CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

VIDANEWS - Homem é assassinado em fila de centro de votação na Venezuela.

 

Incidente ocorreu no estado de Zulia e deixou dois feridos; autoridades desvincularam o evento das eleições regionais.

Um homem foi assassinado no último domingo (21) enquanto estava na fila do lado de fora de um centro de votação no estado venezuelano de Zulia, na fronteira com a Colômbia, onde duas pessoas ficaram feridas, informou à Agência Efe uma testemunha, mas as autoridades da Venezuela desvincularam o incidente das eleições regionais e locais."Designei uma equipe de altos gestores do Cicpc (Corpo de Investigações Científicas Penais e Criminais) para ir a San Francisco, no estado de Zulia, para esclarecer o incidente em que um homem morreu e duas pessoas ficaram feridas", disse o diretor da força de segurança, Douglas Rico, no Twitter. De acordo com uma testemunha que estava no centro de votação, identificada como Alejandra Bustamante, um grupo saiu de alguns veículos e começou a empurrar as pessoas para dispersar os eleitores e dispararam."Agrediram todos na fila, me empurraram e não me deixaram realizar o meu processo de votação", relatou Bustamante, que também denunciou que perto do centro de votação localizado no município de San Francisco de Maracaibo, em Zulia, havia um grupo de opositores que foram "atacados".De acordo com o diretor do Cicpc, as "primeiras investigações dissociam o evento" das eleições, declaração que foi reforçada pelo ministro do Interior, Remigio Ceballos, ao considerar o ato "isolado".Embora Rico e Ceballos não tenham identificado as vítimas, um relatório da polícia diz que Antonio Urdaneta, de 38 anos, foi morto e que e os feridos são Johan José Montero, de 19 anos, e Sonia Urdaneta, de 57. Todos foram levados para um hospital local, mas Urdaneta chegou sem sinais vitais, de acordo com o mesmo relatório.O ex-candidato presidencial Henrique Capriles também comentou o incidente, pedindo "atenção" da Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE-UE), que está no país.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Veículo invade desfile nos EUA e deixa cinco mortos e 40 feridos.

 

Incidente ocorreu durante uma parada natalina, na cidade de Waukesha, em Wisconsin; uma pessoa foi detida.

Ao menos cinco pessoas morreram e 40 ficaram feridas quando um veículo invadiu no domingo (21) à noite um desfile de Natal no estado de Wisconsin, região norte dos Estados Unidos, informou a polícia."Podemos confirmar que cinco pessoas morreram e 40 estão feridas. Porém, esses números podem mudar à medida que coletamos mais informações", afirmou a polícia da cidade de Waukesha em um comunicado. Uma pessoa foi detida. O incidente aconteceu pouco depois das 16h30 locais (19h30 de Brasília), durante o desfile anual em Waukesha, subúrbio de Milwaukee."Um veículo SUV invadiu nossa parada de Natal, que estávamos realizando no centro da cidade", afirmou o chefe de polícia, Dan Thompson. Ele disse que uma pessoa foi detida e que a polícia apreendeu o veículo envolvido. As forças de segurança não identificaram outras ameaças. Um agente atirou contra o veículo em uma tentativa de parar o carro, segundo as autoridades. Inicialmente, 11 adultos e 12 menores de idade foram levados para seis hospitais da região, informou o comandante do Corpo de Bombeiros, Steven Howard. As escolas permanecerão fechadas nesta segunda-feira (22) e algumas rodovias estão bloqueadas, informou Thompson, enquanto a investigação prossegue. O FBI anunciou que está auxiliando as autoridades locais.O presidente Joe Biden foi informado, e a Casa Branca "monitora de perto a situação em Wauskesha. Nossos corações estão com todos os que foram afetados por este incidente terrível", disse um funcionário da Presidência."Entramos em contato com as autoridades estaduais e locais para oferecer o apoio e assistência necessários", completou.Gritos ensurdecedores Angelito Tenorio, que é candidato ao cargo de tesoureiro do estado de Wisconsin, estava no desfile e contou ao Milwaukee Journal Sentinel que "viu um SUV passar, acelerar e passar voando a toda velocidade pelo trajeto da parada"."E então ouvimos um estrondo forte e gritos ensurdecedores das pessoas que foram atingidas pelo veículo", acrescentou.O Journal Sentinel informou que imagens mostram a caminhonete avançando em grande velocidade contra a parada natalina, atrás da banda de música de uma escola."Tudo que ouvi foram gritos e depois pessoas gritando o nome dos filhos", declarou ao canal CNN Angela O'Boyle, outra testemunha que mora próximo do local do desfile. O governador de Wisconsin, Tony Evers, disse que ele e sua esposa estavam "rezando por Waukesha" e por "todas as crianças, famílias e membros da comunidade afetados por este ato sem sentido".Vários congressistas expressaram condolências, incluindo os dois senadores do estado, a democrata Tammy Baldwin e o republicano Ron Johnson. A tragédia aconteceu em uma semana conturbada no estado de Wisconsin, após a absolvição do adolescente Kyle Rittenhouse, que matou a tiros dois homens durante os protestos contra a brutalidade policial no ano passado em Kenosha, que fica a 80 quilômetros de Waukesha.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Chile tem segundo turno marcado por medo entre polos opostos.

 

José Antonio Kast, candidato da extrema direita, e o esquerdista Gabriel Boric disputam a Presidência do país em 19 de dezembro .

O candidato de extrema direita José Antonio Kast de um lado, o esquerdista Gabriel Boric do outro: polos opostos que se enfrentarão no segundo turno presidencial em um Chile marcado por dois anos de protestos sociais que abalaram um dos países mais estáveis da América Latina.O segundo turno de 19 de dezembro "será uma versão aprofundada das retóricas do medo. Vai ser uma eleição de um medo contra o outro", declarou à AFP o analista político Marcelo Mella, da Universidade de Santiago. "O medo de uma candidatura de Boric de esquerda que não consiga responder aos problemas que o país enfrenta hoje ou o medo de uma liderança ultraconservadora com Kast que prejudique gravemente a base do pluralismo que uma democracia deve ter", acrescentou Mella.Kast, advogado de 55 anos e candidato do Partido Republicano, foi o mais votado no primeiro turno, com quase 28% dos votos e um discurso de "paz, ordem, progresso e liberdade".Boric, deputado, ex-líder estudantil de 35 anos e candidato da aliança Aprovo Dignidade — Frente Ampla e Partido Comunista —, foi o segundo mais votado, com pouco mais de 25% dos votos, ao identificar-se com os protestos sociais de outubro de 2019 contra a desigualdade social e à procura de um novo modelo de país.Duas versões antagônicas que se enfrentam em um Chile marcado por uma "expressão de esquizofrenia política" que, para Mella, é refletida nas duas candidaturas mais votadas em uma eleição que teve a participação de 6,8 milhões dos 15 milhões de eleitores registrados para votar nas eleições mais incertas desde o fim da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).Dois olhares do mesmo ChileA poucos quilômetros de distância, Kast e Boric celebraram quase ao mesmo tempo a passagem ao segundo turno ao lado de seus simpatizantes e com discursos que apontam realidades opostas para o futuro do Chile após o mandato de Sebastián Piñera, em março de 2022.Kast defendeu o retorno da "tranquilidade" ao Chile, após a violência e distúrbios no âmbito dos protestos iniciados em 18 de outubro de 2019, que levaram multidões às ruas e resultaram em 34 mortos e milhares de feridos.Ele acusou Boric e seus aliados do Partido Comunista pela "instabilidade" no país com seu projeto presidencial."Querem continuar avançando pelo caminho do ódio, da intolerância e da destruição porque endossaram a violência e o ódio, e isso tem que acabar", disse Kast.Boric decidiu apresentar uma mensagem comedida, sem subestimar ou ironizar o adversário. O jovem esquerdista afirmou que seu projeto é "transformador, sério e responsável" e que "garante a melhor qualidade de vida para todos os chilenos". Segundo ele, "não saímos às ruas para que tudo continue igual", disse.Se os dois candidatos concordam em algo é que precisam conquistar apoios da política tradicional de centro, cujos partidos e líderes foram deixados de lado no domingo pelos eleitores, que também votaram para deputados, senadores e conselheiros regionais."Kast não vai poder ser hiperconservador nem Boric o hiper-revolucionário. Eles precisam conseguir mais votos, e vão conseguir isso com as forças intermediárias", afirmou à AFP Ernesto Ottone, ex-conselheiro da Presidência. "O fato de que a centro-esquerda e a centro-direita não estão no segundo turno é um pouco enganoso, porque a direita votou em Kast, obviamente, embora estivesse comprometida com Sichel. E, do ponto de vista da centro-esquerda, já havia uma queda e uma certa ilusão de um setor com Boric", disse Ottone.  O candidato Sebastián Sichel, apoiado pelo governo de Piñera, ficou em quarto lugar, com 12% dos votos, e a senadora Cristiana Yasna Provoste, da Democracia Cristã, foi a quinta colocada, com 11%.Parisi é a chaveO candidato liberal Franco Parisi surpreendeu com o terceiro lugar ao receber quase 13% dos votos, apesar de residir nos Estados Unidos e de ter feito campanha apenas pela internet, sem colocar os pés no Chile durante a campanha eleitoral.Parisi, economista de 54 anos, candidato do modesto Partido do Povo, recebeu mais de 800 mil votos com sua campanha em formato digital baseada no Alabama, sul dos Estados Unidos, com duras críticas à classe política tradicional e à elite chilena. Ele chegou a anunciar algumas tentativas de voltar ao Chile, todas frustradas, a mais recente pelo fato de ter sido infectado com Covid-19."Estes são os votos que terão que ser disputados no segundo turno", declarou à AFP o analista Rodrigo Espinoza, da Universidade Diego Portales.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Áustria inicia 4º confinamento para tentar conter a Covid-19.

 

Casos da doença vêm disparando na Europa, que está sendo considerada atualmente o epicentro da pandemia no mundo.

A Áustria iniciou seu quarto lockdown nacional nesta segunda-feira (22) para tentar conter a Covid-19, e dezenas de milhares de pessoas, muitas delas apoiadoras da extrema-direita, protestaram em Viena contra a retomada de restrições à circulação enquanto a Europa volta a se tornar o epicentro da pandemia de coronavírus.O governo austríaco também anunciou que tornará a vacinação obrigatória a partir de 1º de fevereiro no país, onde muitos são profundamente céticos a respeito das imunizações, uma visão estimulada pelo Partido da Liberdade de extrema-direita, o terceiro maior do Parlamento austríaco. As ruas de Viena estavam mais tranquilas do que o normal nesta segunda-feira, quando terraços de cafés ficaram vazios e a maioria das lojas permaneceu fechada.Cerca de 40 mil pessoas protestaram pacificamente na capital austríaca no sábado, e somente seis foram presas, mas protestos contra a reativação de restrições concebidas para impedir uma nova disseminação da Covid-19 se tornaram violentos na Bélgica e na Holanda durante o final de semana. Os mercados de ações começaram a semana com uma postura cautelosa depois de registrarem uma segunda queda semanal consecutiva, e o euro passou apuros nas mãos de negociadores que pesam os riscos de novos lockdowns."O problema na Europa é a disseminação da Covid-19, que significa que mais lockdowns e outras restrições de saúde em parte contra os não-vacinados devem aumentar rapidamente nas próximas duas semanas", disse Sebastian Galy, estrategista da Société Générale."Isto, por sua vez, deve ter um impacto negativo em alguns serviços e impactar negativamente o crescimento." Cerca de 66% da população da Áustria está totalmente vacinada contra a Covid-19, uma das taxas mais baixas da Europa Ocidental.Restaurantes, cafés, bares, teatros, comércios não-essenciais e cabeleireiros não poderão abrir as portas durante 10 dias, e talvez até durante 20, diz o governo.Os mercados natalinos, um grande chamariz de turistas que tinha acabado de abrir, também precisam fechar, mas uma mudança de última hora permitiu que os teleféricos de esquiadores fiquem abertos para os vacinados.Mas os hotéis fecharão para turistas ainda não hospedados quando o lockdown começar."É uma situação na qual temos que reagir agora", disse o ministro da Saúde, Wolfgang Mueckstein, à ORF TV na noite de domingo. "Um lockdown, um método relativamente duro, uma marreta, é a única opção para diminuir os números (de infecções) aqui."( Fonte R 7 Noticias Internacional)

domingo, 21 de novembro de 2021

VIDANEWS - Homem declarado morto na Índia é encontrado vivo no necrotério.

 

Srikesh Kumar, de 45 anos, entrou em coma; ele ficou seis horas em câmara fria aguardando reconhecimento do corpo.

Um homem declarado morto após sofrer um acidente de trânsito na Índia foi encontrado vivo, respirando, mas em estado crítico após ter passou uma noite no necrotério de um hospital, informou o diretor do centro à AFP neste domingo (21).Srikesh Kumar, de 45 anos, foi levado às pressas para uma clínica particular depois de ser atropelado por uma motocicleta em Moradabad (leste de Nova Delhi). Declarado morto por um médico da clínica, na sexta-feira (19) ele foi transferido para um hospital público para realizar uma autópsia. "O médico de emergência o examinou. Ele não encontrou nenhum sinal de vida e, conseqüentemente, declarou-o morto", disse o diretor do hospital, Rajendra Kumar.O corpo foi colocado em uma câmara fria do necrotério até a chegada de sua família, seis horas depois. Quando uma equipe policial e sua família chegaram para fazer o trâmite administrativo para autorizar a autópsia, encontraram-no vivo.O homem ainda está em coma. "Isso é nada menos que um verdadeiro milagre", comentou o diretor do hospital. No entanto, uma investigação está em andamento para determinar o motivo do erro de diagnóstico.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Venezuela: crise e descrença marcam eleições deste domingo.

 

Descrentes em mudanças profundas e imersos em problemas, venezuelanos rejeitam gastar tempo para ir às urnas.

Oferta de água encanada e energia elétrica ininterrupta, entrega de remédios e a abertura de casas de câmbio que possam dar troco em notas de menor valor da moeda norte-americana. As promessas de campanha para a eleição na Venezuela parecem saídas de um filme de ficção para quem está no século XXI. Entre indignação e piadas com as ofertas dos candidatos, os venezuelanos, desanimados com a política, lutando contra a Covid-19 e imersos na luta pelo ganha-pão, vão sem fôlego às urnas neste domingo para eleger 23 governadores, 335 prefeitos, membros do conselho legislativo e de dos conselhos municipais.“Quando é a eleição?”, questionou uma mulher ao ser abordada pela reportagem do R7. Em seguida, explicou que tem muitas preocupações, sobretudo para conseguir comprar comida, e que para ela votar não é prioritário. De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) pouco mais de 28 milhões de venezuelanos estão registrados para ir às urnas nestas eleições. Em um país onde votar não é obrigatório, a tendência é de que neste domingo a abstenção seja alta."O eleitorado está cansado, frustrado e incrédulo tanto com o que diz o governo como com o que diz a oposição. Ele sente que sua capacidade de defesa eleitoral foi reduzida a quase nada. Faça o que fizer, as atuais condições de vida continuarão. O venezuelano vive a síndrome da desesperança aprendida", descreve o psicólogo social Leoncio Barrios.Pela primeira vez em muitos anos a arquiteta Josefina não vai votar. Está decepcionada. "Sempre votei e desta vez prefiro usar meu tempo fazendo outra coisa. A oposição falhou muito e sequer se desculpou. Já o governo é respaldado por Rússia, China e Irã, além de ser muito hábil nas manobras. As eleições aqui funcionam para fazer uma maquiagem de que este é um país democrático, coisa que não é", desabafou. Ela, que não quis informar o sobrenome por temer algum tipo de perseguição, cita o empobrecimento da população, perceptível nas ruas da capital."Este é um país de corruptos, tanto pelo lado do governo como da oposição. Ao longo de tantos anos não fizeram nada e agora temos crianças, idosos, adultos de todas as idades na miséria, comendo do lixo", cita, ao apontar um grupo de menores de idade mendigando.A pobreza extrema afeta 76,6% da população, de acordo com a Pesquisa de Condição de Vida (ENCOVI, nas siglas em espanhol), divulgada em outubro deste ano por uma das principais universidades da Venezuela. A maioria das respostas dos entrevistados sobre o que esperar destas eleições foi “nada”. Outros afirmaram querer “mudança”.Moradora de Petare, a maior favela da América Latina, a faxineira Maria López vai votar porque quer uma melhoria nos serviços básicos.      "Há quinze dias não tenho água em casa. Não há energia durante quase todo o dia. Comprar gás é um suplício, além de muito caro. Não há transporte público suficiente. Isso aqui é um caos. Vou votar esperando uma mudança, mas não estou segura de que isso realmente aconteça."As campanhas eleitorais deste ano refletem o empobrecimento do país. Antes eram suntuosas com grandes comícios e a distribuição de muito material publicitário. Agora se resumem a parcos comícios, e muitos carros de som, com músicas repetitivas, convidando votar por tal candidato. Mas nem mesmo o barulho dos jingles das campanhas consegue tirar o cidadão do transe dos problemas básico. Desempregada, Andrea Rodríguez tem 20 anos e questiona se vale a pena ir às urnas neste domingo."Para que votar se vai ficar tudo igual? Essa não é a mesma Venezuela de antes", diz Andrea. "Agora eu não consigo trabalho. Quando encontro, querem me pagar 20 dólares por mês e isso não dá para nada. Vivo mal, como mal." Mudança de estratégia Uma das particularidades desta corrida eleitoral é a mudança na estratégia eleitoral do chavismo, e a falta de pulso dos candidatos da oposição.Os aspirantes a cargos públicos do partido do governo fazem campanha em lugares humildes, mas pouco têm contato com os cidadãos. Entram com seus grupos e saem rápido, sem escutar as mazelas do povo.Já os aspirantes da oposição praticamente não conseguem entrar nestes espaços, geralmente comandados pelos coletivos – os paramilitares que defendem a revolução."Alguns candidatos opositores foram onde moro, em La Vega (comunidade do oeste de Caracas), mas acabaram sendo agredidos e foram embora. Não espero nada da política", explicou o eletricista Enrique Molina.  Embora não sejam candidatos neste pleito, tanto Nicolás Maduro como o político opositor Henrique Capriles Radonsky, na última sexta-feira (19), enviaram mensagens aos eleitores.Capriles destacou a mudança na estratégia do partido do governo na tentativa de reconquistar o eleitor. “Perceberam que Nicolás Maduro não aparece na publicidade de nenhum dos candidatos do PSUV?” Para refrescar a imagem do Partido Socialista Unido da Venezuela, que há mais de duas décadas governa o país, desta vez as campanhas eleitorais evitam usar a imagem do atual presidente Nicolás Maduro, e também a do ex-presidente Hugo Chávez (1999-2003) como principal chamariz eleitoral. A figura do pai da revolução bolivariana cada vez aparece menos na Venezuela.Outra mudança é que agora o chavismo, em vez do tradicional vermelho vivo, agora usa outras cores e slogans para tentar se conectar com o eleitorado. Até mesmo o azul, que por anos remetia à oposição, vem sendo usada pelos candidatos da esquerda.Já o presidente Nicolás Maduro inaugurou e entregou moradias da Misión Vivienda, o plano habitacional que funciona como a grande campanha do governo deste a última eleição do ex-presidente Hugo Chávez, em 2012.De acordo com as regras eleitorais, a entrega das casas seria ilegal. Porém, a brecha incide em que Maduro não concorre neste pleito.Enquanto o chavismo parece estar mais coeso, a oposição continua dividida. Alguns partidos opositores não participam da corrida eleitoral. Outros foram impedidos, de acordo com as regras do CNE, de registrar seus candidatos.Analistas políticos apontam que a falta de um slogan e de um representante em comum reduziram a força da campanha opositora.Ofertas de campanhaEm vez de conquistar os eleitores, um candidato da oposição ganhou vaias ao oferecer em um comício a aferição da pressão arterial acompanhada da doação de remédios. Em vez de agradar, mas a iniciativa pisou em um dos calcanhares de Aquiles do povo: os altos preços dos cuidados médicos. Em Caracas uma caixa de um fármaco para a tensão pode custar até 30 dólares (R$ 150)."Foi patético e me senti desvalorizada. Nunca vi em uma campanha eleitoral distribuírem remédios", desabafou a aposentada María Pérez, que vende fatias de bolo a um dólar para ajudar no orçamento da casa onde mora com os três filhos já adultos em um bairro no leste de Caracas.Outro candidato, também da oposição, oferece algo impossível de ser solucionado a curto prazo: abrir casas de câmbio para que as pessoas troquem notas de alta denominação de dólar por outras de menor valor. Esta seria a forma de ajudar no troco dos estabelecimentos comerciais.Em plena dolarização de fato da economia venezuelana, não há notas de baixo valor em dólar.Para driblar este problema a parte que falta do pagamento é feita com as poucas notas de bolívares que ainda circulam ou com cartão bancário ou transferência pelo aplicativo. Comprar um artigo de baixo valor acaba sendo uma grande manobra no país bolivariano.Já Héctor Rodríguez, governador do estado Miranda e candidato à reeleição, promete que a água voltará ao encanamento dos municípios daquela localidade.É a crônica falta de água que aflige toda a Venezuela, e também uma das causas dos constantes racionamentos elétricos e apagões que já se tornaram parte da rotina do venezuelano.Nicolás Maduro esta semana em transmissão nacional de rádio e TV culpou as sanções impostas pelos Estados Unidos pela falta de água encanada em praticamente todo o país."As campanhas eleitorais baseiam-se na demagogia, algumas no populismo, o que for mais atraente. A intenção é convencer o eleitorado a votar em uma opção que, se bem-sucedida, começa a apresentar uma prematura amnésia do prometido até o completo esquecimento. Nas próximas eleições venezuelanas, diante de tal nível de calamidades no país, é muito fácil prometer", descreve Barrios. Aos 24 anos Daniel Fuentes nunca votou nem pretende votar. “Não vejo frutos. Tudo continua igual. Fui para a Colômbia, fiquei lá por três anos e quando voltei tudo estava pior. Não vou perder meu tempo (votando)”.Este barbeiro autodidata cobra dois dólares pelo corte de cabelo e reflete o distanciamento do voto jovem desta eleição.Organizada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais da Universidade Andrés Bello, a Pesquisa Nacional da Juventude (ENJUVE) foi feita com 8.765 pessoas na faixa etária entre 15 a 29 anos.Os dados, divulgados pela ENJUVE em outubro deste ano, apontam que apenas 50,4% dos jovens venezuelanos preferem a democracia como sistema de governo. Enquanto 22,1%preferem o autoritarismo."Estas eleições parecem que não serão decididas por promessas mas sim por crença ou descrença do eleitorado no sentido de escolher. Tudo indica que o maior percentual será de abstenção, de gente que não acredita nas promessas do governo ou de algum grupo de oposição. Pior ainda, ele não acredita nas eleições como recurso para uma mudança de governo", descreveu o psicólogo social.Enquanto a população indica estar desanimada, o mesmo não acontece com os aspirantes a representantes do povo.Mais de 190 mil pessoas se registram como pré-candidatos no Conselho Nacional Eleitoral. Deste número, 70.244 chegaram a ser candidatos e estão concorrendo a um dos 3.082 cargos públicos que serão eleitos na votação de hoje.Para Leoncio Barrios, "é importante ter em mente que neste domingo, na Venezuela, são eleitos governadores de províncias e prefeitos, autoridades mais próximas do povo no seu dia a dia e isso pode gerar um certo efeito motivador para votar".( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

VIDANEWS -- Chilenos vão às urnas para escolher novo presidente e novos rumos.

 

Em meio a cenário de crise econômica, pandemia, nova Constituição e após protestos em massa, país busca definir seu futuro.

Neste domingo (21), cerca de 15 milhões de eleitores estarão aptos a votar na oitava eleição presidencial do Chile desde a redemocratização, em 1989. O pleito tem tudo para se tornar um dos mais polarizados da história, com dois favoritos em espectros políticos opostos e em um momento de transição profunda no país.O futuro presidente do Chile não deverá lidar apenas com as consequência de uma grave crise econômica, piorada pelos quase dois anos da pandemia de Covid-19. Também irá promulgar uma nova Constituição, que busca incluir populações até então marginalizadas. As tensões após os protestos de 2019 e 2020, ainda permanecem vivas na memória. Pela legislação eleitoral do país, as pesquisas de intenção de voto não podem ser divulgadas nos últimos 15 dias antes da votação. Os favoritos até então eram o deputado Gabriel Boric, da coligação de partidos de esquerda e centro Aprovo Dignidade, e o ex-deputado direitista José Antonio Kast, do Partido Republicano. Cada um ao seu modo, ambos representam o desgaste da política tradicional no Chile.Além deles, corriam por fora Sebastian Sichel, ex-presidente do Banco Central e ex-ministro do Desenvolvimento Social no governo do atual presidente Sebastian Piñera, e Yasna Provoste, ex-ministra da Educação no governo de Michelle Bachelet e ex-presidente do Senado na última legislatura. Representantes da centro-direita e da centro-esquerda, eles estavam um pouco atrás dos concorrentes.Crise e polarizaçãoPara a historiadora Ana López Dietz, professora da Universidade Central do Chile, a eleição deste domingo é uma das mais relevantes desde a redemocratização do Chile. Isso porque as forças que governaram o país durante esse período o fizeram com as estruturas e a Constituição deixadas por Pinochet. No entanto, mesmo após a formação da Assembleia Constituinte, os chilenos ainda não sabem ao certo para onde irão. "A condução do Chile até hoje foi sustentada sobretudo sob a lógica dos acordos sociais e de paz para alguns dos mais ricos, e para outros. profunda desigualdade , vida precária, emprego precário, destruição de direitos. Isso explodiu nas manifestações de outubro de 2019. No entanto, mesmo após o plebiscito, estas eleições atuais se constroem com base em um acordo feito por praticamente todos os partidos políticos e figuras do regime. Muitos jovens que estavam na linha de frente dos movimentos estudantis se desiludiram e também se desmobilizaram na pandemia", relata.Segundo a especialista, diversos fatores ainda dificultam uma projeção para o resultado da eleição. Mesmo assim, afirma ela, é quase certo que haverá o segundo turno em 19 de dezembro. A tendência é que Boric, ex-líder estudantil que liderava as pesquisas, dispute com Kast ou Sichel."Sem dúvida, estamos vivendo um clima de polarização, acima de tudo", avalia a professora. "Mas há também um fenômeno profundo aí, que é um esgotamento, um cansaço da população com o regime político, uma descrença com as eleições e com a democracia. Aqui o voto é voluntário e a participação tem caído".Segundo ela, os fortes protestos iniciados em outubro de 2019 ajudaram a impulsionar a votação no plebiscito que convocou a nova Assembleia Constituinte. A participação, no entanto, caiu na eleição dos delegados que estão elaborando a futura Constituição chilena."Temos de ver o que vai acontecer agora. Ao longo desse tempo se perdeu aquele elo mais importante com o amplo movimento que estava nas ruas. Acho que acima de tudo mostra um absoluto descontentamento com esse sistema, isso leva as pessoas a não votar, vai participar. Elas acreditam que nenhum dos candidatos atenderá suas demandas", explica.Para a professora, a campanha eleitoral deste ano foi bastante reveladora na questão da polarização política. De um lado, Boric buscou se aliar aos movimentos sociais, sindicais, estudantis e indígenas que mobilizaram os protestos. Do outro, Kast se colocou como defensor do legado da ditadura de Augusto Pinochet."Creio que há um debate ideológico que é necessário fazer, a respeito de qual projeto político queremos construir no país, um projeto não apenas para escolher um representante, mas para mostrar para onde queremos ir, se queremos manter as coisas como são ou pensar em novos caminhos para o Chile", conclui.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Venezuela entra no Guinness Book com maior orquestra do mundo.

 

Mais de 12 mil músicos, entre crianças e jovens do país, tocaram a Marcha Eslava, do compositor russo Piotr Ilich Tchaikovsky.

O Sistema de Orquestras Infantis e Juvenis da Venezuela recebeu no sábado (20) a certificação oficial do Guinness Book como "maior orquestra do mundo", integrada por mais de 12 mil músicos que tocaram a Marcha Eslava, do compositor russo Piotr Ilich Tchaikovsky.Após receber o documento oficial que confirma o recorde, o diretor do Sistema, Eduardo Méndez, afirmou que "é uma grande honra" que "as crianças e jovens da Venezuela" estejam recebendo o que descreveu como "uma façanha"."Hoje a Venezuela deve se sentir muito orgulhosa do que tem, por essas crianças, esses jovens, não só pelos 12 mil que estiveram lá, mas por esse milhão de crianças que fazem parte do sistema", comentou Méndez. Recordou também que tudo começou quando morreu o maestro José Antonio Abreu, fundador do Sistema Nacional de Orquestras e Corais Juvenis e Infantis da Venezuela, em 2018.Dias após a morte, 10.701 músicos se reuniram em Caracas para fazer um concerto em sua homenagem. "Isto é para você, maestro, foi uma homenagem", disse Méndez, acompanhado pelas duas irmãs de Abreu, que não falaram.Méndez destacou que o registro foi possível graças ao "trabalho árduo, tenacidade, disciplina" de toda a equipe e garantiu que "é um feito" de todo o país e não apenas do Sistema. "Podemos fazer muitas coisas boas e com metodologia feita na Venezuela por venezuelanos. Podemos fazer coisas como esta", concluiu. Durante a breve cerimônia, precedida de um concerto, o ministro da Comunicação, Freddy Ñáñez, disse que "a música é a mais pura expressão da alma" porque "é capaz de dizer tudo".O ministro transmitiu as suas felicitações e as do presidente Nicolás Maduro a todas as pessoas envolvidas.El Sistema, como é popularmente conhecido, realizou um enorme concerto no sábado passado (13), com mais de 12 mil músicos, em uma tentativa de alcançar o recorde mundial do Guinness de "maior orquestra do mundo". A Marcha Eslava, que durou 12 minutos, foi precedida por Te Deum, de Marc-Antoine Charpentier, e Chamambo, de Manuel Artés. Ao total, foram executadas oito obras, as últimas como forma de prestar homenagem ao maestro Abreu, que fundou o Sistema em 1975 para dar às crianças de meios pobres acesso à educação musical. O concerto ocorreu no pátio da Academia Militar do Forte Tiuna, em Caracas.A apresentação da Marcha Eslava foi conduzida por Andrés David Ascanio, e durante todo o concerto os músicos usaram máscaras por causa da pandemia de Covid-19.Para alcançar o recorde mundial do Guinness como "a maior orquestra do mundo", a Venezuela teve de cumprir um conjunto de regras que exigiam que todos os membros fossem "músicos especializados" e conduzidos por um maestro "experiente". Além disso, cada participante tinha de tocar o seu próprio instrumento "durante todo o tempo", não podia ser compartilhado por dois ou mais músicos, e a obra executada tinha de ter "uma duração mínima de cinco minutos". ( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS -Bolsonaro vai inaugurar Embaixada do Brasil no Bahrein nesta terça.

 

Presidente embarca para o país árabe onde terá ainda encontro com a família do rei e assinatura de atos de cooperação .

Em mais uma etapa da viagem aos países árabes, o presidente Jair Bolsonaro embarca para o Bahrein nesta terça-feira (16), onde irá inaugurar a Embaixada do Brasil na capital, Manama.  O Brasil tem relação diplomática com o Bahrein desde 1974, mas até agora o Brasil era representado no país pela Embaixada do Brasil no Kuwait. O decreto para a criação da embaixada no Bahrein foi assinado por Bolsonaro em outubro. A agenda do presidente no Bahrein prevê ainda um encontro entre as famílias do presidente Bolsonaro e do rei Hamad bin Isa Al Khalifa, uma cerimônia de assinatura de atos, uma cerimônia de encerramento de um seminário da Câmara de Comércio Árabe-brasileira e um jantar. Na quarta-feira (17), Bolsonaro seguirá para Doha, no Catar. - Cerimônia de abertura da embaixada do Brasil no Bahrein. Encontro das famílias do presidente Bolsonaro e do rei Hamad bin Isa Al Khalifa, Cerimônia de troca de atos internacionais. Atos a serem assinados: Acordo Brasil-Bahrein sobre a Isenção da Exigência de Visto para Passaportes Diplomáticos, Especiais e Oficiais; Memorando de Cooperação Esportiva; Memorando de Entendimento entre o Instituto Rio Branco/MRE e a Academia Diplomática Mohammed bin Mubarak al Khalifa do Bahrein para a Cooperação Mútua no Treinamento de Diplomatas; Memorando de Entendimento entre o BC-Brasil e o BC-Bahrein sobre Cooperação na Área de Supervisão e Resolução de Instituições Autorizadas. Cerimônia de encerramento do Seminário Empresarial da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira Visita ao Bahrein Economic Development Board (EDB)Sessão especial e jantar no Centro Global Rei Hamad para a Coexistência Pacífica.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Desoneração é instrumento valioso, diz líder do governo no Senado.

 

Para Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), projeto que estende desonerações de 17 setores será aprovado sem dificuldade.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse nesta terça-feira (16) que o clima na Casa é favorável ao projeto que estende as desonerações de 17 setores da economia por mais dois ou quatro anos. "Tenho a impressão de que o clima no Senado, pelo que eu ouço dos senadores e até do próprio presidente Rodrigo Pacheco, é de que é um instrumento valiosíssimo para a manutenção do emprego. Precisamos valorizar a geração de novos empregos, mas temos de manter os empregos, sobretudo no setor de serviços”, disse. O presidente Jair Bolsonaro disse, na semana passada, que estenderia o benefício por mais dois anos. Na Câmara, tramita um projeto de lei com extensão do benefício por mais quatro anos. O texto será analisado amanhã (17) pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) em caráter terminativo. O líder disse ainda que os senadores aguardam a manifestação do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre a extensão da desoneração. “Estamos aguardando manifestação do TCU, amanhã, sobre a não necessidade de fazer compensação, já que os 17 setores não estão recolhendo impostos. É importante saber que eventual prorrogação por mais dois anos vai significar um esforço fiscal adicional para o governo", concluiu. ( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Senadores coletam assinaturas para CPI do Orçamento Secreto.

 

Dois requerimentos querem apurar denúncias relativas a 2020 e 2021.

Senadores coletam assinaturas para criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) com o objetivo de apurar as notícias de supostas irregularidades na execução orçamentária.Há dois requerimentos sobre o tema, cada um com foco em um ano de execução orçamentária: um deles diz respeito a 2020; o outro, a 2021. O requerimento sobre 2020, do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), conta com o apoio de outros 13 senadores. Para ser criada, uma CPI necessita da assinatura de no mínimo um terço do Senado (27). Na sequência, o requerimento deve ser lido em plenário pelo presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O objeto de apuração do requerimento sobre o ano de 2020 se limitará aos recursos com indícios de irregularidades consignados à conta do Ministério do Desenvolvimento Regional e órgãos vinculados, executados durante o ano de 2020, sob a rubrica emenda do relator – seja por meio de transferências voluntárias, seja por execução direta da administração central e suas unidades orçamentárias vinculadas.Já no documento sobre 2021, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a proposta é apurar a cooptação de apoio político e as denúncias de irregularidade no uso de verbas públicas sob a rubrica emenda de relator por meio de transferências voluntárias e por meio da execução direta da administração central e suas unidades orçamentárias vinculadas a partir de 2021. As práticas citadas ficaram conhecidas como o orçamento secreto, em razão das críticas de falta de transparência da mais recente modalidade de emenda, que proporciona ao relator-geral do Orçamento da União a cada ano designar os repasses.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - PEC dos Precatórios avança, mas há discussão de plano B .

 

Governo e senadores estudam texto de consenso, mas com o tempo curto aumenta a pressão por Auxílio Brasil turbinado.

Seguem intensas no Senado as negociações para aprovar a PEC dos Precatórios, que abre espaço fiscal para o Auxílio Brasil de R$ 400 para 17 milhões de famílias a partir de dezembro. Mas, além do texto que tramita no Senado, alternativas para o caso de ele não ser aprovado até o fim de novembro já são discutidas. Senadores correm contra o tempo para fechar um texto de consenso que permita vencer as resistências na Casa. O líder do governo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), tem uma segunda reunião nesta quarta-feira (17) com os senadores José Aníbal (PSDB-SP), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), que apresentaram textos alternativos à PEC aprovada na Câmara. O objetivo é chegar a um texto de consenso no Senado, apresentá-lo ao Ministério da Economia e poder votar já com um acordo. Pela parte do governo, com a possibilidade de a PEC não ser aprovada a tempo, ministros palacianos, da ala política, pressionam por um plano B, com um auxílio turbinado de R$ 600. A solução, que poderia ser viabilizada via medida provisória e créditos extraordinários ou com a decretação de novo estado de calamidade, teria como efeito melhorar a popularidade do presidente Bolsonaro. Essa alternativa, no entanto, não tem o apoio da equipe econômica e também deve enfrentar resistência no Congresso. Em paralelo à discussão dentro do governo e no Congresso, uma decisão do STF pode fazer com que o governo ganhe tempo, permitindo que programas de renda mínima sejam implementados em ano eleitoral.  A AGU questionou uma decisão do STF, por 7 votos a 4, que obriga a incluir o programa de renda básica no Orçamento de 2022. Em caso de decisão favorável ao recurso do governo, o primeiro pagamento do novo Auxílio Brasil poderia ser feito em 2022 e não em dezembro de 2021, como o entendimento sobre a Lei Eleitoral obriga. ( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Delegados alegam 'desvalorização' e protestam contra o governo.

 

Integrantes estão a partir de agora em permanente mobilização, diz nota pública de cinco entidades e sindicatos.

Associações, sindicatos e federações de policiais, agentes e peritos da Polícia Federal criticaram a "desvalorização" da categoria no governo Bolsonaro em protestos espalhados pelo país nesta terça-feira (16). Eles afirmam que avaliam medidas mais severas.A crítica pública foi divulgada em nota por cinco entidades. “Nos últimos anos, perderam direitos, tiveram salários reduzidos, continuam adoecendo acima da média da população sem assistência médica adequada e sofreram com congelamentos de investimento no servidor”, diz. “No ano passado, no mesmo dia 16 de novembro, o então ministro da Justiça e Segurança Pública, em nome do presidente da República, prometeu valorização e reconhecimento do trabalho prestado pelo policial federal. Um ano depois, nada de concreto foi efetivado”, acrescenta. O protesto se deu no dia do policial federal. “Não queremos comemoração. Queremos valorização e respeito”. As entidades contam ainda que os integrantes estão a partir de agora em permanente mobilização.Por enquanto, os membros esperam uma reavaliação do chefe do Executivo perante a categoria - pedem correção de salário, assistência médica, entre outros pontos. Fontes relataram que, caso o governo não avance no tratamento com a classe, vão avaliar medidas mais severas, como a entrega de cargos na PF. A nota é assinada em conjunto pela ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal), APCF (Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais), Fenadepol (Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal), Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) e Sindepol (Sindicato dos Delegados de Polícia Federal).( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Lira: sem emendas, Orçamento fica sem fiscalização.

 

Presidente da Câmara é contrário ao fim das emendas de relator, mas defende mais transparência .

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltou a defender, nesta quinta-feira (18), as emendas de relator do que foi chamado de orçamento secreto. Lira é favorável à manutenção das emendas, com maior transparência. Ele advertiu que o fim das emendas pode significar "entregar todo o Orçamento para o Executivo, que poderá usar os recursos sem ser fiscalizado". "Uma transparência que até 2020 não existia, e isso causa espécie [apenas agora]. Ou se a saída vai ser, não tendo nada resolvido, devolver todo esse orçamento como RP2 para o governo federal", declarou. "Aí, o governo federal vai pagar a quem quiser, quando quiser, como quiser, sem nenhum tipo de fiscalização de quem quer fiscalizar. Então, eu penso que o bom senso vai imperar e nós não temos nenhum motivo para não ter transparência", disse Lira. As emendas RP9, ou emendas de relator, foram suspensas por decisão do STF. O Congresso estuda recorrer após a publicação do acórdão. Paralelamente a isso, estuda-se um projeto de resolução para dar mais transparência aos gastos. Senadores contrários à PEC dos Precatórios propõem o fim das emendas como condição de apoio à proposta que abre espaço fiscal para o Auxílio Brasil. ( Fonte R 7 Noticias Brasil)

sábado, 20 de novembro de 2021

VIDANEWS - Justiça condena dois milicianos que atuavam na zona oeste do Rio.

 

O criminoso conhecido como Beto Bomba foi sentenciado a nove anos de prisão; ele agia na comunidade de Rio das Pedras.

O Tribunal do Júri condenou mais dois milicianos que atuavam em Rio das Pedras, na zona oeste do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (19).O criminoso conhecido como Beto Bomba, que era presidente da Associação de Moradores de Rio das Pedras, foi sentenciado a nove anos de prisão, enquanto o outro miliciano foi condenado a sete anos e seis meses de reclusão. As penas devem ser cumpridas em regime fechado, não sendo possível recorrer em liberdade. Os dois foram denunciados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado), do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), durante a operação Intocáveis, que desarticulou o controle exercido pela milícia nas comunidades de Rio das Pedras, Muzema e adjacências.Outros seis milicianos presos na operação já foram condenados pela Justiça, como os criminosos conhecidos como Maurição e Mágico. Mais denunciados serão julgados nas próximas semanas, de acordo com o MP.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Rio: policial civil é baleado nas nádegas na Cidade de Deus.

 

Após as agressões, o homem foi socorrido por bombeiro e encaminhado ao Hospital Lourenço Jorge .

Um policial civil foi baleado nas nádegas por criminosos na comunidade Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro, na madrugada desta sexta-feira (19). O agente de segurança também foi agredido. Os agressores estavam armados com fuzis e levaram o policial para a estrada Miguel Salazar Mendes de Moraes, na Taquara. Eles abordaram um veículo que estava sendo conduzido por um casal. O motorista do carro era um bombeiro militar e encaminhou o policial ferido ao Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. A vítima deu entrada em estado grave.Em nota, a direção da unidade de saúde informou que o policial passou por uma cirurgia e seu estado de saúde é estável.O caso está sendo investigado pela 16ª DP (Barra da Tijuca), e as diligências para esclarecer o crime estão em andamento.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Homem envolvido em homicídio de juíza é condenado por outra morte.

 

Réu recebeu pena de 34 anos de prisão por assassinato de jovem de 18 anos; crime teria sido estopim para emboscada contra juíza.

Um dos ex-PMs condenados pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli foi condenado por mais um homicídio nesta quarta-feira (17). O crime teria sido o estopim para a execução da magistrada, dez anos atrás. O policial militar Sammy dos Santos Quintanilha recebeu uma pena de 34 anos de prisão e 120 dias de multa pelos crimes de homicídio e fraude processual. Na sentença, a juíza Tula Corrêa, do I Tribunal do Júri, negou ao réu o direito de recorrer em liberdade.A magistrada ressaltou que o homicídio ocorreu por "justiçamento" decorrente de atividade de extermínio, e que Sammy o praticou no exercício de sua função de policial militar.A vítima foi Diego, um jovem de 18 anos, com comprometimento mental. De acordo com a família, a mãe ouviu os gritos do rapaz, mas foi impedida de se aproximar do jovem em seus últimos momentos de vida. "A vítima, sem qualquer mácula, recebe a pecha de traficante, soldado do tráfico, armado com uma colt 45, versão sustentada em mais uma tentativa de impunidade", salientou a juíza Tula Corrêa.Na decisão, a magistrada também citou que o caso teria sido o estopim para a execução da juíza Patrícia Acioli, ocorrida horas depois e em razão da decisão de decretação de prisão dos acusados pela morte de Diego.“Trata-se do feito em que policiais militares, ainda no exercício de relevante função pública, tentaram se sobrepor à força da Justiça. Prepararam uma emboscada e executaram com 21 tiros a juíza Patrícia Acioli, na equivocada crença de que o Poder Judiciário recuaria da tutela dos direitos humanos que a magistrada promoveu até sua última decisão: a da prisão preventiva de todos os acusados neste feito”, relatou a juíza.Também condenado pela morte da magistrada, Jovanis Falcão Junior foi absolvido pelos jurados do I Tribunal do Júri da capital no processo sobre o homicídio de Diego.Assassinato de Patrícia Acioli completa dez anosO assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli completou dez anos  no dia 11 de agosto de 2021. Ela foi morta com 21 tiros em uma emboscada na frente de sua casa, em Piratininga, Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.A magistrada foi assassinada aos 47 anos. Ela era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo e estava sem escolta oficial. Seus três filhos estavam em casa no momento do crime.Patrícia mandou prender mais de 60 policiais militares e atuou em diversos processos em que agentes de São Gonçalo eram acusados de forjar autos de resistência, isto é, mortes de suspeitos em confronto com a polícia.Ao todo, 11 policiais foram condenados no crime, dois oficiais e nove praças. Os dois oficiais ainda estão na Polícia Militar, recebendo salário. Os praças foram expulsos da corporação.( Fonte R 7 Noticias Brasil)*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

VIDANEWS - Rio: Polícia Civil identifica suspeito da morte de MC Jotinha.

 

Jonathan Gomes de Araújo, de 17 anos, foi baleado após discussão em bar de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

A Polícia Civil identificou um suspeito da morte de Jonathan Gomes de Araújo, conhecido como MC Jotinha. O jovem de 17 anos foi morto a tiros após uma discussão em um bar de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na madrugada desta terça-feira (16). As investigações estão em andamento na DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense). Imagens de segurança foram analisadas e os parentes prestaram depoimento. MC Jotinha tentou separar uma briga no estabelecimento, localizado no bairro Pilar, o que fez um dos envolvidos ameaçá-lo com uma arma. O funkeiro decidiu ir embora do bar, mas acabou sendo atingido pelo homem com três disparos.O pai de Jonathan, Jones Gomes, disse à Record TV Rio que o atirador conhecia seu filho e que teria envolvimento com a criminalidade.O funkeiro ganhou fama ainda jovem na Baixada Fluminense e havia se mudado para São Paulo para dar continuidade à carreira artística. Durante a pandemia da Covid-19, ele retornou para o Rio. O corpo do jovem foi sepultado nesta quarta-feira (17).( Fonte R 7 Noticias Brasil) *Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

VIDANEWS - MP denuncia dois homens por morte de médico Cláudio Marsili.

 

Homem, de 64 anos, foi baleado durante assalto na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) denunciou dois homens como os autores do assassinato do médico Cláudio Marsili. O homem, de 64 anos, foi morto a tiros na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, no dia 19 de outubro de 2021. O MP, por meio da Promotoria de Justiça junto à 28ª Vara Criminal da Capital, apontou Tiago Barbosa dos Santos e Marcus Vinicius da Silva Pereira como os autores do roubo do carro do médico antes do assassinato. De acordo com a denúncia, foi possível identificar que os homens praticaram o assalto por volta das 6h45 na rua Fernando Matos.A análise de imagens de câmeras de segurança mostrou que a vítima, ao ser abordada por um dos homens, fez um movimento brusco para a frente, dando a entender que teria empurrado o denunciado para dentro de um canal que havia no local.Ainda segundo a denúncia, um dos homens cai no canal e, logo depois, ingressa no carro da vítima e segue o veículo onde estavam seus comparsas. De acordo com a denúncia, foi possível identificar que os homens praticaram o assalto por volta das 6h45 na rua Fernando Matos.A análise de imagens de câmeras de segurança mostrou que a vítima, ao ser abordada por um dos homens, fez um movimento brusco para a frente, dando a entender que teria empurrado o denunciado para dentro de um canal que havia no local.Ainda segundo a denúncia, um dos homens cai no canal e, logo depois, ingressa no carro da vítima e segue o veículo onde estavam seus comparsas. As posições de entrada e saída do disparo confirmam que a vítima estava com o corpo projetado para frente no momento em que foi atingida.Uma testemunha que estava no local afirmou ter ouvido um disparo de arma de fogo, viu o veículo da vítima manobrando para sair e viu o corpo do médico caído no chão.Após o crime, a Polícia Militar encontrou o carro usado pelos criminosos na comunidade do Turano, na Tijuca, e prendeu Tiago Barbosa.De acordo com a Promotoria de Justiça, Marcus Vinicius fugiu do local, mas em sua casa foram apreendidas diversas munições e materiais que pertenciam ao médico.Marcus Vinicius foi denunciado pelo crime de roubo seguido de morte e por porte ilegal de munições. Já Tiago foi denunciado pelo crime de roubo seguido de morte.( Fonte R 7 Noticias Brasil) *Estagiário do R7, sob supervisão de Paulo Guilherme

VIDANEWS - RJ: PM morre após ser baleado no Complexo do Salgueiro .

 

Sargento Leandro chegou a ser socorrido ao Hospital Estadual Alberto Torres, mas não resistiu aos ferimentos.

Um policial militar morreu após ter sido baleado durante um patrulhamento no Complexo do Salgueiro, no município de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, neste sábado (20).Segundo a PM, policiais militares do 7ºBPM (São Gonçalo) atuavam em Itaúna, quando foram atacados por criminosos efetuando disparos de arma de fogo. O sargento Leandro Rumbelsperger da Silva ficou ferido no momento do cerco ao local. Ele foi socorrido ao Hospital Estadual Alberto Torres, mas não resistiu.Na ação, um fuzil AK-47 foi apreendido. Até o momento, não há informações sobre presos. A Secretaria de Estado de Polícia Militar lamentou a morte do sargento, que estava na corporação desde 2006. Ele tinha 40 anos e deixou esposa e dois filhos. O 7ºBPM informou que está prestando apoio à família. Segundo levantamento do Instituto Fogo Cruzado, 52 policiais militares morreram baleados em 2021.( Fonte R 7 Noticias Brasil

VIDANEWS -Kamala Harris assume Presidência dos Estados Unidos e faz história.

 

Vice-presidente comandou os norte-americanos por 85 minutos enquanto o presidente Joe Biden realizava exames clínicos.

Kamala Harris fez história nesta sexta-feira (19) ao se tornar a primeira mulher a servir como presidente dos Estados Unidos, enquanto o ocupante do cargo, Joe Biden, era submetido a uma colonoscopia de rotina. A vice-presidente comandou o país durante 85 minutos.A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, anunciou em comunicado durante a manhã que Biden seria submetido ao procedimento como parte da rotina de exames, que ainda não havia acontecido desde que ele assumiu a Presidência, em janeiro deste ano. Mais tarde, em entrevista coletiva na Casa Branca, Psaki explicou que o chefe de governo assinou duas cartas pela manhã, uma para ceder temporariamente o poder à vice-presidente, e outra para recuperar o cargo. As etapas estão estabelecidas na 25ª Emenda à Constituição. A seção três da emenda estabelece que no caso de incapacidade temporária, o chefe de Estado deve enviar uma carta ao presidente da Câmara dos Deputados e ao presidente pro tempore do Senado declarando estar temporariamente incapaz de desempenhar as funções e exercer os poderes de seu cargo.Até que os notifique em contrário, esses poderes devem ser exercidos pelo vice-presidente como presidente em exercício. Em 20 de janeiro, Kamala se tornou a primeira mulher a ser vice-presidente, a primeira afro-americana a ocupar o cargo e a primeira pessoa de origem indiana ou asiática a realizar o feito.A porta-voz anunciou também que o presidente foi ao Centro Médico Walter Reed, em Bethesda, no estado de Maryland, para um exame físico de rotina. A atividade, entretanto, não estava na agenda oficial de Biden, que aos 78 anos — completará 79 amanhã — é o mais velho presidente da história dos EUA.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Crise e preços em dólar tiram comida da mesa dos venezuelanos.

 

Com o bolívar cada vez mais desvalorizado, população recorre ao mercado informal para conseguir comprar comida.

O mototaxista Fernando Berroterán trabalha cerca de doze horas por dia, de segunda à segunda, chova ou faça sol. Não que ele queira, mas a alta de preços de mais de 570% do início do ano até agora não o permite descansar. Ele é apenas um dos mais de 28 milhões de habitantes do país que sofrem com o empobrecimento do país.De acordo com a ENCOVI, pesquisa que mede a condição de vida no país, 94% da população da Venezuela é pobre. Desesperançado, ele não pretende votar neste domingo. “Há cinco anos perdi capacidade de compra. Percebo que cada dia a situação econômica está mais estagnada”, conta ele que há 19 anos trabalha por conta própria nas imediações do principal shopping de Caracas. Ele ganha entre U$15 e US$ 30 (de R$ 83 a R$ 166) por semana transportando passageiros, entregando documentos ou revendendo queijo. Assim consegue comprar a comida do dia a dia.“Tenho a sorte de ter uma casinha própria. Se não fosse por isso, nem sei como faria. O dinheiro não dá para nada”, explica este homem que os 56 anos sonha em se aposentar mas “parar de trabalhar não é uma opção”. A situação de Fernando representa a vida de muitas pessoas no país. De acordo com ENCOVI, o número de trabalhadores informais passou de 31% em 2014 para 52% em 2021.Motivados pela escassez de dados oficias, professores e pesquisadores da Universidade Católica Andrés Bello desde 2014 divulgaram a ENCOVI, a principal e mais profunda análise da situação econômico-social da Venezuela.De acordo com o Observatório Venezuelano de Finanças, ligado à gestão do opositor Juan Guaidó, de janeiro a outubro deste ano a Venezuela acumula uma inflação de 576%. Mês passado os preços subiram 8,1%. A perda do poder de compra diário da moeda venezuelana incentivou a migração da economia formal para a informal. Apenas 40% da população tem vínculo empregatício. O desemprego atinge cerca de oito milhões de venezuelanos.Algumas vezes o salário oferecido pelas empresas não cobre o custo de transporte público e, em vez de pagar para trabalhar, o cidadão acaba recorrendo ao mercado informal.Em Caracas a passagem de ônibus custa um bolívar. Com o salário mínimo venezuelano (de dez bolívares) é possível fazer apenas cinco vezes o trajeto casa-trabalho.  “Há 20 anos a Venezuela era o país mais próspero da região, e agora chegamos a um quadrante negativo (nos indicadores econômicos). Isso indica que os salários estão sob o mínimo da dependência. A população depende das bolsas CLAP”, relata a economista e professora universitária Zugem Chamas. Grande parte da população venezuelana depende das bolsas de comida subsidiadas pelo Estado para poder comer.Os inscritos nos programas estatais pagam 2,5 bolívares (cerca de R$2,75) para receber pelo menos uma vez por mês a cesta composta basicamente por carboidratos. Embora seja barata, quem ganha um salário mínimo, atualmente em Bs10 (R$ 11) não consegue se manter. Uma caixa de ovos varia entre seis e dez bolívares. Já o quilo da carne é proibitivo ao bolso de grande parte da situação.O Centro de Documentação e Análise Social (Cendas) divulgou que uma família de cinco pessoas precisava de U$ 400 (cerca de R$ 2.200) para comprar a cesta básica de alimentos em outubro deste ano. "Tudo é cobrado em dólares. Isso é contraditório porque o salário do venezuelano é baseado em bolívares", ressalta a economista.De acordo com a empresa de análises econômicas Ecoanalítica, na Venezuela circulam seis vezes mais dólares que a própria moeda nacional, o bolívar.A dolarização de fato do país começou no final de 2018, mesmo período em que chegava ao fim o longo período de escassez, iniciado em 2013, que marcou a história econômica contemporânea da Venezuela.Hoje em dia nas gôndolas dos supermercados venezuelanos abundam produtos de várias partes do mundo – do Brasil, inclusive. Agora o problema é conseguir comprar. Até julho deste ano Romana Fuentes, de 68 anos, trabalhava em uma empresa onde ganhava U$ 50 por mês (cerca de R$ 275). Agora sem emprego, Fuentes recebe apenas a pensão – benefício pago pelo Estado aos maiores de 56 anos – e recebe ajuda de familiares.“Imagina ganhar a pensão ou a aposentadoria, que vale sete bolívares (por volta de R$ 8,25)?. O décimo terceiro salário deste ano foi de 14 bolívares”, relata a economista Zugem Chamas.A proprietária do local onde Romana trabalhava decidiu fechar o estabelecimento e engrossar o êxodo de mais de seis milhões de venezuelanos, de acordo com estimativas de Organização das Nações Unidas, que abandonaram o país em busca de melhores condições de vida.      Os filhos do mototaxista Fernando também estão nesse grupo. A filha está no México, onde diz “estar bem”, embora o pai acredite que ela dê essa resposta para ele não se preocupar. Já o filho “está no sul do Brasil trabalhando na construção civil”.  Medo de adoecer Há poucas semanas Fernando ficou gripado. Recorreu a chás naturais para melhorar. Não surtiu efeito. Sem poder trabalhar por causa da doença, pegou 20 dólares emprestado para comprar remédio. “Agora estou endividado e tenho que trabalhar para pagar a ajuda que recebi”. Ficar doente é o medo de muitos venezuelanos. Não apenas pelos altos preços dos remédios, bastante superiores ao valor do salário mínimo, mas também pela crítica situação dos hospitais públicos do país. Uma consulta em um hospital particular custa, mínimo, U$ 20 (cerca de R$110). Pelas redes sociais do país circulam inúmeras campanhas de arrecadação de dinheiro para que pessoas com diversos problemas de saúde consigam fazer seus tratamentos.    “O panorama é desolador”, descreve a economista Chamas.Nem mesmo o corte de seis zeros na moeda venezuelana, em outubro deste ano, fez a população voltar a se interessar pelo dinheiro local. “A corrida mínima, percorrendo cerca de três quilômetros, custa três dólares. Prefiro receber em verdinhas. Nossa moeda não vale nada”, confessa Fernando. Pelas ruas da capital Caracas é comum ver notas de bolívar rasgadas ou jogadas no lixo. É no lixo que o também autônomo Manuel González, de 45 anos, consegue seu ganha pão. Há três anos ele busca nos dejetos artigos para vender a empresas de reciclagem. Desta maneira, por dia, ele consegue receber entre três a cinco dólares – mais que o salário mínimo.Questionado se vai votar nas eleições deste domingo, González diz que prefere trabalhar porque “os governos passam, mas a fome fica”.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS -Inundações na Índia deixam mais de 30 mortos ou desaparecidos.

 

Na sexta-feira, águas arrastaram três ônibus e vários ocupantes se afogaram: chuvas inesperadas continuam neste sábado.

Pelo menos 30 pessoas morreram, ou estão desaparecidas, após as inundações repentinas no sul da Índia - informou a imprensa local neste sábado (20).Na sexta-feira (19), as águas arrastaram três ônibus no estado costeiro de Andhra Pradesh. Os socorristas removeram vários corpos destes veículos, relataram jornais indianos. De acordo com o portal The NewsMinute, pelo menos 18 pessoas ainda estão desaparecidas. Nos últimos anos, o sul da Índia foi afetado por fenômenos meteorológicos extremos, cada vez mais imprevisíveis, devido à mudança climática e acentuados pelo desmatamento, pela construção de barragens e pelo acelerado crescimento urbano, dizem especialistas. Desde outubro, dezenas de pessoas morreram em inundações e deslizamentos de terra causados por chuvas fortes. Para este sábado, os meteorologistas anunciaram fortes chuvas em várias regiões do sul.Devido às tempestades, as autoridades do estado de Kerala proibiram, na sexta-feira, o acesso ao templo de Sabarimala. Este local é um dos santuários mais importantes do hinduísmo e destino de uma peregrinação anual que começou na semana passada. Além disso, o aumento no volume das águas do rio Pamba, considerado sagrado, levou as autoridades a proibirem os fiéis de se aproximarem dele por um dia inteiro, informou o jornal Hindustan Times neste sábado.( Fonte R 7 Noticias Ineternacional)

VIDANEWS - DISCURSO DO DEPUTADO FEDERAL HILDO DO CANDANGO

    Senhor Presidente, senhores e senhoras presentes, não posso mais me calar diante do absurdo que está acontecendo com a nossa gente! Na s...