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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

NOTICIAS GERAL-OLIMPÍADAS RIO 2016

Membro do COI é preso por suspeita de venda ilegal de ingressos no Rio

Patrick Hickey foi preso em hotel na Barra da Tijuca e também hospitalizado.
Segundo a polícia, a empresa foi criada para fazer parte do esquema.

A polícia do Rio prendeu na manhã desta quarta-feira (17) o irlandês Patrick Hickey, membro do Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI). Patrick foi preso por suspeita de facilitar ação de cambistas, marketing de emboscada e formação de quadrilha, como mostrou o Bom Dia Rio. Ele passou mal, teve de receber atendimento médico e foi encaminhado para o hospital Samaritano da Barra. 
Segundo o delegado Ricardo Barbosa, titular da delegacia de Defraudações, a empresa foi criada com o objetivo de integrar o esquema fraudulento. "A Pro 10 foi criada para ser uma ponte para os esquema da THG" , afirmou. ainda segundo ele, a Pro 10 desviava os ingressos para a THG, e a THG, praticando um cambismo fantasiado de programa de hospitalidade, revendia esses ingressos por um alto valor.
O mandado de prisão foi expedido pela juíza Mariana Chu, do Juizado de Torcedores e de Grandes Eventos do Tribunal de Justiça do Rio. Outros três mandados, contra os executivos Ken Murray, Michael Glynn e Eamon Collins, também foram expedidos.
Patrick Hickey em foto do dia 6 de agosto acompanha evento do judô nos Jogos Olímpicos do Rio (Foto: Jack Guez/AFP)Patrick Hickey (Foto: Jack Guez/AFP)
De acordo com Barbosa, alguns dos ingressos apreendidos eram do Comitê Olímpico da Irlanda. A THG já foi indicada pelo Comitê Olímpico Irlandês para a a olimpíada de 2012 e para os jogos de Inverno de Sochi, na Rússia, em 2014. A empresa, no entanto, não foi autorizada na ocasião para revender os ingressos. O esquema de repasse da Pro 10 para que a THG vendesse os ingressos em programas de hospitalidade, segundo o delegado, começou a partir de então.
"Esses ingressos não poderiam ser vendidos, porque o comitê da Irlanda deveria avisar ao comitê organizador para que os ingressos fossem redirecionados: tirando o nome do comitê e botando o nome do país, para que aí esses ingressos pudessem ser vendidos", explicou.
Patrick Hickey também é presidente do Comitê Olímpico da Irlanda e foi preso em um hotel na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
Segundo a Delegacia de Defraudações, o Comitê Olímpico da Irlanda contratou a empresa Pro 100 para vender ingressos da Olimpíada naquele país. Os ingressos foram repassados à empresa THG, que já está sendo investigada e teve pelo menos um diretor preso: Kevin James Mallon.
A empresa é controlada pelo empresário inglês Marcus Evans teve a prisão pedida na última quinta-feira (12), juntamente com outros três diretores da mesma empresa. Evans é inclusive dono do time de futebol Ipswich Town, da segunda divisão inglesa.
Venda a 8 mil dólares
A empresa THG chegou a vender ingressos para a abertura da Olimpíada por mais de U$ 8 mil, mas nenhum dos que pagou pelo ingresso conseguiu assistir à cerimônia: Kevin James Mallon foi preso na tarde do dia 5 de agosto, em um hotel também na Barra da Tijuca.

A THG foi a empresa responsável pela venda oficial de ingressos para a Olimpíada de 2012, em Londres, mas não estava credenciada para repassar ou vender entradas para os Jogos do Rio. A THG comprou os ingressos por meio da empresa Cartin, que estava credenciada para essas operações.

"Chegamos a um hotel na Barra da Tijuca, no qual essa empresa [THG] entregaria os ingressos aos compradores e os levaria ao Maracanã. Lá, os policiais agiram", explicou o delegado que comandou a operação.

Os 20 compradores que estavam no hotel foram levados à Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte do Rio, e Kevin James foi preso em flagrante. Em seguida, a polícia conseguiu um mandado de busca e apreensão, com o qual 781 ingressos oficiais foram recuperados.

"Eram ingressos muito qualificados, para as cerimônias de abertura e encerramento", disse Barbosa. Segundo ele, os compradores das entradas são considerados apenas testemunhas no caso.(fonte G1)

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

NOTICIAS GERAIS-OLIMPÍADAS

Veja os líderes dos países que assistirão à abertura da Olimpíada

Cerimônia no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, começará às 20h.
Michel Temer assistirá ao evento ao lado de 37 chefes de Estado.

O Ministério das Relações Exteriores divulgou na tarde desta sexta-feira (5) uma lista com os nomes dos chefes e vice-chefes de Estado, de governo, além de chanceleres e reis que estarão no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, à noite, para assistir à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Além deles, estarão presentes Ban Ki-moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas; Margareth Chan, diretora-geral da Organização Mundial da Saúde; e Michäelle Jean, da Organização Internacional da Francofonia.
O presidente em exercício, Michel Temer, embarcou para a cidade pouco antes das 16h e aproveitou para postar uma mensagem em inglês sobre a Olimpíada na qual disse que os Jogos são uma oportunidade para o Brasil mostrar ao mundo sua “diversidade”.
Embora tenha sido convidada pelo Comitê Organizador Local para a cerimônia da noite desta sexta, a presidente Dilma Rousseff, atualmente afastada do cargo em razão do processo de impeachment que enfrenta no Congresso Nacional, não irá ao evento.
Mais cedo, ela utilizou o Twitter para falar sobre o assunto. "Fico triste de não assistir à festa 'ao vivo e a cores'. Mas estarei acompanhando, torcendo pelo Brasil", publicou a petista no microblog.
O Itamaraty não divulgou o nome de qual autoridade representará Guiné-Bissau, que confirmou presença na abertura.
Lista
Veja abaixo os chefes de Estado, de governo e chanceleres que estarão no Maracanã:

Os outros países serão representados por integrantes de governo, como ministros de Esporte.
Andorra: Antonio Martí Petit, primeiro-ministro
Angola: Manuel Domingos Vicente, vice-presidente
Argentina: Maurício Macri, presidente
Austrália: Peter Cosgrove, governador-geral
Azerbaijão: Yagub Eyyubov, vice-primeiro-ministro
Bélgica: Phillipe e Matilda, rei e rainha
Butão: Jigyel Ugyen Wangchuck, príncipe
Canadá: David Johnston, governador-geral
China: Liu Yandong, vice-primeira-ministra do Conselho de Estado
Comores: Djaffar Ahmed Said, vice-presidente
Dinamarca: Frederik e Mary, príncipe herdeiro e princesa herdeira
República Eslocava: Andrej Kiska, presidente
Estados Unidos: John Kerry, secretário de Estado
República de Fiji: Josaia Voreqe Bainimarama, primeiro-ministro
França: François Hollande, presidente
Geórgia: Giorgi Margvelashvili, presidente
Guiné Equatorial: Teodoro Obiang Mangue, vice-presidente
Hungria: János Áder, presidente
Itália: Matteo Renzi, primeiro-ministro
Jordânia: Faisal Bin Al-Hussein e Zeina Al Feisal, príncipe regente e princesa
Lituânia: Daria Grybauskaité, presidente
Luxemburgo: Henri, grão-duque
Mônaco: Albert II, príncipe
Nova Zelândia: Jerry Mateparae, governador-geral
Países Baixos: Willem Alexander, rei; Mark Rutte, primeiro-ministro
Paraguai: Horacio Cartes, presidente
Portugal: Marcelo Rebelo de Sousa, presidente
Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte: Anne, princesa
República Popular Democrática da Coreia: Choe Ryong-hae, vice-presidente do Partido do Trabalho
San Marino: Gian Nicola Berti, capitão-regente; Andrea Ugolini, capitão-regente
Santa Lúcia: Dame Pearlette Louisy, governadora-geral
Sérvia: Tomislav Nikolic, presidente
Suíça: Johann N. Schneider-Ammann, presidente da Confederação Suíça
República Tcheca: Milos Zeman, presidente
Uzbequistão: Adham Ikramov, vice-primeiro-ministro.(fonte G1)

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

NOTICIAS GERAL-POLICIA FEDERAL

Partido suspende candidatura de preso com 76 kg de drogas no Piauí

Em nota, PCdoB repudia qualquer ato criminoso e apoia a ação policial.
Político foi preso em flagrante com grande quantidade de maconha e crack.

O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) anunciou nesta quarta-feira (3) que suspendeu  a homologação do candidato a vereador da cidade de Buriti dos Lopes, Dênis Jonathan dos Santos de Araujo, e depois que ele foi preso em flagrante na cidade de Parnaíba, litoral do Piauí, com 76 kg de maconha e crack.
A defesa de Dênis foi procurada, mas ninguém foi encontrado para comentar o caso.
Dogra estava escondida em bolsa (Foto: Bruno Santana/Tribuna de Parnaíba )
Dogra estava escondida em bolsa
(Foto: Bruno Santana/Tribuna de Parnaíba )
“Foi determinada a suspensão da homologação da candidatura do filiado Denis Jonathan do Santos Araujo, até a conclusão do processo na Comissão de Controle (processo interno do partido que vai investigar o caso)”, relata a nota, que enfatizou que apoia as ações de combate ao tráfico de drogas (leia íntegra da nota no fim da matéria).


Segundo a Polícia Miliar, o político foi preso em flagrante em Parnaíba, nessa terça-feira (2) com 67 kg de maconha e nove de crack. De acordo com coronel Adriano de Lucena, comandante da Polícia Militar do litoral, policiais do serviço reservado abordaram o carro que estava em atitude suspeita e encontraram a droga.



Em nota, o PCdoB afirmou que a conduta do candidato esta sendo analisada por uma comissão especial montada pelo partido. “Será instaurado processo na Comissão de Controle (órgão do Partido competente para promover a verificação regular do cumprimento da legalidade estatutária e dos preceitos éticos nas atividades partidárias, instaurar e instruir processos disciplinares e de recursos das várias instâncias) para examinar o caso envolvendo o filiado Denis Jonathan do Santos Araujo. Comprovadas as acusações que pesam sobre ele, será expulso dos quadros partidário”, diz um dos trechos.



A nota fala ainda que “reitera seu repúdio a qualquer ato criminoso e apoia a ação policial. “O PCdoB apoia as ações da Polícia do Estado com objetivo de combater o tráfico de drogas, identificando os responsáveis, e os encaminhando para julgamento pelo Poder Judiciário”, detalha.



Leia a nota na íntegra
Acerca da prisão de Dênis Jonathan dos Santos de Araujo, que segundo notícias veiculadas pela imprensa, teve seu nome homologado pela convenção municipal do Partido como candidato a vereador do Município de Buriti dos Lopes (PI), a Direção Estadual do PCdoB esclarece o seguinte:
a) O PCdoB apoia as ações da Polícia do Estado com objetivo de combater o tráfico de drogas, identificando os responsáveis, e os encaminhando para julgamento pelo Poder Judiciário;
b) Será instaurado processo na Comissão de Controle (órgão do Partido competente para promover a verificação regular do cumprimento da legalidade estatutária e dos preceitos éticos nas atividades partidárias, instaurar e instruir processos disciplinares e de recursos das várias instâncias) para examinar o caso envolvendo o filiado Denis Jonathan do Santos Araujo. Comprovadas as acusações que pesam sobre ele, será expulso dos quadros partidário;
c) Foi determinada a suspensão da homologação da candidatura do filiado Denis Jonathan do Santos Araujo, até a conclusão do processo na Comissão de Controle;
d) Por fim, o PCdoB se associa a todos que lutam contra o tráfico nacional e internacional de drogas, fonte de corrupção e violência, que atinge principalmente a juventude.(fonte G1)

Teresina (PI), 03 de agosto de 2016
OSMAR JUNIOR Presidente do PCdoB/PI

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

NOTICIAS GERAL-FERA DE SANTANA BAHIA

Amante que confessou planejar morte de empresário da Telexfree é presa 

Jovem de 20 anos se apresentou à polícia nesta segunda-feira (1º).
Dorian da Silva Santos foi encontrado morto no dia 19 de julho.

A jovem de 20 anos que confessou ter planejado a morte do empresário Dorian da Silva Santos, um dos pioneiros da Telexfree na Bahia, se apresentou à polícia com o advogado na tarde desta segunda-feira (1°), na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. A informação é do delegado Gustavo Coutinho, titular da Delegacia de Homicídios da cidade, que está à frente das investigações.
De acordo com a polícia, foi cumprido o mandado de prisão contra Daiane de Oliveira Dias e ela será encaminhada para o presídio de Feira de Santana ainda nesta segunda-feira. Ela vai responder pelo crime de latrocínio. A jovem chegou a ser levada para a delegacia no dia 21 de julho, quando, em depoimento, confessou o crime, mas foi liberada, pois de acordo com a Polícia Civil, não houve flagrante e nem havia mandado de prisão contra ela.
Empresário Dorian da Silva Santos foi um dos pioneiros da Telexfree na Bahia (Foto: Reprodução/Facebook)
Empresário Dorian da Silva Santos foi um dos
pioneiros da Telexfree na Bahia
(Foto: Reprodução/Facebook)
Dois homens que participaram do crime foram presos no dia 20 de julho, após realizarem uma série de assaltos em Feira de Santana, usando o carro da vítima. Segundo a polícia, eles foram mantidos detidos por conta dos outros crimes e na quinta-feira (28) saiu o mandado de prisão preventiva referente ao crime contra o empresário. Os dois homens permanecem presos.

Relação amorosa
Conforme a polícia, desde os 15 anos de idade, Daiane tinha um relacionamento com Dorian, que era casado. Ainda de acordo com a polícia, a mulher é natural de Salvador, mas morava com os pais em um povoado do município de Serra Preta, mesma cidade onde o empresário residia.

Além do relacionamento que tinha com o empresário, Daiane começou a namorar com um dos homens envolvidos na morte de Dorian. Conforme o delegado Gustavo Coutinho, Daiane teria dito ao comparsa que o amante era rico e os dois planejaram o assalto contra a vítima.
Homens suspeitos de envolvimento na morte do empresário foram presos na Bahia (Foto: Ramon Ferraz/TV Bahia)
Homens suspeitos de envolvimento na morte do
empresário foram presos no dia 20 de julho
(Foto: Ramon Ferraz/TV Bahia)
Conforme a polícia, a jovem e os dois comparsas teriam planejado o crime um dia antes de o empresário ser morto. No dia do homicídio, a mulher ligou para a vítima e marcou um encontro em um local onde funcionava o antigo posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), nas proximidades do campus da Universidade Estadual de Feira de Santana(Uefs).
O empresário e amante foram para uma casa alugada perto do local do encontro. Quando os dois deixaram o local, dois homens cehgaram e anunciaram um assalto. Conforme a polícia, a vítima foi rendida e levada pelos suspeitos ao local do crime, no povoado do Caetano, no distrito de Humildes.
Segundo o delegado, a amante chegou a ser amarrada pelos suspeitos junto com o empresário. Mas Dorian teria desconfiado de que se tratava de uma armação e foi morto.
Prisão de suspeitos
Os dois homens apontados como comparsas de Daiane foram presos com o carro da vítima). Depois do crime, Joanderson Menezes Lima e Davi Rios de Oliveira ficaram com o veículo e o utilizaram para realizar assaltos em Feira de Santana. Após uma denúncia anônima, a polícia prendeu três homens. Segundo a polícia, um deles não tem envolvimento com o crime contra o empresário.

Com os homens foram apreendidos dois revólveres calibre 38, quatro cartuchos intactos e cinco deflagrados, quatro aparelhos celulares, uma foto do empresário assassinado, documento de um veículo e folhas de cheques em nome da vítima.
Empresário foi encontrado morto em matagal na Bahia (Foto: Reprodução/TV Bahia)
Empresário foi encontrado morto em matagal
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
Caso
Dorian da Silva Santos foi localizado com as mãos amarradas para trás e com várias marcas de tiros na cabeça, na terça-feira (19).

Em entrevista ao G1, o delegado Fabrício Alencar relatou que a vítima estava com amigos no centro de Feira de Santana, por volta das 15h, quando atendeu a uma ligação e depois "disse que iria sair para resolver algumas coisas".

Cerca de uma hora e 30 minutos depois, a polícia foi procurada com a informação de que ele havia sido encontrado morto no distrito que fica a cerca de 20 quilômetros do centro da cidade.

Segundo o delegado, Dorian da Silva era provável candidato à prefeitura de Serra Preta, a 65 quilômetros de Feira de Santana, e é conhecido na região por ter sido um dos primeiros representantes no estado da Telexfree, empresa que é investigada desde 2013, quando foi acusada pelo Ministério Público do Acre de realizar um esquema de pirâmide financeira sob o disfarce de empresa de marketing multinível. As atividades da empresa foram bloqueadas em 2013.(Fonte G1)

NOTICIAS GERAL-LAVA JATO

Monica Moura e João Santana deixam a prisão em Curitiba

Casal teve pedido de liberdade provisória concedido pelo juiz Sérgio Moro.
Eles estavam presos desde fevereiro, quando ocorreu 23ª fase da Lava Jato.

O ex-marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Santana e a mulher Monica Moura, presos na 23ª fase da Operação Lava Jato, deixaram a carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba, às 16h39 segunda-feira (1º). O casal teve o pedido de liberdade provisória concedido pelo juiz federal Sérgio Moro na manhã desta segunda mediante pagamento de fiança. Eles estavam presos desde fevereiro.
(Correção: ao ser publicada esta reportagem errou ao informar que casal deixou a prisão às 16h30. Na verdade, eles saíram da Superintendência da PF às 16h39. O erro foi corrigido às 16h48).
decisão estipulou fiança de R$ 28,7 milhões para Monica, montante que já tinha sido bloqueado pela Justiça. Para João Santana, a fiança estipulada foi R$ 2.756.426,95, valor correspondente ao que também já foi bloqueado das contas correntes dele. O dinheiro está sob custódia do Judiciário, e a destinação final dele depende da sentença dada pelo juiz no final do processo.
Durante o período de liberdade, Monica e João Santana não poderão deixar o país e nem manter contato com outros acusados da Operação Lava Jato.
Eles também não podem trabalhar direta ou indiretamente em campanhas eleitorais no Brasil.
"Estamos contentes com o resultado do pedido de liberdade, por todo trabalho realizado e, principalmente, pela prudência do Dr. Sérgio Moro. Sempre acreditamos na Justiça", disse Juliano Campelo, advogado de Monica, ao G1.
De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, foram encontrados indícios de que Santana recebeu US$ 3 milhões de offshores ligadas à Odebrecht, entre 2012 e 2013, e US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, entre 2013 e 2014. De acordo com a Polícia Federal e com o Ministério Público Federal (MPF), o dinheiro é oriundo de propina de contratos na Petrobras.
Na decisão, o juiz destacou que o casal é réu em duas ações penais e é acusado de receber milhões de dólares em conta secreta no exterior e milhões de reais em espécie no Brasil do esquema criminoso da Petrobras. Os valores, segundo o MPF, foram pagos a eles para remunerar serviços em campanhas eleitorais no Brasil.
A primeira ação, segundo Sérgio Moro, está com a instrução encerrada e a outra em fase final de instrução, faltando poucas testemunhas e os interrogatórios dos acusados.
Nível inferior no esquema de corrupção
Na avaliação de Moro, ainda que não se exclua a possível responsabilidade criminal do casal, Monica Moura e João Santana estão em um nível inferior no esquema de corrupção.

"Afinal, não são agentes públicos ou políticos beneficiários dos pagamentos de propina, nem  são dirigentes das empreiteiras que pagaram propina ou lavadores profissionais de dinheiro. Embora isso não exclua a sua eventual responsabilidade criminal, a ser analisada quando do julgamento, é possível reconhecer, mesmo nessa fase, que, mesmo se existente, encontra­-se em um nível talvez inferior da de corruptores, corrompidos e profissionais do crime", afirmou o juiz.
Caixa dois
O ex-marqueteiro do PT e a mulher confirmaram ao juiz federal Sérgio Moro que o pagamento de US$ 4,5 milhões feito pelo engenheiro Zwi Skornick foi de caixa dois da campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010.

"Foi caixa dois mesmo", garantiu Mônica em audiência na Justiça Federal em julho.

Foi a primeira vez que eles prestaram depoimento a Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância.

Anteriormente, Moura, que é responsável pela parte financeira e administrativa do casal, afirmava que o dinheiro era pagamento por trabalhos realizados no exterior.

A denúncia
De acordo com a Polícia Federal e com o Ministério Público Federal (MPF), o dinheiro para os pagamentos feitos pela Odebrecht e pelo engenheiro Zwi Zwi Skornicki é oriundo de propina retirada de contratos da Petrobras e da Sete Brasil - empresa criada para operação do pré-sal.

Zwi é representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels e, segundo os procuradores, foi citado por delatores da operação do esquema como elo de pagamentos de propina.
O dinheiro, conforme os procuradores, teve origem em contratos celebrados entre o estaleiro Keppel Fels e a Petrobras para a realização das plataformas P-51, P-52, P-56 e P-58.
Houve pagamento de propina para Renato Duque e Pedro Barusco nesses contratos, ainda segundo a denúncia. Ambos têm condenação na Lava Jato. Duque está preso no CMP, e Barusco cumpre pena regime aberto diferenciado - que estabelece recolhimento domiciliar durante a noite e nos fins de semana e feriados.
A Keppel Fels também tinha contratos com a Sete Brasil para construção de sondas que chegam a R$ 185 milhões.
Um terço da propina paga nesses contratos foi dividido entre o ex-presidente da Sete Brasil João Ferraz e os ex-gerentes da Petrobras Pedro Barusco e Eduardo Musa – todos são colaboradores da Lava Jato, ainda de acordo com as investigações.(fonte G1)

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova projeto que prevê tutor para aluno com diabetes.

  Proposta será analisada por outras três comissões da Câmara e depois seguirá para o Senado. A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados ...