CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

quarta-feira, 24 de março de 2021

VIDA NOTICIAS-NAVIO ENCALHADO NO CANAL SUEZ EGITO

 

Navio encalha e paralisa circulação no Canal de Suez, no Egito.

Pane no sistema e poderosa tempestade de areia carregaram navio de 400 metros e 220 mil toneladas, que ficou preso no local.

Operações para desencalhar um navio cargueiro no Canal de Suez estavam em andamento nesta quarta-feira (24) nesta rota comercial, uma das mais movimentadas do mundo, onde dezenas de navios aguardam - disseram as autoridades locais. Em um comunicado divulgado esta manhã, o presidente da Autoridade Egípcia do Canal de Suez (SCA), almirante Ossama Rabie, informou que "as unidades de resgate e os rebocadores da Autoridade continuam seus esforços" para desbloquear o Ever Given, um navio de 400 metros de comprimento com bandeira do Panamá. Oito rebocadores foram mobilizados para ajudar na missão. A embarcação de mais de 220 mil toneladas, que se dirigia para Roterdã procedente da Ásia, encalhou depois de ser levada por uma rajada de vento, quando acabava de cruzar a entrada sul do Canal de Suez, segundo o site Vesselfinder. De acordo com a SCA, o incidente se deveu a um vento de areia, fenômeno comum no Egito nesta época do ano, que teria gerado um problema de visibilidade. Falta de visibilidade O encalhe "aconteceu principalmente pela falta de visibilidade, devido às condições meteorológicas, enquanto os ventos atingiram 40 nós (74 km/h), o que afetou o controle do navio", relatou a SCA no comunicado. "O navio cargueiro encalhou acidentalmente, provavelmente depois de ser atingido por uma rajada de vento", havia dito mais cedo à AFP a companhia Evergreen Marine Corp, que opera o navio. Julianne Cona, usuária do Instagram, postou uma foto do navio encalhado do Maersk Denver, que ficou bloqueado atrás do Ever Given. Após o incidente, dezenas de navios esperam para usar o canal, segundo uma fonte marítima. De acordo com fontes marítimas, 30 navios estão parados na entrada norte do Canal, e outros três, na entrada sul. Ao mesmo tempo, as autoridades anunciaram que o trecho histórico do canal, localizado na parte central da hidrovia, foi reaberto nos dois sentidos de navegação. Neste momento, porém, não está claro como isso ajudará a absorver a perturbação criada pelo Ever Given.Tal atraso pode ter consequências para o fluxo do tráfego marítimo em uma rota de navegação que concentra cerca de 10% do comércio marítimo internacional, segundo especialistas. "A passagem por Suez é sempre levada em consideração e, quando há um grande incidente como este, cria atrasos e um efeito dominó", explicou à AFP Camille Egloff, especialista em transporte marítimo do Boston Consulting Group, com sede em Atenas.  Ela informou que o atraso é apenas "questão de horas", porque "estamos em um ambiente hipercontrolado". Ainda assim, deve ter um custo, "porque bloqueia o tráfego atrás". Fonte de renda Em resposta a uma política de grandes obras, uma nova seção escavada em 2014 e 2015 facilitou a travessia dos comboios e reduziu o tempo de trânsito das embarcações. Quase 19 mil navios passaram pelo Canal de Suez em 2020, de acordo com a SCA. Este canal é uma fonte de receita essencial para o Egito, com o qual arrecadou 5,61 bilhões de dólares em 2020.  O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, anunciou em 2015 um projeto para desenvolver o canal com o objetivo de reduzir o tempo de espera e dobrar o número de navios que o utilizam até 2023. As autoridades anunciam regularmente novos recordes de tonelagem. Em agosto de 2019, passaram por ele 6,1 milhões de toneladas em um dia. Idealizado por Ferdinand de Lesseps, empresário e diplomata francês, o colossal projeto de ligação dos Mares Vermelho e Mediterrâneo durou dez anos (1859-1869). Participaram dele um milhão de egípcios, segundo as autoridades de hoje. Dezenas de milhares deles morreram durante este projeto titânico, estimam os especialistas.Com 164 quilômetros de extensão, o Canal de Suez "não é prerrogativa de uma nação: (...) pertence a uma aspiração da humanidade", lançou Ferdinand de Lesseps em 1864, cerca de 4.000 anos após os primeiros projetos de canal dos Faraós.Ligação marítima entre a Europa e a Ásia, esta rota permitiu não se ter de contornar outro continente, a África, através do Cabo da Boa Esperança. Também conheceu várias guerras e anos de inatividade.Essa história foi particularmente marcada pelo ano de 1956: em 26 de julho, Gamal Abdel Nasser, recém-eleito presidente, nacionalizou o Canal de Suez.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

VIDA NOTICIAS- RÚSSIA MÁ GOVERNANÇA

 

ARTIGO: Serviços especiais agravam má governança na Rússia.

Cientista político debate o papel das forças especiais da polícia para forjar Estado onde o poder é cada vez mais centralizado.

A escalada na repressão contra manifestações de descontentamento na Rússia inevitavelmente resulta em uma maior influência dos serviços especiais e da polícia, com frequência descritos como os siloviki (literalmente, os portadores do poder). Esse simples fato foi mais evidenciado quando o Kremlin julgou necessário discordar de um artigo recente no “Financial Times” que elabora a transformação do regime de Vladimir Putin em um Estado policial. Dmitry Peskov, o veterano porta-voz do presidente Putin, achou oportuno lamentar o suposto declínio da competência profissional na “mídia anglo-saxã” horas depois da publicação do artigo, inevitavelmente lançando significativamente maior atenção russa ao artigo. O tópico levantado pelo “FT” certamente não é novo, e o papel -chave de personalidades como Alexander Bortnikov, diretor do FSB (Serviços de Segurança Federal), ou Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança, em destravar repressão doméstica já é examinado regularmente em comentários russos. Mas o Kremlin em geral nunca comenta sobre os trabalhos extremamente secretos da administração presidencial ou em relações dentro do restrito círculo mais próximo de sócios ou da corte mais ampla de auxiliares e subordinados. Por isso, a autoreveladora desaprovação da última sexta pode parecer se encaixar no bem estabelecido padrão de negação do Kremlin. De fato, apenas alguns dias antes, Peskov já havia negado que serviços especiais russos estavam conduzindo uma campanha para descreditar vacinas ocidentrais contra o novo coronavírus. Moscou mantém essa negação mesmo ante crimes russos estabelecidos e irrefutáveis, como a destruição do voo de passageiros MH17 sobre a zona de guerra de Donbas [na Ucrânia], em 17 de julho de 2014, ou sua interferência nas eleições presidenciais de 2016 nos Estados Unidos. Na maioria dos casos, porém, as manifestações de repúdio de Moscou tentam distanciar a Rússia de operações malfadadas por parte de seus serviços especiais, como o envenenamento em 2018 de Sergei Skripal e sua filha Yulia no Reino Unido, ou o mais recente, em agosto de 2020, envenenamento de Alexei Navalny – ambos aparentemente pelo agente nervoso mortal novichok. Não se pode estabelecer como fato que Putin ordenou essas operações, mas, ao avalizar essas declarações, ele efetivamente responsabiliza-se pelas tentativas de assassinato. A rejeição, por parte do escritório presidencial russo, do principal argumento do texto do FT é diferente porque não se refere a uma operação específica ou a um fato em particular, mas a uma hipótese analítica baseada em em conversas com fontes não nomeadas no Kremlin. É essa revelação de discórdia dentro dos membros da corte que aparentemente irritou Putin, que notadamente lê apenas resumos do noticiário que auxiliares deixam em sua mesa. A rapidez desse desnecessário desmentido, portanto, mostra que a intensidade das disputas por influência e acesso dentro das elites do Kremlin já vai além das pelejas habituais.Muitos burocratas da vasta administração presidencial têm boa razão para se ressentir das intrigas autoindulgentes dos altos siloviki. Um caso recente foi seu esforço para explorar a ignorância de Putin sobre o funcionamento da internet para expandir a censura estatal sobre as redes sociais e fechar mídias eletrônicas “subversivas“.Contudo, a atual inabilidade dos serviços especiais russos de estabelecer um eficaz bloqueio, à moda da China, do alcance ocidental ao espaço de informação russo e checar a proliferação de conteúdo independente diz muito. A capacidade russa de executar cyber ataques pode ser impressionante, mas, em assuntos domésticos, asserções feitas em alto volume são frequentemente seguidas por erros desconcertantes. A título de ilustração, a tentativa de “disciplinar” o Twitter diminuindo sua circulação entre usuários russos no início da março resultou em crashes de diversas propriedades oficiais da internet, que incluem o site do Kremlin.Tamanha inépcia pode irritar alguns dos auxiliares de Putin que têm conhecimento da imprensa, mas muitos deles têm uma preocupação maior: sanções. A adição mais recente ao pacote em expansão das sanções dos EUA e da União Europeia miram não apenas os chefes dos serviços especiais mas burocratas-chave como Sergei Kiriyenko, o vice-chefe da administração presidencial. Um maior endurecimento e ajustamento do regime de sanções ocidental é muito esperado, uma vez que continuam as investigações de novos crimes “híbridos” pela Rússia, incluindo cyberataques, o que deve aumentar a lista de “civis” punidos.O Kremlin faz o que pode para demonstrar que as sanções não funcionam, e tenta amplificar cada sinal de discordância interna no Ocidente sobre o impacto das sanções planejadas sobre diálogos futuros (por mais estremecidos que estejam) com a Rússia. Mesmo assim, os beneficiários do regime de Putin não encontram muitas garantias de que assim seja.A principal defesa é garantir que as sanções atinjam a classe média russa e não apenas os super ricos, mas, para esses últimos, outra parte do problema é que os siloviki têm aumentado seu controle sobre os principais fluxos financeiros do país. Putin ainda confia em profissionais como Elvira Nabiullina, a chefe do Banco Central. Mas os principais agentes do regime tendem a tratar esses economistas como “especialistas da burguesia” – os atuais sucessores dos funcionários que dirigiram a chamada Nova Política Econômica, de vida curta, há cem anos.Enquanto isso, a expansão da repressão traz mudanças na cúpula da FSB como a promoção de Sergei Korolev, até então o chefe da diretoria de segurança econômica, para ser o principal vice-diretor do serviço de segurança interna russo. Korolev tem vasta experiência na lida com grupos criminosos, o que o auxiliou em sua abordagem para implementar diretrizes econômicas.Putin também entende as técnicas do crime organizado e da lavagem de dinheiro muito mais do que a complexidade da política macroeconômica ou as tendências do mercado de energia global em direção aos recursos renováveis, o que limita o uso da Gazprom [estatal russa do setor de petróleo e gás] como ferramenta política.Os serviços especiais executam suas agressivas ações da forma como melhor lhes aprouver, por exemplo invadindo um fórum de ativistas municipais em Moscou, como fizeram no último dia 13 de março. E o papel de Putin em tudo isso é necessariamente reduzido a garantir a “legitimidade” dessa repressão. Ele pode ficar irritado com essa irrelevância de facto, mas a metástase da má governança que ele pôs em prática há um ano ao revisar a Constituição e retirar os limites para seu reinado não podem ser postas em xeque por meio da negação.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- AFRICA INVESTIMENTO EM MULHERES E JOVENS

 

ONU: Investimento em mulheres e jovens pode impulsionar crescimento da África.

Alta taxa de desemprego africana afeta mulheres e jovens com mais força; investimentos serão saída no pós-crise.

Preparar mulheres e jovens empreendedores com habilidades, recursos e orientação irá impulsionar o crescimento da África. Essa foi a conclusão do evento que reuniu líderes e especialistas na sessão anual da Comissão Econômica para Ministros Africanos, no domingo (21). O painel de discussão priorizou os desafios que mulheres e jovens empreendedores enfrentam. Os ministros questionaram como podem alavancar a tecnologia e quais práticas podem promover o empreendedorismo após a pandemia.   A chefe da seção de urbanização da ECA (Comissão Econômica da ONU para a África), Edlam Yemeru, disse que informações sobre empreendedorismo, acesso a financiamento, ambiente propício e desenvolvimento de habilidades são essenciais para ajudar mulheres e jovens empreendedores a prosperar.  Já a diretora do Unfpa (Fundo de População das Nações Unidas) para Atividades Populacionais, Diene Keita, afirmou que as tecnologias digitais são um caminho para superar a crise. “Ao explorar os talentos, aceleraremos o progresso para alcançar os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável)”, disse. Dificuldades  Com pouco investimento, a África tem uma alta taxa de desemprego, de cerca de 15%, que afeta principalmente mulheres e jovens. Globalmente, o continente tem uma posição elevada em termos de empresas recentes, conhecidas como startups, lideradas por mulheres e jovens.  No entanto, esses grupos têm contribuições econômicas limitadas devido a desafios como acesso limitado a financiamento, treinamento e tecnologia. Por exemplo, a lacuna de gênero no acesso à internet aumentou de 20% em 2013 para 33% em 2019. Ao mesmo tempo, os jovens representam 60% da população desempregada. As evidências mostram que essas desigualdades estão aumentando devido à pandemia e falta de investimento na África. O painel de discussão sugeriu, entre outras propostas, que empreendedores tenham orientação personalizada. Outra recomendação é que parte dos fundos públicos vá para startups de mulheres e que os bancos criem um critério de empréstimo para pequenas empresas. (Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- ONU VIOLENCIA CONTRA MULHER

 

ONU: Órgão pede retorno da Turquia à Convenção contra violência à mulher.

O governo em Ancara optou por deixar o tratado que busca prevenir e combater a violência doméstica e de gênero.

A ONU Mulheres está preocupada com a saída da Turquia da Convenção de Istambul sobre violência a mulheres. Em comunicado conjunto com ao Sistema das Nações Unidas no país, a agência pediu que o país retorne ao tratado de prevenção à violência de gênero e doméstica. Segundo a agência da ONU, o anúncio é feito num momento em que existe uma ação concertada internacionalmente para acabar com a violência a meninas e mulheres, e quando a própria ONU Mulheres procurar mobilizar mais ação entre as gerações para o tema. Os casos de agressão a mulheres têm aumentado durante a pandemia da Covid-19 em todo o mundo. Muitas vezes por causa do confinamento social e de medidas de combate à crise global de saúde. Para a ONU, a solidariedade das nações é fundamental para acabar com a chamada “pandemia paralela” do novo coronavírus, ou seja: a violência de gênero. Compromisso A agência lembrou ainda o apelo do secretário-geral António Guterres sobre o fim da violência a mulheres. Segundo ele, o compromisso dos países, inclusive a Turquia, com a Convenção de Istambul é um elemento-chave para o sucesso. No comunicado, a ONU Mulheres ressalta que se junta a todos que pedem ao governo da Turquia para seguir implementando o direito das mulheres e meninas e combatendo todas as formas de discriminação feminina. A ONU realiza nesta semana a 65ª sessão da CSW (Comissão sobre o Estatuto da Mulher, em inglês). O encontro avalia os avanços dos direitos das mulheres em todos os Estados-membros num fórum mundial com governos, sociedade civil e setor privado. A CSW deve terminar na próxima semana. Relembre a entrevista à ONU News da brasileira Maria da Penha, que inspirou a lei contra a violência a mulher no Brasil.(Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

VIDA NOTICIAS- EUA SANÇÕES COLETIVA Á CHINA POR ABUSO

 

EUA e aliados lançam sanções coletivas à China por abusos em Xinjiang.

Sanções congelam bens e proíbem viagens de envolvidos em abusos; China sancionou europeus e garantiu apoio russo.

EUA, Canadá, Reino Unido e UE (União Europeia) lançaram sanções coletivas à China pela repressão à minoria muçulmana uigur nesta segunda (22). As medidas partem da força-tarefa do governo de Joe Biden para formar uma coalizão contra Beijing, segundo o “The Wall Street Journal”. As sanções congelam bens e proíbem viagens de antigos e atuais funcionários do governo chinês. Líderes de uma organização envolvida na campanha de detenção dos uigures na província de Xinjiang, no noroeste da China, também estão incluídos. A decisão marca o primeiro uso de sanções de direitos humanos contra a China da UE desde 1989, ano do massacre da Praça da Paz Celestial. Já o Reino Unido vê “abusos em escala industrial” contra a população uigur. Os EUA, que protagonizam o embate com Beijing em um disputa comercial e tecnológica acirrada, veem as ações chinesas como um genocídio. A resposta da China foi imediata. Ainda na segunda-feira, o país colocou dez legisladores europeus em uma espécie de “lista negra”, assim como vários think tanks e grupos acadêmicos. Todos estão proibidos de fazer negócios ou entrar no país. Em anúncio, o secretário dos EUA Antony Blinken, e os chanceleres do Canadá e Reino Unido afirmaram que as evidências sobre os abusos são “avassaladoras”. O documento cita imagens de satélite, documentos do governo chinês e relatos de testemunhas sobre tortura, trabalho e esterilização forçados. Ministros das Relações Exteriores da Austrália e Nova Zelândia também emitiram uma declaração separada em apoio às sanções. Os países integram a aliança de compartilhamento de inteligência dos EUA conhecida como “cinco olhos”. China e Rússia se aproximam Outro alvo recente de sanções, a Rússia deu razão à China e condenou as sanções dos aliados nesta terça (23). “Interferência política”, disse o ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov. Em encontro, Moscou e Beijing afirmaram que trabalham para “promover o progresso global”. Moscou se tornou alvo de Washington e da UE após a prisão de Alexei Navalny. O opositor ao governo de Vladimir Putin retornou à Rússia em janeiro, após meses de recuperação por envenenamento na Alemanha. “Não temos mais relações com a UE depois que Bruxelas as destruiu”, disse Lavrov. Além das sanções, o governo de Joe Biden colocou o a cooperação com aliados na linha de frente de sua estratégia contra a China. Uma das primeiras reuniões do presidente, empossado em janeiro, foi com os líderes do grupo Quad, Austrália, Índia e Japão. Todos têm problemas com Beijing em disputas territoriais ou econômicas. Os países concordaram em coordenar a produção e distribuição de vacinas contra a Covid-19 para competir com a “diplomacia de vacinas” da China e seu avanço sobre países emergentes.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- HONDURAS PROPINA NARCOTRAFICANTE

 

Presidente de Honduras aceitou propina de narcotraficante, relata testemunha.

Depoimento é nova peça contra Juan Orlando Hernández, acusado de receber propina para campanha de 2013.

Um contador de Honduras, exilado por temer retaliação, afirmou na última terça (16) ter testemunhado o presidente hondurenho Juan Orlando Hernández recebendo propina em duas reuniões com um narcotraficante em 2013. Em ambos os encontros, Hernández e o traficante teriam discutido “proteção e recebimento de drogas”, disse José Sánchez – pseudônimo usado pelos promotores para não divulgar o nome da testemunha. Na primeira reunião, o presidente de Honduras teria recebido US$ 10 mil e, em outro, US$ 15 mil em propina, relatou a Associated Press, que teve acesso à cópia da denúncia. O contador foi o responsável por contar o dinheiro na frente de Hernández e do traficante. O narcotraficante era Geovanny Fuentes Ramírez, preso desde 2020 e aguardando julgamento nos EUA. Produtor de cocaína, Ramirez mencionou o presidente em uma delação sobre recebimento de propina em 2013. Conforme Sánchez, Hernández chegou várias vezes na empresa em que o contador trabalhava em um helicóptero para receber os pagamentos mensais de 250 lempiras – cerca de R$ 55 mil. Os recursos iam para a sua campanha, disse a testemunha. Empresário e militares envolvidos O escritório pertencia a Fuad Jarufe, dono da empresa alimentícia Graneros Nacionales, em Choloma, ao norte de San Pedro Sula. “Seremos intocáveis”, teria dito o presidente, ao solicitar a recontagem do contador. “Ele ia enfiar enfiar as drogas no nariz dos gringos e eles nem iam perceber”, relatou Sánchez. O depoimento condiz com o relatado por Ramírez ao tribunal de Nova York, nos EUA. A movimentação de drogas e dinheiros acontecia com o auxílio de militares e policiais, disse a testemunha, em registro da BBC. Além de ter sido citado por Ramírez nos EUA, o presidente hondurenho foi identificado como co-conspirador no julgamento ao seu irmão em 2019. À época, os promotores concluíram que o político recebeu milhões de dólares do tráfico de drogas para suas campanhas políticas. Hernández conquistou o primeiro mandato em 2013. Antes disso, ele havia sido presidente do Congresso de Honduras. O presidente nega as acusações e a participação em qualquer irregularidade. Sánchez deixou Honduras por medo de ser morto após presenciar as transações.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

terça-feira, 23 de março de 2021

VIDA NOTICIAS- BANCO MUNDIAL AMPLIA FINANCIAMENTO

 Banco Mundial amplia financiamento a vacinas e vê comércio no centro da recuperação econômica.

Banco Mundial terá programas de vacinação em 30 países até o fim de abril com apoio de cerca de $ 2 bilhões em financiamento, disse hoje (23) o presidente do grupo, David Malpass. O líder acrescentou que a expansão do comércio é importante para a recuperação dos países em desenvolvimento.Em evento online da OMC (Organização Mundial do Comércio), Malpass afirmou que a International Finance Corporation – braço do setor privado do Banco Mundial – interveio para preencher um vácuo deixado por correspondentes bancários e disponibilizou cerca de $ 10 bilhões em financiamento comercial e em capital de giro desde que a crise começou. “Achamos que o comércio estará no centro do processo de recuperação”, disse Malpass. “Agora é a hora, acho, de reduzir tarifas e restrições regulatórias e de trabalharmos com os países diretamente para tentar sustentar esses esforços”, finalizou. (Com Reuters)( Fonte Forbes Redação)

VIDA NOTICIAS- OBRA DE ARTE VENDIDA POR US$ 62 MILHÕES

 

Obra de arte extraída da maior tela do mundo é vendida por US$ 62 milhões em Dubai

Uma obra de arte criada a partir da maior pintura em tela do mundo foi vendida por US$ 62 milhões de dólares em Dubai, tornando-se a segunda pintura mais cara de um artista vivo a ser adquirida em um leilão. A pintura original, “The Journey of Humanity”, do artista britânico Sacha Jafri, detém o Recorde Mundial do Guinness por ser a maior tela de obra de arte do mundo.Criada em uma tela ampla no salão de baile do hotel Atlantis de Dubai durante sete meses da pandemia de coronavírus, a pintura foi dividida em 70 lotes para venda. Elas foram reunidas por André Abdoune, um cidadão francês que mora em Dubai etem um negócio de criptomoeda. O objetivo de Jafri era arrecadar US$ 30 milhões de dólares para instituições de caridade leiloando a tela de 1.800 metros quadrados em seções, mas Abdoune deu um lance pela obra inteira. Abdoune disse que está planejando um “segundo passo” para a pintura na esperança de arrecadar ainda mais dinheiro para caridade, sem dar maiores detalhes. Por ora, ele pretende deixar a pintura em Dubai.“O objetivo sempre foi mudar as vidas de crianças de todo o mundo e tentar reconectar a humanidade”, disse Jafri, que incorporou pinturas de crianças de mais de 140 países em sua obra. “A pureza de intenção que só as crianças têm fez algo realmente poderoso.”Entre as instituições de caridade contempladas estão o Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)Global Gift Foundation e Dubai Cares. (Com Reuters)( Fonte Forbes Redação)

VIDA NOTICIAS-ANVISA KIT INTUBAÇÃO É CANSELADA

 

Reunião sobre kit intubação é cancelada após ANVISA não enviar e-mail.

Agência Nacional deixou de enviar mensagem a participantes para confirmar data e horário do encontro, considerado emergencial. Uma reunião emergencial que iria ocorrer nesse domingo (21/3) para discutir medidas sobre a escassez de medicamentos do chamado “kit intubação” foi cancelada após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esquecer de enviar um e-mail para agendar e confirmar o encontro. A informação foi revelada pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, e confirmada pelo Metrópoles junto ao Sindicato da Indústria Farmacêutica do Estado de São Paulo (Sindusfarma). Uma assistente do diretor da Anvisa Romison Mota teria deixado de enviar o convite, que continha a confirmação da data e do horário do encontro, aos participantes – que incluiria secretários de Saúde e representantes de indústrias e hospitais, além do próprio governo federal. A reunião foi remarcado para às 9h30 desta terça-feira (23/3). Ao Metrópoles, o Sindusfarma avaliou que o erro foi involuntário. O sindicato também explicou que a reunião seria realizada para fazer “ajustes finos” nas medidas tomadas contra o desabastecimento dos medicamentos. “A questão toda é que os estoques estão baixos, e essas são reuniões permanentes. Então, é mais uma das reuniões nesse contexto de mobilização para evitar o colapso do sistema de saúde público e privado na linha de frente do combate à pandemia. Logo, não é a primeira reunião e não será a última”, contemporizou o sindicato. Com o agravamento da pandemia de Covid-19, o país vive o “maior colapso sanitário e hospitalar da história”, segundo avaliação da Fiocruz. Faltam leitos de UTI e medicamentos para intubação de pacientes com a doença. Em ofício encaminhado na quinta-feira (18/3) ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao Ministério da Saúde, 13 governadores cobraram do governo federal providências para a aquisição imediata de medicamentos do kit intubação. De acordo com levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) feito entre 7 e 13 de março, 11 medicamentos estão em falta ou em baixa cobertura (estoque de no máximo 20 dias) em mais de 10 estados. Em relação a bloqueadores musculares, 18 unidades federativas apresentam dificuldades.( Fonte Portal Forte News )

NOVO DECRETO- PREFEITURA DE ÁGUAS LINDAS-GO

Novo Decreto com restrições mais rígidas contra Covid em Águas Lindas. DECRETO N°1542/2021, dispõe sobre o acolhimento ao decreto do Estadual n°9.828/2021, na adoção de novas medidas temporárias de isolamento social restritivo, visando a contenção do avanço da pandemia do novo coronavírus.

VER E BAIXAR O DOCUMENTO NA ÍNTEGRA

VIDA NOTICIAS- ONU ECONOMIA NA AFRICA

 

ONU: Comércio interafricano  vetor para integração das economias na África.

Comissão da ONU à África quer apoiar políticas de promoção do comércio e cooperação para industrialização local.ECA (Comissão Econômica das Nações Unidas para a África) apontou que os países africanos continuam fazendo mais negócios com o exterior que entre eles mesmos. A conclusão está em um relatório de avaliação sobre os progressos da integração regional num contexto da Covid-19. Segundo o documento apresentado no 39º Comitê de Especialistas da Conferência dos Ministros Africanos das Finanças e Desenvolvimento Econômico, a UE (União Europeia) é o maior negociante em África. O total de transições chegou a 29,8% em 2018. O comércio China-África e a saída do Reino Unido da União Europeia, Brexit, poderiam mudar esta tendência. Para o diretor da Integração Regional na ECA, Stephen Karingi as restrições da Covid-19 são as principais responsáveis pela interrupção da implementação de iniciativas da integração regional, como a Zona Continental Africana de Livre Comércio. “A integração continua a ser dificultada pelos desafios da governança, paz e segurança enquanto pilares chave que incluem também o movimento econômico de pessoas e serviços e a infraestrutura”, disse. Para ele, o alcance dos amplos objetivos do desenvolvimento continental são desassociáveis da paz e segurança. Integração O comércio interafricano registou uma alta antes da pandemia, embora continuasse baixo em comparação com outras regiões, notou Karingi. Segundo ele, a digitalização é chave para manter a competitividade, permitindo uma participação efetiva no comercio eletrônico. O diretor da ECA assegurou também que o progresso na integração era irregular, a livre circulação de pessoas foi fundamental para a realização da Zona de Livre Comércio e as comunidades Econômicas estão registrando um índice de complementaridade de mercadorias muito baixo. Em 2018, África respondeu por apenas 2,6% do comércio global, os negócios entre os países do continente subiram de 15,5% em 2017 para 16,1% em 2018, o equivalente a $159,1 bilhões. A produção global diminuiu ligeiramente para .6% em 2018 contra 3,8% em 2017. O relatório analisa os progressos da integração regional em África, dando particular realce ao avanço feito pelas Comunidades Econômicas Regionais. A macroeconomia, produção, comercio e infraestrutura estão entre algumas das dimensões da integração estudadas. Outras são: a livre circulação das pessoas, governança, paz e segurança. Desempenho Conforme Karingi, a maioria das comunidades e nações lutam para melhorar os índices da integração produtiva. O setor possui o pior desempenho da integração regional e foi determinante no reforço da industrialização e comércio. Para o economista, a integração produtiva é também fundamental para ligar as economias africanas em uma cadeia de valor regional e global. A medida está prevista na Agenda 2063 e a maioria das comunidades estão atrasadas na importação e exportação do capital entre as regiões. A dimensão é liderada pela União Magrebina Árabe e a Comunidade da África Oriental, com 0.449 e 0.434 respetivamente no índice de pontuações.  A Cedeao é o bloco regional menos integrado com 0.220 pontos. As Comunidades Econômicas dos Estados da África Central e Oriental têm o melhor desempenho de integração macroeconômica com 0.684 e 0.660, respetivamente.( A Referencia Noticias Internacional)

 

VIDA NOTICIAS- CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI 768/21

 

Projeto garante à mulher direito de optar por cesariana ou de ser anestesiada no parto normal

O Projeto de Lei 768/21 garante à gestante atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o direito de optar pelo parto por cesariana e, em caso de parto normal, de receber anestesia caso não haja impedimentos médicos. O texto tramita na Câmara dos Deputados. Segundo o texto, a cesariana só será permitida após a 39ª semana de gestação, e desde que a parturiente esteja ciente dos benefícios do parto normal e dos riscos do procedimento cirúrgico. Cesarianas antes de 39 semanas poderão ocorrer quando a gestação envolver risco à mulher ou ao feto. Autor do projeto, o deputado Neucimar Fraga (PSD-ES) argumenta que a lei precisa garantir apoio às gestantes, principalmente as de baixa renda social. “Para que sejam atendidas de forma digna e que tenha assegura do direito de optar pelas cirurgias cesáreas. Muitas mulheres 'pobres' acabam prejudicadas em partos normais forçados, sofrendo horas de dor”, relata. Segundo o autor, 1.575 mulheres perderam a vida no parto em 2019. "Há casos de morte materna em alguns municípios justamente porque não existe a possibilidade de cesariana”, completa. Dados do Portal de boas práticas em saúde da mulher, da criança e do adolescente (Fiocruz) apontam que cerca de 20% das causas de óbitos maternos relaciona-se à hipertensão arterial provocada pela gravidez; 12%, à hemorragias; 7%, à infecção puerperal; e 5%, ao aborto. A pesquisa demonstra que 92% dos óbitos poderiam ter sido evitados pela cesariana no momento certo.( Fonte: Agência Câmara de Notícias) Reportagem – Murilo Souza Edição – Natalia Doederlein

VIDA NOTICIAS- CÂMARA DOS DEPUTADOS PLANEJAMENTO URBANO

 

Planejamento urbano deve levar em conta necessidades de gênero, afirmam especialistas.

BID destaca que falta de segurança pública impacta diretamente na mobilidade da mulher nas cidades

Uma maior participação das mulheres nas tomadas de decisão, seja em cargos públicos ou por meio da sociedade civil organizada, é fundamental para que o planejamento das cidades leve em conta as necessidades específicas de gênero.Essa foi uma das conclusões do debate promovido na sexta-feira (19) pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados e pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil sobre a relação entre as mulheres e os espaços urbanos, principalmente em tempos de pandemia. Um diagnóstico feito pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostra que falta conhecimento técnico a prefeituras e governos estaduais para a inclusão de questões de gênero na gestão das cidades. Os problemas vão desde a sinalização com imagens estereotipadas até a falta de banheiros públicos. Falta de segurança Para a diretora de Habitação e Desenvolvimento Urbano do BID, Clementine Tribouillard, a mobilidade da mulher nas cidades sofre um impacto específico por conta da ausência de segurança. “A sensação de insegurança influencia bastante nas escolhas das rotas, dos meios de transporte, dos horários, do vestuário”, disse. A preocupação com o tema também está presente no trabalho “Parque para Todos e para Todas”, que analisa quais parâmetros devem ser adotados pelos parques urbanos para atender melhor à população. O levantamento é do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops). A representante do programa no Brasil, Claudia Valenzuela, destacou providências que podem amenizar o medo da violência, como a instalação de estacionamentos próximos e o mais policiamento. “O parque tem de ser iluminado, para que as pessoas visualizem o que está acontecendo”, acrescentou. “Os espaços precisam ser monitorados e não devem facilitar o estabelecimento de áreas abandonadas, que podem propiciar elementos de violência.”A presidente do Conselho de Arquitetura de Urbanismo do Brasil, Nadia Somekh, apresentou dados sobre equidade de gênero. Eles revelam que 1/3 das cidades tem infraestrutura precária e que as mulheres são chefes de família em 60% das moradias.Planos municipais Segundo a analista técnica de Trânsito e Mobilidade Urbana da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Luma Costa, as questões de gênero devem estar nos planos municipais de mobilidade. O prazo para a elaboração desses documentos é até abril de 2022 para municípios com mais de 250 mil habitantes e até abril de 2023 para as cidades menores. Luma defende a inversão da pirâmide do transporte, para privilegiar, nesta ordem, o pedestre, a bicicleta e o transporte coletivo. “Os deslocamentos da mulher são feitos muito mais a pé e em veículos de uso coletivo.” Mudança cultural Mediadora do debate, a deputada Angela Amin (PP-SC) destacou a importância de haver uma mudança cultural para que as necessidades das mulheres sejam priorizadas. “Deve-se pensar a cidade em um processo humanista, de inclusão, fazendo com que o olhar no planejamento com relação à mulher venha a ser um hábito, principalmente nas obras públicas”, declarou.Representatividade Durante a discussão, outro dado apontou a falta de prioridade para as mulheres. Em 2019, a cidade de São Paulo lançou um dicionário de ruas. Lá está registrado que só 16% dos logradouros públicos da maior metrópole brasileira têm nomes femininos.( Fonte: Agência Câmara de Notícias) Reportagem - Cláudio Ferreira Edição - Marcelo Oliveira

 

VIDA NOTICIAS- CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI 5542/20

 

Projeto garante pagamento de direitos autorais a músicos acompanhantes e arranjadores.

Danilo Forte: "É clara a necessidade de atualizarmos a Lei de Direitos Autorais, possibilitando o reconhecimento do trabalho realizado por milhões de músicos"

O Projeto de Lei 5542/20 torna obrigatório o cadastramento de músicos acompanhantes e de arranjadores no Código Internacional Padrão para Gravações (ISRC, na sigla em inglês). O ISRC é usado pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) para identificar os profissionais que têm direito a receber rendimentos em caso de execução da obra. O projeto altera a Lei de Direitos Autorais e tramita na Câmara dos Deputados. Autor da proposta, o deputado Danilo Forte (PSDB-CE) argumenta que, por displicência ou desinformação, milhares de músicos não recebem pelos direitos autorais e nem constam no IRSC. “Ou seja, apesar de recomendado, não há obrigatoriedade do cadastro ISRC para músicos, ocasionando perda financeira e de representatividade artística para os suprimidos participantes do fonograma”, diz o autor. “É clara a necessidade de atualizarmos a Lei de Direitos Autorais, possibilitando assim o reconhecimento do trabalho realizado por milhões de músicos. A grande maioria deles tem na música sua única fonte de renda”, conclui Forte. TramitaçãoO projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).( Fonte: Agência Câmara de Notícias) Reportagem – Murilo Souza Edição – Pierre Triboli

VIDA NOTICIAS- CAMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI 826/21

 

Projeto proíbe bancos de oferecer empréstimos por telefone.

Objetivo é evitar golpes, principalmente contra aposentados e pensionistas. Texto prevê multa para quem descumprir a medida.

Lauriete: se o telemarketing for direcionado a aposentados, o valor da multa pode chegar a 2 mil salários mínimos O Projeto de Lei 826/21 proíbe bancos e sociedades de arrendamento mercantil de realizar atividades de telemarketing ativo, como ofertas por telefone de empréstimos, de financiamentos e de seguros. A proposta, da deputada Lauriete (PSC-ES), tramita na Câmara dos Deputados. Pelo texto, quem descumprir a regra será punido com multa de 200 a 1 mil salários mínimos, sendo o valor revertido para o Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD), que gere os recursos procedentes das multas por danos ao consumidor. Ainda segundo a proposta, se o telemarketing for direcionado a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a multa variará de 1 mil a 2 mil salários mínimos. Lauriete apresentou o projeto para proteger aposentados e pensionistas de fraudes realizadas a partir de ofertas de empréstimos consignados, seguros e financiamentos por telefone, com taxas de juros supostamente atraentes. “A instituição financeira, ao oferecer o empréstimo consignado por telemarketing ativo, omite taxas capciosamente embutidas, sendo o aposentado induzido a fornecer seus dados pessoais e ficando à mercê de ações de golpistas, podendo até realizar negócios contrários ao seu próprio interesse”, argumenta a parlamentar. (Fonte: Agência Câmara de Notícias) Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Pierre Triboli

VIDA NOTICIAS-CÂMARA DOS DEPUTADOS NOTICIAS FALSAS

 

Projeto exige que redes sociais identifiquem notícias falsas em parceria com verificadores de fatos.

O Projeto de Lei 865/21 exige que redes sociais mantenham a funcionalidade de identificação de notícias fraudulentas em parceria com entidades independentes verificadoras de fatos. Pela proposta em análise na Câmara dos Deputados, no momento de compartilhamento e de exibição aos usuários de redes sociais, as notícias deverão ser claramente identificadas de acordo com seu nível de imprecisão. As notícias deverão ser classificadas em, pelo menos, cinco níveis de imprecisão. “Essa é uma medida relativamente simples, que tem o potencial de mitigar significativamente o dano causado pelas fake news”, defende o deputado Ronaldo Carletto (PP-BA), autor da proposta. O texto também veda o impulsionamento de notícias fraudulentas, classificadas como conteúdo identificado por entidades verificadoras de fatos com grau significativo de imprecisões e que poderiam levar a desinformação coletiva. SançõesConforme o projeto, as medidas valerão para todos os provedores de redes sociais que exerçam essa atividade de forma organizada, profissionalmente e com fins econômicos. O descumprimento delas sujeitará o infrator a sanções previstas no marco civil da internet, que vão de advertência a proibição das atividades. Segundo o parlamentar, o intuito do projeto é de que “as redes sociais exerçam sua atividade de forma profissional e possam fornecer informações mais precisas, de modo a mitigar o ciclo pernicioso da disseminação de notícias fraudulentas”.​( Fonte: Agência Câmara de Notícias) Reportagem – Lara Haje Edição – Pierre Triboli

VIDA NOTICIAS- SENADO FEDERAL COMISSÃO DA COVID-19

 

Dados sobre vacinas são desencontrados, diz Kátia Abreu à Comissão da Covid-19.

O Brasil precisa de 100 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 com urgência, para que um terço da população seja imunizada e a curva de infecção diminua. O alerta foi feito nesta segunda-feira (22) pela senadora Kátia Abreu (PP-TO) na reunião remota da Comissão Temporária da Covid-19. Presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), ela fez um levantamento junto à Fiocruz, ao Instituto Butantan e a produtoras de vacinas estrangeiras, além dos embaixadores do Brasil na Rússia, Índia, União Europeia e Estados Unidos. E ressaltou que, apesar do esforço de todos para a reunião dos números, as informações sobre a aquisição das doses pelo país ainda são desencontradas. Segundo Kátia Abreu, 576 milhões de doses são o resultado da soma dos números divulgados pelo Poder Executivo referentes a vacinas já contratadas e aquelas ainda por contratar. A senadora afirmou, no entanto, que os documentos de compras aos quais teve acesso se referem a apenas 476 milhões de doses adquiridas de diversas empresas ao redor do mundo. A parlamentar disse que não conseguiu encontrar, em relatório enviado a ela pelo governo, a compra das 100 milhões de doses necessárias para imunizar pelo menos um terço da população.  — Não é fácil porque as informações são bastante desencontradas, e eu, sinceramente, não consegui encontrar essa compra. Não estou dizendo que o governo não tenha comprado, mas, de todo o levantamento que eu fiz, o restante das informações está correto. No item da Fiocruz recebendo a AstraZeneca/Oxford, no entanto, são declaradas 210 milhões de vacinas, mas eu encontrei apenas 110 milhões. Às vezes há Fiocruz que vai receber AstraZeneca da China e também da Índia, então, os pacotes estão muito picados, na verdade.  Kátia mencionou publicação da revista digital Science Magazine, segundo a qual, 11 países compraram vacinas em número muito maior aos de seus habitantes havendo, assim, cerca de 3 bilhões de doses que provavelmente não serão utilizadas. A senadora informou que uma moção de apelo internacional foi assinada por 65 senadores, chamando a atenção mundial para a necessidade de o Brasil ter vacinas.  — Estamos numa guerra sanitária, que mata sem armas de fogo ou nucleares. Queremos [a atenção de] países do G-20, OCDE, Parlamento Europeu, Congresso Americano, embaixadores brasileiros no mundo, empresas produtoras de vacinas, presidentes de comissões de relações internacionais e imprensa. (Fonte Agência Senado)

VIDANEWS - Turista israelense é encontrada morta no Rio de Janeiro

  A vítima foi identificada como Alma Bohadana, de 22 anos. U ma turista israelense foi encontrada morta na Rua Almirante Alexandrino, em ...