ONU: Mais de 950 mil pessoas
enfrentam fome severa no norte de Moçambique.
Agência pretende apoiar 750 mil deslocados nas
comunidades de acolhimento; crianças são mais afetadas.
ONU: Mais de 950 mil pessoas
enfrentam fome severa no norte de Moçambique.
Agência pretende apoiar 750 mil deslocados nas
comunidades de acolhimento; crianças são mais afetadas.
Rússia está entre os ‘piores
violadores’ da liberdade religiosa, aponta EUA.
Classificação consta em relatório de comissão do
Congresso dos EUA sobre liberdade religiosa no exterior.
A
Uscirf (Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional, em inglês)
classificou a Rússia como
um dos países que mais violam a liberdade religiosa no mundo. A lista também
inclui Irã, Paquistão,
Tadjiquistão, Turcomenistão e outros seis países, reportou a RFE (Radio
Freee Europe). O órgão foi criado pelo Congresso norte-americano para abordar a
liberdade religiosa em todo o mundo. Em seu relatório anual, divulgado na
última quarta (21), a entidade propõe que a Rússia, Índia, Síria e Vietnã
sejam incluídos na lista de alerta – categoria reservada às nações que cometem
violações “sistemáticas, contínuas e flagrantes” contra grupos religiosos. Conforme
o documento, as condições de liberdade religiosa se deterioraram em 2020 na Rússia.
“O governo visa minorias religiosas tidas como não tradicionais com multas,
detenções e acusações criminosas”, consta no relatório.Moscou teria movido 188
processos contra testemunhas de Jeová e requisitado 477 buscas nas casas de
membros banidos. Nas inspeções, agentes invadiam e vandalizavam os locais e
incluíam interrogatórios com “requintes de tortura” sem investigação ou
punição.A religião é vista com desconfiança pela Rússia, onde predomina a
Igreja Ortodoxa, defendida pelo presidente Vladimir Putin. Moscou
baniu o grupo religioso em 2017 e o rotulou de extremista. O Departamento de
Estado dos EUA classificou a decisão como “injusta”. Lei
anti-extremismo O relatório aponta ainda que o Kremlin
também usou sua lei anti-extremismo para “perseguir minorias religiosas,
sobretudo muçulmanos”. Na região russa do Cáucaso do Norte, as forças de
segurança “agiram com impunidade” ao prender e sequestrar suspeitos de manter
vínculos com a militância
islâmica, disse o documento. Na Crimeia, península da Ucrânia
ocupada por Moscou desde 2014, atividades religiosas pacíficas foram proibidas
e 16 muçulmanos condenados à prisão por “extremismo e terrorismo”. O relatório
afirma que as acusações são inverídicas. Os países incluídos na relação podem
receber sanções caso não melhorem seus registros. Além destes, estão na lista Afeganistão, Azerbaijão,
Cazaquistão e Uzbequistão. As denúncias nesses países envolvem execuções
sumárias por blasfêmia, conversões forçadas, discurso de ódio, estupros e casamentos
forçados.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
ONU: Covid-19 ainda trava
serviços de saúde em 90% dos países.
Apesar dos sinais de recuperação, apenas grandes
esforços devem fortalecer e restaurar o atendimento no setor.
A
OMS (Organização Mundial da Saúde) revela que após um ano de pandemia,
nove em cada 10 países, membros da agência, ainda lutam
com interrupções no setor. Em 2020, em média, cerca de metade
dos serviços essenciais de saúde foram interrompidos. No primeiro trimestre
de 2021, no entanto, pouco mais de um terço dos serviços sofria mudanças
causadas pela crise. Muitos países intensificaram informações sobre
mudanças na prestação de serviços e a melhor maneira de
obter cuidados de saúde com segurança, além de fazer uma
triagem das necessidades mais urgentes. Mais da metade
dos membros da OMS afirmam ter recrutado mais pessoal,
reencaminhando pacientes a outras
instalações e utilizando métodos alternativos, como serviços
domiciliares, receitas médicas e telemedicina. “É
encorajador ver que os países estão começando a reconstruir seus serviços
essenciais de saúde, mas ainda há muito a ser feito”, disse o diretor-geral da
OMS, Tedros Ghebreyesus.
Segundo ele, a pesquisa destaca a necessidade
de aumentar esforços, fechar lacunas e fortalecer serviços. “É
especialmente importante acompanhar os países que já tinham
dificuldades antes da pandemia”, disse. Causas Para cerca de 66% dos países, razões relacionadas
à força de trabalho são as
principais causas das interrupções. As cadeias de suprimentos
também continuam afetadas em quase um terço das nações. A
comunicação também tem que melhorar. Mais da metade dos
países sofreram interrupções porque os pacientes ficaram
desconfiados de procurar atendimento e tiveram medo de
contaminação. Ao mesmo tempo,43%
dos Estados-membros destacam questões financeiras
como a principal causas de dificuldades. Como
resultado, milhões de pessoas ainda estão perdendo serviços de saúde
vitais. O maior impacto, relatado por quase metade dos
países, é na prestação de cuidados primários diários para prevenir
e tratar problemas de saúde comuns. Tratamento
paliativo, reabilitação ou para doenças crônicas afetam a idosos e
pessoas com deficiência com mais gravidade.( Fonte A Referencia Noticias
Internacional
Em Mianmar, ativistas retomam
protestos após conversas com Asean.
Em cúpula na Indonésia, general que lidera junta
militar desde o golpe de 1º de fevereiro prometeu “fim da crise”.
Mulher é agredida por passageiro dentro de vagão do Metrô em SP.
Vítima foi socorrida por agentes do Metrô e encaminhada para Santa Casa.
O agressor foi detido e levado para o 8ºDP .
Uma mulher foi agredida dentro do vagão no Metrô da Linha 1-Azul que seguia no sentido Tucuruvi na manhã desta segunda-feira (26). Ela foi socorrida por agentes do Metrô e encaminhada para o Pronto Socorro da Santa Casa em São Paulo.O caso ocorreu por volta das 5h da manhã na estação Sé, localizada na região central da capital. De acordo com o Delpom (Delegacia Polícia Metropolitano), o motivo da agressão ainda é desconhecido. O 8º DP (Brás/Belém) que abrange a região, informou que não foi comunicado da ocorrência, já que a Polícia Militar não teve chamado registrado para o local. O agressor foi detido pelos agentes de segurança da estação e encaminhado para a delegacia do 8º DP. O Metrô informou que a Linha 1-Azul foi paralisada entre às 5h07 às 5h16. Mas, neste momento, os trens circulam normalmente.( Fonte R 7 Noticias Brasil
Marinha da Indonésia divulga fotos de submarino que naufragou.
Embarcação desapareceu na quarta-feira (21) e foi encontrada quatro dias
depois com todos os 53 tripulantes mortos.
A Marinha da Indonésia anunciou, neste domingo (25), que encontrou o submarino desaparecido que naufragou quatro dias antes na costa de Bali, e confirmou a morte dos 53 membros de sua tripulação, após uma busca intensa e desesperada.O submarino, que havia desaparecido na última quarta-feira, foi encontrado seccionado em três partes no fundo do mar na costa de Bali, segundo o chefe do Estado-Maior da Marinha, Yudo Margono.Por sua vez, o comandante das Forças Armadas da Indonésia, Hadi Tjahjanto, confirmou aos jornalistas que "todos os 53 tripulantes morreram". As autoridades disseram que receberam sinais do local a mais de 800 metros de profundidade na madrugada deste domingo. E acrescentou que usaram um veículo de resgate subaquático fornecido por Singapura para obter confirmação visual. Tjahjanto disse que mais partes da embarcação foram descobertas neste domingo, incluindo uma âncora e roupas de segurança usadas pelos membros da tripulação.Aviões, barcos e centenas de soldados foram mobilizados para localizar o "KRI Nanggala 402", um submersível de cerca de quarenta anos de construção alemã, desaparecido durante exercícios militares. As esperanças de sobrevivência da tripulação já eram consideradas mínimas, pois as reservas de oxigênio do submarino estariam esgotadas. No sábado, após encontrar destroços e objetos de dentro do submersível, a Marinha admitiu que ele sofreu danos irreparáveis ao naufragar. Entre os objetos encontrados, foram recuperados parte de um sistema de torpedo e um frasco de graxa para lubrificar periscópios. Também foi encontrado um tapete para orações, comum na Indonésia, país que abriga o maior número de muçulmanos do mundo.Os "melhores patriotas"O presidente Joko Widodo descreveu os marinheiros desaparecidos como os "melhores patriotas"."Todos os indonésios expressam sua profunda tristeza por este acidente, especialmente aos parentes da tripulação do submarino", acrescentou o presidente.As autoridades ainda não deram uma explicação oficial para o acidente, mas afirmam que o submarino pode ter sofrido uma grande avaria elétrica que impediu a tripulação de retornar à superfície.Yudo Margono, chefe da Marinha da Indonésia, havia descartado, no entanto, uma possível explosão, estimando mais provável que o submarino se partiu devido à pressão da água em profundidades superiores a 800 metros, acima do seu limite de resistência. "Os cascos dos submarinos estão pressurizados (...) mas quando se rompem, a água invade o interior", explicou Wisnu Wardhana, especialista marítimo do Instituto de Tecnologia Sepuluh Nopember da Indonésia. O vice-almirante francês aposentado Jean-Louis Vichot disse à AFP que o casco de aço do submarino poderia ter quebrado "como um acordeão" ao atingir profundidades acima de seu limite.O submarino, um dos cinco pertencentes às Forças Armadas indonésias, submergiu na manhã de quarta-feira durante exercícios militares planejados no norte da ilha de Bali. O contato foi perdido pouco depois.Segundo a Marinha, o submarino, entregue à Indonésia em 1981, estava em boas condições de serviço. Mas esse tipo de submarino foi projetado para suportar uma pressão de apenas 300 ou 400 metros de profundidade. A Indonésia não registrou incidentes graves relacionados com seus submersíveis, mas outros países sofreram acidentes deste tipo.Uma das tragédias mais conhecidas ocorreu em 2000, quando o submarino nuclear russo "Kursk" afundou enquanto fazia manobras no Mar de Barents com 118 tripulantes a bordo.Um dos torpedos explodiu, destruindo todo o depósito de munição. 23 marinheiros sobreviveram à explosão, mas morreram porque não foram resgatados a tempo.Em 2017, o submarino da frota argentina "San Juan", com 44 tripulantes, desapareceu a cerca de 400 km da costa argentina.Uma explosão subaquática foi registrada perto de sua última posição. Em 2019, os restos do submarino Minerva, que naufragou em 1968 com 52 homens a bordo, foram encontrados no Mediterrâneo.O submersível da Marinha francesa, que realizava manobras a trinta quilômetros da costa de Toulon (sudeste da França), afundou em quatro minutos e se rompeu no fundo do mar por motivos até agora desconhecidos.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Índia tem novo pico de casos de covid e recebe ajuda internacional.
Reino Unido, Alemanha e EUA enviarão auxílio médico para ajudar a
enfrentar a crise que sobrecarrega os hospitais indianos.
Os casos de covid-19 na Índia atingiram um pico recorde pelo quinto dia seguido nesta segunda-feira (26), e países como Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos prometeram enviar auxílio médico urgente para ajudar a enfrentar a crise que sobrecarrega seus hospitais.Karnataka, Estado do sul que abriga o pólo tecnológico da cidade de Bengaluru, ordenou um lockdown a partir de terça-feira (27), seguindo o exemplo de Maharashtra, Estado industrial do oeste onde os lockdowns vigoram até 1º de maio, porém alguns Estado planejam suspender as medidas nesta semana. Mas as restrições irregulares, complicadas por eleições locais e grandes aglomerações em festivais, podem desencadear surtos em outras partes. As infecções aumentaram 352.991 nas últimas 24 horas, e hospitais lotados estão ficando sem suprimentos de oxigênio e leitos."Atualmente o hospital está no modo 'se vire como puder' e em uma situação de crise extrema", disse um porta-voz do Hospital Sir Ganga Ram da capital Nova Délhi.Em Surat, pólo industrial de diamantes do oeste, cinco pacientes de Covid-19 morreram depois de um incêndio em um hospital no domingo, mesmo depois de agentes de resgate os levarem a hospitais com poucos leitos em unidades de tratamento intensivo, disse uma autoridade municipal à Reuters. Mais cedo, o primeiro-ministro, Narendra Modi, pediu que todos os cidadãos se vacinem e sejam cautelosos, enquanto hospitais e médicos divulgaram avisos urgentes dizendo não estar dando conta da avalanche de pacientes.Em algumas das cidades mais afetadas, como Nova Délhi, corpos estão sendo cremados em instalações improvisadas. O canal de televisão NDTV exibiu imagens de três profissionais de saúde de Bihar, um Estado do leste, puxando um corpo pelo chão para ser cremado devido à falta de macas."Se você nunca esteve em uma cremação, o odor da morte nunca abandona você", disse Vipin Narang, professor de ciência política do Instituto de Tecnologia de Massachusetts dos EUA (MIT), no Twitter.No domingo, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que seu país enviará matérias-primas para vacina e equipamento médico e de proteção à Índia. A Alemanha se somou a uma lista crescente de países que prometem enviar suprimentos.Com uma população de 1,3 bilhão de habitantes, a Índia tem uma cifra oficial de 17,31 milhões de infecções e 195.123 mortes, contadas as 2.812 fatalidades desta madrugada, mostraram dados do Ministério da Saúde, mas especialistas de saúde dizem que estes números provavelmente são mais altos.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Ministra espanhola recebe carta com lâmina 'ensanguentada'.
Política já havia recebido envelopes com ameaças de morte e balas para
várias figuras de destaque da esquerda.
A ministra espanhola do Turismo recebeu uma carta que continha "uma lâmina ensanguentada", dias depois de receber envelopes com ameaças de morte e balas para várias figuras de destaque da esquerda, afirmou nesta segunda-feira (26) uma líder socialista, Adriana Lastra. Esses fatos, pelos quais a esquerda responsabiliza a extrema direita, ocorrem a pouco mais de uma semana das eleições regionais de 4 de maio em Madri, eleições com consequências nacionais. "Acabaram de me informar que nossa companheira (a ministra do Turismo) Reyes Maroto (...) acaba de receber uma lâmina ensanguentada como ameaça", denunciou Adriana Lastra, porta-voz parlamentar socialista, em um ato de campanha em Madri. "As ameaças e a violência nunca calarão a voz da democracia. A liberdade prevalecerá", tuitou Reyes Maroto. A policia busca determinar se as manchas vermelhas na lâmina, segundo as imagens mostradas pela imprensa local, são realmente sangue. O presidente do governo espanhol, o socialista Pedro Sánchez, expressou no Twitter sua "condenação retumbante" a esta ameaça. "Basta! Não vamos permitir. Não vamos deixar que o ódio se apodere da convivência na Espanha", escreveu.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Em SP, algumas cidades aplicam mais doses do que recebem.
Autoridades e enfermeiros de municípios paulistas afirmam que técnica e
boas seringas garantem no mínimo uma aplicação a mais.
Na
contramão das reclamações recentes de profissionais de saúde de municípios do
país, que afirmaram ser difícil atingir as 10 doses nos frascos da vacina
contra a covid-19 da
CoronaVac, algumas cidades de São Paulo obtêm 11 e chegaram a 12 em recipientes
similares. O aproveitamento superior ao das doses registradas no rótulo
ocorre também com o imunizante da AstraZeneca, desenvolvido em parceria com a
Universidade de Oxford e fabricado no Brasil pela Fiocruz. Em Flora Rica,
Natália Lacerda Redivo Vilar, secretaria de Saúde do município, afirma que é
comum as doses a mais. "Tem frasco que vem com 12, da AstraZeneca chegamos
a tirar 13", conta ela, lembrando que isso ocorreu no início da campanha
de vacinação. Atualmente, a Fiocruz distribui apenas frascos com 5
doses. Os que tinham 10 eram os primeiros lotes da vacina da AstraZeneca,
importados da Índia. Em relação à CoronaVac, criada a partir de uma parceria da
farmacêutica chinesa Sinovav e do laboratório brasileiro Butantan, os primeiros
vidrinhos eram de dose única — hoje contêm 10. Nos dois casos, os
fabricantes deixam um "chorinho", um líquido a mais de sobra como
margem de erro para eventuais perdas ou imprecisões nas aplicações.É esse
"chorinho" que ajuda a explicar por que até terça-feira (20) 82
municípios paulistas apresentavam mais de 100% de aproveitamento no ranking
público do site Vacina Já do Governo do Estado de São Paulo. Em outras
palavras, injetaram mais do que receberam. Dados
desatualizados O ranking, também conhecido como Vacinômetro, não é
totalmente confiável porque há uma falha na atualização. Na sexta-feira (23), a
maior parte dos municípios contava com o dado de chegada de doses publicado no
dia 16, enquanto o de vacinas aplicadas variava entre 21 e 22: seis dias de
defasagem que distorceram as informações. A reportagem do R7 conversou
com 12 cidades que apareciam acima dos 100% no ranking e, em 11 delas,
secretários de Saúde ou enfermeiros locais confirmaram que é praxe tirar um
número de doses acima do que os laboratórios registram nos rótulos. A
secretária de Saúde de Flora Rica acredita que o sucesso na campanha se deve a
alguns fatores importantes, que favorecem a precisão em cada imunização.
"Usamos aqui uma seringa menor, da marca BD, de 3 milímetros. As mais
gordinhas, com mais capacidade, dificultam a exatidão na retirada." Outra
coisa, acrescenta, é a capacidade técnica dos responsáveis pelo manuseio das
ampolas. "Temos dois profissionais de saúde que fazem a vacinação na
cidade, ambos com mais de 10 anos de experiência em imunização", diz
Natália Lacerda. Até terça-feira (20), Flora Rica, um pequeno município com
cerca de 1.600 habitantes, havia recebido 678 doses e retirado 739. São 61 a
mais desde o início das aplicações ou 109% de aproveitamento. Os números foram
confirmados pela titular da pasta municipal de Saúde. Em Santa Cruz da
Conceição, líder do ranking, é comum os frascos da CoronaVac darem 11 doses. O
município chegou a ficar sem vacina quando a faixa etária era de 68 anos, mas
pediu ajuda para o vizinho, Leme, e não precisou interromper a campanha. Hoje
está vacinando pessoas com idade entre 65 e 66 anos.A secretária de Saúde de
Santa Cruz da Conceição, Regiane Cristina Ferreira Maria, diz que bons enfermeiros
e técnicos conseguem tirar no mínimo 10 doses por frasco da CoronaVac.
"Menos, temos orgulho de dizer que nunca aconteceu." Lá também se usa
a seringa de 3 ml. Na terça, havia dado entrada no município de 4.500
moradores, segundo o Vacinômetro, 1.303 doses e foram aplicadas 1.513 (16,12% a
mais). Na sexta-feira (23), o primeiro dado seguia em 1.303 e o segundo foi a
1.678 (28,78% acima). Catanduva, até o início da semana, não aparecia com mais
de 100% de aproveitamento, mas por causa da defasagem na atualização dos dados
superou a marca na quinta-feira (22).Natália Lourenço Costa, diretora do
departamento de Vigilância em Saúde da cidade, observa que há casos, sim, de
frascos com mais de 10 doses, mas também aparecem alguns com nove. "No fim
das contas, vínhamos ficando perto de empatar perdas e ganhos, dava uma a mais
aqui que compensava uma a menos de outro posto", afirma. "Na
segunda-feira, estávamos, se não me engano, com 93% [de aproveitamento], agora
aparecemos com 104% porque não computaram o lote que recebemos depois do dia
16", esclarece. Em cidades menores é
mais fácil Em todas as cidades consultadas, histórias parecidas. Após as
dez doses protocolares, aplicadores notam que há líquido suficiente para pelo
menos mais uma. Aproveitando a facilidade de quase sempre se tratarem de
municípios pequenos, chamam um morador da fila que mora há algumas quadras e
ele é contemplado antes do que esperava. Em Ribeirão dos Índios, a
enfermeira Maria Gil explica que os lotes da AstraZeneca atuais, com frascos de
cinco, permitem tirar até 6 doses. Da CoronaVac, o comum é tirar 11. Com
aproximadamente 2.200 moradores, a cidade tem se mantido acima dos 110% de
aproveitamento. "Como é um município pequeno, não perdemos dose e
conseguimos agir rápido para chamar os moradores da fila de vacinação",
afirma a enfermeira. O prefeito de Pedrinhas Paulista, Freddie Nicolau (PTB),
afirma que viu os enfermeiros tirarem da sobra da vacina o suficiente para uma
nova dose. "O próprio governo estadual havia avisado que isso seria
possível se todas as doses do frasco fossem bem tiradas." A cidade de
pouco mais de 3 mil pessoas também tem aplicado, em média, 10% a mais do que
recebe. Em Vargem Grande do Sul, um pouco maior, com mais de 43 mil
habitantes, o aproveitamento é certamente acima de 100%, segundo Rosângela de
Mello Barion, chefe de gabinete da prefeitura. "No começo da campanha, a
Coronavac dava até 12 doses, principalmente no período em que ela tinha 6,2 ml
no frasco [atualmente são 5,7 ml]. Usamos aqui uma seringa de 1 ml, muito mais
eficaz, e nossos profissionais todos têm experiência, por isso a precisão é
mais fácil", argumenta. Vargem Grande do Sul imunizou na última semana
pessoas com 62 anos. Três creches que não estavam sendo utilizadas viraram
pontos de vacinação. Há algum risco ou erro
no alto aproveitamento? A coordenadora da Câmara Técnica de Atenção à
Saúde do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem), Viviane Camargo, explica que
as vacinas em frascos multidoses vêm sempre com um pouco a mais já se prevendo
pequenas perdas na preparação. "Nós notamos, desde que iniciamos a
administração das vacinas contra a covid-19, que se fôssemos retirando o
líquido com cuidado, se alcançássemos os 0,5 ml necessário para a imunização,
sobrava pelo menos mais uma dose", conta Viviane. Foi por isso que o
Butantan, em março, pediu para diminuir a quantidade de 6,2 ml para 5,7 ml no
frasco, explica. "Com 0,5, seriam precisos 5 ml apenas para dez doses.
Logo, mesmo hoje, se não houver desperdício, chegamos a pelo menos mais uma
dose no caso da CoronaVac. Antes, com 6,2, muita gente chegou a comentar que
tirava duas a mais." A coordenadora do Cofen conta que essas doses que
sobravam criaram um problema no país, quando criou-se em alguns municípios a
"xepa da vacina", permitindo que pessoas fora dos grupos prioritários
furassem a fila. Viviane Camargo explica que a perda é esperada e depende
da habilidade do profissional na aspiração ao medir os 0,5 ml, assim como
também é normal a 11ª aplicação, desde que ela só ocorra com sobras do mesmo
recipiente. "Jamais pode-se aproveitar dois frascos. Não é uma
possibilidade. As vacinas possuem lotes diferentes e essa prática é incogitável."
Ana Paula Burian, diretora da SBIm-ES (Sociedade Brasileira de Imunizações,
regional Espirito Santo), acrescenta que profissionais que não conseguem
retirar as doses prometidas no frasco precisam retratar o problema.
"Sempre que há qualquer quantidade menor, abre-se uma apuração e esse lote
é investigado", diz. Ela pede que a população entenda que a aspiração das
doses precisa ser um trabalho meticuloso e às vezes lento. "Por isso é
preciso tolerância e paciência quando se aguarda a vez na hora da vacinação. Só
com cuidado se reduzem as perdas." O
que dizem Butantan e Fiocruz O Instituto Butantan explica que as ampolas
vêm com 0,7 ml a mais para evitar que pequenas falhas comprometam as dez doses.
"É importante que os profissionais de saúde estejam capacitados para
aspiração correta de cada frasco-ampola, além de usar seringas e agulhas
adequadas, para não haver desperdício." De acordo com o Butantan,
"todas as notificações recebidas pelo instituto até o momento relatando
suposto rendimento menor das ampolas foram devidamente investigadas, e
identificou-se, em todos os casos, prática incorreta na extração das doses nos
serviços de vacinação". "Portanto, não se trata de falha nos
processos de produção ou liberação dos lotes pelo Butantan", reforça a
nota. O Butantan orienta os aplicadores a usarem as doses extras se forem
possíveis. Mas "é essencial que tais profissionais sigam as orientações e
práticas adequadas, no intuito de evitar perdas durante a aspiração da
vacina". Explica ainda que seringas de volumes superiores (3 ml, 5ml, por
exemplo), podem gerar dificuldades técnicas para visualizar o volume aspirado,
"uma vez que podem não ter as graduações necessárias". "Outro
fator decisivo é a posição correta do frasco e da seringa no momento da
aspiração." A Fiocruz, por sua vez, informa que a vacina contra a covid-19
produzida por Bio-Manguinhos e disponibilizada ao PNI (Programa Nacional de
Imunização) segue rígido processo de qualidade. "Após o envasamento e
lacre do frasco, o lote é submetido a 100% de inspeção visual automática que,
entre outros parâmetros, avalia o volume de cada frasco." A vacina da
Fiocruz/Bio-Manguinhos vem em frascos com 5 doses para administração de 0,5ml
em cada pessoa. "Aos 2,5 ml necessários para a administração das 5 doses é
adicionado 0,8 ml a título de segurança, perfazendo um total de 3,3 ml por
frasco”, esclarece a Fiocruz.(Fonte R 7 Noticias Brasil)
ONU: São Vicente e Granadinas buscam doações após erupção de vulcão. Redação 22/04/2021
Vulcão La Soufrière afetou pelo menos 110 mil
residentes do país caribenho; 15 mil deslocados precisam de ajuda urgente.
As
Nações Unidas lançam nesta terça-feira (20) um apelo financeiro para
São Vicente e Granadinas após várias erupções do vulcão La Soufrière.
O secretário-geral expressou profunda solidariedade ao povo e ao governo
do país caribenho. António Guterres lembrou que
a crise ocorre num momento difícil em meio a uma pandemia, e
meses antes do início da temporada de furacões no Caribe. Mais de
110 mil residentes da ilha caribenha foram afetados pelo acidente a densa
camada de cinzas. As restrições de água e a destruição de
meios de subsistência preocupam. Autoridades locais dizem que
a pior explosão da história do país isolou um terço do
território. Estima-se que 15 mil desabrigados precisem de auxílio
imediato face às ameaças de novas
erupções. Guterres reiterou o total apoio das Nações Unidas aos
esforços. A organização já liberou US$ 1 milhão do Fundo Central de
Resposta a Emergências e está pronta para enviar mais ajuda. O
vulcão continua em erupção e a atividade sísmica poderá
aumentar a lava. O receio é que
novas erupções causem cinzas de magnitude semelhante
ou maior. Recuperação Aldeias abandonadas estão cobertas por cinzas pesadas e
as estradas pavimentadas se transformaram em trilhas, descreveu o coordenador
residente da ONU para Barbados e Caribe Oriental, Didier Trebucq. No
fim de semana, ele acompanhou o primeiro-ministro de São
Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, em uma avaliação da
chamada zona vermelha sobre
a fase de resposta e recuperação. Na visita a famílias em busca
de abrigo estiveram representantes do Unicef (Fundo da ONU para a Infância), do
Programa Mundial de Alimentos e Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).
( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
Biden classifica como genocídio
matança armênia pelos turcos em 1915.
Império Otomano foi responsável por cerca de 1,5
milhão de mortes durante perseguição, que durou até 1923.
O
presidente norte-americano Joe Biden reconheceu neste
sábado (24) que houve genocídio na Armênia em 1915, perpetrado pelos turcos. A
data marca o dia da memória dos massacres em série, que ceifaram a vida de 1,5
milhão de armênios no contexto da dissolução do Império Otomano e da Primeira
Guerra Mundial (1914-1918). A informação de que Biden classificaria as atrocidades cometidas
à época como genocídio, ou seja, como uma política deliberada de extermínio da
população armênia, foi antecipada nesta quarta (21) pelo jornal “The New York
Times“. A declaração foi uma promessa de campanha do democrata
durante a corrida presidencial de 2020 e resgata o uso do termo pela primeira
vez em 40 anos – o último a usá-lo foi Ronald Reagan, em 1981. O reconhecimento
vem na esteira de uma carta bipartidária,
assinada por senadores de matizes ideológicos antagônicos que vão de Bernie
Sanders, democrata do estado de Vermont, a Marco Rubio, republicano da Flórida.
“Escrevemos hoje para pedir a você que reconheça oficialmente a verdade do
Genocídio Armênio”, diz a correspondência, de 19 de março. Entre os 29 países que
reconhecem a política de perseguição dos otomanos estão Argentina, Brasil,
Alemanha, Itália, Rússia, Síria, Suíça e Uruguai. Identidade e
diáspora A admissão do genocídio é um dos pilares
da política externa da Armênia contemporânea, observa o historiador Heitor
Loureiro, pesquisador associado do Gepom (Grupo de Pesquisa e Estudos sobre o
Oriente Médio). “As relações entre
[a Armênia e Turquia] ficaram suspensas por décadas, enquanto a Armênia foi
parte da União Soviética. Em 1991, os dois países restabeleceram relações,
congeladas de novo em 1993, quando a Turquia fechou suas fronteiras com a
Armênia em solidariedade ao Azerbaijão na Guerra de Nagorno-Karabakh”, explica
Loureiro, que estudou o genocídio em seu doutorado pela Unesp (Universidade
Estadual Paulista). O chanceler armênio, Ara Aivazian, saudou a possibilidade
de reconhecimento como
“uma baliza moral para muitos países”. “Não é uma questão de Armênia e Turquia,
mas uma obrigação de se reconhecer e condenar genocídios passados, presentes e
futuros”, afirmou. Para seu contraparte turco, Mevlut Cavusoglu, “se os EUA
querem danificar as relações [com a Turquia], a decisão é deles”. Os EUA
abrigam uma bem articulada comunidade armênia na
Califórnia, cujos nomes mais proeminentes defendem o reconhecimento oficial do
genocídio. Entre as celebridades norte-americanas que já falaram publicamente
sobre o assunto estão a empresária Kim Kardashian, a cantora Cher – cujo nome
de batismo é Cherilyn Sarkisian – e o músico Serj Tankian, vocalista da banda
System of a Down. “Na diáspora, o genocídio ganhou um espaço muito importante
como traço fundador de uma ‘identidade
armênia‘ e de algo que conecta armênios em todo o mundo em torno de
um ‘ser armênio’, que passa pela rememoração do genocídio e pela luta por
reconhecimento”, afirma o pesquisador. O genocídio A partir de 1915, o Império Otomano impôs uma política de
violência e deportação forçada de armênios étnicos que viviam
na porção leste da Anatólia, península que abriga a atual Turquia. Ali, a
população era composta em sua maioria por muçulmanos curdos e cristãos
armênios, ambos de identidade pouco identificada com os turcos. No início da I
Guerra, eram 2,5 milhões de armênios otomanos, concentrados em cidades de
maioria da mesma etnia. Também havia grupos além das fronteiras imperiais, já
em território controlado
pela Rússia. A partir do século 19, o grupo passa a ser visto pelo governo como
um possível foco de separatismo e instabilidade dentro do império.
Entre 1894 e 1896, ocorrem os primeiros massacres. Naquele contexto, o grupo
denominado “Jovens Turcos” dominava a política otomana que marcou os últimos
anos de decadência do império – dissolvido após o fim da I Guerra, em 1923. Em
24 de abril de 1915, o governo ordena a prisão de 250 intelectuais e políticos
armênios em Istambul,
ocasião que marca o início do genocídio. Até 1923, os armênios foram
considerados ameaça à
segurança nacional e deportados para as regiões mais
afastadas e desérticas do Império, na atual Síria. Os poucos que sobreviviam à
jornada eram abrigados em campos de concentração. Estimativas conservadoras
põem na faixa de 600 mil a um milhão de armênios mortos apenas em decorrência
das políticas de expulsão. As terras e propriedades armênias foram ocupadas por turcos e
outros refugiados muçulmanos, e quem permaneceu foi forçado a se converter ao
Islã. À época, jornais ocidentais reportavam o que ocorria nas franjas do
Império Otomano. O norte-americano “The New York Times” já manchetava em julho de 1915 “massacre
no atacado” e, em novembro de 1916,
uma declaração do coronel do Exército otomano Halil Bey sobre um plano turco
para “exterminar a raça armênia”. O diário
nova-iorquino já classificava então os massacres dos armênios
como “organizados pelo governo” e “sistemáticos”. Essa também foi a constatação
de Henry Morgenthau Sr, embaixador dos EUA no Império Otomano: “uma campanha de
extermínio da raça”, afirmou. O resultado foi que, em 1922, restavam apenas 387
mil armênios dentro das fronteiras imperiais, segundo levantamento do Centro de
Estudos de Genocídio e Holocausto da Universidade de Minnesota (EUA). “As
causas para o genocídio são variadas, mas passam por entender a ascensão do
nacionalismo turco e a eliminação dos
elementos não turcos do Império e o reassentamento de populações muçulmanas em
áreas antes habitadas por armênios”, observa Loureiro. “A presença de armênios
em Impérios vizinhos, o russo e o persa, serviu como desculpa para o governo
otomano legitimar os morticínios, tendo como pretexto a presença de armênios em
batalhões russos que lutavam contra o Império Otomano no Cáucaso.” O genocídio
jamais foi reconhecido pela
Turquia, que admite amplas violações durante o período, mas afirma que não
houve uma política sistemática de Estado. Apenas em 2014 o governo de Ancara
ofereceu condolências formais ao povo armênio.( Fonte A Referencia Noticias
Internacional)
ARTIGO: As eleições na Somália e
as relações com o Quênia e a Etiópia.
Pesquisador elabora a situação histórica do
irredentismo na Somália e implicações nos países vizinhos desde os anos 1960.
A
Somália está, mais uma vez, em meio à uma crise política.
Os líderes da oposição dizem não reconhecer mais a autoridade do presidente
Mohamed Abdullahi Mohamed, popularmente conhecido como “Farmaajo”,
após seu mandato ter expirado em 8 de fevereiro de 2021 sem um acordo político
sobre as eleições que irão substituí-lo. O mais recente impasse político
da Somália, e a forma como ela eventualmente será resolvida, terá consequências
significativas não apenas para o país, mas também para seus vizinhos,
Quênia e Etiópia, que estão fortemente envolvidos na política somali desde a
independência do país, em 1960. Durante décadas, eles seguiram uma política
alinhada à Somália para combater o irredentismo pan-somali. Irredentismo
pan-somali, ou Soomaalinimo, refere-se à visão somali de
estabelecer uma “Grande Somália” unificada, composta pela Somalilândia
britânica e italiana (atualmente ambas parte da Somália), Somalilândia francesa
(hoje Djibuti), a região de Ogaden na Etiópia, e o Distrito da Fronteira Norte
(NFD), no Quênia. Nos primeiros anos de independência, a Somália travou guerras contra
seus vizinhos para expandir sua soberania sobre todas estas terras, levando a
Etiópia e o Quênia a assinar um acordo bilateral para defender seus
territórios. No entanto, a intervenção militar do Quênia na Somália, em 2011,
suspendeu a aliança de décadas entre Adis Abeba e Nairobi contra Mogadíscio. A decisão das
duas nações vizinhas de apoiar lados opostos na região autônoma da Somália e a
eleição presidencial de Jubbaland, em 2019, aumentou ainda mais as tensões.
Atualmente, enquanto a Somália trabalha para realizar novas eleições e acabar
com sua crise política, a Etiópia e o Quênia também procuram maneiras de
expandir sua influência sobre a liderança política somali. Para entender a
importância para o Quênia e a Etiópia da disputa de
liderança contínua da Somália, é necessário examinar a longa
história de rivalidade e conflito entre os Estados da região. A
Guerra Shifta (1963-1967) No início dos anos 60,
depois que as autoridades coloniais britânicas concederam a administração da
NFD ao Quênia, as comunidades somalis que viviam na região iniciaram uma
revolta armada com o apoio de Mogadíscio para se separar do Quênia e se juntar
à Somália. Em dezembro de 1963, semanas após declarar a independência da
Grã-Bretanha, o governo queniano respondeu
ao conflito em andamento declarando estado de emergência na região. O
primeiro-ministro do Quênia na época, Jomo Kenyatta, deixou claro em seu anúncio
de emergência que o Quênia vê a NFD como parte de seu território e que qualquer
conflito na região será considerado doméstico. Nos meses seguintes, quando se
evidenciou que Mogadíscio não estava disposto a desistir de sua reivindicação
irredentista sobre a NFD, o governo queniano aliou-se ao outro país que sofria
com a pretensão expansionista da Somália: a Etiópia. Em 1964, Kenyatta, na
posição de primeiro presidente do
Quênia, assinou um acordo de defesa mútua com o Imperador Haile Selassie da
Etiópia para conter a agressão somali. As duas nações renovaram este pacto em
1979 e em 1989. A Guerra de Ogaden (1977-1978) No
Quênia, Mogadíscio apoiou grupos armados locais para promover suas ambições
irredentistas. Contudo, na Etiópia, o que ocorreu foi uma guerra em larga
escala. Em 1977, o Exército Nacional da Somália invadiu a Etiópia numa
tentativa de anexar a região de Ogaden, habitada por comunidades somalis. A
invasão poderia ter atingido seu objetivo, se não tivesse ocorrido no contexto
da Guerra Fria. Na época, tanto a União Soviética (URSS) quanto os Estados
Unidos expandiam suas respectivas esferas de influência por todo o Chifre da
África, o que significou a observância à Etiópia e à Somália.Apesar de apoiar a
Somália antes da guerra, quando o conflito eclodiu, a URSS encorajou a Somália
e a Etiópia a encontrar uma solução negociada para a disputa — um movimento que
frustrou o então presidente da Somália, Siad Barre. Em resposta, em novembro de
1977, ele renunciou ao Tratado de Amizade entre a Somália e a URSS de 1974. Ele
também ordenou que todos os conselheiros soviéticos deixassem o país dentro de
sete dias, acabou com o uso soviético de instalações navais estratégicas no
Oceano Índico e quebrou relações diplomáticas com o principal aliado da URSS,
Cuba.Com isso, a URSS e seus aliados começaram a transferir pessoal e armas
para a Etiópia, efetivamente virando o equilíbrio da guerra em favor da
Etiópia. Barre esperava que sua iniciativa de romper os laços com a URSS
resultasse em maior apoio por parte dos EUA. Isto, entretanto, não aconteceu, e
Barre ordenou a retirada de suas forças de volta para a Somália em março de
1978. A derrota de Ogaden causou grande instabilidade política na Somália e
semeou o colapso do governo de Barre, e efetivamente do Estado somali, em 1991.
Conferências de paz na Somália O
Quênia e a Etiópia têm sido centrais para os esforços de construção de paz na
Somália. Ambos os países sediaram inúmeras conferências sobre a Somália durante
os anos 1990 e 2000 e intervieram militarmente no país. Na época, Adis Abeba e
Nairóbi trabalharam juntos para instigar a formação de um novo governo somali
que não representasse uma ameaça aos seus interesses políticos e de segurança
regionais. Em 2004, os esforços do Quênia, da Etiópia e de outras potências
regionais para trazer paz e estabilidade à Somália resultaram na formação do
Governo Federal de Transição (TFG) e na eleição de Abdullahi Yusuf como o novo
presidente da Somália. Este foi um resultado satisfatório tanto para o Quênia
quanto para a Etiópia. Yusuf, que fugiu para a Etiópia após participar de uma
tentativa fracassada de golpe contra Barre em 1979, tinha sido um aliado de
confiança de Adis Abeba durante décadas. Ele, que foi visto pela maioria da
população somali como um representante etíope, no entanto, não conseguiu unir a
nação. Como o conflito interno continuava no país, Yusuf anunciou sua demissão
em 2008. A saída de Yusuf da cena política somali, e a consequente perda de
controle do TFG sobre a maior parte do país, abriram caminho para a ascensão do
Sindicato dos Tribunais Islâmicos (Islamic Court Union —
ICU), uma organização jurídica e política islâmica estabelecida para acabar com
a ilegalidade e o conflito doméstico na Somália. A ICU conseguiu, em certa
medida, estabilizar o país após décadas de guerra, especialmente na Somália
Centro-Sul. Muitos somalis acolheram o governo da ICU porque estavam cansados
dos conflitos intermináveis e dos esforços internacionais mal sucedidos para
trazer a paz ao país, mas não apresentavam comprometimento ideológico com o
islamismo. Entretanto, a ascensão da ICU perturbou a Etiópia e, em dezembro de
2006, ela enviou suas tropas para a Somália para expulsá-la do poder. Mesmo que
as forças etíopes tenham conseguido derrotar a ICU, houve um aumento da
instabilidade na Somália e no seu entorno. O grupo armado al-Shabab aumentou
rapidamente sua influência na região, e a Somália entrou em outro período de
conflito. Jubbaland Em outubro de 2011, após
uma série de ataques transfronteiriços de combatentes do al-Shabab, baseados na
Somália, contra estrangeiros e trabalhadores humanitários no Quênia, Nairobi
enviou suas tropas para a região semi-autônoma do sul da Somália, no Jubbaland.
A incursão gerou incômodo não apenas em
Mogadíscio, mas também na Etiópia. Adis Abeba desconfiou da presença do Quênia
em Jubbaland, pois a intervenção militar poderia dar maior poder às comunidades
somalis em Ogaden — os mesmos que, há muito tempo, vem travando uma guerra
separatista contra Adis Abeba, através da Frente de Libertação Nacional de
Ogaden (ONLF). Além disso, o Quênia formou uma aliança com o xeique Ahmed
Mohamed, também conhecido como Madobe — um comandante da insurgência somali em
Ogaden. Madobe lutou contra o governo em Mogadíscio como aliado do al-Shabab
durante anos e se envolveu com combatentes da ONLF. Em 2012, a insurgência de
Madobe, apoiada pelas tropas quenianas, conseguiu expulsar o al-Shabab da
capital do Jubbaland, Kismayo, que também é uma cidade portuária estratégica.
Nos dois anos seguintes, Madobe presidiu a reconciliação dos grupos em
Jubbaland e em 2015, com o apoio do Quênia, foi eleito presidente da região
semi-autônoma. O crescente poder de Madobe em Jubbaland, e a aliança com o
Quênia, vulnerabilizou a posição etíope. Como resultado, ele passou a apoiar o
governo de Mogadíscio, revertendo sua política de décadas de suporte aos governos regionais contra o
centro para controlar seus poderes. Isto também marcou o fim da aliança
Quênia-Etiópia contra a ameaça irredentista pan-somali.As tensões entre o Quênia
e a Etiópia vieram à tona mais uma vez em agosto de 2019, durante as eleições
presidenciais de Jubbaland. O Quênia mais uma vez apoiou Madobe, enquanto a
Etiópia se aliou ao presidente da Somália, Farmaajo, que pressionava pela
expulsão de Madobe. Madobe ganhou as eleições, mas Mogadíscio se recusou a
aceitar o resultado.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
Cursos gratuitos para mais
de 200 mil pessoas no DF.
Programa
destinado a famílias inscritas no Cadastro Único oferece diversas
qualificações, entre elas saúde, educação e construção civil.
Estão abertas as inscrições do Programa Progredir. A ação do Ministério da Cidadania tem, entre os
seus objetivos, ofertar cursos gratuitos de qualificação profissional. O
público-alvo são as famílias inscritas no Cadastro Único, que reúne dados de
inscritos em programas sociais. Atualmente, no Distrito Federal, 272.992
pessoas estão aptas a participar. O Progredir conta com um aplicativo, possível de ser baixado
nas lojas virtuais, para que os interessados possam conferir os cursos. Por
esse mesmo canal, é possível verificar vagas de emprego, aprender a elaborar um
bom currículo e acessar linhas de microcrédito para quem quer empreender.
Contam com informações fornecidas por empresas e órgãos públicos parceiros do
governo federal. Áreas de qualificação As qualificações gratuitas são nas áreas de saúde,
educação, educação ambiental, industrial, construção civil, saneamento e
tecnologia da informação. “Trata-se de uma ferramenta que tem como objetivo
viabilizar o ingresso do cidadão no mercado de trabalho, garantindo, assim, a
própria subsistência e autonomia”, destaca a secretária de Desenvolvimento
Social, Mayara Noronha Rocha. O Distrito Federal tem, atualmente, 167.680
famílias inscritas no Cadastro Único. Desse total, 89.344 recebem o Bolsa
Família, do governo federal, e 74.324 também têm direito ao DF Sem Miséria. Links de acesso
De acordo com o ministério, a qualificação permite o desenvolvimento de
habilidades para executar melhor as atribuições profissionais. A pasta lembra
que é preciso se cadastrar na plataforma, por meio deste link. No portal do Ministério da Cidadania, também é
possível conferir todas as possibilidades ofertadas neste link do Progredir. (Fonte Portal Forte News
)
Distrito Federal ainda não
registrou morte por dengue em 2021.
Casos da doença caíram 81% em relação ao ano
passado, no período de janeiro a abril.
De janeiro a abril, a Secretaria de Saúde registrou
3.590 casos prováveis de dengue no Distrito Federal e nenhum óbito ocasionado
pela doença. O número de novos casos é 81% menor que o total de registros no
mesmo período do ano passado. Na época, foram registrados 18.868 casos da
doença causada pelo mosquito Aedes
aegypti. Os dados foram divulgados nesta
sexta-feira (23) no informativo epidemiológico divulgado no site da pasta. Eles
englobam o período de 3 de janeiro a 10 de abril. A Subsecretaria de Vigilância
à Saúde faz o monitoramento das cepas do vírus causador da dengue. Ao todo,
foram feitas 14 análises laboratoriais para detectar o subtipo do vírus
circulante no DF. Segundo o Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen),
o DenV-1 é o subtipo em circulação na capital federal. Em 2020, o DenV-1
predominou, sendo detectado em 92,6% das amostras analisadas, e o Denv-2, em
7,4%. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o vírus da dengue apresenta
quatro sorotipos, em geral, denominados DenV-1, DenV-2, DenV-3 e DenV-4. Esses
também são classificados como arbovírus, ou seja, são normalmente transmitidos
por mosquitos. No Brasil, os vírus da dengue são transmitidos pela fêmea do
mosquito Aedes aegypti (quando também infectada pelos vírus) e podem causar
tanto a manifestação clássica da doença quanto a forma considerada hemorrágica.
Casos graves e óbitos A Secretaria de Saúde registrou 36 casos de dengue
com sinais de alarme. Isso se caracteriza quando o doente apresenta sintomas
como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos e
hipotensão postural ou lipotímia. Houve registro de dois casos graves e nenhum
óbito. Em 2020, neste mesmo período, foram 17 mortes por dengue registradas no
DF. Casos por Região de Saúde A Região de Saúde Norte apresentou o maior
percentual de casos prováveis de dengue este ano. Do total de notificações,
37,9% foram na região norte do DF (Planaltina e Sobradinho). Em segundo lugar a
Região de Saúde Sudoeste (Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Águas
Claras, Vicente Pires e Arniqueira), apresentou 15,3% das notificações. Planaltina
é a cidade com mais casos prováveis de dengue, com 727 notificações até o
momento. Ceilândia, na Região Oeste, registrou 403 casos, seguida por
Sobradinho com 318 casos. Sobradinho II e Samambaia registraram, 298 e 183
casos, respectivamente. Juntas, essas cinco regiões somam 1.929 casos prováveis
de dengue, ou 53,7% do total de registros no DF. Queda
A queda nos indicadores reflete as ações intensificadas que a Secretaria de
Saúde tem feito em todo o DF e, também, a colaboração de toda a população em
manter a vigilância contra possíveis criadouros do Aedes aegypti.
Somente nos três primeiros meses de 2021, a Diretoria de Vigilância Ambiental
(Dival) vistoriou 306.279 imóveis no Distrito Federal. Desse total de casas
visitadas, os agentes da Dival encontraram 26.520 amostras positivas de larvas
do mosquito Aedes aegypti. De acordo com técnicos da Secretaria de Saúde,
para que os números e a incidência continuem caindo, é preciso que todos façam
a sua parte no combate ao mosquito. Enquanto o poder público trabalha
vistoriando as residências e eliminando criadouros, a população deve colaborar
cobrindo as caixas d’água com tampa, colocando terra nos pratos de vasos de
plantas, limpando calhas e fazendo o descarte correto de pneus. (Fonte Portal
Forte News )
Editais fomentam a
agropecuária no Distrito Federal e do Entorno.
Secretaria de Agricultura lança dois chamamentos
públicos para disponibilizar tanques de resfriamento de leite e patrulhas
agrícolas mecanizadas.
A Secretaria de Agricultura (Seagri) lançou dois
editais com o objetivo de fomentar as atividades no campo. O edital 01/2021 tem
como objeto distribuir 11 tanques de resfriamento de leite, com capacidade de
1.950 litros, cada, para serem utilizados pelas Organizações da Sociedade Civil
(OSC), representantes de produtores rurais do Distrito Federal e da Região
Integrada de Desenvolvimento Econômico (Ride). Já o edital 02/2021 também irá
selecionar Organizações da Sociedade Civil (OSC) e representantes de produtores
rurais do DF para receber patrulhas agrícolas mecanizadas com a seguinte
composição: 1 microtrator 14 CV, com enxada rotativa, kit encanteirador e
sulcador. No total serão entregues oito patrulhas com o objetivo de fomentar e
desenvolver a agricultura, mediante a execução de ações de mecanização
agrícola, como instrumento de aumento da produção e da geração de renda. Estratégia
“Tudo isso é possível graças ao governador Ibaneis, que tem um compromisso com
a classe produtiva, e, também, aos parlamentares da Câmara Legislativa que
ajudam o governo nessa empreitada, com o repasse de emendas em projetos de
fomento para a geração de emprego e renda no campo. É um conjunto de esforços
entre a Secretaria de Agricultura, Emater, Ceasa, governador Ibaneis e Câmara
Legislativa. Todos trabalhando juntos para atender ao setor”, disse o
secretário. Luciano Mendes, secretário-executivo de Agricultura, ressaltou que
a pasta periodicamente tem feito chamadas públicas disponibilizando um conjunto
muito grande de equipamentos, e aí cabe às associações e às cooperativas
participarem dos editais. “A Seagri sempre esteve junto dos produtores rurais,
fornecendo um conjunto muito grande de serviços. Lembrando que cabe aos
produtores, por meio das suas associações e cooperativas, zelarem por seus
equipamentos”, ressaltou. “São microtratores que foram adquiridos com recursos
de emenda parlamentar. Normalmente, quem mais utiliza são pessoas que trabalham
com olericultura. Já os tanques de resfriamento de leite são recursos de
convênio com o governo federal, visando fomentar a cadeia leiteira regional”,
explicou o presidente da Comissão de Chamada Pública da Seagri, Edson Rohden. Procedimentos
As propostas e os demais documentos deverão ser entregues das 8h às 12h e das 13h
às 17h no protocolo da Seagri-DF, em envelope lacrado. Para os interessados no
edital 01/2021, que tem como objeto a distribuição de 11 tanques de
resfriamento de leite, as propostas deverão ser entregues no período de 24 a 28
de maio deste ano. Para as entidades interessadas nas patrulhas agrícolas
mecanizadas, somente serão aceitas propostas entregues no período de 17 a 21 de
maio deste ano. Acesse o site da Seagri e confira os editais. ( Fonte Portal Forte News
)
O suspeito é o ex-companheiro da vítima, um policial militar que atua no Corpo de Bombeiros de São Paulo. U ma professora e os dois filh...