristeza com a repentina proibição de viagem à Europa continental.  A França fechou suas fronteiras com o Reino Unido no domingo. O governo francês impôs proibições de tráfego rodoviário, ferroviário, aéreo e marítimo entre os dois países depois que uma nova cepa mais contagiosa do coronavírus foi identificada no Reino Unido.As restrições repentinas, implementadas para evitar a propagação da nova variante do Sars-CoV-2, afetaram uma das rotas comerciais mais importantes da Europa."Os motoristas disseram temer que não consigam chegar a tempo em casa para o Natal", disse a correspondente da DW Charlotte Chelsom-Pill após ouvir motoristas de caminhões parados nas faixas de acostamento das rodovias que levam a Dover.A secretária de Estado para os Assuntos Internos do Reino Unido, Priti Patel, disse à rádio BBC que cerca de 650 caminhões estavam enfileirados na rodovia principal para Dover, enquanto outros 873 caminhões foram redirecionados para um aeroporto próximo. No entanto, o número de caminhões presos no engarrafamento parecia ser ainda maior.Uma das propostas para desbloquear o engarrafamento é realizar testes de covid-19 em massa nos motoristas. Mas, segundo a correspondente da DW, essa solução provavelmente também significaria atrasos para os caminhoneiros. "A questão é quanto tempo isso vai levar. Quantos dias esses motoristas ainda ficarão presos aqui?", disse.Cerca de 30 países em todo o mundo, incluindo muitos países europeus, também suspenderam as conexões aéreas com o Reino Unido. Londres e Paris discutem sobre desbloqueio O governo do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, tem se esforçado para chegar a um acordo sobre medidas que permitam o retorno do fluxo de cargas – enquanto britânicos temem sofrer escassez de alimentos, como frutas e repolho. O governo do Reino Unido está em negociações com a França para chegar a um acordo que permita que os trens de carga retomem as operações. Tanto Londres como Paris expressaram que a expectativa é que um acordo seja alcançado ainda nesta terça-feira. Patel disse que o governo britânico está "em constante diálogo" com os colegas franceses. "É do interesse de ambos os países garantir que tenhamos fluxo e, evidentemente, há transportadores europeus que querem retornar para casa", disse a secretária à rádio BBC. O que se sabe sobre a nova cepa do coronavírus No fim de semana, Johnson comunicou em discurso à nação que uma nova cepa do coronavírus havia sido identificada na Inglaterra e que a mutação aparentava ser mais contagiosa. Especialistas sanitários britânicos disseram que a nova cepa é até 70% mais contagiosa. Virologistas aconselharam, no entanto, as pessoas a não entrarem em pânico e argumentaram que os dados sobre a nova cepa ainda estão sendo revisados. Autoridades britânicas comunicaram que a nova variante não leva a um aumento nos casos graves de covid-19 e não causa efeitos colaterais mais severos. Os pesquisadores ainda estão avaliando se a nova cepa será mais ou menos receptiva às vacinas. Embora ainda não se tenha chegado a nenhuma conclusão, autoridades sanitárias afirmaram que a nova cepa provavelmente não terá um impacto sobre a eficácia de imunizantes.( Fonte MSN Noticias Internacional)

NOTICIAS GERAL-POLICIA JUSTIÇA FRANCESA

 

Justiça francesa suspende uso de drones para vigiar manifestações.

 O Conselho de Estado, máxima jurisdição administrativa na França, proibiu nesta terça-feira (22) o uso de drones para vigiar manifestações na via pública em Paris, onde nas últimas semanas foram denunciados abusos por parte das forças de segurança durante protestos pela capital. O chefe da Polícia de Paris, Didier Lallement, "deve cessar imediatamente o uso de medidas de vigilância com drones durante as concentrações de pessoas na via pública", decidiu o Conselho.  A instância agiu após uma denúncia da associação La Quadrature du Net (LQDN), preocupada com o uso de drones "com finalidades policiais administrativas". No mês de maio, o alto tribunal administrativo proibiu o uso de drones para vigiar a capital durante o desconfinamento. Para o Conselho de Estado, a vigilância policial com drones não pode ser realizada "sem a intervenção prévia de um texto" que a autorize e estabeleça as modalidades de uso.  Caso contrário, destaca a Justiça administrativa, "existe uma séria dúvida sobre a legalidade" de praticar a vigilância com drones. Muito polêmica, a lei sobre "segurança global" recentemente aprovada em primeira leitura pela Assembleia Nacional prevê regulamentar o uso de drones por parte da polícia. Para o Conselho de Estado, a vigilância policial com drones não pode ser realizada "sem a intervenção prévia de um texto" que a autorize e estabeleça as modalidades de uso. Caso contrário, destaca a Justiça administrativa, "existe uma séria dúvida sobre a legalidade" de praticar a vigilância com drones. Muito polêmica, a lei sobre "segurança global" recentemente aprovada em primeira leitura pela Assembleia Nacional prevê regulamentar o uso de drones por parte da polícia.( Fonte MSN Noticias Internacional)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

NOTICIAS GERAL-POLICIA

 

Com ao menos 12 perfurações, corpo de jovem é encontrado em Anápolis.

 O corpo de um jovem, identificado Edmilson Soares de Brito, de 26 anos, foi encontrado pela PM, na manhã desta segunda-feira, 21/12, em um lote baldio, no Jardim Esperança, em Anápolis. Conforme repassado pela Polícia Civil, o rapaz, que já possuía antecedentes pela Lei Maria da Penha, foi executado com, ao menos, 12 tiros. “É importante ressaltarmos que a quantidade exata de perfurações será confirmada posteriormente pela perícia. O que sabemos é que ele foi atingido na cabeça, tórax e dorso”, explicou o delegado Cleiton Lobo em entrevista ao Portal CONTEXTO. Ainda segundo a corporação, o homicídio deve ter ocorrido durante a madrugada desta segunda-feira (21).( Fonte Jornal Contexto)

NOTICIAS GERAL-POLICIA

 

Marginais davam golpes prometendo empregos públicos no governo estadual.

Membros da associação criminosa foram presos na Operação Influência Fake, da Polícia Civil A Polícia Civil do Estado de Goiás, através da 15ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Goiânia, deflagrou na quarta-feira (16/12) a Operação Influência Fake. A ação policial visou o cumprimento de quatro mandados de prisões temporárias e um de busca e apreensão em desfavor de quatro membros de uma associação criminosa voltada para a prática de estelionatos nos quais os autores enganavam as vítimas com falsas promessas de obtenção de cargos comissionados junto ao governo estadual. As investigações mostraram que os suspeitos captavam interessados em obter vagas em cargos comissionados junto ao governo estadual. Em seguida eram realizadas reuniões visando dar credibilidade às promessas nas obtenções das vagas e propostos os termos e valores que seriam destinados a alguém com influência junto ao governo estadual para que os cargos fossem obtidos. Durante esses encontros, entrava em cena mais um membro da quadrilha, este apresentado aos interessados como sendo a pessoa que teria contatos junto ao governo estadual e que obteria as vagas após o pagamento dos valores solicitados. A associação criminosa tinha como membro e captador de interessados um cirurgião dentista e sua participação tinha a finalidade de dar credibilidade ao golpe, sendo os encontros realizados em seu consultório odontológico.Até o presente momento, 10 vítimas da quadrilha foram identificadas, sendo apurado que os interessados repassavam em média R$ 20 mil aos estelionatários para a obtenção das vagas fictícias. O valor dos prejuízos chega a R$ 200 mil.Em um episódio, ocorrido no dia 18 de julho de 2019, três das vítimas e membros de uma mesma família teriam sequestrado o cirurgião dentista e exigido de sua esposa, a título de libertação, a devolução dos valores repassados à quadrilha para a obtenção das falsas vagas. Por esse fato, as vítimas do golpe foram presas e atuadas em flagrante pelo crime de extorsão.Durante a operação, os integrantes da associação criminosa foram detidos temporariamente, medida essa destinada a auxiliar nas investigações. Na operação foram ainda cumpridas buscas nas residências dos suspeitos com a finalidade de apreender objetos e documentos que podem ser úteis às investigações.( Fonte Jornal Contexto)

NOTICIAS GERAL-PLANTÃO FIM DE ANO

 

MP-GO terá plantão no recesso de fim de ano. Veja como fica em Anápolis

Em razão do recesso forense de fim de ano adotado pelo Poder Judiciário, o Ministério Público de Goiás funcionará a partir de domingo (20/12) e até o dia 6 de janeiro de 2021 em sistema de plantão (que é estendido até as 11h59 do dia 7), conforme definido no Ato nº 70/2020, da Procuradoria-Geral de Justiça. A regulamentação do assunto pelo MP levou em consideração as Resoluções nº 102 e 103/2019, do Tribunal de Justiça de Goiás, e nº 71 e 244/2016, do Conselho Nacional de Justiça, que estabeleceram a suspensão do expediente forense no âmbito do Poder Judiciário. O plantão, que terá abrangência regional, será cumprido, nos dias úteis, nas dependências do Ministério Público, agora das 13 às 18 horas, conforme definido no Ato PGJ nº 74/2020, que alterou esse horário. O Ato PGJ destaca ainda que, sem prejuízo do sistema de plantão, os dias 24 e 31 de dezembro serão considerados como de ponto facultativo. m anexo ao ato regulamentador traz a relação das 8 comarcas que serão sede e as 29 sub-regiões incluídas no plantão. A escala dos promotores de Justiça plantonistas consta da Portaria nº 2020005285784, publicada no Diário Oficial do MP na edição do dia 18/12. São, ao todo, 53 promotores que estarão de plantão e poderão ser acionados por meio dos telefones disponíveis nas comarcas-sede. O documento também disciplina a equipe que estará de serviço nas promotorias escaladas para o plantão: além do promotor, um assessor, um secretário auxiliar e um oficial de promotoria, sendo facultada a possibilidade de escala de revezamento. Administração superior As atividades dos órgãos de apoio técnico, administrativo e de assessoramento do MP no período de recesso, por sua vez, serão desenvolvidas de acordo com a escala já definida pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos, por meio da Portaria nº 2020005312504. A Chefia de Gabinete, a Coordenadoria das Promotorias de Justiça da Capital, as áreas de atuação do Centro de Apoio Operacional às Procuradorias e Promotorias de Justiça, e Centro Integrado de Investigação e Inteligência funcionarão também sob regime de plantão no período. (Informações da Assessoria de Comunicação Social do MP-GO) ( Fonte Jornal Contexto)

domingo, 20 de dezembro de 2020

NOTICIAS GERAL- SAÚDE ÍNDIA

 

'Doença misteriosa' registrada na Índia tem causa descoberta.

Em meio à pandemia de covid-19, a Índia registrou pelo menos 600 casos de uma "doença misteriosa". Os casos ficaram concentrados na cidade de Eluru, no estado de Andhra Pradesh e os sintomas não tinham relação com uma infecção pelo novo coronavírus.

A doença misteriosa que deixou centenas hospitalizados no sul da Índia

As pessoas que procuraram os hospitais da região foram internadas com quadros de náusea, desmaio e convulsão. Os médicos que atenderam esses pacientes não tinham um diagnóstico preciso e não havia pistas sobre a origem do que estava sendo considerado ser uma nova doença.  Na quarta-feira (16), cientistas do India Institute of Medical Sciences anunciaram que descobriram que os casos têm relação com o consumo de leite contaminado com níquel e chumbo.  Segundo as autoridades indianas, entre as centenas de pessoas que procuraram ajuda médica após ingerir o alimento contendo metais pesados, apenas uma morte foi registrada no dia 7 deste mês.  "A presença de níquel nas amostras de leite foi algo que nos chamou a atenção. Isso não deveria estar presente nas amostras. É alarmante", disse Avr Mohan, superintendente médico do Hospital Distrital Eluru, em entrevista por telefone à Al Jazeera. Mohan disse que não foi identificado como o alimento consumido pelas vítimas foi contaminado. A hipótese mais provável é que exista uma relação com o uso de pesticidas na região. Ele acredita que o material pode estar na região de pasto onde as vacas costumam se alimentar. Segundo a imprensa indiana, funcionários do Instituto Nacional de Nutrição realizaram testes em amostras de alimentos, incluindo carne, frango, peixe, camarão e vegetais, encontraram componentes de pesticidas em alguns vegetais.( Fonte R 7 Internacional)

NOTICIAS GERAL-ECONOMIA

 

Filipinas retiram embargo à carne de frango do Brasil, diz associação.

A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) anunciou a retirada total do embargo imposto pelas autoridades sanitárias das Filipinas à carne de frango do Brasil. "O Brasil prestou todos os esclarecimentos e demonstramos a confiabilidade do produto brasileiro, e que barreiras sem fundamento técnico científico, sem qualquer esclarecimento e demonstrações, não são bases para um embargo", disse em nota o presidente da entidade, Ricardo Santin. A suspensão das vendas ocorreu na segunda quinzena de agosto, após a suposta detecção de traços de covid-19 na embalagem de um produto, em um município chinês. "Com a retirada total das restrições, a ABPA espera que o nível das vendas para o mercado filipino retome patamares equivalentes ao registrado antes da suspensão", disse a entidade em nota. As Filipinas estão entre os 12 principais importadores, com cerca de 2% do total embarcado pelo Brasil no primeiro semestre deste ano (43,8 mil toneladas).(  Fonte R 7 Internacional)

NOTICIAS GERAL- NEVASCA JAPÃO

 

Nevasca deixa centenas de carros presos em estrada no Japão.

Uma forte tempestade de neve no noroeste do Japão causou, entre outros transtornos, um engarrafamento que envolveu mais de 600 carros em uma estrada na região de Niigata e deixou muitos motoristas e passageiros presos no local durante quase 9 horas entre a noite de quinta-feira e a manhã desta sexta (18). No total, 670 veículos e mais de 1000 pessoas passaram a noite em uma tempestade de neve na via expressa Kanetsu, que liga a capital, Tóquio, a Niigata. O mau tempo começou a causar problemas já na quarta-feira, e do dia seguinte em diante se intensificou. Trabalho complicado- Homens da Defesa Civil se deslocaram para a região para levar comida, combustível e cobertores. Bombeiros ajudaram a resgatar pessoas que ficaram presas nos carros, incluindo três que precisaram ser levadas para o hospital. Escavadeiras foram usadas para tentar limpar a estrada, mas o volume de neve era muito grande e o trabalho se estendeu durante todo o dia. "O governo está fazendo tudo que é possível para resgatar quem estiver preso em seu veículo", disse o porta-voz do governo, Katsunobu Kato, em uma coletiva de imprensa na manhã desta sexta. A previsão meteorógica para o fim de semana ampliou o alerta das autoridades. Em algumas áreas, a camada de neve acumulada pode chegar a mais de 80 centímetros de altura nos próximos dias.( Fonte R7 internacional)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

NOTICIAS GERAL- INTERNACIONAL NIGÉRIA

 

Autoridades anunciam libertação de estudantes sequestrados na Nigéria

Grupo jihadista Boko Haram assumiu autoria do sequestro após atacar escola. Jovens serão atendidos por médicos antes de reencontrarem famílias. Sequestrados no dia 11 de dezembro, após um ataque a uma escola localizada no noroeste da Nigéria, 344 estudantes foram libertos na quinta-feira (17), segundo informaram as autoridades.O grupo jihadista Boko Haram assumiu a autoria do sequestro dos alunos após o ataque contra a Escola Secundária de Ciências do Governo, um colégio masculino na cidade de Kankara, no estado de Katsina. Em declarações à imprensa local, o governador Aminu Masari afirmou que os estudantes estavam em um bosque em Tsafe, no estado vizinho de Zamfara, desde que foram sequestrados por homens armados. Os alunos estão a caminho de Katsina, aonde devem chegar nesta sexta-feira (18), e a expectativa é que se reúnam com as respectivas famílias após passarem por avaliações médicas. "Estamos muito felizes de anunciar o resgate dos meninos de Kankara de seus sequestradores. Os 344 estão agora com as agências de segurança e serão transferidos a Katsina nesta noite", afirmou o governador no Twitter. "Eles receberão atendimento e cuidados médicos adequados antes de se reunirem com as famílias", acrescentou Masari, sem entrar detalhes sobre a liberação dos estudantes.Em mensagem no Twitter, o presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, deu "boas-vindas à libertação dos estudantes sequestrados"."Este é um grande alívio para todo o país e a comunidade internacional. Todo o país agradece ao governador Masari, às agências de inteligência, ao Exército e à Polícia", comentou Buhari. A libertação foi anunciada horas após o Boko Haram publicar um vídeo que supostamente mostra vários dos mais de 300 estudantes sequestrados.No vídeo, de seis minutos e meio, os sequestradores garantiam que os estudantes - alguns deles chorando - estavam bem de saúde, segundo o portal especializado em conflitos HumAngle.( Fonte R7 Internacional

NOTICIAS GERAL- INTERNACIONAL

 

Vice-presidente dos EUA, Mike Pence, toma vacina contra covid-19

Presidente Trump ainda não disse se vai receber imunizante. Vacinação foi gravada para aumentar a confiança da população na vacina-O ex-vice-presidente dos EUA, Mike Pence, tornou-se o oficial do governo dos EUA de mais alto escalão a receber a vacina contra a covid-19 na sexta-feira (18), enquanto o presidente Donald Trump permanece incerto se e quando ele a receberá."Não senti nada. Muito bem", disse Pence em cerimônia na Casa Branca, onde deram a primeira dose da vacina para ele, sua esposa Karen e o diretor-geral de saúde pública do governo dos Estados Unidos, Jerome Adams.Pence deixou que as câmeras de televisão gravassem enquanto os médicos lhe davam a vacina, em uma tentativa de aumentar a confiança na eficácia e segurança da preparação desenvolvida pela Pfizer e seu parceiro alemão BioNtech. Essa vacina é a primeira aprovada nos Estados Unidos e começou a ser fornecida esta segunda-feira, e o gesto de Pence pretendia dissipar as dúvidas de alguns americanos, justamente quando se espera que o governo dê luz verde a uma segunda vacina, a da Moderna. "O povo americano pode ter certeza: temos uma, e talvez em questão de horas duas, vacinas seguras e eficazes para você e suas famílias", disse Pence, que descreveu essa conquista como um "milagre médico".O vice-presidente disse esperar que a vacina da Moderna seja aprovada "ainda hoje", quando poderia receber a luz verde formal do regulador do país, a Food and Drug Administration (FDA).Próximos políticos a serem vacinados O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, que assumirá o poder em 20 de janeiro, também planeja receber a primeira dose da vacina na semana que vem em um evento público, e o principal epidemiologista do governo dos EUA, Anthony Fauci, Ele prometeu fazer isso em breve e diante das câmeras. Líderes do Congresso dos EUA também receberão a vacina nos próximos dias, e os ex-presidentes dos EUA Barack Obama (2009-2017), George W. Bush (2001-2009) e Bill Clinton (1993-2001) também planejam se vacinar. antes das câmeras. Trump não disse se vai tomar vacina Em vez disso, Trump não disse nada sobre o início da campanha de vacinação nos Estados Unidos e não esclareceu quando a vacina será dada. "Não estou programado para receber a vacina, mas espero recebê-la no momento certo", escreveu Trump no Twitter no último domingo. A porta-voz da Casa Branca Kayleigh McEnany disse na terça-feira que Trump está "aberto" para receber a vacina, mas acredita que "pessoas vulneráveis ​​deveriam ter acesso antes" dele. McEnany lembrou que Trump se recuperou de covid-19 em outubro e ainda tem "os efeitos protetores do coquetel experimental de anticorpos" que recebeu em seu corpo. De acordo com o The New York Times, Trump continua focado em sua recusa em assumir a derrota nas eleições de novembro e tem pouco interesse na campanha de vacinação. Nas redes sociais, Trump foi criticado nos últimos dias por promover a vacina, após ter minimizado a gravidade da covid-19 e evitado recomendar claramente o uso de máscaras.A suspeita dos americanos de tomar a vacina está diminuindo: 71% estão dispostos a tomá-la, de acordo com uma pesquisa esta semana pela Kaiser Family Foundation, enquanto outra pesquisa Pew no início de dezembro indicou que a média estava em 60%.( Fonte R7 Internacional)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

NOTICIAS GERAL-DIPLOMACIA

 

ARTIGO: A difícil construção de uma diplomacia autônoma e consciente-parte 2

Diplomata brasileiro traça uma linha histórica sobre a diplomacia brasileira e sua rigidez em objetivos políticos. Não houve, entretanto, e contrariamente ao que alegam acadêmicos, nenhuma renovação do “alinhamento automático” dos anos de “americanização do Brasil” no governo Dutra, título de uma tese de doutorado defendida anos depois por um historiador orientado pelo brasilianista Thomas Skidmore, Gerald K. Haines, que eu conheceria mais tarde como historiador oficial da CIA (ao tentar obter, justamente, documentação sobre a ação da “companhia” no golpe militar de 1964). O general Castelo Branco soube resistir às pressões do embaixador Lincoln Gordon para que o Brasil ajudasse as tropas dos EUA na sua infeliz nova “aventura” vietnamita (que terminaria em tragédia dez anos depois). As fricções políticas e comerciais se manifestaram quase imediatamente, ao ter o Brasil iniciado uma irresistível ascensão econômica, com ênfase no slogan cunhado pelo ministro Delfim Netto: “exportar é o que importa”. Em função da competividade de alguns produtos exportados pelo Brasil — café solúvel, calçados, outros manufaturados leves –, a reação americana se fez pelo lado do tradicional protecionismo disfarçado em medidas antidumping e acusações de subsídios. O contencioso mais importante, porém, foi aquele estabelecido em torno das medidas contra a proliferação nuclear, em torno das quais estiveram de acordo as principais potências nucleares da época — EUA, URSS e Reino Unido –, que procuraram impor o recente tratado trilateral entrado em vigor em 1968 a todos os demais países. O Brasil do regime militar tinha, como outros países que pretendiam um status mais relevante na cena internacional (Argentina, Índia e outros), aspiração a um programa nuclear que eventualmente levasse ao domínio completo do ciclo, desembocando indisfarçavelmente em armas nessa vertente. A diplomacia adotou, desde o início, uma inequívoca postura de recusa daquele tratado, classificado como “iníquo e discriminatório”, posição mantida durante três décadas, até que o presidente FHC decidisse pela adesão do Brasil ao TNP (no que foi muito criticado por diplomatas e militares). O ainda diplomata, mas já em licença para o exercício de atividades no setor privado, Roberto Campos, criticou acerbamente e abertamente a postura do Itamaraty, e por isso consolidou, no final dos anos 1960, sua imagem como “inimigo” da política externa oficial e “submisso” aos desígnios americanos. O conflito mais relevante, contudo, que se estendeu durante algumas décadas, foi aquele se estabeleceu novamente com a Argentina, não exatamente em torno do acesso ao Rio da Prata, como no período pré e pós-independência, ou no quadro da competição naval um século depois, mas quanto à utilização dos recursos hídricos da Bacia do Prata. O acordo Brasil-Paraguai para a construção de uma barragem binacional no rio Paraná, quase na tríplice fronteira, deslanchou intensa barragem contrária por parte de Buenos Aires, com acusações tão irresponsáveis, e ridículas, quanto a “inundação” da capital argentina se o Brasil decidisse abrir as comportas. O conflito — que apresentou ainda preocupantes aspectos de competição nuclear — se estendeu durante vários anos, até que, em 1979, o chanceler Saraiva Guerreiro logrou efetuar concessões para fechar um novo acordo tripartite, reduzindo o número de geradores. Pode ter ocorrido, no caso das relações bilaterais, reminiscência, por parte do Brasil, das difíceis relações com uma Argentina que, em épocas passadas, era bem mais avançada do que o Brasil e, por parte dela, certo despeito pela ascensão fulgurante do Brasil durante o regime militar. As acomodações recíprocas só se efetivaram com o desenvolvimento da integração, nos anos 1980 e 90, primeiro em escala bilateral, depois quadrilateral. Ainda assim não ocorreu verdadeiro desarme comercial, de parte e outra, para o estabelecimento do mercado comum almejado no Tratado de Assunção (1991), uma vez que nenhum dos dois governos logrou vencer velhas resistências protecionistas de seus principais setores econômicos respectivos. À diferença do problemático itinerário guerreiro entre França e Alemanha, finalmente superado com o início da integração europeia nos anos 1950, os dois grandes parceiros do Cone Sul não conseguiram, até aqui, eliminar uma histórica rigidez soberanista e uma baixa capacidade para introduzir reformas econômicas para o acabamento da integração, fixada como objetivo político.(Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

NOTICIAS GERAL-DIPLOMACIA

 

ARTIGO: A difícil construção de uma diplomacia autônoma e consciente

Diplomata brasileiro traça uma linha histórica sobre a diplomacia brasileira e sua rigidez em objetivos políticos. por Paulo Roberto de Almeida, diplomata e professor universitário Ainda na segunda metade dos anos 1950, o grande sociólogo que foi Hélio Jaguaribe, condenava a diplomacia brasileira por ser “ornamental e aristocrática”, o que de fato correspondia à visão do mundo de muitos diplomatas, mais interessados nas minúcias da High Politics — como se o Brasil participasse dos conchavos do poder mundial — do que nos esforços mais prosaicos dos “secos e molhados”, o pequeno grupo de diplomatas “econômicos” que lutavam para conquistar melhores posições para o Brasil no comércio internacional. Ainda que de boa qualidade intelectual, a diplomacia brasileira era considerada como “muito alinhada” à dos Estados Unidos na era da Guerra Fria, o que é compreensível na estrita geopolítica dos anos 1940–50: fora dos EUA, com quem mais o Brasil obteria financiamentos, investimentos, apoios de toda ordem num mundo ainda em recuperação na década imediata ao pós-guerra? Acadêmicos tendem a usar o conceito de “alinhamento automático” para classificar a diplomacia dos anos Dutra (1946–1950) e a do primeiro governo militar, sob Castelo Branco (1964–1967). Essa caracterização é bastante enganosa, como se houvesse uma subordinação voluntária do governo e da política externa às posições dos EUA; submissão política nunca houve, embora nos primeiros anos da ONU, em face da nova agressividade da União Soviética, as instruções geralmente expedidas a Nova York tendessem a alinhar o Brasil às posturas americanas nas votações da ONU. O delegado brasileiro na ONU, entre 1947 e 1948, Oswaldo Aranha, chegou inclusive a desentender-se com o chanceler Raul Fernandes por alguma “falta de coordenação” com a delegação americana em algumas votações. O fato é que os EUA eram a única potência capaz de atender o Brasil em suas demandas econômicas, financeiras, militares e outras mais. Mas nunca houve uma sujeição da política externa brasileira aos interesses nacionais dos EUA fora de uma barganha em torno de algum objetivo que o Brasil pretendia alcançar. A “política externa independente”, iniciada por JK, mas formalmente apresentada por Jânio Quadros e Afonso Arinos, foi um expediente inteligente, e com certo atrativo de autoestima, capaz de fazer aquilo que deveria ter sido feito desde sempre: adotar as posturas e decisões em política externa que melhor conviessem ao interesse nacional, o que deveria ser considerado como normal, não excepcional. Não obstante, tanto Afonso Arinos, quanto San Tiago Dantas foram atacados pela “grande imprensa” — mas através dela por vários diplomatas conservadores — pela precoce inclinação terceiro-mundista da política externa e o apoio à descolonização de modo geral, das colônias portuguesas em especial, assim como pela postura de autonomia e de fiel adesão ao Direito Internacional, em face das pressões americanas na questão de Cuba. No ambiente confuso que foi o do Brasil sob o parlamentarismo, e na volta ao regime presidencialista sob Goulart, mal visto e mesmo detestado pelos militares, orientações como estas, no âmbito da política externa, confluíram para deteriorar ainda mais o cenário político doméstico. Ocorreu, é claro, um nítido apoio do governo americano aos golpistas brasileiros, tanto explicitamente, quanto de forma clandestina, via CIA e adidos militares. Como revelado pelas palavras do irmão do presidente Kennedy, Roberto Kennedy, então ministro da Justiça, ao presidente Goulart, em visita ao Brasil, no final de 1962 — visita acompanhada pelo embaixador Lincoln Gordon e registrada no livro do embaixador Rubens Ricupero, A Diplomacia na Construção do Brasil, 1750–2016 (2017), que recebeu o enviado americano na Base Aérea –, os EUA se envolveram na preparação e no acompanhamento do golpe de 1964: uma força-tarefa da U.S. Navy estava a postos para materializar na prática esse apoio (em armas, combustíveis, o que precisasse), se por acaso tivesse início uma guerra civil. Como se dizia, os Estados Unidos não tolerariam uma “nova Cuba” no continente, o que minimizava o temor: pelas dimensões do Brasil, seria uma “nova China”. Em todo caso, uma ilha aparentemente insignificante se tornou uma obsessão permanente para os militares paranoicos dos EUA e do Brasil. Em vista dessa reativação de uma ilusória “relação especial” — que tinha sido algo estressada nos anos finais de JK e nos anos da “política externa independente” –, novos gestos foram feitos: concomitantemente à infeliz frase do embaixador em Washington Juracy Magalhães (“o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”), ocorreu a ainda mais infeliz participação do Brasil na Força de Paz Interamericana patrocinada pelos Estados Unidos para intervir na crise política da República Dominicana, em 1965, mas não sem que o Brasil exigisse, e obtivesse, uma resolução oficial da OEA para essa aventura, para garantir, ao menos, certa legitimidade multilateral à intervenção imperial. (Fonte A Referencia Noticias Internacional)

NOTICIAS GERAL-ATAQUE A PETROLEIRO

 

ORIENTE MÉDIO

Ataque a petroleiro na Árabia Saudita aponta aumento de tensão com Irã

Não houve reivindicação do ataque, mas governo saudita atribui atentado a houthis iemenitas ligados a Teerã. O ataque de uma embarcação com explosivos a um petroleiro de Singapura ancorado na cidade saudita de Jidá, na segunda (14), abre mais um capítulo da tensão entre o Irã e Arábia Saudita. Os 22 tripulantes do petroleiro – incluindo cidadãos de Filipinas, Índia, China e Romênia – conseguiram conter o incêndio e saíram ilesos, afirmou a empresa mantenedora da frota. Há risco de vazamento de óleo. Apesar de nenhum grupo ter reivindicado o ataque, políticos do reino saudita já acusam a ação como “terrorista”. Segundo Riad, é provável que rebeldes houthis do Iêmen, alinhados ao Irã, tenham orquestrado o atentado. As alegações alavancam ainda mais a tensão no Oriente Médio desde a morte de um dos principais cientistas nucleares da república islâmica, Mohsen Fakhrizadeh, em 27 de novembro. O governo iraniano luta ao lado dos houthis contra a coalizão militar liderada pelos sauditas em uma guerra civil desde 2014. Apesar do Irã negar o envolvimento no ataque ao afirmar que “não controla” os houthis, a manobra gera preocupação. Especialistas apontam que a escolha da arma e do alvo – a pouco mais de 1,1 quilômetro de distância – indica um “papel iraniano” no ataque, ainda que a ação tenha sido dos houthis. “É uma mensagem sutil para os EUA”, disse o diretor do Center for Global Policy, Kamran Bokhari. “Demonstra que os iranianos têm poder para se projetar não apenas no Estreito de Ormuz, mas também no outro lado da Arábia Saudita”. Respostas e contra-ataques O ataque também seria uma resposta à pressão pública sobre o governo iraniano após a morte de Fakhrizadeh e do major-general Qassem Soleimani. O comandante foi morto em um ataque de drones norte-americanos em janeiro. A atmosfera no Oriente Médio se tornou mais nebulosa desde as rodadas de negociação dos EUA à restauração de relações dos países arábes com Israel. Em troca, Washington oferece recursos militares – e aumenta o isolamento do Irã desde a retirada unilateral do acordo nuclear, em 2018. Aliados aos EUA, os sauditas fecharam o porto de Jeddah por tempo indeterminado. O reino já trabalha com cautela redobrada desde o incidente, disseram autoridades ao norte-americano “The Wall Street Journal”.(Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

 

NOTICIAS GERAL-MEIO AMBIENTE

 

ARTIGO: A Gestão integrada de recursos hídricos nos países amazônicos e os ODS

Pesquisadora aborda os ODS a países amazônicos; planejamento para alcançar as metas até 2030 é essencial. *por Luciana Sarmento, doutora em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos pela UnB (Universidade de Brasília) Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável — ODS — foram adotados pelos Estados-Membros das Nações Unidas em 2015 como uma agenda universal de ações a serem realizadas até o ano de 2030 com o objetivo de erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas desfrutem de paz e de prosperidade. Os ODS se fundamentam na premissa de que o desenvolvimento requer o equilíbrio entre sustentabilidade social, econômica e ambiental e para lograr isso foram traçadas 17 metas que são integradas e, portanto, seus resultados são em grande medida interdependentes. O ODS 6 é a meta relacionada à água que visa a garantia da disponibilidade e gestão sustentável de recursos hídricos e também saneamento para todos por meio de 8 metas cuja consecução será avaliada por meio de 11 indicadores. A meta 6.5 que objetiva ampliar mundialmente a Gestão Integrada de Recursos Hídricos — GIRH — é de particular interesse para a hidrodiplomacia uma vez que é fundamental para o manejo de águas transfronteiriças. Cada um dos 17 ODS depende, em maior ou menor grau, da disponibilidade de recursos hídricos em qualidade e quantidade, em particular, a cooperação transfronteiriça da água pode ter um efeito positivo em quase todos os 17 ODS (Figura 1). Há uma relação clara entre o alvo dos ODS 6.5 que é a ampliação da implementação da Gestão Integrada de Recursos Hídricos e do Índice de Desenvolvimento Humano. Em relação aos recursos hídricos transfronteiriças os países não serão capazes de alcançar seus objetivos de desenvolvimento sustentável isoladamente e por isso devem concordar com acordos formais que lhes permitam fazê-lo. É evidente que os países podem colher os benefícios da cooperação transfronteiriça da água para seus amplos esforços de desenvolvimento sustentável. E isso pode beneficiar uma série de metas de ODS de uma forma muito mais econômica do que qualquer um dos países pode alcançar unilateralmente. A mensuração do atendimento dessa meta de ODS 6.5 se dá por meio do indicador 6.5.1 dos ODS que mede o grau de implementação da GIRH e do indicador 6.5.2 dos ODS que mede a proporção de área de bacia transfronteiriça, incluindo rios, lagos e aquíferos dentro do país com um arranjo operacional em vigor para cooperação hídrica. Ambos os indicadores tem valores numa escala entre 0 e 100. O indicador 6.5.1 é uma autoavaliação qualitativa do status da implementação da GIRH nos países que compartilham recursos hídricos e, no que tange especificamente à medição do progresso da gestão integrada das águas transfronteiriças, o indicador citado considera a existência de arranjos e de estrutura organizacional, o grau de compartilhamento de dados e informações e o financiamento para a cooperação na bacia. Segundo a pesquisa publicada pela ONU em 2018 que avaliou pela primeira vez o progresso dos ODS no contexto mundial pela primeira vez, um terço dos países com bacias transfronteiriças (132 no total afirmaram possuir águas compartilhadas com outros países) disseram ter implementado a maioria dos arranjos para cooperação tais como tratados, convenções ou acordos; 37% dos países afirmaram que possuem a maior parte ou plenamente a estrutura organizacional para gestão; apenas 20% relatam dados e compartilhamento de informações eficazes e um somente terço dos países relatam fornecer mais de 50% dos fundos de financiamento acordados. Em relação ao países que fazem parte da bacia hidrográfica amazônica que se estende à Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, exceto o último que não proveu informações, todos os outros países disseram ter, em alguma medida, arranjos e estruturas organizacionais em vigor para a implementação da GIRH. Na avaliação final do grau de implementação da GIRH em bacias transfronteiriças nos países amazônicos somente a Bolívia atingiu o nível médio alto (pontuação de 51–70), enquanto os demais se situam numa escala inferior a 50 pontos. O indicador 6.5.2 que mensura a existência de arranjo operacional vigente para a cooperação hídrica verifica o atendimento de quatro critérios: Que exista um órgão conjunto, um mecanismo conjunto ou uma comissão para a cooperação transfronteiriça. Que os países ribeirinhos mantenham comunicações formais regulares (pelo menos uma vez por ano) na forma de reuniões (política ou técnica). Que existam planos de gestão conjunta ou coordenada de recursos hídricos ou que tenham sido estabelecidos objetivos conjuntos. Que realizem intercâmbio periódico de dados e informação (ao menos uma vez ao ano) O resultado do primeiro relatório de ODS para o indicador 6.5.2 indica o percentual médio nacional de bacia transfronteiriça coberta por arranjo operacional de 59% para um conjunto de 62 países do universo de 153 países que compartilham águas transfronteiriças. No que se refere ao países da bacia amazônica, ainda que a aferição do indicador tenha sido prejudicada pois três dos oito países (Bolívia, Guiana e Venezuela) não forneceram informações, é possível verificar uma grande assimetria nos resultados tendo o Brasil e o Equador atingido patamares bastante altos, respectivamente 98,2% e 100% , enquanto que a Colômbia e a Venezuela estão no extremo inferior da escala de alcance do objetivo com valores inferiores a 10%. No que se refere a arranjos, estrutura organizacional e existência de um órgão conjunto tratados nos indicadores de atendimento da meta ODS 6.5, a bacia tranfronteiriça amazônica tem condições favoráveis por conta do Tratado de Cooperação Amazônica — TCA– e da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica — OTCA — que figuram como elementos definidores e facilitadores ao atendimento desse indicador. O desafio maior reside no alcance de mecanismos de troca de dados e informações e na ampliação das fontes de financiamento itens também quantificados para a avaliação do grau de implementação da GIRH em bacias transfronteiriças. Tanto o indicador 6.5.1 que avalia o status da implementação da GIRH, quanto os critérios de operacionalidade do indicador ODS 6.5.2, incluem saber se os países da bacia trocam dados e informações pelo menos uma vez por ano. A troca de dados e informações sobre águas transfronteiriças é fundamental para a cooperação, decisões e gestão conjuntas. Isso é também considerado em marcos internacional. Os artigos 6º e 13º da Convenção das Águas e o artigo 9º da Convenção dos Cursos D’Água incluem uma obrigação firme dos países de trocar tais dados e informações sobre as condições de um determinado sistema transfronteiriço de rios ou lagos. Além disso, sob os dois instrumentos, os países são obrigados a aplicar seus melhores esforços para responder a pedidos de dados e informações que não estão prontamente disponíveis. Dentre os benefícios da troca de dados e informações para a gestão de bacias transfronteiriças estão as compreensões das principais pressões relativas a um determinado sistema de água transfronteiriça; uma melhor apreciação das questões e problemas enfrentados por outros países da bacia; o aprimoramento de sistemas de alerta e alarme precoce; uma melhor compreensão das lacunas de dados; a harmonização de metodologias e padrões para coleta de dados e, sobretudo, o planejamento mais eficaz de gestão de bacias hidrográficas tranfronteiriças. A despeito da existência de condições institucionais favoráveis na bacia amazônica, ainda há uma assimetria considerável entre os países envolvidos que prejudica o alcance satisfatório da GIRH em águas transfronteiriças. A superação desses limitantes, principalmente em relação a produção e troca de dados confiáveis que possam subsidiar as diversas atividades de planejamento, é um dos desafios que temos para lograr até 2030 avanços na implementação da GIRH na bacia amazônica.(Fonte Referencia Noticias Internacional)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

NOTICIAS GERAL- EDUCAÇÃO

 

Comitê atua para garantir segurança durante vestibular de Medicina

UniEVANGÉLICA ultima preparativos para a realização das provas, que acontecem na tarde deste domingo (06/12) Um comitê criado para garantir a segurança na próxima edição do vestibular do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA se reuniu nesta quarta-feira (2) na instituição, em reunião com presenças do Reitor Carlos Hassel Mendes, da Pró-Reitora Acadêmica, Cristiane Bernardes e do Coordenador da Ouvidoria, Roberto Alves O encontro contou com o apoio da Câmara Municipal de Anápolis e teve ainda a participação do vereador Pastor Elias.O Reitor Carlos Hassel Mendes destacou a parceria com diversas instituições do município de Anápolis para garantir a tranquilidade no vestibular de domingo (6). “Vivemos um momento diferente por causa da pandemia e com certeza toda ajuda é bem-vinda. Temos certeza de que conseguiremos garantir um processo seletivo que nossos vestibulandos merecem”, declara. A Pró-Reitora Cristiane Bernardes, que é coordenadora da Comissão Técnica de Seleção da UniEVANGÉLICA, informou que mais de 1000 candidatos já confirmaram as inscrições para o vestibular de Medicina, número que poderá ultrapassar a marca de 3 mil vestibulandos. Ela destacou ainda que uma das diferenças desse processo seletivo é a adoção de protocolos de biossegurança relacionados à pandemia da Covid-19. Uma das medidas será o fechamento do estacionamento da instituição, para evitar aglomerações, conforme explicou Cristiane Bernardes. A Companhia Municipal de Trânsito e Transportes (CMTT) garantirá a fluidez das duas vias que ladeiam a UniEVANGÉLICA: Brasil e Universitária. A Pró-Reitora Acadêmica, Cristiane Bernardes, explicou ainda que praticamente todos os prédios da instituição serão usados para dar o devido distanciamento social exigido para essa época de coronavírus. Um kit com máscara, álcool em gel e uma barra de cereal será entregue aos vestibulandos. Também participaram da reunião nesta quarta-feira representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Departamento de Posturas da Prefeitura de Anápolis e a guarda universitária do Centro Universitário de Anápolis. A Polícia Federal colabora com a instituição para evitar que o processo seletivo seja alvo de fraudes.( Fonte Jornal Contexto)

NOTICIAS GERAL- EDUCAÇÃO

 

Goiás segue sem atingir requisitos estabelecidos para volta das aulas 

Da Redação materia do dia 24 de Setembro de 2020

Números apresentados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) na reunião do Comitê de Operações Estratégicas de Goiás (COE) nesta quarta-feira (23) mostram que a epidemia no estado ainda não atingiu índices que permitam o retorno presencial das aulas. Os requisitos foram estabelecidos pelo colegiado no dia 19 de agosto. Os critérios são: redução de 15% no número de óbitos por covid-19 sustentado por quatro semanas consecutivas; e manutenção da taxa de ocupação de leitos de UTI em menos de 75%, também sustentado por quatro semanas consecutivas.Na reunião desta quarta-feira, um eventual retorno das aulas não entrou em pauta. Havia a expectativa da discussão, uma vez que escolas particulares têm pressionado pela volta.A SES-GO, porém, atualizou os indicadores, que ainda não atingiram o estabelecido pelo colegiado. Conforme a pasta, os óbitos por covid-19 caíram 9,6% nas últimas quatro semanas, ainda inferior aos 15% exigidos. A taxa de ocupação de leitos de UTI estaduais para tratamento da doença está em 81%. Esse indicador se mantém acima dos 75% desde o dia 2 de julho. O governador Ronaldo Caiado voltou a afirmar nesta quarta que, por ele, as aulas presenciais voltariam apenas com a disponibilização de uma vacina. “Estados que retomaram precisaram voltar atrás após uma grande contaminação de professores”, disse. Com informações do Comitê de Operações Estratégicas de Goiás (COE) ( Fonte Jornal Contexto)

CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

  Audiência debate reconhecimento de educadoras infantis como professoras. A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados discute na quint...