CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

VIDANEWS -EUA: furacão Ida deixa danos 'catastróficos' em Nova Orleans.


Pelo menos uma pessoa morreu e cerca de 1 milhão de imóveis estão sem luz nos estados da Louisiana e Mississipi.

O número de mortos pelo furacão Ida aumentará "consideravelmente", advertiu nesta segunda-feira (30) o governador da Louisiana, John Bel Edwards, que reportou danos "catastróficos" causados pela passagem da tempestade pelo estado do sul dos EUA.Leia também: Nos EUA, furacão Ida mata um e deixa Nova Orleans sem energia A principal cidade de Louisiana, Nova Orleans, segue sem eletricidade quase 24 horas dpeois que Ida tocou a costa do estado, exatamente 16 anos depois da chegada do furacão Katrina, que devastou a região em 2005."A maior preocupação é que já estamos realizando buscas e resgates e temos gente em todo o sudeste da Louisiana que ainda está em locais complicados", disse Bel Edwards no programa Today desta segunda-feira. Mais tarde, em uma conferência online com o presidente Joe Biden, ele deu mais detalhes sobre a situação. "O dano foi catastrófico, vamos lidar com as consequências disso por muito tempo, há mais de 1 milhão de imóveis sem luz. Queremnos restaurar nos hospitais primeiro, porque geradores podem falhar depois de algum tempo", ressaltou o governador. Até o momento, uma morte foi confirmada após a passagem do furacão, atingida por uma árvore, mas Edwards disse que se espera que o número de vítimas suba "consideravelmente". Segundo ele, o sistema de diques nos locais afetados "realmente funcionou muito bem, do contrário estaríamos enfrentando problemas muito maiores hoje".Biden prometeu apoio e coordenação federais para a região, após declarar estado de emergência na Louisiana e Mississipi."Nossa prioridade absoluta é restaurar o acesso a eletricidade e telefonia. Estamos em contato com as autoridades e fornecedores da Louisiana e Mississipi e trabalhando para restabelecer o fornecimento o mais rápido possível", afirmou o presidente.Galhos, vidros quebrados e outros escombros cobriam o centro de Nova Orleans, enquanto no Bairro Francês, um dos principais pontos turísticos da cidade, várias árvores foram arrancadas com raiz e tudo."Eu estava ali 16 anos atrás. O vento parece pior desta vez, mas o estrago parece menos grave", disse o morador do Bairro Franvês Dereck Terry, enquanto inspecionava a vizinhança de chinelos e camiseta, com um guarda-chuva na mão."Uma janela da minha casa espatifou, algumas telhas voaram até a rua e entrou água", acrescentou o farmacêutico aposentado de 53 anos."Devastação total"Em Jean Lafitte, uma localidade ao sul de Nova Orleans, o prefeito Tim Kerner disse que a rápida subida das águas tinha superado os diques de 2,3 metros de altura."Devastação total, catastrófica, os diques da nossa cidade transbordaram", disse Kerner à emissora local WGNO, ressaltando que entre 75 e 200 pessoas estavam isoladas na reserva de Barataria.Cynthia Lee Sheng, prefeita do condado de Jefferson, que abrange parte da área metropolitana de Nova Orleans, disse que muitas famílias se abrigaram nos seus sótãos.Vários moradores de LaPlace, que fica rio acima de Nova Orleans, publicaram pedidos de ajuda nas redes sociais dizendo que estavam presos pela subida da água."Muito menos escombros"A maioria dos moradores atendeu aos avisos de perigo emitidos pelas autoridades para abandonar a região."Eu fiquei na passagem do Katrina e pelo que vi até agora, há muito menos escombros pelas ruas do que depois de Katrina", disse à AFP Mike, que vive no Bairro Francês e se negou a dar seu sobrenome.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Bombeiros salvam cidade na Califórnia de incêndio florestal.

 


South Lake Tahoe tinha sido esvaziada às pressas no início da semana, por temores com a chegada das chamas.

Após dias de intenso combate, bombeiros e equipes de socorro conseguiram evitar que um enorme incêndio florestal atingisse a cidade de South Lake Tahoe, na Califórnia (EUA), nesta quarta-feira (1º). Cheia de fumaça, a localidade estava praticamente deserta, depois que os moradores foram retirados às pressas no início da semana.Leia também: Incêndio na Califórnia é o segundo pior da história do estado O chamado incêndio Caldor, queimando desde meados de agosto na cordilheira de Sierra Nevada, ainda ameaçava residências e estabelecimentos perto de Lake Tahoe, ao mesmo tempo em que se arrastava em direção à fronteira da Califórnia com o Estado de Nevada estimulado por rajadas de vento e condições de seca."Nós afastamos o fogo" de South Lake Tahoe, disse Jason Hunter, porta-voz do comando do incidente Caldor, por telefone. Os 22.000 moradores da cidade foram obrigados a sair na segunda-feira.Hunter afirmou que o vento ajudou a empurrar as chamas mais para leste, em vez de diretamente para as áreas povoadas. “Houve uma enorme quantidade de equipamento pesado e trabalho de proteção de estrutura ao longo dessas localidades”, acrescentou.Ao todo, o Caldor forçou cerca de 50.000 pessoas a fugir, de acordo com o Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndios da Califórnia (Cal Fire).Na manhã de quarta-feira, o incêndio havia carbonizado mais de 82.500 hectares, cerca de 1.900 hectares a mais do que o relatado na noite anterior.O Caldor está entre quase duas dúzias de incêndios na Califórnia e vários outros em outras partes do oeste dos EUA durante uma temporada de incêndios de verão que se configurou como uma das mais destrutivas já registradas.As chamas têm sido alimentadas por condições extremamente quentes e secas, que os especialistas dizem ser indicativo das mudanças climáticas.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Onça-parda é resgatada de apartamento em Nova York.

 


Felino selvagem vivia dentro de uma casa no bairro do Bronx e foi transferido para um santuário no estado do Arkansas.

Autoridades americanas resgataram de um apartamento em Nova York uma onça-parda de 11 meses, que pesava 37 quilos. Chamada Sasha, o animal selvagem vivia em uma residência no distrito do Bronx, informaram as autoridades. Leia também: Família reencontra gato que fugiu após desabamento em Miami Ela foi resgatado na semana passada, em uma operação conjunta entre a polícia, a Sociedade Protetora dos Animais dos Estados Unidos e funcionários da cidade e do zoológico do Bronx. O dono entregou o felino e acompanhou o traslado. O animal foi levado para o santuário de Turpentine Creek, no Arkansas, que cuida de grandes felinos. "Essa onça é relativamente afortunada por seus donos reconhecerem que um felino selvagem não está apto a viver em um apartamento, nem em nenhum outro ambiente doméstico", disse Kelly Donithan, diretora de resposta a desastres animais da sociedade protetora.( Fonte R 7 Noticias Internaciona)

VIDANEWS - Mesmo com casas próprias, haitianos dormem na rua com medo de novos tremores.

 

Homens se revezam para dormir e manter as mulheres seguras, já que há muitos relatos de estupros e abusos sexuais .

Nas ruas de terra nada sinalizadas e ao lado de suas casas, com as estruturas comprometidas pelo terremoto que atingiu o Sudoeste do Haiti no último dia 14, moradores de Les Cayes, a terceira maior cidade do país, têm dormido sobre o asfalto após a tragédia natural. Leia também: Gangues do Haiti abrem caminho para ajuda humanitária no País Eles temem que novas réplicas, que têm ocorrido em média duas vezes por dia na região, possam acontecer enquanto dormem, à noite ou durante a madrugada, podendo ceifar aquilo que ainda conseguem ter: Suas próprias vidas. E para as mulheres é ainda pior. Com as ruas escuras, casos de violência sexual têm sido citados com frequência pela população. As que são casadas, quando o sol se põe, se preparam para dormir em cadeiras, tendas ou sobre lençóis postos no chão com os filhos. Enquanto isso, os homens se revezam, dormindo sentados, para fazer a segurança da família. É isso o que relata o eletricista Jean Louis Wilfranc, de 41 anos. "Nós não conseguimos dormir uma noite com sono direto desde que aconteceu [o terremoto]. Nos revezamos entre vizinhos para que nada de mal aconteça", diz. Sua principal ambição de vida, para o momento, é conseguir uma doação de barraca. Leia mais: Haitianos buscam trabalho sobre escombros para sobreviver A casa de Wilfranc, onde ele relata viver desde que nasceu, está com várias fissuras. Algumas vigas chegaram a entornar. É a segunda vez que um terremoto causou avarias em sua residência. "Desta vez foi pior. Da outra vez, consegui fazer pequenos reparos. Agora, não sei o que vou fazer", afirma. Ao perceber que seu vizinho era entrevistado, o administrador de empresas Darbuze Jean Horl, de 42 anos, se aproxima e desabafa. "Eu vivo aqui com minha mulher e dois filhos. Imagina você ver seus filhos e sua mulher dormindo na rua. Isso me toca como humano. Me falta dignidade humana. A gente não gostaria de estar nessas condições, mas é a vida", diz. Conforme o horário vai avançando e a noite começa a se aproximar da madrugada, as esquinas da cidade passam a ter várias barricadas formadas com entulho. Os bloqueios são feitos pelos próprios moradores, para que diminuam os riscos de atropelamento da população que dorme sobre o asfalto. A tragédia atingou até mesmo aqueles que têm uma condição social um pouco melhor. Frantz Gregoire, de 55 anos, afirma ter estudado administração de empresas na Universidade de Massachussetts, nos EUA, e ter servido à Marinha norte-americana entre os anos de 1985 e de 1989. Morador de um apartamento em um edifício de dois andares ao lado situado ao lado do mar, ele já começou a reconstruir as estruturas danificadas pelo tremor e suas réplicas. Enquanto sua casa continua insegura para se viver, criou uma pequena ocupação na esquina onde vive. Duas tendas espaçosas foram colocadas no meio da rua. Sobre elas, uma lona azul foi colocada, para evitar que o sol, durante a tarde, gere incômodo. À noite, enquanto as mulheres e as crianças dormem, os homens colocam cadeiras em frente à televisão e assistem uma novela coreana. Diferentemente da programação televisiva da tarde, que costuma mostrar programas esportivos. O assunto interessa muito a Gregoire. Afinal, além de administrador, ele também é presidente da liga de futebol de Les Cayes. Com inglês fluente, ele afirma que sempre volta para os EUA, mas que se mantém residente no Haiti por amar o país e, principalmente, a cidade de Les Cayes.

VIDANEWS - Economia brasileira recua 0,1% no 2º trimestre, aponta IBGE.

 

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o mais afetado pela pandemia, o PIB nacional saltou 12,4%.

Após crescer 1,2% no primeiro trimestre e se recuperar das perdas causadas pela pandemia do novo coronavírus, a economia brasileira se estabilizou e recuou 0,1% entre abril e junho, na comparação com os três meses anteriores.O resultado interrompe a série de três variações trimestrais positivas seguidas do PIB (Produto Interno Bruto) — soma dos bens e serviços produzidos no Brasil — brasileiro, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar da variação negativa, o desempenho da economia se manteve acima do patamar pré-pandemia.Leia também: Resultado negativo coincidiu com pico de mortes, diz Economia Leia também: Inflação e crise hídrica ameaçam crescimento econômico do Brasil As estatísticas apontam ainda para um crescimento de 12,4% do PIB na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a economia nacional desabou 9,7% com os reflexos da pandemia. Em valores correntes, a soma das riquezas nacionais chegou a R$ 2,1 trilhões, o que representa um crescimento de 6,4% no primeiro semestre. Ainda assim, o PIB continua no patamar do fim de 2019 ao início de 2020 e ainda está 3,2% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica na série histórica, alcançado no primeiro trimestre de 2014. De acordo com o IBGE, a estabilidade do PIB no segundo trimestre reflete a variação nula do consumo das famílias (0%). Os gastos do governo, por sua vez, aumentaram 0,7%, enquanto os investimentos recuaram 3,6%. Setores O resultado negativo do PIB no segundo trimestre foi impulsionado pelas perdas da agropecuária (-2,8%) e da indústria (-0,2%) no período. Por outro lado, os serviços avançaram 0,7% entre os meses de abril e junho. Na percepção da coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o desempenho de um setor compensou o do outro foi determinante para manter o nível de produção estável. "A agropecuária ficou negativa porque a safra do café entrou no cálculo. Isso teve um peso importante no segundo trimestre. A safra do café está na bienalidade negativa, que resulta numa retração expressiva da produção”, explica Rebeca. A atividade industrial também recuou devido às quedas de 2,2% nas indústrias de transformação e de 0,9% na atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos. As perdas compensaram as variações positivas de 5,3% das indústrias extrativas e de 2,7% da construção. Rebeca destaca que a indústria de transformação ainda sofre falta de insumos nas cadeias produtivas, como as montadoras de automóveis afetadas pela falta de chips. "[A produção de automóveis] é uma atividade que não está conseguindo atender a demanda. Já na atividade de energia elétrica houve aumento no custo de produção por conta da crise hídrica que fez aumentar o uso das termelétricas", pondera a analista. Nos serviços, os resultados positivos vieram de quase todas as atividades do segmento. “Quase todos os componentes dos serviços cresceram, com destaque para o comércio e transporte na taxa interanual, que foram as atividades mais afetadas pela pandemia e que estão se recuperando”, observa Rebeca. Na comparação anual, a agropecuária cresceu 1,3% no segundo trimestre deste ano, enquanto a indústria disparou 17,8% e os serviços cresceram 10,8%. Pela ótica da despesa, o consumo das famílias cresceu 10,8% e os investimentos avançaram 32,9%.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Começa programa de redução voluntária de energia; veja regra.

 

Iniciativa do governo começa no mesmo dia em que passa a valer nova bandeira na conta de luz, com aumento de 6,78%.

Começa a valer nesta quarta-feira (1º) o Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica, criado pelo governo Bolsonaro em meio à pior crise hídrica dos últimos 91 anos. A iniciativa recompensará os cidadãos que reduzirem em até 10% o consumo, com um bônus de R$ 50 para cada 100 kWh economizados.O programa deve durar até dezembro de 2021 e vale para aqueles que reduzirem o consumo em um patamar de 10% a 20%. Quem economizar menos que 10% não receberá bônus, e quem superar o nível de 20% não receberá prêmio adicional. O consumo nos mesmos meses de 2020 deste período de setembro e dezembro servirá como parâmetro para calcular a média de consumo. O governo espera reduzir a demanda em 914 MW, 1,41% do SIN (Sistema Interligado Nacional). O bônus concedido deve custar cerca de R$ 339 milhões por mês, que serão custeados pelos ESS (Encargos de Serviço do Sistema).O Ministério de Minas e Energia calcula que, com a adesão da população ao programa de consumo de energia, o pagamento destes bônus custará menos do que o que é gasto atualmente acionando as usinas termelétricas para suprir o fornecimento de energia. Aumento da conta de luzTambém passará a valer a partir desta quarta o novo aumento na conta de luz, anunciado pela  Creg (Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética). O reajuste será de cerca de 6,78% na tarifa média, através da criação da bandeira inédita da "Escassez Hídrica" na conta deluz.A nova taxa será de R$ 14,20/100kWh, quase 50% acima da bandeira atual, e valerá para todos os consumidores de 1º de setembro de 2021 a 30 de abril de 2022. As exceções ficam por parte dos moradores de locais isolados do SIN e dos cidadãos de baixa renda que aderem à tarifa social da conta de luz.A conta de luz teve seu primeiro aumento em junho, pouco depois do governo anunciar que o país passaria em 2021 pela maior crise hídrica em 91 anos. O Ministério de Minas e Energia ainda anunciou outros reajustes dentro da bandeira vermelha nos meses seguintes, até estabelecer nesta terça-feira (31) a nova bandeira.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - SP exige comprovante de vacina em eventos públicos a partir de hoje.

 


Comprovação poderá ser feita por registro físico, com apresentação da carteirinha de vacinação contra covid, ou de forma digital..

A prefeitura de São Paulo passará a exigir, a partir desta quarta-feira (1º), o comprovante de vacinação contra covid-19 em eventos com público superior a 500 participantes. Será exigida, no mínimo, a comprovação da primeira dose da vacina. O decreto com a decisão foi publicado no Diário Oficial da cidade no último sábado (28). A comprovação da vacinação poderá ser feita pelo registro físico, mediante apresentação da carteirinha de vacinação contra covid-19, ou de forma digital pelas plataformas oficiais onde haja o comprovante de vacinação, como nos aplicativos Conecte SUS, do governo federal, o Poupatempo Digital, do governo do estado, ou o e-saudeSP, do governo municipal. Os estabelecimentos deverão conferir a veracidade do comprovante apresentado por meio do Passaporte da Vacina, que faz parte da plataforma e-saudeSP, e utiliza o sistema de leitura de QRCode.“Os estabelecimentos que não respeitarem as regras e restrições previstas neste decreto e os demais protocolos estabelecidos ficarão sujeitos às penalidades cabíveis”, diz o texto do decreto.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Bolsonaro começa a quarta-feira (1) em posto médico do Planalto.

 

Presidente chegou ao local pouco depois das 7h, onde ficou por cerca de 40 minutos.

Por volta das 7h desta quarta-feira (1/9), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) saiu do Palácio da Alvorada e foi ao posto médico que fica no anexo do Palácio do Planalto, próximo ao gabinete do vice-presidente. Ele ficou no local por aproximadamente 40 minutos, e, ao sair, cercado de seguranças, acenou com a mão para os jornalistas. O Planalto ainda não informou o motivo da ida de Bolsonaro ao posto médico. Uma fonte do Planalto disse que o presidente esteve no local para fazer exames de rotina antes de viajar para cumprir agenda no Rio de Janeiro. Por volta das 8h40, o presidente Bolsonaro decolou em direção ao Rio de Janeiro, onde participa, às 11h, da solenidade de entrega da Medalha Mérito Desportivo Militar, no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAM).( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Moradores da Louisiana podem ficar um mês sem luz após furacão.

 


Tempestade Ida danificou 8 linhas de alta voltagem e interrompeu o fornecimento de energia para a região de Nova Orleans.

Moradores da região sul do Estado norte-americano da Louisiana se preparam para semanas sem energia elétrica e para interrupções no serviço de fornecimento de água devido à passagem do furacão Ida, uma das tempestades mais poderosas a atingir a região. Leia também: EUA: furacão Ida deixa danos 'catastróficos' em Nova Orleans Cerca de 1,3 milhão de moradores da região ficaram sem energia por cerca de 48 horas após o furacão chegar ao continente no domingo, a maioria deles na Louisiana, de acordo com o PowerOutage, que reúne dados de diferentes empresas do setor de energia nos EUA.  A tempestade matou pelo menos duas pessoas no Estado, segundo as autoridades, e o número poderia ser muito maior, não fosse um sistema de diques fortificados em torno de Nova Orleans instalado depois que a cidade foi devastada pelo furacão Katrina 16 anos atrás.  A Entergy Corp, uma grande fornecedora de energia elétrica da região, disse que pode levar semanas até que a eletricidade seja restabelecida nas áreas mais atingidas. Os prejuízos a oito linhas de alta voltagem cortaram o fornecimento de energia para Nova Orleans e distritos próximos, e partes de uma torre de transmissão tombaram para dentro do Rio Mississippi na noite de domingo.  A falta de energia paralisou o comércio em Nova Orleans. O hotel Hyatt Regency estava operando sob estado de emergência e não aceita clientes que não sejam de equipes de emergência, de acordo com uma mensagem automatizada.  Os restaurantes, muitos fechados desde antes da tempestade, também enfrentam um futuro incerto por conta da falta de energia e de outros serviços de infra-estrutura, repetindo - pelo menos por enquanto - as mesmas questões que assolaram as empresas por semanas na chegada do Katrina. O furacão Ida chegou ao litoral dos Estados Unidos no último domingo (29) e surpreendeu meteorologistas e a população com a sua rápida evolução.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - ONU: desastres climáticos quintuplicaram nos últimos 50 anos.

 


Estudo analisou frequência, mortalidade e perdas econômicas relacionadas a fenômenos meteorológicos extremos entre 1970 e 2019.

Os desastres climáticos quintuplicaram nos últimos 50 anos e provocaram danos importantes, mas os avanços nos sistemas de alerta permitiram reduzir o número de mortes, informou a ONU em um relatório divulgado nesta quarta-feira (1).A Organização Meteorológica Mundial (OMM) da ONU estudou a frequência, mortalidade e as perdas econômicas provocadas por desastres vinculados a fenômenos meteorológicos extremos entre 1970 e 2019. "O número de fenômenos extremos está aumentando. Devido à mudança climática, estes serão mais frequentes e severos em muitas partes do mundo", afirmou em um comunicado o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.Mais de 11 mil desastres atribuídos aos fenômenos extremos foram registrados no mundo desde 1970. Os cálculos apontam que provocaram mais de dois milhões de mortes e danos materiais que superam 3,64 trilhões de dólares.De acordo com a OMM é possível afirmar que, em média, aconteceu um desastre vinculado ao clima a cada dia dos últimos 50 anos, o que provocou as mortes de 115 pessoas e perdas materiais de 202 milhões de dólares por dia.A organização explica que mais de 91% das mortes aconteceram em países em desenvolvimento.As secas foram responsáveis pelas tragédias mais graves em termos de vidas humanas durante o período, com quase 650.000 vítimas fatais, enquanto as tempestades deixaram mais 577.000 falecidos.As inundações mataram 59. mil pessoas nos últimos 50 anos e as temperaturas extremas provocaram quase 56 mil óbitos, segundo o relatório.Ao mesmo tempo, o documento afirma que, apesar do aumento dos fenômenos climáticos extremos, o número de mortes provocada por estes registrou queda considerável.O balanço passou de mais de 50 mil mortes por ano na década de 1970 a menos de 20 mil em 2010, indicou a OMM.Isto significa que, enquanto as décadas de 1970 e 1980 registraram a média de 170 mortes diárias vinculadas a fenômenos climáticos, o número caiu para 90 na década de 1990 e para 40 na década de 2010.Taalas destacou que os avanços nos sistemas de alerta e gestão permitiram reduzir as mortes."Simplesmente estamos melhor preparados que nunca para salvar vidas", disse.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Crianças chinesas têm aulas sobre o 'pensamento de Xi Jinping'.


Partido Comunista tenta ampliar o culto à personalidade do presidente do país e forjar uma nova geração de patriotas,

As crianças chinesas retornaram nesta quarta-feira (1) às aulas com novos livros didáticos que incluem o "pensamento de Xi Jinping", no momento em que o Partido Comunista tenta ampliar o culto à personalidade do presidente do país e forjar uma nova geração de patriotas.O ministério da Educação informou que vai incluir a ideologia política do presidente Xi no currículo nacional, das escolas do ensino básico até os programas de pós-graduação, no início do novo ano letivo. Os professores do ensino básico devem "plantar a semente do amor ao partido, ao país e ao socialismo nos corações dos jovens", afirma um comunicado do governo sobre o novo currículo escolar. Os novos livros didáticos têm várias frases do presidente e imagens de seu rosto sorridente. Os alunos devem estudar as conquistas da civilização chinesa e o papel do Partido Comunista em aliviar a pobreza e combater a pandemia de covid-19.Os capítulos são intercalados com frases de Xi sobre patriotismo e dever, assim como informações sobre seus encontros com cidadãos comuns. "O vovô Xi Jinping está muito ocupado com trabalho, mas não importa o quanto está ocupado, ele sempre se une a nossas atividades e está preocupado com nosso crescimento", afirma um dos textos. O pensamento de Xi contém 14 princípios que incluem "liderança partidária absoluta" sobre os militares e "melhorar as condições de vida por meio do desenvolvimento".As ideias foram incorporadas à Constituição durante uma reunião legislativa de 2018 que aboliu os prazos para os mandatos e abriu o caminho para que Xi Jinping governe por tempo indeterminado.Os princípios são citados pelas autoridades com frequência em diferentes contextos, do combate à covid-19 até a literatura e a arte.A doutrinação das crianças com o pensamento de Xi acontece no momento em que o Partido Comunista organiza uma campanha para combater o que considera influências corruptas sobre os jovens, que vão dos jogos eletrônicos até ferramentas educacionais estrangeiras.Os livros didáticos para as crianças mais velhas abordam temas ainda mais complexos, como a indústria aeroespacial chinesa e o caminho para virar uma "grande potência moderna e socialista".Alguns pais expressaram de maneira privada a irritação com o currículo, mas recusaram conceder entrevistas à AFP pelo temor de problemas ao falar com a imprensa estrangeira.A política enfrentou críticas sutis de alguns comentaristas anônimos na internet."A lavagem cerebral começa na infância", escreveu uma pessoa na plataforma Weibo.Wang Fei-Ling, professor de Assuntos Internacionais da Universidade Georgia Tech, disse que os livros didáticos são um exemplo do esforço do Partido Comunista na "apostar a um culto à personalidade de um líder forte ao estilo de Mao"."Porém, a maioria pode não levar muito a sério", completa".O novo programa é "tanto para promover o culto a Xi como para incutir um senso de nacionalismo", afirmou à AFP Adam Ni, pesquisador sobre a China.( Fonte R 7 Noticias Internacional)


VIDANEWS - 'Uma tragédia', diz Putin sobre presença dos EUA no Afeganistão.

 


Rússia adotou uma atitude relativamente conciliadora em relação ao Talibã, que assumiu o controle do país asiático em 15 de agosto.

Os 20 anos de guerra e de presença americana no Afeganistão foram uma "tragédia" para este país - afirmou o presidente russo, Vladimir Putin, nesta quarta-feira (1), um dia depois da retirada total das tropas americanas.  "Durante 20 anos, os soldados americanos estiveram presentes neste território, 20 anos tentando 'civilizar' as pessoas que vivem ali, tentando implementar suas normas e padrões de vida", disse Putin em um encontro com jovens transmitido pela televisão. "O resultado é uma tragédia, perdas para os Estados Unidos e, mais ainda, para as pessoas que vivem no Afeganistão", acrescentou.  Quanto ao futuro do país depois da retirada dos americanos e de seus aliados, Putin considerou "impossível impor qualquer coisa de fora".  "A situação tem que amadurecer e, se quisermos que amadureça mais rápido e melhor, teremos que ajudar as pessoas", disse ele. As autoridades russas adotaram uma atitude relativamente conciliadora em relação aos talibãs, reconhecendo sua vitória e pedindo-lhes um "diálogo nacional" para formar um governo representativo.  A Rússia continua, no entanto, a considerar os talibãs como um grupo "terrorista", apesar de estar em diálogo com eles há anos. Moscou disse ter a intenção de reconhecer sua autoridade no Afeganistão somente se eles derem garantias suficientes.  A Rússia está especialmente preocupada com a segurança das ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central, que fazem fronteira com o Afeganistão, e com o surgimento de novos grupos jihadistas inspirados, ou apoiados pelo Talibã. ( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Após fechamento de aeroporto, afegãos correm para fronteiras.

 


Pessoas desesperadas para fugir do Talibã tentam entrar no Irã, no Paquistão ou em países do centro da Ásia.

Multidões ansiosas para fugir do Afeganistão correram para as fronteiras do país enquanto filas longas se formavam nos bancos nesta quarta-feira (1º), e o vácuo administrativo existente desde que o Talibã assumiu o poder deixou doadores estrangeiros incertos sobre como reagir a uma crise humanitária iminente. Leia também: Há risco de a crise no Afeganistão evoluir para uma guerra mundial? A milícia islâmica se concentrou em manter bancos, hospitais e o aparato governamental funcionando depois que a retirada final das forças dos Estados Unidos na segunda-feira (30) encerrou uma ponte aérea maciça para a retirada de afegãos que ajudaram países ocidentais durante a guerra de 20 anos. Como o aeroporto de Cabul está inoperante, esforços particulares para ajudar afegãos temerosos de represálias do Talibã se concentraram em obter passagem livres através das fronteiras com Irã, Paquistão e países do centro da Ásia. Em Torkham, uma grande passagem de fronteira com o Paquistão pouco a leste da Passagem de Khyber, uma autoridade paquistanesa disse: "Um número grande de pessoas está aguardando a abertura do portão do lado do Afeganistão".Milhares também se reuniram no posto de Islam Qala, na divisa com o Irã, disseram testemunhas. "Senti que estar entre as forças de segurança iranianas trouxe um tipo de relaxamento para os afegãos ao entrarem no Irã, na comparação com o passado", disse um afegão de um grupo de oito que cruzavam. Mais de 123 mil pessoas foram retiradas de Cabul durante a ponte aérea liderada pelos EUA depois que o Taliban dominou a cidade, em meados de agosto, mas dezenas de milhares de afegãos em risco ficaram para trás. Só a Alemanha estima que entre 10 mil e 40 mil funcionários afegãos ainda trabalhando para organizações de desenvolvimento do Afeganistão têm direito de ser levados para seu solo caso se sintam ameaçados. O Talibã está conversando com o Catar e a Turquia sobre como administrar o aeroporto de Cabul, de acordo com o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, mas pode levar dias ou semanas para que estas negociações sejam finalizadas. A fronteira terrestre do Uzbequistão com o Afeganistão permanecia fechada, mas seu governo disse que auxiliará afegãos em trânsito para a Alemanha pelo ar assim que os voos forem retomados. Em uma resolução aprovada na segunda-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas pediu ao Talibã que dê passagem livre àqueles que desejam partir, mas não mencionou a criação de uma zona segura, uma medida apoiada pela França e outros.O Taliban ainda não instaurou um governo novo, nem revelou como pretende governar — à diferença de 1996, quando um conselho de líderes foi formado horas após a tomada da capital. ( Fonte R 7 Noticias Internacional)   

 

 

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

VIDANEWS - 'Fizemos história', diz chefe do Talibã após saída das tropas.

 


Últimos soldados e funcionários diplomáticos dos EUA deixaram o Afeganistão um dia antes do fim do prazo com o grupo extremista.

"Fizemos história", comemorou o líder do Talibã, Anas Haqqani, em seu perfil no Twitter nesta terça-feira (30), após o anúncio dos Estados Unidos da retirada de seus últimos soldados do país, após 20 anos de guerra.Os últimos aviões militares dos EUA deixaram o Afeganistão com tropas e funcionários diplomáticos nesta segunda-feira (30), a um dia de acabar o prazo acordado com o Talibã. "A ocupação de vinte anos do Afeganistão pelos Estados Unidos e pela Otan terminou esta noite", completou. Haqqani disse que, depois de 20 anos de jihad, sacrifícios e dificuldades, está "muito feliz por ter a satisfação de ver esses momentos históricos". "Vamos agradecer a Allah" por isso, acrescentou."Todas as tropas americanas deixaram o Afeganistão, estamos muito felizes. Dá para ouvir os tiros comemorativos", parabenizou outro porta-voz do Taleban, Bilal Karimi, que falou à AFP por telefone. Leia também: Conheça o Talibã, grupo radical que está no controle do Afeganistão O som de armas leves e tiros de metralhadoras pesadas foi ouvido à noite, 45 minutos após o primeiro anúncio americano.Em outro tweet, Haqqani pediu a seus combatentes que não disparassem mais tiros para o ar para evitar que a munição caísse no chão e ferisse as pessoas.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Nova missão diplomática começou, diz secretário dos EUA sobre Talibã.


 

Antony Blinken anunciou que a partir de agora conflitos só acontecerão para garantir interesses vitais dos EUA.

O secretário de estado dos Estados Unidos Anthony Blinken anunciou nesta segunda-feira (30) o fim da retirada militar dos EUA no Afeganistão e sinalizou que a gestão Joe Biden pode trabalhar com o Talibã para repatriar seus cidadãos e garantir a estabilidade da região. "Um novo capítulo da relação com o Afeganistão começou, um que desejamos liderar com diplomacia. A missão militar acabou. Uma nova missão diplomática começou", afirmou.Nesta nova missão, contou Blinken, o principal foco dos EUA será retirar norte-americanos e afegãos que desejem sair do país. Os EUA também mudarão sua embaixada da cidade de Cabul, capital do Afeganistão, para Doha, no Catar, por causa da incerteza política local. Blinken ainda comemorou a operação que retirou mais de 123 mil cidadãos dos EUA da área. "Acreditamos que ainda haja um número pequeno de norte-americanos, abaixo de 200 e provavelmente próximos de 100, que ainda estão no Afeganistão e querem sair", completou. Ele relembrou o compromisso do grupo extremista em permitir a saída de afegãos e outros estrangeiros que estão no país, assim como não colaborar com o braço do Estado Islâmico que organizou um atentando contra soldados dos EUA. "A partir de agora, qualquer conflito com o governo do Talibã em Cabul vai ser motivado por uma única coisa: os nossos interesses nacionais vitais. Se nós pudermos trabalhar com o novo governo afegão de um jeito que pode ajudar esses interesses (...) e de uma forma que traga estabilidade maior ao país e à região - e que proteja os ganhos das últimas décadas - nós vamos fazê-lo.”. Blinken, porém, afirmou que a possível nova relação com o grupo extremista será levada aos poucos e que os EUA continua monitorando ameaças terroristas no local. "Não fazemos fazer por confiança ou fé. Cada passo não vai se basear no que o Talibã dirá, mas no que fará para honrar seu compromisso". Na metade de agosto, o Talibã retornou ao poder 20 anos depois de ser derrubado por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos por sua recusa em entregar o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, após os ataques de 11 de setembro de 2001.Desde então, o local registrou cenas trágicas de cidadãos morrendo ao tentar sair do país agarrados do lado de fora de aviões e de atentados terroristas. Um destes atingiu diretamente soldados dos EUA, que geraram forte reação do presidente Joe Biden. ( Fonte R 7 Noticias Internacional

VIDANEWS -Isolado em zona rural, epicentro de terremoto no Haiti não tem caminhos para chegada de ajuda.

 


O distrito de Nippes está isolado, o que impede a chegada de ajuda humanitária.

Em meio a montanhas, plantações secas e estradas de pedras, o distrito de Nippes, epicentro do terremoto que matou mais de 2,2 mil pessoas no dia 14 de agosto deste ano, está completamente isolado dentro da ilha. Não há caminhos abertos e seguros para chegar às áreas mais afetadas de carro. Consequentemente, a ajuda humanitária, que poderia sair da capital, Porto Príncipe, com destino à cidade, não encontra trajetos.O distrito é grande. Nele, habitam cerca de 340 mil pessoas. Mas não foi lá que a maioria das vítimas fatais foram encontradas. Isso porque, pelo fato de se tratar de uma área rural, as moradias ficam bastante separadas, não gerando um efeito dominó de casas. No entanto, todos os moradores foram afetados de alguma maneira. As residências que não desabaram ou tombaram ou ficaram com fissuras que comprometeram suas estabilidades. É a situação de Cima Gladys. A dona de casa, de 57 anos, tem sobrevivido em sua casa, em Petit Trou de Nippes, mesmo com a residência tombada. A pequena casa, feita com materiais precários, tem as paredes inclinadas e entulho acumulado. Mesmo assim, ela não pretende sair dali. "Não tenho para onde ir. Esta é minha casa. Aqui que vou ficar", afirmou. No local, ela vive com o marido e um de seus filhos. A pretensão dela é de, num futuro próximo, derrubar a casa por completo para, rapidamente, erguer uma nova casa no mesmo terreno. No entanto, ela decidiu não reconstruir com urgência porque, desde a tragédia do dia 14, todos os dias ela relata sentir novos tremores -com intensidade menor.Gladys, sua família e seus vizinhos permanecem, desde que a tragédia atingiu o Sudoeste do Haiti, sem ajuda de ninguém. A água da região, que costuma ser pega em um fosso, é salgada e só serve para cozinhar alimentos salgados -não para beber. Seu alimento, que antes do terremoto já era insuficiente, agora se tornou raro. Alguns caminhões, porém, tentam levar a ajuda comunitária até onde podem. Na cidade de Saint Antonie de Padou, por exemplo, um caminhão que seguia em direção à Nippes carregava um contêiner e era escoltado por um carro de polícia. O reforço na segurança da ajuda comunitária é necessário por receio de saques.O estudante e criador de pequenos animais Neolnand Stephane, de 17 anos, mostrou à reportagem, triste, o estado de sua cama, dentro de sua casa, que também está tombada em Nippes. Os escombros e entulhos não deixam nenhum ser humano respirar dentro do local por mais de dois minutos. Lá, ele vive com dois irmãos. "Não sobrou nada. Para dormir, à noite, eu me deito aqui na grama, na porta de entrada de casa", disse. "A gente não consegue mais viver aqui. Eu e meus irmãos só entramos dentro da casa, momentaneamente, para buscar algumas coisas. Não dá para viver mais nela, mas não sabemos o que podemos fazer", complementou.Perto dali, a realidade de Nativita Remis, de 55 anos, é semelhante. Agora dona de casa, ela trabalhou por anos como agricultora. Antigamente, ela cultivava banana, milho, mandioca e inhame. Mas relatou que há um tempo o terreno local parou de ser fértil. Por isso, perdeu sua fonte de renda. "Nós estamos esquecidos da sociedade, do governo, de todo mundo, estamos aqui abandonados", afirmou.Além de Nippes, foram afetadas as regiões de Les Cayes -o terceiro maior distrito do país-, de Jérémie e de L'Asile.Ao todo, além dos mortos, há cerca de 300 pessoas ainda desaparecidas e mais de 12 mil pessoas feridas. As autoridades locais contabilizam que mais de 100 mil casas tiveram suas estruturas comprometidas. Apesar de todo o terror vivido nos últimos dias no Sudoeste da ilha, moradores ainda encontram motivos para sorrir. No fim da tarde deste domingo (29), por exemplo, na cidade de Carfou 4, um jogo de futebol uniu a comunidade, ao lado da ponte Carouk. Enquanto o jogo de futebol acontecia entre uma equipe vermelha e outra preta, música era tocada e muitos jovens acompanhavam e torciam de perto.Ao presenciar a chegada da reportagem no local, um haitiano que comandava a trilha sonora da partida parou a música para anunciar: "Com a presença brasileira, vou cobrar o ingresso [para o jogo] mais caro." Ninguém pagou para estar ali. Mas todos puderam sorrir, pelo menos um minuto.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - CÂMARA DOS DEPUTADOS SITUAÇÃO DO CNPq

 

Comissão ouve ministro Marcos Pontes sobre situação do CNPq.

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados convidou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, para audiência pública nesta quinta-feira (2). Os deputados querem esclarecimentos sobre a situação dos sistemas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e sobre reunião com deputada neonazista, que foi recebida oficialmente no Ministério. O debate atende a requerimentos apresentados pelos deputados Rogério Correia (PT-MG), Professora Rosa Neide (PT-MT) e Danilo Cabral (PSB-PE). Eles queriam a convocação do ministro, ou seja, que ele fosse obrigado a comparecer, mas foi aprovado apenas um convite. No final do mês de julho, a Plataforma Lattes, que hospeda informações de alta significância dos pesquisadores brasileiros e da produção científica, ficou fora do ar e o sistema só foi completamente reestabelecido após quase duas semanas de falhas. “O sucateamento da agência provavelmente tem relação direta com a queda dos seus sistemas”, afirma Correia.  Ele lembra que o CNPq, uma das principais entidades de fomento à pesquisa do Brasil e ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, teve abruptos cortes de financiamento e está operando com o menor orçamento dos últimos 21 anos. “Ao invés de priorizar a solução do “apagão” ocorrido na ciência brasileira, o ministro Marcos Pontes abriu espaço em sua agenda para receber no Ministério uma deputada neonazista da Alemanha”, afirma Correia. O debate será realizado às 14 horas, no plenário 2. Fonte: Agência Câmara de Notícias Da Redação – RL

VIDANEWS - Bolsonaro sanciona com vetos lei que facilita abertura de empresas.


 

Norma visa melhorar o ambiente de negócios no País. Vetos serão analisados pelo Congresso

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou com vetos a Lei 14.195/21, que facilita a abertura de empresas e estimula o comércio exterior. A norma é resultado da Medida Provisória 1040/21, aprovada pelo Congresso no início de agosto. A sanção foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (27). Uma das mudanças trazidas pela lei é a emissão automática (sem avaliação humana) de licenças e alvarás de funcionamento para atividades consideradas de risco médio. Enquanto estados, Distrito Federal e municípios não enviarem a classificação de risco para uma rede integrada, vale a classificação federal.De acordo com a lei, o empresário pode usar o número do CNPJ como nome empresarial e a junta comercial não precisa arquivar o contrato e suas alterações após escaneamento dos documentos. O texto também acaba com a proteção ao nome comercial de uma empresa sem movimentação há dez anos e com a necessidade de anuência prévia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para patentes de produtos e processos farmacêuticos.Segundo a norma, o Poder Executivo não pode mais estabelecer limites para a participação estrangeira em capital de prestadora de serviços de telecomunicações. A lei também acaba com exigência de que o transporte de mercadorias importadas por órgãos da administração pública seja feito em navios de bandeira brasileira.Vetos Bolsonaro vetou diversos dispositivos aprovados por deputados e senadores. Um deles é o que atribuía ao Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração a função de organizar e manter atualizado o cadastro nacional das empresas em funcionamento no País. Outro trecho vetado dispensava a exigência de responsável técnico para responder por erros de projeto ou de execução na instalação elétrica das empresas. O Poder Executivo também vetou um conjunto de artigos que eliminavam o tipo societário denominado de “sociedade simples”. De acordo com o texto aprovado por senadores e deputados, todas as sociedades estariam submetidas ao regime das sociedades empresariais. Para Bolsonaro, a medida “promoveria mudanças profundas no regime societário”. “Parcela significativa da população economicamente ativa seria exposta a indesejados reflexos tributários nas diversas legislações municipais e a custos de adaptação, sobretudo em momento de retomada das atividades após o recrudescimento da pandemia da Covid-19”, justificou.Os vetos serão analisados agora pelo Congresso Nacional, em sessão a ser marcada. Fonte: Agência Câmara de Notícias Da Redação – MB Com informações da Agência Senado

VIDANEWS - Talibã diz que Estado Islâmico deve parar atentados após saída dos EUA.

 


Grupo reivindicou a autoria da ação que mantou mais de 180 pessoas e do disparo de foguetes contra o aeroporto de Cabul.

Os ataques do Estado Islâmico no Afeganistão devem acabar com a saída das tropas americanas do país ou o novo governo atuará para reprimir este grupo, afirmou à AFP um porta-voz do Talibã. Entenda qual é a ameaça do Estado Islâmico no Afeganistão O grupo extremista Estado Islâmico-Khorasan ou ISIS-K, que há vários anos executa atentados fatais no Afeganistão e Paquistão, reivindicou o ataque de quinta-feira passada nos arredores do aeroporto de Cabul, onde estavam milhares de candidatos ao exílio após a tomada de poder em 15 de agosto pelos talibãs.  . O ataque, que provocou mais de 180 mortes (incluindo 13 militares americanos), aconteceu menos de uma saída antes da data-limite para a saída das tropas americanas, estabelecida pelo presidente Joe Biden para 31 de agosto, após duas décadas de presença no país. O ISIS-K também reivindicou o ataque desta segunda-feira (30) com foguetes contra o aeroporto de Cabul. "Esperamos que os afegãos sob influência do Estado Islâmico(...) abandonem suas operações assim que observarem a entrada em vigor de um governo islâmico após a saída das potências estrangeiras", declarou o principal porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, em uma entrevista concedida à AFP no fim de semana. Drone matou 2 membros do Estado Islâmico no Afeganistão, dizem EUA "Se criarem uma situação de guerra e continuarem com suas operações, o governo islâmico... vai cuidar deles", advertiu Mujahid. Os talibãs prometeram a paz com sua chegada ao poder, depois que foram expulsos do governo há duas décadas.  As forças dos Estados Unidos executaram vários ataques aéreos no fim de semana contra alvos do EI-K. No domingo anunciaram que destruíram um carro-bomba nas proximidades do aeroporto de Cabul.  As operações irritam os talibãs. "Eles não têm permissão para executar este tipo de operação (...) Nossa independência deve ser respeitada", afirmou Mujahid. O ISIS-K é o braço local do Estado Islâmico e há vários anos protagoniza ataques mortais tanto no Afeganistão como no Paquistão, matando civis em mesquitas, escolas e hospitais. Os membros do ISIS-K são partidários de uma linha radical sunita similar a do Talibã, mas divergem no plano teológico e estratégico. Os dois grupos disputam o protagonismo da jihad. Como símbolo da forte inimizade entre ambos, O ISIS classificou os talibãs como apóstatas em vários comunicados e não felicitou o movimento pela tomada de Cabul em 15 de agosto.À medida que avançavam militarmente nas últimas semanas, os talibãs abriram as prisões e libertaram, sem qualquer controle, tanto os seus combatentes como a os militantes do EI, uma decisão que cada vez mais é considerada um grande erro estratégico.  Os talibãs, que se esforçam para mostrar uma imagem de abertura e moderação, prometeram criar um governo "representativo", mas apenas quando as tropas estrangeiras deixarem o país.  As negociações sobre a formação do novo Executivo prosseguem em Cabul. "É importante anunciar o governo, mas isto exige paciência. Estamos fazendo consultas para formar de maneira responsável um governo", explicou Zabihullah Mujahid, que citou "alguns problemas técnicos", sem revelar detalhe. No momento, o país está parado. Bancos, serviços governamentais e outras instituições públicas estão, em sua maioria, fechados. Vários funcionários públicos afirmaram à AFP que o Talibã impede seu retorno ao trabalho. "Os estudantes de religião" prometeram melhorar a economia afegã, mas, sem acesso à ajuda internacional e aos recursos mantidos no exterior, o futuro de um dos países mais pobres do mundo se anuncia complexo. O Talibã assumiu o controle do Afeganistão no dia 15 de agosto, mas um grupo que reside no Vale do Panjshir continua  resistindo contra os avanços do grupo terrorista. Trata-se da Frente de Resistência do Afeganistão (FRN)( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - CÂMARA DOS DEPUTADOS PL 21/20

 

Audiência debaterá projeto que regulamenta uso de inteligência artificial no País.

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados realiza, nesta segunda-feira (30), audiência pública para debater o projeto que regulamenta o uso de inteligência artificial no País (PL 21/20). A proposta, que tramita em regime de urgência, estabelece princípios, direitos, deveres e instrumentos de governança para a inteligência artificial.O debate sobre o tema foi solicitado pela relatora do projeto, deputada Luisa Canziani (PTB-PR), e pelos deputados Nilto Tatto (PT-SP), Aliel Machado (PSB-PR), Vitor Lippi (PSDB-SP) e Luis Miranda (DEM-DF). Entre outros pontos, o projeto define que o uso da inteligência artificial terá como fundamentos o respeito aos direitos humanos e aos valores democráticos, a igualdade, a não discriminação, a pluralidade, a livre iniciativa e a privacidade de dados. "O grande desafio que se impõe é o de garantir o correto equilíbrio entre regulamentação e inovação", diz Luisa Canziani. "Vale destacar a complexidade técnica do tema e a amplitude das aplicações – aspectos que precisam ser levados em conta na discussão da proposição." A deputada ressalta que a definição de inteligência artificial "constitui termo amplo que abrange diferentes tipos de tecnologias e aplicações". "É justamente por se tratar de campo abrangente que suas inovações são utilizadas nas mais distintas áreas da economia, alcançando saúde, educação, segurança, infraestrutura, agricultura, mobilidade, indústria e muitas outras. O que promove uma verdadeira revolução na forma que trabalhamos e que nos relacionamos", afirma. "É de se exigir que o debate seja enriquecido por diferentes setores para que, assim, tenhamos um novo paradigma de oportunidades, inclusive com a entrada de novos investidores no mercado e o desenvolvimento de novas aplicações", explica a parlamentar. A audiência está marcada para as 14h30, no plenário 13, e poderá ser acompanhada ao vivo e de forma interativa no site e-democracia. Fonte: Agência Câmara de Notícias Da Redação Edição – Pierre Triboli

VIDANEWS - Comissão aprova norma para prevenir transtornos mentais em trabalhadores.

 


Segundo o relator, os transtornos mentais são a terceira causa mais comum para concessão de auxílio-doença.

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3588/20, do deputado Alexandre Padilha (PT-SP), que inclui na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) dispositivo para o governo editar norma regulamentadora com medidas de prevenção e gestão de riscos no ambiente de trabalho que podem afetar a saúde mental dos trabalhadores (riscos psicossociais).Alexandre Padilha afirmou que o projeto foi sugerido por médicos, psicólogos e enfermeiros que trabalham com saúde do trabalhador. "Estão muito preocupados com o aumento deste problema na pandemia de Covid-19", justificou.Corpo e mente O relator, deputado Luciano Ducci (PSB-PR), recomendou a aprovação da proposta. Ele observa que as normas para prevenção de doenças e acidentes de trabalho abordam com mais frequência questões corporais, dando menos espaço para a saúde psicossocial. "Os transtornos mentais podem aparecer em decorrência do contexto laboral, ou podem aumentar o risco de outras afecções, o que justifica uma abordagem preventiva", disse. O relator nota que os transtornos mentais são a terceira causa mais comum para concessão de auxílio-doença, tendo a depressão como principal diagnóstico. Dos casos analisados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mais de 23% foram motivados pelo trabalho.Luciano Ducci teme que o quadro de transtornos mentais piore com a pandemia de Covid-19. Em 2020, houve aumento de 20% na frequência de doenças mentais como causa de afastamentos do trabalho.Tramitação A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara de Notícias Reportagem - Francisco Brandão Edição - Marcia Becker

VIDANEWS - Fiocruz e Butantan ganham título de Patrimônio Nacional da Saúde Pública.

 


A dissolução das instituições só poderá ocorrer após audiência pública para discussão de sua necessidade e oportunidade.

Dois dos principais centros de ciência e pesquisa do País, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan foram transformados em Patrimônio Nacional da Saúde Pública. Foi publicada nesta sexta-feira (27), no Diário Oficial da União, a Lei 14.196/21, que cria o título a ser concedido a instituições públicas e privadas sem fins lucrativos prestadoras de relevantes e notórios serviços à saúde pública. O título também poderá ser concedido, a partir de resolução do Congresso Nacional, a outras instituições que atuem há no mínimo 70 anos no desenvolvimento de atividades de cunho técnico, científico, educacional, assistencial e de participação social na promoção, proteção e recuperação da saúde, em âmbito público e comunitário. É necessário também que tenham “indiscutível e notório” reconhecimento público e social. A partir da concessão do título, as instituições homenageadas poderão ter preferência, conforme regulamento, em processos seletivos de compra de bens e serviços, em fomento social nas suas áreas de atuação e na obtenção de linhas de crédito público, tudo em igualdade de condições. Da mesma forma, essas instituições terão preferência na liberação de emendas parlamentares que lhes tenham sido concedidas. Pela Lei 14.196, a dissolução das instituições intituladas Patrimônio Nacional da Saúde Pública só poderá ocorrer após audiência pública para discussão de sua necessidade e oportunidade. O título foi criado por iniciativa do Congresso. Durante a tramitação do Projeto de Lei 2077/19, do deputado Jorge Solla (PT-BA) e outros quatro parlamentares, a concessão dos títulos à Fiocruz e ao Butantan foi acrescentada por emendas. Vacinas Presente em dez estados, a Fiocruz comemorou em janeiro 121 anos. A instituição firmou em 2020 acordo com a biofarmacêutica AstraZeneca para produzir, no Brasil, a vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford. Considerado o principal produtor de imunobiológicos do Brasil, o Instituto Butantan, com 120 anos, tem acordo com a farmacêutica chinesa Sinovac para a fabricação da Coronavac. O instituto trabalha também para a produção e desenvolvimento da vacina ButanVac. Fonte: Agência Câmara de Notícias Da Redação – RL Com informações da Agência Senado

VIDANEWS - 'Não havia ninguém com câncer por aqui, hoje tem quatro ou cinco'.


 Jaílma dos Santos, moradora de Garapuá, na Bahia, suspeita que casos podem ter relação com limpeza do óleo nas praias, em 2019.

A presidente da Amaga (Associação Moradores e Amigos de Garapuá), Jaílma Rafael dos Santos, conta que após dois anos do início do pesadelo do óleo que invadiu praias de 11 estados do país, sua comunidade, um pequeno distrito de Cairu (BA) com cerca de mil habitantes, ainda sofre com aquele período.Estúdio R7: Óleo sem rastros: em busca de respostas Não só pela lembrança, que deixou em pânico parte do grupo reconhecido como quilombola em 2020, ou pelas dificuldades econômicas, afinal a maior parte dos moradores vive da pesca e do turismo. Um dos efeitos mais preocupantes está na saúde da população, que teve contato com as manchas de petróleo em 2019. "Eu lembro bem do dia, umas 6 da tarde. Eu estava em casa e senti um cheiro forte, insuportável, vindo do mar. Naquele dia chegou a maior quantidade [do óleo] em Garapuá, diz Jaílma. Filha e irmã de pescadores, ela lembra que em 22 de setembro de 2019 moradores notaram bolotas escuras na água do mar. "Chegou de madrugada em Morro de São Paulo e de manhã cedo bateu no coral aqui de Garapuá. As pessoas viram aquilo e ficaram desesperadas, pensaram que podiam tirar com a mão mesmo para não atingir o mangue e grudar na pedra onde ficam os corais", recorda. Com o tempo e a vinda de mais petróleo, a prefeitura de Cairu e voluntários que decidiram ajudar financeiramente a comunidade distribuíram EPIs (equipamentos de proteção individual), além de baldes, sacos e caixas adequados para acondicionar o que ia sendo retirado. "No começo, muita gente retirou sozinha, sem usar equipamento nenhum, mas foram chegando mais e mais pelotas e precisamos de ajuda."A presidente da associação conta que, em um único dia, duas carretas saíram cheias do material tóxico.A desinformação foi um problema constante, relata Jaílma. Quando a limpeza estava organizada em todo o distrito, souberam pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) que pisar no manguezal poderia empurrar o petróleo para baixo e ter o efeito adverso de salvar o ecossistema. Jaílma afirma que muitos moradores apresentaram reações alérgicas, mesmo os que usavam equipamentos de proteção. "O óleo chapiscava na pele ou o balde acabava tocando na pessoa. Lembro que uma senhora daqui ficou com a perna toda vermelha, bastante irritada. Alguns sentiram enjoo, outros desmaiaram porque o odor era bem forte."Ela não sabe dizer se alguém desenvolveu doenças por causa daquele período, mas tem suas suspeitas. "Recentemente, tenho visto alguns casos de pessoas se tratando de câncer na comunidade e me pergunto se tem a ver com o óleo", comentou. "A gente não ouvia falar de pessoas com câncer e hoje já são quatro ou cinco em Garapuá."Auxílios e tecnologiaJaílma não é médica, mas conhece bem todas as pessoas do local onde mora. Foi por defender as causas da comunidade desde 2006 que ela, hoje com 36 anos, tornou-se presidente da Amaga, às voltas com o pedido de autonomia em relação a Cairu, brigas por posse de terras e problemas tecnológicos que não estavam nos planos.No drama das manchas de óleo, a briga da entidade, com 200 associados, foi obter o auxílio do governo federal de dois salários mínimos às vítimas do incidente. Batalha que ela admite que foi perdida."Aqui, não sei de ninguém que recebeu a ajuda prometida para as vítimas do vazamento." Ela reclama que para receber esses valores da União foi estabelecida a abrigatoriedade de o profissional apresentar um documento comprovando a atividade, o RGP (Registro Geral da Atividade Pesqueira). E isso, diz, inviabilizou a maioria dos pedidos."Desde 2012 o governo cancelou a emissão do RGP. Vários pescadores mais velhos não tinham a documentação, enquanto os jovens que já trabalhavam com a pesca não tiveram a chance de fazer o registro."Os pescadores mal haviam se livrado das manchas de óleo e veio a covid-19, parando de vez o país e desmontando qualquer chance de retomada do turismo, atividade principal da região que vive basicamente da venda de pescados, lambretas (moluscos) e polvos a Salvador e a outras cidades baianas.Garapuá, aliás, proibiu a entrada de turistas em 2020 e a comunidade usava máscaras para se proteger, garante Jaílma. "E isso tudo deu muita briga por aqui", comenta."Nossa região sofreu muito, tivemos problemas alimentares sérios de trabalhadores que não estavam conseguindo vender seus pescados e não tinham dinheiro para nada."Jaílma recorda ter visto pescados e principalmente polvos totalmente cobertos por placas escuras de óleo. "De início, todo mundo ficou sem saber o que fazer. Ninguém queria comer por medo, mas algumas pessoas os consumiram mesmo assim, pois não tinham alternativa."Mas comer o peixe mesmo sob risco de contaminação resolvia só parte do problema, afirma a moradora de Garapuá. "Comprar arroz e feijão nas vendas locais ou em Cairu é muito caro, então, para ter um preço mais acessível, precisamos ir até Valença [numa viagem que dura cerca de duas horas] e esse deslocamento tem um custo que não conseguíamos pagar."O auxílio emergencial dado pelo governo federal na pandemia ajudou, mas conseguir se cadastrar para recebê-lo foi outra saga."O meio tecnológico para conseguir o benefício foi uma burocracia grande demais para o pescador humilde, muitos não sabem usar nem o WhatsApp, não têm Facebook, instagram, nada disso, imagine baixar o aplicativo da Caixa Econômica para conseguir o auxíilio. Alguns nem celular tinham para isso."Foi não só um grande transtorno, mas causou perdas também. "Teve gente que acabou ficando sem o auxíio."Jaílma Rafael dos Santos diz que após tantas provações a situação começa a se normalizar na região. "Graças a Deus não tivemos nenhuma morte por covid e já há algum tempo estamos sem casos. Desde fevereiro começaram a aparecer turistas e bem aos pouquinhos as coisas vão voltando ao normal."( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

VIDANEWS - Ex-namorado mata pai e filha a tiros em Miracatu, interior de São Paulo

  Ex esposa e mãe das vítimas testemunhou o ocorrido. U m homem de 60 anos e sua filha, de 25, foram encontrados mortos por tiros dentro d...